Fórum Defesa Brasil

saullo escreveu:Entre os RCB, quem está se dando bem é o de Campo Grande, completamente equipado com 28 M-60A3TTS, já os 3RCB do Sul, ficarem só com 13 Leopard 1BE cada...é sacanagem.
Será que não existe uma centena de Leopard 1 em bom estado e disponível para compra em outros países, já que foi dito que a Alemanha não os tem mais, como Chile, Holanda, Itália, Turquia, Canadá ou outro utilizador ?

Abraços

O Problema é comprar mais tralha, e daqui 5 anos eles estarem todos na mesma situação dos atuais...

Amigos
Volto a esclarecer o que já tinha dito:
É perfeitamente normal uma OM de cavalaria operar com numero incompleto de blindados.
O ideal seriam 28 carros, mas como não dá, serão 13. Eu pessoalmente prefiro isto a ter um esquadrão de M41 preenchendo.

Abraços

Hélio

saullo escreveu:Entre os RCB, quem está se dando bem é o de Campo Grande, completamente equipado com 28 M-60A3TTS, já os 3RCB do Sul, ficarem só com 13 Leopard 1BE cada...é sacanagem.
Será que não existe uma centena de Leopard 1 em bom estado e disponível para compra em outros países, já que foi dito que a Alemanha não os tem mais, como Chile, Holanda, Itália, Turquia, Canadá ou outro utilizador ?

Abraços

MEU DEUS, o hôme quer comprar MAIS desse lixo, mais CCs de 200 km e meia dúzia de disparos por ano. Não basta o que já temos, Saullo? Por mim devemos é nos livrar dessa tralha e imitar o Projeto URUVECO, só que agora numa família sobre lagartas, uma espécie de "Feldmarschall Osório", um Alemão com sotaque Brasileiro. Talvez - eu disse TALVEZ - a KMW esteja aí por essa razão e não simplesmente para manutenir algumas centenas de cacos véios que estarão na medula (no osso já estão) em poucos anos...

É o que penso.

Túlio escreveu:

saullo escreveu:Entre os RCB, quem está se dando bem é o de Campo Grande, completamente equipado com 28 M-60A3TTS, já os 3RCB do Sul, ficarem só com 13 Leopard 1BE cada...é sacanagem.
Será que não existe uma centena de Leopard 1 em bom estado e disponível para compra em outros países, já que foi dito que a Alemanha não os tem mais, como Chile, Holanda, Itália, Turquia, Canadá ou outro utilizador ?

Abraços

MEU DEUS, o hôme quer comprar MAIS desse lixo, mais CCs de 200 km e meia dúzia de disparos por ano. Não basta o que já temos, Saullo? Por mim devemos é nos livrar dessa tralha e imitar o Projeto URUVECO, só que agora numa família sobre lagartas, uma espécie de "Feldmarschall Osório", um Alemão com sotaque Brasileiro. Talvez - eu disse TALVEZ - a KMW esteja aí por essa razão e não simplesmente para manutenir algumas centenas de cacos véios que estarão na medula (no osso já estão) em poucos anos...

É o que penso.

Concordo integralmente com vc Tulio. Acho até que "não devemos cair na tentação" das inumeras ofertas que virão por conta da crise mundial.
Comprar mais tralhas só vai piorar a situação

Abraços

Hélio

Totalmente de acordo. É hora de criar doutrina com o que temos e usar este aprendizado na elaboração dos ROB para o futuro blindado nacional.

[]'s

helio escreveu: "não devemos cair na tentação" das inúmeras ofertas que virão por conta da crise mundial.
Comprar mais tralhas só vai piorar a situação

Tem que escrever isso BEM grande e sublinhado, POWS!!!

Túlio escreveu:MEU DEUS, o hôme quer comprar MAIS desse lixo, mais CCs de 200 km e meia dúzia de disparos por ano. Não basta o que já temos, Saullo? Por mim devemos é nos livrar dessa tralha e imitar o Projeto URUVECO, só que agora numa família sobre lagartas, uma espécie de "Feldmarschall Osório", um Alemão com sotaque Brasileiro. Talvez - eu disse TALVEZ - a KMW esteja aí por essa razão e não simplesmente para manutenir algumas centenas de cacos véios que estarão na medula (no osso já estão) em poucos anos...

É o que penso.

Isso seria algo bem interessante para começar agora.

