Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:Aliás, alguém pode me dizer se meu entendimento sobre a TORC 30 está correto ou se vacilei (de novo)?

Prezado Túlio, sobre o muito que se tem especulado em torno da nova Torc-30, um argumento ainda não ventilado é sobre a propriedade intelectual da nova torreta. Talvez o exército queira, assim como foi com todo o projeto Guarani, possuir também a propriedade intelectual da torreta, tendo em vista ser parte fundamental do sistema de armas? Isso é apenas especulação minha, mas se durante o projeto do carro Guarani um dos pontos centrais era manter o projeto sobre a guarida jurídica do exército, creio que isto pode estar ocorrendo também com a torre. A Remax foi projetada pelo CtEx e agora é construída pela Ares. Talvez seja este o caminho da Torc-30?

Eu vi fotografia da REMAX exibida na EUROSATORY.

Não notei nenhuma semelhança entre este reparo remoto e as fotografias anteriores.

Será que a Ares não reprojetou a REMAX?

Será que isto não explica o fato de que os Guaranis até agora não receberam a torre REMAX, como deveria a esmagadora maioria deles?

Eta, teoria de conspiração bacana!!!

A primeira que eu posto.

Bacchi

Boa Noite Mestre Bacchi.

Eu estive na feira e conversei com varias pessoas da ARES e obtive as seguintes informações:

_ O modelo da REMAX que esta no Guarani do CIBlb é um modelo para experimentar o conceito e não esta operacional;

_ O Modelo que estava na Eurosatory seria o modelo defnitivo, com todos os sensores instalados, e, em tese, é o modelo da pre-serie que deverá começar a ser entregue. Eu digo em tese, pelo fato dele ainda estar em testes no CAEx, portanto ainda pode passar por alterações a partir das avaliações.

Outra coisa interessante é que a produção das UT-30BR no Brasil, que ocorrerá após a entrega das 10 torres encomendadas como pré-serie (as três entregues até o momento são protótipos), será feita pela ARES e não mais pela AEL. Os protótipos e as pre-séries citadas, são israelenses.


Abraços,
Paulo

Paulo,

Obrigado.

Bacchi

Reginaldo Bacchi escreveu:

knigh7 escreveu: Mas nessa posição vai ter de jogar parte do GC pra fora da viatura, Brasileiro...
Se usa o canhão é porque a situação está "quente". E nesse momento vai-se colocar parte dele para fora???

knigh7, por favor explique o que você quer dizer?

Não entendi seu raciocinio!!!

Bacchi

Se a torre pode ser dobrada quando não está em uso, troca-se um problema por outro (necessidade de parte do pessoal para fora, por maior indisponibilidade do canhão).
Uma torre mais baixa operacional seria bem melhor. Aumentaria a discrição, proporcionaria uma menor probabilidade de acerto da viatura, melhoraria estabilidade durante o disparo, ajudando na precisão.

knigh7 escreveu:

Reginaldo Bacchi escreveu: knigh7, por favor explique o que você quer dizer?

Não entendi seu raciocinio!!!

Bacchi

Se a torre pode ser dobrada quando não está em uso, troca-se um problema por outro (necessidade de parte do pessoal para fora, por maior indisponibilidade do canhão).
Uma torre mais baixa operacional seria bem melhor. Aumentaria a discrição, proporcionaria uma menor probabilidade de acerto da viatura, melhoraria estabilidade durante o disparo, ajudando na precisão.

O Bacchi havia me corrigido sobre como a torre UT-30 se torna bem mais baixa (vide a foto da torre baixa que o Brasileiro postou). É por dobragem, tornando-a indisponível, e não por penetração na viatura.

knigh7 escreveu:O Bacchi havia me corrigido sobre como a torre UT-30 se torna bem mais baixa (vide a foto da torre baixa que o Brasileiro postou). É por dobragem, tornando-a indisponível, e não por penetração na viatura.

knigh7, veja bem, eu não estou aqui para criticar a UT-30, nem para defende-la, mas esta característica de dobrar, teoricamente é para diminuir altura em caso de necessidade, ou seja, quando for necessário entrar em um lugar em que a altura é limitada, como por exemplo num avião transporte.

Eu acredito que no EB exista gente capaz de analizar as qualidades e defeitos de equipamentos.

Bacchi

Aliás, este meu comentário me trouxe a mente um detalhe: e a REMAX?

O VBTP-MR entra no C-130/KC-390 com ela montada?

