Fórum Defesa Brasil

Sim, mas a restrição realmente é essa o volume da carga e não o peso, as pranchas baixa para transporte especiais tem excessos laterais, e na grande maioria das estradas nacionais, pavimentadas ou não, elas ocupam todo leito rodante, exceto algumas rodovias em SP e algumas BRs no nordeste.

Infelizmente nosso gargalo de infraestrutura ainda é gigantesco, ficamos 30 e poucos anos sem investir em infraestrutura básica, agora para recuperar o atraso são necessários pelo menos mais 60 anos, pois um ano de atraso não se recupera facilmente, é necessário fazer o atrasado e o de agora juntos, com sorte e planejamento a longo prazo é possível, mas ai entra na política de estado e não de governo.

Ferroviário não vou nem comentar.

Abraço

Loki

Dieneces escreveu:

helio escreveu: Na verdade Alexandre, a maioria das nossas estradas tem apenas uma pista com duas mãos. Encontramos algumas rodovias de qualidade, mas a grande maioria não é.
Se vc pegar as rodovias que ligam os municipios que sediam nossos RCC, RCB e RCMec perceberá o que estou falando.
Repito, na França, o veículo que eu viajava encontrou uma coluna de Leclerc sendo transpotados por carreta ( rota- Paris/Provence). Só tivemos que reduzir a velocidade, pois a largura da rodovia permitia o tráfego destes caminhões.
Repare na excelente foto que vc postou a largura do pranchão que excede nos dois lados a largura do truck. Perceba também que o Truck está ocupando quase toda largura de uma das faixas. A sobra é grande.... Isto acontece também em nossas ferrovias, conforme já cansei de informar.

Um abraço

Hélio

Caro Helio , tudo bem que haja excesso lateral para o trânsito de grandes MBT no Brasil . Mas convenhamos , não os queremos no dia a dia do tráfego nacional . Os MBT brasileiros são usados em muito eventuais manobras , ainda mais eventuais deslocamentos entre unidades e em quase impossíveis conflitos...

Se isso fosse um problema não iríamos conseguir produzir e exportar milhares de máquinas para agricultura (colheitadeiras?) que transitam diariamente em pequenas rodovias gaúchas em direção aos argies, todas com excesso lateral. Pra mim isto é desculpa, como o era o excesso de peso. Não se tem tanques maiores porque não há dinheiro. (PONTO!)

Até parece que estão falando disso:

Para mim o vídeo corrobora a versão da dificuldade do transporte. Eles tiveram de dar uma volta danada e gastaram um tempão a mais para ir por estradas que comportassem a carreta, ou seja, em caso de guerra moderna os blindados chegariam depois do combate já encerrado, se não fossem bombardeados no caminho devido à previsibilidade do trajeto...

Essa carreta passou pela BR101 aqui no RN. Se nao me engano essa carga é uma peça de uma termoelétrica que estavam montando em Assú/RN. Foi um transtorno grande a movimentação dessa carreta, ela passou quase uma semana parada, esperando o final de semana de madrugada, para retirada de todos os obstáculos da BR (semáforos, redes elétricas, etc...) para que pudesse trafegar!

hmundongo escreveu:Para mim o vídeo corrobora a versão da dificuldade do transporte. Eles tiveram de dar uma volta danada e gastaram um tempão a mais para ir por estradas que comportassem a carreta, ou seja, em caso de guerra moderna os blindados chegariam depois do combate já encerrado, se não fossem bombardeados no caminho devido à previsibilidade do trajeto...

mas aí é que eu falo, levar um blindado em pranchas de 3,20m não apresenta nenhuma dificuldade. Hoje pranchas de 3,20 circulam diariamente por todas ou quase todas rodovias do país sem maiores problemas. Aliás quanto mede a largura de um M-1 ou Leopoard 2?

edit: pelo que vi tem 3,75m. Normalmente uma pista tem 3,60 mais dois metros de acostamento. O deslocamento em uma prancha de 3,8m é um pouco mais complicado e exigiria batedores. Mas de forma alguma seria um impeditivo para circular por rodovias de pista simples. Já que cargas com com esta largura são transportadas diariamente com empresas especializadas em batedores. Hoje uma carreta com Leopard 2 poderia sair tranquilamente de Rosário do sul e ir para SC/PR ou para fronteira do RS sem dificuldades, apenas usando batedores.

Matheus escreveu:

hmundongo escreveu:Para mim o vídeo corrobora a versão da dificuldade do transporte. Eles tiveram de dar uma volta danada e gastaram um tempão a mais para ir por estradas que comportassem a carreta, ou seja, em caso de guerra moderna os blindados chegariam depois do combate já encerrado, se não fossem bombardeados no caminho devido à previsibilidade do trajeto...

mas aí é que eu falo, levar um blindado em pranchas de 3,20m não apresenta nenhuma dificuldade. Hoje pranchas de 3,20 circulam diariamenta por todas ou quase todas rodovias do país sem maiores problemas. Aliás quanto mede a largura de um M-1 ou Leopoard 2?

