Fórum Defesa Brasil

Pois é... tenho dias assim também com relação a esse assunto...

Pelo visto o negócio é baixar a bola, celebrar que o "Pacau" vai virar supersônico (F-5), aguardar as primeiras fotos do AM-X/A-4 modernizados, torcer para que o Sea Hawk vá mesmo para a MB e quem sabe até que essa compre S-2 Tracker ( ) ...

Além é claro que esperar pelos primeiros P-3 e quem sabe a nova encomenda de mais C-295 e é por aí mesmo...

Acho que qualquer coisa além disso é contar muito com a sorte mesmo nessa altura do campeonato.

[]s
CB_Lima

Há alguma lição a ser aprendida disso tudo?

cb_lima escreveu:Pois é... tenho dias assim também com relação a esse assunto...

Pelo visto o negócio é baixar a bola, celebrar que o "Pacau" vai virar supersônico (F-5), aguardar as primeiras fotos do AM-X/A-4 modernizados, torcer para que o Sea Hawk vá mesmo para a MB e quem sabe até que essa compre S-2 Tracker ( ) ...

Além é claro que esperar pelos primeiros P-3 e quem sabe a nova encomenda de mais C-295 e é por aí mesmo...

Acho que qualquer coisa além disso é contar muito com a sorte mesmo nessa altura do campeonato.

[]s
CB_Lima

Eu já estou assim com o F-X fazem uns dias... Pra mim chegou ao limite do aceitável uma data para o anúncio... Acho que não vai sair nada esse ano! Estou descrente, mesmo não querendo estar...
Vamos tocando os outros projetos que já foram decididos e seja o que Deus quiser!!!

[]'s.

Carlos Mathias escreveu:Há alguma lição a ser aprendida disso tudo?

Nunca coloque aeronaves que não existem concorrer com aeronaves que existem seria uma delas na minha opnião... a coisa toda fica muito "abstrata" e fica dificil debater...

Outra lição... se você quer ser "grande" não adianta falar muito... tem que agir e "bancar" tal empreitada (inclusive com a possibilidade de escolhas não exatamente "tradicionais")

Estarmos certos que o poder político está ali com você no processo decisório... ou senão... você dança mesmo.

Enfim... tem muito mais!

[]s
CB_Lima

Lima e Mathias: X100000000000000!!!!!!!!!!

Carlos Mathias escreveu:Há alguma lição a ser aprendida disso tudo?

Sim, nunca deixe politicos tomarem deçisões das quais em caso de necessidade, um militar será responsabilizado e os politicos como de praxe vão dizer que não sabiam de foram avisados e que não sabiam de nada.
Talvez seja por esta razaõ que muitos ificiais da FAB e da MB não colocaram seu "de acordo" na ponta esquerda dos contratos do EC 725........

Grande abraço

Com relação a questionamentos (ataques?) levantados recemente gostaria de dizer que eu, um estudante universitário entusiasta de defesa, geopolítica, geoestratégia, equipamentos militares em geral, aviação, especialmente militar e de caça, não encontrei na internet brasileira espaço mais aberto e imparcial que este aqui. Não vi privilegiamento de qualquer produto nas notícias veiculadas no site associado a este forum. Não há um banner sequer de quem quer que seja em nenhum canto por aqui. Não há compromentimento institucional algum com partes diretamente interessadas em concorrências.

Digo isso porque tenho acompanhado todas os veículos especializados nestes assuntos há um bom tempo. Fóruns, Blogs, Sites de notícias e o que mais tenho visto é pauta comprada, privilégios e maior exposição de certo produto, parcialidade extrema de editoes/administradores, com retoques de truculência (edição e exclusão de opiniões contrárias, inclusive algumas minhas), Banners cintilantes piscando por todo lado (não que haja algo errado nisso, mas não há qualquer possibilidade de imparcialidade nessas circuntâncias). Enfim, em muito estou frustado com a imprensa especializada. Por ela se portar exatamente como a grande imprensa brasileira. Uma vergonha.

Minha mensagem de apoio a esse importante veículo, que congrega membros e ex-membros das FAs, especialistas de diversas áreas e entusiastas num espaço aberto de debates de alto nível (apesar de alguns ataque trollísticos recentes). Aqui encontrei os debatedores de mais alto nível da internet brasileira e o maior acervo de conhecimento na área de defesa em língua portuguesa.

cb_lima escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Há alguma lição a ser aprendida disso tudo?

Nunca coloque aeronaves que não existem concorrer com aeronaves que existem seria uma delas na minha opnião... a coisa toda fica muito "abstrata" e fica dificil debater...

