Carlos Mathias escreveu:Zero, MECANICAMENTE não tinha nada de revolucionário, só aquele tubo que leva o gás e aciona o êmbolo/ferrolho, que aliás não é melhor que o sistema tradicional. Plástico e formas futurísticas pode ser, mas na parte mecânica? Nada. O velho AK-47 já usava o ferrolho rotativo e antes deste, as carabinas M-1 .30 e outras armas antigas.
Mas é justamente esse sistema, não era "revolucionário", mas era novo sim... além de muito mais econômico, eles só não previam que o sistema era inferior ao tradicional como você bem disse.
Carlos Mathias escreveu:Esse fuzil da FN é o mesmo conceito do MD-97. Sistemas comprovadamente eficientes e poucas mudanças estéticas. Só que no caso do MD-97 o requisito era manter o máximo de partes em comum com o velho e eficiente FAL. Poruqe? Ora, se o EB é o primo pobre das três forças, tem-se que economizar em absolutamente tudo, então se eu posso manter a linha de muitas peças do FAl, prá quê inventar? A empunhadura é boa, coronha idem, telha, e outros pormenores funcionam. Se a idéia é economizar...
É o que eu to dizendo, na minha opinião o primeiro culpado é o EB, que gasta mal, muito mal, o pouco que lhe é repassado. Em segundo lugar, a culpa é da própria IMBEL que já tinha feito essas tentativas no MD-1 e MD-2. Deveria, como contratado, ter deixado bem claro para o EB que essa idéia poderia não dar certo.
Como eu disse lá traz, seria bem melhor que a própria IMBEL levasse soluções de fuzis simples como o próprio FNC ou o IMI Galil. Agora a gente tem esse "pepino" nas mãos e como o Sd Volcom disse, talvez venha ai uma versão metralhadora, que se continuar do jeito que está será pior ainda.
É esperar pra ver, pq agora o pepino já foi descascado, é rezar o máximo pra esse fuzil chegar o mais perto possível tanto em confiabilidade quanto em precisão e funcionamento as atuais versões do M-16.