Voces se recordam no ano passado quando o EB queria fazer um exercicio militar no norte do país? Lembram que foi aberto uma concorrencia publica para transportar via rodovia os MBT? Pois é, não apareceu ninguem para competir. Entendem agora o que estou tentando dizer. Parem por favor de mencionar, simplesmente os fatores, peso,pontes e malha ferroviária. Pensem por favor na logistica necessária, bem como do transtorno que se faz para transportar um pelotão de MBT.
É preciso recordar que até os anos 60 sequer tinhamos estradas asfaltadas ligando o Rio de Janeiro a Porto Alegre! Em 1961 meu pai resolver viajar num Plymouth 1951 de São Paulo até Buenos Aires com toda a familia. Me lembro que me senti num verdadeiro Paris-Dakar, e pasmem as rodovias do Uruguai eram bem melhores que os do sul brasileiro.
Em 1969 novamente o velho resolveu levar toda a familia numa viagem de São Paulo a Fortaleza a bordo de um FNM JK 1963. As rodovias federais de Alagoas não eram pavimentadas e em muitos trechos sequer tinham pontes: ou atravessam em balsas improvisadas ou procuravam um trecho raso do rio para atravessar!
Conheci a Transamazonica nos anos 70 e a Belém/Brasília quando não era asfaltada. confesso a vcs que pouca coisa mudou em relação a qualidade de nossas rodovias. Não quero entrar em politica, mas estradas com qualidade no Brasil,(salvo poucas exceções) somente as privatizadas!

Um abraço

Hélio

helio escreveu:

Matheus escreveu: mas aí é que eu falo, levar um blindado em pranchas de 3,20m não apresenta nenhuma dificuldade. Hoje pranchas de 3,20 circulam diariamenta por todas ou quase todas rodovias do país sem maiores problemas. Aliás quanto mede a largura de um M-1 ou Leopoard 2?

Voces se recordam no ano passado quando o EB queria fazer um exercicio militar no norte do país? Lembram que foi aberto uma concorrencia publica para transportar via rodovia os MBT? Pois é, não apareceu ninguem para competir. Entendem agora o que estou tentando dizer. Parem por favor de mencionar, simplesmente os fatores, peso,pontes e malha ferroviária. Pensem por favor na logistica necessária, bem como do transtorno que se faz para transportar um pelotão de MBT.
É preciso recordar que até os anos 60 sequer tinhamos estradas asfaltadas ligando o Rio de Janeiro a Porto Alegre! Em 1961 meu pai resolver viajar num Plymouth 1951 de São Paulo até Buenos Aires com toda a familia. Me lembro que me senti num verdadeiro Paris-Dakar, e pasmem as rodovias do Uruguai eram bem melhores que os do sul brasileiro.
Em 1969 novamente o velho resolveu levar toda a familia numa viagem de São Paulo a Fortaleza a bordo de um FNM JK 1963. As rodovias federais de Alagoas não eram pavimentadas e em muitos trechos sequer tinham pontes: ou atravessam em balsas improvisadas ou procuravam um trecho raso do rio para atravessar!
Conheci a Transamazonica nos anos 70 e a Belém/Brasília quando não era asfaltada. confesso a vcs que pouca coisa mudou em relação a qualidade de nossas rodovias. Não quero entrar em politica, mas estradas com qualidade no Brasil,(salvo poucas exceções) somente as privatizadas!

Um abraço

Hélio

Hélio,

Vc fica citando exemplos de meio século atrás sobre rodovias. Empresas de máquinas agrícolas conseguem transportar seus equipamentos por todop o Brasil, que são até maiores que esses blindados. Se elas conseguem, o EB também consegue.

Eu não sou adepto e nem coaduno com a "Lei do Menor Esforço", que não é raro de ver no Brasil.

Só faltava essa nós ficarmos condenados a MBTs ultrapassados por causa dessa largura dos atuais...

Lá vai eu retornando a esse assunto...

O que eu fico pensando também (além do que os colegas estão falando) é que o EB em muitos desses casos está sendo responsável por reformas e construções de estradas... essa oportunidade podeira também ser aproveitada para melhorias na infra-estrutura para permitir o transporte de tais veículos mais pesados (como um Leo 2 da vida).

[]s
CB_Lima

knigh7 escreveu:

helio escreveu: mas aí é que eu falo, levar um blindado em pranchas de 3,20m não apresenta nenhuma dificuldade. Hoje pranchas de 3,20 circulam diariamenta por todas ou quase todas rodovias do país sem maiores problemas. Aliás quanto mede a largura de um M-1 ou Leopoard 2?

