Presidenciais Portuguesas

Área para discussão de Assuntos Gerais e off-topics.

Moderador: Conselho de Moderação

Em quem votaria para as Presidenciais

Cavaco Silva
16
41%
Mário Soares
4
10%
Manuel Alegre
9
23%
Jerónimo de Sousa
1
3%
Francisco Louçã
2
5%
Carmelinda Pereira
3
8%
Garcia Pereira
1
3%
Nenhum destes
3
8%
 
Total de votos: 39

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manuel.liste
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#391 Mensagem por manuel.liste » Sex Jan 13, 2006 8:34 am

ferrol escreveu:
pt escreveu:Você não acompanha a politica espanhola. Em Espanha, sempre que muda o governo, o assalto aos empregos públicos, consegue ser cem vezes mais violento que em Portugal.
Só que em Portugal nós ainda ficamos indignados com a pouca vergonha. Em Espanha, esse assalto está institucionalizado e é considrado absolutamente normal.
Este home toleou, toleou, toleou, toleou, toleou, toleou, toleou, toleou.....

Qué mágoa de vello...


Cuando hay un cambio de gobierno, es normal que cambien también los altos cargos de la administración y sus personas de confianza. Cuando la nueva Xunta de Galicia llegó al poder hace unos meses, ese cambio afectó a varios cientos de personas.

De ahí a considerarlo un "assalto" o un abuso hay un trecho.




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Rui Elias Maltez
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#392 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Jan 13, 2006 8:45 am

Manuel:

Eu não conheço bem a realidade espanhola, mas é natural que nos altos cargos da Administração sejam colocados directores que seja da confiança politica dos governos.

Isso é assim em Poprtugal também, e crio que em todo o mundo.

O problema português, e foi a isso que eu me referi, é a uma nova classe empresarial, politica e finaceira que vai partilhando entre si os cargos nas grandes empresas participadas pelo Estado, e nos ministérios.

Uma especie de elite que saiu dos 2 maiores partidos (PS e PSD) que têm assim um bloco central de interesses em que repartem entre si o "bolo" das benesses do Estado em prejuízo de um efectivo desenvolvimento do país e da melhoria das condições de vida da população.

Ou seja.

Hoje o Minsitro X que está no poder, se sair terá lugar garantido no conselho de administração de uma grande empresa do Estado, ou como representantes de um empresa estrangeira para fazer lobbie.

Por exemplo, o nosso Governador do Banco de Portugal ganha bem mais que o Allan Greenspan, da Federal Reserve, e os altos quadros do Banco de Portugal ao fim de apenas 6 anos têm direito a uma reforma vitalícia na ordem do 6.000 euros/mês. :!:

Ora todos comaçamos a achar isso escandaloso, quando aos portugueses (o povo) se pedem há mais de 6 anos, grandes sacrifícios.

É a isso que nos referimos.

Outro exemplo:

Pina Moura, ex-ministro das finaças até 2001, e actual deputado, é também, ele mesmo respresentante em Portugal da IBERDROLA que recentemente comprou grande parte do capital da EDP portuguesa (electricidade).

Ou seja:

Temos gente da alta finança edos interesses que também é deputado e que assim faz lobbie junto da classe política.




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#393 Mensagem por manuel.liste » Sex Jan 13, 2006 9:15 am

Creo que tratas dos temas distintos. Una cosa es que ciertos cargos políticos cobren sueldos demasiado elevados, y otra que políticos retirados de la vida pública pasen a la empresa. En principio, un político retirado debería poder ganarse la vida como cualquier hijo de vecino, aunque hay casos especiales como podría ser el del señor Pina Moura.

Un señor que ha pasado por el gobierno tiene la obligación de la confidencialidad, y ese principio podría ser puesto en peligro en determinadas actividades empresariales. Muy cierto.

Respecto a políticos retirados en consejos de administración de empresas públicas, reconozco que es un fenómeno que también ocurre en España, aunque es discutible que esa relación sea necesariamente mala, o perjudicial para los intereses públicos. De todas maneras, pocas empresas públicas o participadas por el Estado quedan en mi país, así que como decimos aquí: muerto el perro se acabó la rabia. :wink:




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#394 Mensagem por P44 » Sex Jan 13, 2006 10:08 am

ferrol escreveu:
pt escreveu:Deus fez o Adão e a Eva, com todos os erros que conhecemos, e depois, das costelas do próprio Deus, fez o Homo-Castelhanus, que como todos sabemos é perfeito.
Nada, nada, definitivamente, este home toma demasiadas pastillas. Agora ten delirios de profeta. ¡Qué medo! :lol: :lol: :lol: :lol:


:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Este delirio não tem limites!!!!!!