Outra lição... se você quer ser "grande" não adianta falar muito... tem que agir e "bancar" tal empreitada (inclusive com a possibilidade de escolhas não exatamente "tradicionais")

Estarmos certos que o poder político está ali com você no processo decisório... ou senão... você dança mesmo.

Enfim... tem muito mais!

[]s
CB_Lima

Foi a frase mais curta e sensata que já li, mas que resume esta pendenga toda. Parabéns.

Uma kôza eu, Túlio, digo: a opinião de TODOS é sagrada, temos, sim temos, muito a aprender e ensinar e não vai ser empresa nem governo que vai nos dizer o que ou como fazer! Quem achar que a maioria não comunga com seu ponto de vista, bem, sinto, mas aqui somos livres para abrir o jogo e dizer o que pensamos - claro, dentro dos ditames do Regulamento, que visa apenas manter a civilidade e jamais consagrar um determinado ponto de vista como O IDEAL - então, DEBATAMOS! Se aprendermos/ensinarmos algo, GANHAMOS o debate!

DELTA22 escreveu:Eu já estou assim com o F-X fazem uns dias... Pra mim chegou ao limite do aceitável uma data para o anúncio... Acho que não vai sair nada esse ano! Estou descrente, mesmo não querendo estar...
Vamos tocando os outros projetos que já foram decididos e seja o que Deus quiser!!!

[]'s.

Há uns dias? Já superei essa fase em idos de outubro do ano passado. E a demora apenas confirmou o que esperava quando virou o ano e prometeram alguma posição perto do carnaval. Desde esses tempos defendo o caça de quinta geração e os Mirage2000 ou coisa semelhante para cobrir o buraco. Mas sou só um brasileirinho no meio desse mundão todo.

Carlos Mathias escreveu:Há alguma lição a ser aprendida disso tudo?

Bem, na minha opinião a maior lição que vai ficar disso tudo,é que o país está mudando a passos largos em todas as direções,e quem insistir em ficar parado,sem arredar o pé,e sem tentar enxergar o futuro e insistir em olhar para o passado e o presente, vai ser atropelado pelas mudanças,goste ou não,o PIB projetado para 2030 é de mais de 5 Trilhões de dólares.

Não existe mais espaço, do isto é bom ou ruim para A,B ou C,o que existirá daqui para frente é a formação de um consenso do que é bom para o Brasil, em todas as decisões a serem tomadas,agradando ou desagradando quem quer que seja.

A maior lição de todas é que quem decide bem ou mal,é quem foi eleito e tem legitimidade para decidir,em nome da população,quem não gosta dos caminhos seguidos hoje,que trabalhe democraticamente e se empenhe politicamente para colocar outros no lugar destes,funcionários públicos daqui em diante só opinam,aplaudem ou reclamam, se contorcem de raiva e inconformismo,como muitos de nós aqui,não decidem.

Mas o exercício da paciência também não deixa de ser um aprendizado e fruto de alguma lição.


Sds.

Sonhar é preciso, voar.....não se sabe...quem sabe né um dia pós o outro a KOZA(by Túlio) vai "clareando".....

Grande abraço

Pré-Short List = FLANKER!

Pós= Super Hornet!

Entendeste, né conterrâneo?

Mas o Brasil está acima de nós, não?

Carlos Mathias escreveu:Há alguma lição a ser aprendida disso tudo?

É o Estado tomar para si antes da escolha, qual é a política industrial e desenvolvimento que se quer para aquela determinada compra, obedecendo critérios claros do nosso esforço comercial e projeção externa.

Outra lição... se você quer ser "grande" não adianta falar muito... tem que agir e "bancar" tal empreitada (inclusive com a possibilidade de escolhas não exatamente "tradicionais")

Eu acho que o buraco por onde foram tragados todos os rumos foi este, faltou bancar a mudança que a princípio de desejava, vaselinou-se pensando em acomodar e na verdade o que se viu foram as velhas forças agirem no vácuo decisório e hierárquico deixado pelo titubeio.
Piscaram na hora de mostrar força, decisão, coragem e determinação.

Tivessem bancado o primeiro rumo planejado por Her Unger e ninguém teria levantado um dedo, pois que a decisão em si demonstraria sem nenhuma sombra de dúvidas um rumo, uma decisão tomada alheia a todas as pressões que se antepusessem.
Seria uma decisão que demonstraria a decisão da mudança, o fim definitivo, a quebra do velho paradigma.

Certas correntes não se quebram com vaselina, senão com a marreta e o aço batendo duro, com o eco do metal parido soando ao longe e nítido.