Voces se recordam no ano passado quando o EB queria fazer um exercicio militar no norte do país? Lembram que foi aberto uma concorrencia publica para transportar via rodovia os MBT? Pois é, não apareceu ninguem para competir. Entendem agora o que estou tentando dizer. Parem por favor de mencionar, simplesmente os fatores, peso,pontes e malha ferroviária. Pensem por favor na logistica necessária, bem como do transtorno que se faz para transportar um pelotão de MBT.
É preciso recordar que até os anos 60 sequer tinhamos estradas asfaltadas ligando o Rio de Janeiro a Porto Alegre! Em 1961 meu pai resolver viajar num Plymouth 1951 de São Paulo até Buenos Aires com toda a familia. Me lembro que me senti num verdadeiro Paris-Dakar, e pasmem as rodovias do Uruguai eram bem melhores que os do sul brasileiro.
Em 1969 novamente o velho resolveu levar toda a familia numa viagem de São Paulo a Fortaleza a bordo de um FNM JK 1963. As rodovias federais de Alagoas não eram pavimentadas e em muitos trechos sequer tinham pontes: ou atravessam em balsas improvisadas ou procuravam um trecho raso do rio para atravessar!
Conheci a Transamazonica nos anos 70 e a Belém/Brasília quando não era asfaltada. confesso a vcs que pouca coisa mudou em relação a qualidade de nossas rodovias. Não quero entrar em politica, mas estradas com qualidade no Brasil,(salvo poucas exceções) somente as privatizadas!

Um abraço

Hélio

Hélio,

Vc fica citando exemplos de meio século atrás sobre rodovias. Empresas de máquinas agrícolas conseguem transportar seus equipamentos por todop o Brasil, que são até maiores que esses blindados. Se elas conseguem, o EB também consegue.

Eu não sou adepto e nem coaduno com a "Lei do Menor Esforço", que não é raro de ver no Brasil.

Só faltava essa nós ficarmos condenados a MBTs ultrapassados por causa dessa largura dos atuais...[/quote]


Exatamente!
Foi há 50 anos e pouca coisa mudou!!!!!
Enquanto não temos uma malha rodoviária decente, temos que projetar MBT menores, para ter menor transtorno na logistica.

Abraços
Hélio

Hélio,

a questão de não haver interessado pode ser que o valor oferecido foi considerado baixo para as empresas. Hoje, com a economia aquecida, há falta de caminhões no mercado devido ao excesso de demanda. Quem é que vai ficar fazendo serviço pro EB por mixaria se tem serviço de sobra ??? Isso mostra que mais uma vez o problema é do EB por não ter capacidade logística de levar seus parcos MBT. Chega de ficar colocando a culpa de rodovia, ponte, etc. A culpa é do EB e da falta de recursos (ou mal administrado).

Bem, as autobans foram feitas assim mesmo, largas...facilitando o transporte pela Alemanha

Enfim, a diferença de largura de um Leo1 para um Leo 2 é de 50 cms. Usar esta diferença como desculpa para não ter um MBT mais poderoso não cola. Hoje, aonde vc conseguir levar um 1a5 em uma prancha você leva um 2 no mesmo lugar, apenas usando batedores e pranchas um pouco mais largas. Se me disser que é por causa da grana ou pq nenhum vizinho tem algo mais poderoso que um 1A5 eu acredito. Agora peso nas pontes, largura de pista, etc, não dá!

Tigrada, não é querer ser do contra mas mesmo os 'grandes' estudam substituir os atuais superpesados como Leo2, Abrams & quetales por carros menores e mais leves, da faixa 35/45t, não tanto por dificuldades de deslocamento (largura/peso) - embora TAMBÉM por isso - mas principalmente pela vasta cauda logística que criam (1500 hp bebem muuuuito diesel e este deve ser transportado até o CC, o que gera ainda mais consumo por quem o transporta) e porque faz pouco sentido desdobrar no campo máquinas enormes custando por volta de uns 15 milhões de reais e cujo alcance letal está muito aquém do de um simples míssil AT, que custa uma pequena fração disso e lhes é letal (por isso a aviação de combate continua viável, ela é capaz de atacar a distâncias maiores do que os meios que são empregados contra ela pela esmagadora maioria dos Países)!

Quando mencionei um desenvolvimento local, pensava mais em um CC assim, nessa faixa de peso e tamanho (largura igual ou menor que 3,20m), motor entre 900 e 1100 hp, uma peça principal daquelas que o Bacchi mencionou, ou seja, 120 de baixo recuo e, principalmente, preço de aquisição igual ou inferior à METADE do de um super-MBT atual...

Um exemplo do que EU acharia IDEAL PARA NÓS:

Peso: até 40 t
Comprimento do chassis: abaixo de 7 m
Largura sem saia lateral: abaixo de 3,20 m
Altura até topo da torre: abaixo de 2,40 m
Peça principal: 120 mm de baixo recuo
Motor: diesel 'eletrônico' de 900 hp
Torre: fortemente inclinada, soldada, com base blindada de aço espaçado (espessura decrescente) e cobertura de blindagem modular
Pressão sobre o solo: na faixa de 0,7 kg/cm2
Preço Unitário: na faixa de 7 milhões de reais.

Se é possível já é outra charla mas acho que passei a idéia...

Um Osório???

Não, um NOVO carro. Mais para o TAMOYO do que para o OSÓRIO (embora esse nome seja irresistível, não?) mas um novo carro, talvez um desenvolvimento conjunto com Italianos e/ou Alemães, já que se interessam também por este conceito de carro menor com capacidade próxima à dos maiores e custos bem menores...