O CTEx poderia começar a desenvolver o conceito básico do chassis, motorização, suspensão e sistemas básicos (guiagem, comunicações, blindagem, etc...), atuando como integrador do projeto e distribuindo as tarefas específicas para as indústrias interessadas, como pacotes fechados de serviços a um custo determinado (definido no orçamento do projeto), e apenas alguns protótipos experimentais sem compromisso seriam montados nesta etapa. Isso criaria as competências necessárias para a consecução do projeto final. Tudo sem pressa, integrando desde o princípio a indústria local mas sem comprometer grandes somas de dinheiro agora.

Daqui a alguns anos, quando tudo estivesse pronto e funcionando, aí sim poderiam ser lançados os programas desenvolvimento dos armamentos e sistemas específicos das várias versões possíveis (MBT, Autopropulsado, AAe, etc...), colocando-se os números de unidades desejadas de cada modelo e criando-se aí sim um programa como o do Guarani, só que com a base toda já desenvolvida. Será que o CTEx teria uma equipe com o perfil necessário para realizar este tipo de trabalho?


Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

Túlio escreveu:MEU DEUS, o hôme quer comprar MAIS desse lixo, mais CCs de 200 km e meia dúzia de disparos por ano. Não basta o que já temos, Saullo? Por mim devemos é nos livrar dessa tralha e imitar o Projeto URUVECO, só que agora numa família sobre lagartas, uma espécie de "Feldmarschall Osório", um Alemão com sotaque Brasileiro. Talvez - eu disse TALVEZ - a KMW esteja aí por essa razão e não simplesmente para manutenir algumas centenas de cacos véios que estarão na medula (no osso já estão) em poucos anos...

É o que penso.

Isso seria algo bem interessante para começar agora.

O CTEx poderia começar a desenvolver o conceito básico do chassis, motorização, suspensão e sistemas básicos (guiagem, comunicações, blindagem, etc...), atuando como integrador do projeto e distribuindo as tarefas específicas para as indústrias interessadas, como pacotes fechados de serviços a um custo determinado (definido no orçamento do projeto), e apenas alguns protótipos experimentais sem compromisso seriam montados nesta etapa. Isso criaria as competências necessárias para a consecução do projeto final. Tudo sem pressa, integrando desde o princípio a indústria local mas sem comprometer grandes somas de dinheiro agora.

Daqui a alguns anos, quando tudo estivesse pronto e funcionando, aí sim poderiam ser lançados os programas desenvolvimento dos armamentos e sistemas específicos das várias versões possíveis (MBT, Autopropulsado, AAe, etc...), colocando-se os números de unidades desejadas de cada modelo e criando-se aí sim um programa como o do Guarani, só que com a base toda já desenvolvida. Será que o CTEx teria uma equipe com o perfil necessário para realizar este tipo de trabalho?


Leandro G. Card

X 2

Discordo dos Senhores, acho sim que deveriamos comprar mais alguns Leopard usados e equipar decentemente os RCB.

O GF não vai investir pesado em dois projetos simultaneos IVECO Guarani e MBT Nacional, os senhores se esquecem que temos Copa e Olimpíadas, depois destes eventos não ira sobrar pedra sobre pedra para investimento em áreas que não dá voto!

binfa escreveu:Discordo dos Senhores, acho sim que deveriamos comprar mais alguns Leopard usados e equipar decentemente os RCB.

O GF não vai investir pesado em dois projetos simultaneos IVECO Guarani e MBT Nacional, os senhores se esquecem que temos Copa e Olimpíadas, depois destes eventos não ira sobrar pedra sobre pedra para investimento em áreas que não dá voto!

Por isso mesmo não falei em desenvolver veículo específico algum agora, apenas as competências básicas.

O mais caro mesmo, que seriam os armamentos e sistemas de pontaria, não seria estudado agora. Já construir protótipos artesanais de chassis, adquirir e adaptar um ou dois motores e transmissões para testes, estudar sistemas de suspensão e de blindagem, tudo com o máximo possível de componentes off-the-shelf, não teria nenhum custo "pesado", talvez ficasse até mais barato que adquirir mais um lote de Leopards, que não ficariam por menos que algumas dezenas de milhões também, sem contar os custos de operação. E para que? Para daqui a menos de 10 anos concluirmos que estão velhos demais e praticamente obsoletos e procurarmos outros substitutos no feirão de usados?


Leandro G. Card

Em vez de reinventar a roda, porque o EB não analisa aquele blindado Niponico cujo peso do blindado em si cai como uma luva para não phoder com pontes e viadutos e compra a licença de sua fabricação e tenta nacionalisar o máximo!?

Acho uma alternativa mais viável ao invés de começar do zero, cabe lembrar que no Brasil as coisas demoram um pouco para serem concluídas....