Bacchi

Reginaldo Bacchi escreveu:
Eu acredito que no EB exista gente capaz de analizar as qualidades e defeitos de equipamentos.

Bacchi

Eu acredito também que tenha gente capaz de analisar as qualidades e defeitos dos equipamentos do e no EB. Aliás isso vale para o objeto de todas as organizações.

Mas isso não quer dizer que não se deva ter opinião e exprimi-las sobre o objeto que não seja da minha função na minha organização ou pelo menos do objeto da própria organização.

knigh7 escreveu:

Reginaldo Bacchi escreveu: Eu acredito que no EB exista gente capaz de analizar as qualidades e defeitos de equipamentos.
Bacchi

Eu acredito também que tenha gente capaz de analisar as qualidades e defeitos dos equipamentos do e no EB. Aliás isso vale para o objeto de todas as organizações.
Mas isso não quer dizer que não se deva ter opinião e exprimi-las sobre o objeto que não seja da minha função na minha organização ou pelo menos do objeto da própria organização.

knigh7, depois que enviei a imbecil de minha mensagem acima, eu desconfiei que tinha sido tremendamente grosseiro consigo.

Você tem toda razão em ficar irritado comigo.

Por favor, aceite meu pedido de desculpas.

Bacchi

Eu não me irritei com vc, Bacchi. Mas achei pertinente fazer aquela observação. E existem outros fatores que concorrem com a decisão técnica nas organizações. Será que a decisão de uma torre como a UT-30 foi mesmo a melhor? Fórum de debate está aí também para coisas desse tipo e responde quem quiser.

knigh7, eu desde o inicio não entendi o uso desta(s) torre(s) de 30 mm.

Conforme escrevi o armamento dos VBTPs/VBCI em todos os países que verifiquei é homogêneo.

25 mm em todos os Bradley, 30 mm em todos os Warrior, 25 mm em todos os VCI, 25 mm em todos os Dardo e Freccia, 30 mm em todos os Pumas, 30 mm em todos os BMP-2/3(com um 100 mm coaxial) e 30 mm em todos os BMD-2/3.

Mais uma vez repito: o 30 mm no EB, parece um armamento procurando uma utilização!

Bacchi

knigh7 escreveu:Eu não me irritei com vc, Bacchi. Mas achei pertinente fazer aquela observação. E existem outros fatores que concorrem com a decisão técnica nas organizações. Será que a decisão de uma torre como a UT-30 foi mesmo a melhor? Fórum de debate está aí também para coisas desse tipo e responde quem quiser.

Mas essa torre não se destina, apenas, a funções especializadas? Ou seja, equipar as viaturas de comando de batalhão; comando de companhia; comando de pelotão e as viaturas da seção de apoio de fogo de batalhão?

Seria outra coisa se o Exército brasileiro decidisse, por exemplo, seguir o figurino do Exército canadense onde os pelotões de fuzileiros mecanizados dispõem de quatro viaturas LAV-III 8x8 armadas com canhão 25 mm.

De qualquer modo, é de se pensar se esssa mistura no pelotão brasileiro será, realmente, a melhor idéia (um "Guarani" com canhão 30 mm; um com metralhadora .50 e dois com metralhadora 7,62 mm). Além do mais, parece que o comandante do pelotão vai ficar muito visado: o inimigo saberá que a primeira viatura a ser eliminada deve ser aquela com a torreta 30 mm. A menos que o tenente possa embarcar em outras viaturas, conforme a missão.

Mas, eu ficaria pensando se alguma outra combinação de armamentos não seria mais eficaz. Talvez, quatro "Guaranis" com metralhadora .50 (se possível com uma 7,62 coaxial); ou então, como os americanos gostam de utilizar em seus pelotões de "Hummer": dois "Guaranis" com lança-granadas automático 40 mm, mais dois "Guaranis" com metralhadora .50.

Reginaldo Bacchi escreveu:knigh7, eu desde o inicio não entendi o uso desta(s) torre(s) de 30 mm.

Conforme escrevi o armamento dos VBTPs/VBCI em todos os países que verifiquei é homogêneo.

25 mm em todos os Bradley, 30 mm em todos os Warrior, 25 mm em todos os VCI, 25 mm em todos os Dardo e Freccia, 30 mm em todos os Pumas, 30 mm em todos os BMP-2/3(com um 100 mm coaxial) e 30 mm em todos os BMD-2/3.

Mais uma vez repito: o 30 mm no EB, parece um armamento procurando uma utilização!

Bacchi

Obrigado, Bacchi.