Concordo com o Leandro. Neste caso eu não vejo a crise como impedimento. Não estamos falando de cifras proibitivas. As fases iniciais de um projeto deste tipo, que levaria algo em torno de 4 anos, consumiria um valor que para o GF não faz nem cócegas. Com uns 50 milhões (US$), diluídos nestes 4 anos, a coisa chega lá. Isso não compra 100 Leos cacarecos.

[]'s

saullo escreveu:Entre os RCB, quem está se dando bem é o de Campo Grande, completamente equipado com 28 M-60A3TTS, já os 3RCB do Sul, ficarem só com 13 Leopard 1BE cada...é sacanagem.
Será que não existe uma centena de Leopard 1 em bom estado e disponível para compra em outros países, já que foi dito que a Alemanha não os tem mais, como Chile, Holanda, Itália, Turquia, Canadá ou outro utilizador ?

Abraços

Claro que tem e custam bem barato, é só ir buscar , principalmente os do Canadá , bastante modernizados , e que os está retirando os seus de serviço paulatinamente e os da Itália que pelo que sei ainda os tem estocados.Na Alemanha dizem que não há mais nenhum em bom estado , segundo fontes que lá estiveram...os da Dinamarca gostaria de saber o estado em que se encontram , parece que cerca de cem foram vendidos para uma empresa alemã . O resto acho que ou estão em más condições ou não vendem...

LeandroGCard escreveu:

Túlio escreveu:MEU DEUS, o hôme quer comprar MAIS desse lixo, mais CCs de 200 km e meia dúzia de disparos por ano. Não basta o que já temos, Saullo? Por mim devemos é nos livrar dessa tralha e imitar o Projeto URUVECO, só que agora numa família sobre lagartas, uma espécie de "Feldmarschall Osório", um Alemão com sotaque Brasileiro. Talvez - eu disse TALVEZ - a KMW esteja aí por essa razão e não simplesmente para manutenir algumas centenas de cacos véios que estarão na medula (no osso já estão) em poucos anos...

É o que penso.

Isso seria algo bem interessante para começar agora.

O CTEx poderia começar a desenvolver o conceito básico do chassis, motorização, suspensão e sistemas básicos (guiagem, comunicações, blindagem, etc...), atuando como integrador do projeto e distribuindo as tarefas específicas para as indústrias interessadas, como pacotes fechados de serviços a um custo determinado (definido no orçamento do projeto), e apenas alguns protótipos experimentais sem compromisso seriam montados nesta etapa. Isso criaria as competências necessárias para a consecução do projeto final. Tudo sem pressa, integrando desde o princípio a indústria local mas sem comprometer grandes somas de dinheiro agora.

Daqui a alguns anos, quando tudo estivesse pronto e funcionando, aí sim poderiam ser lançados os programas desenvolvimento dos armamentos e sistemas específicos das várias versões possíveis (MBT, Autopropulsado, AAe, etc...), colocando-se os números de unidades desejadas de cada modelo e criando-se aí sim um programa como o do Guarani, só que com a base toda já desenvolvida. Será que o CTEx teria uma equipe com o perfil necessário para realizar este tipo de trabalho?


Leandro G. Card

Leandro
Nós até temos gente capacitada. No proprio projeto do Guarani estamos utilizando alguns engenheiros do IME que estavam já reformados e foram reconvocados. Um deles é um engenheiro militar de renome da industria bélica dos anos 80.
Apesar de termos perdido todas as plantas e projetos da Bernardini,Engesa e muito provavelmente também da Motopeças, alguns engenheiros da época ainda estão no mercado, podendo contribuir.
Hoje, com a globalização, muitos processos construtivos que eram um mistério na industria bélica nacional da época, se tornaram mais fáceis de obter graças a joint ventures de muitas industrias do mercado. Como já citei acima, a crise mundial vai também abrir portas para negociarmos melhor estas tecnologias, afinal, as industrias bélicas estrangeiras precisam sobreviver.
Acho até interessante que esta questão dos RCB piore, pois é mais um motivo para que apressem estes projetos nacionais. Mas veja: ninguém até agora afirmou que existem planos para projetos nacionais, é só uma suposição otimista da minha parte. Digo isto, pois muitas coisas postadas aqui se tornam verdades absolutas, e isto é temerário.

Um abraço
Hélio

binfa escreveu:Discordo dos Senhores, acho sim que deveriamos comprar mais alguns Leopard usados e equipar decentemente os RCB.

O GF não vai investir pesado em dois projetos simultaneos IVECO Guarani e MBT Nacional, os senhores se esquecem que temos Copa e Olimpíadas, depois destes eventos não ira sobrar pedra sobre pedra para investimento em áreas que não dá voto!

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