TEMOS DE FAZER UMA COLECTA, O pt TÁ MUITO NECESSITADO!!!!

:arrow: :arrow: Imagem

As dávidas devem ser enviadas para o BANCO BILBAO VIZCAIA ARGENTARIA :twisted: :twisted:




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#395 Mensagem por pt » Sex Jan 13, 2006 12:39 pm

Eu não compreendo o problema relativamente à questão dos cargos politicos.

Eu reafirmo o que disse anteriormente!

Em Espanha, esta questão é muito mais grave que em Portugal.

O que acontece, como diz o Manuel Liste, é que oe espanhois consideram essa "dança" como algo de normal, que ocorre quando muda o governo.

A diferença meus senhores, é que como ao contrário da Espanha, que tem governos de legislatura, nos temos um povo permanentemente inconformado e que culpa o governo e o estado pela sua (do povo) própria incompetência e desleico, e por isso nós temos governos de meia legislatura, ou apenas de alguns meses, como no caso de D. Santana Flops.

Logo, a dança de "empregos" em Portugal é muito mais visivel.
Mas o facto de ser mais visível, não a torna tão abrangente quanto em Espanha. Na Espanha, as mudanças políticas dos lugares publicos são muito mais profundas que em Portugal. Só que também são em menor numero, pelas razões referidas acima.

Ou seja: Os portugueses consideraríam muito mais "corrupto" o comportamento espanhol, porque o nível de "troca de empregos" quando muda o governo é muito maior que em Portugal, e ocorre não só a nível do governo central como também ao nivel dos governos regionais.

Não vejo qual é a dúvida e onde é que entram as "pastilhas". A não ser claro, que seja por falta de argumentos e por falta do que dizer, porque de facto eu não disse nenhuma novidade e esta realidade já foi várias vezes discutida até na televisão portuguesa.

Cumprimentos




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#396 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Jan 13, 2006 12:57 pm

E eu mais uma vez reafirmo:

Não sei bem como é em Espanha.

Mas sei que em Portugal, no maior banco, o do Estado, a Caixa Geral de Depósitos, o actual governo nomeou para o seu conselho de adminsitração o Armando Vara, que tem o 12º ano, e que provavelmente percebe menos de actividades de gestão bancária do que eu.




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#397 Mensagem por manuel.liste » Sex Jan 13, 2006 1:21 pm

Rui Elias Maltez escreveu:E eu mais uma vez reafirmo:

Não sei bem como é em Espanha.

Mas sei que em Portugal, no maior banco, o do Estado, a Caixa Geral de Depósitos, o actual governo nomeou para o seu conselho de adminsitração o Armando Vara, que tem o 12º ano, e que provavelmente percebe menos de actividades de gestão bancária do que eu.


En España, las cajas de ahorros (no son bancos en sentido estricto) tienen representación en sus consejos de administración de los ayuntamientos y de las comunidades autónomas (regiones), entre otros. No sé si es eso a lo que se refiere Pt, pero no es corrupción, está en la ley desde hace décadas.

Las cajas de ahorro tienen en general buena imagen en España por sus obras de interés social. Por ejemplo: restauración de edificios antiguos y de obras de arte, colegios y escuelas de negocios, fundaciones benéficas, etc.




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#398 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Jan 13, 2006 1:33 pm

Manuel:

Nós em Portugal não temos o equivalente às vossas Cajas de Ahorros.

A nossa Caxa Geral de Depósitos é um banco como os outros, apenas sendo 100% estatal.

E tem um conselho de adminstração constituído por gestores nomeados pelo Governo.

Nada de regionalismos.




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#399 Mensagem por P44 » Sex Jan 13, 2006 1:58 pm

http://dossiers.publico.pt/shownews.asp ... Canal=1463

Presidenciais
Manuel Alegre diz-se o único capaz de derrotar Cavaco Silva
Por Lusa
quinta-feira, 12 de Janeiro de 2006
O dirigente socialista Manuel Alegre mostrou-se hoje animado pelas sondagens e defendeu que começa a ser possível haver uma segunda volta nas presidenciais e que é o único candidato capaz de derrotar Cavaco Silva.

Em Bragança, Manuel Alegre referiu-se a "sondagens de que vai haver notícia logo", que revelou colocarem-no "de novo em segundo lugar, muito à frente de qualquer outro candidato da esquerda na possibilidade de uma segunda volta".

"Trago-vos boas notícias, de uma campanha em crescendo", anunciou aos cerca de 70 apoiantes presentes na sua sede de candidatura distrital, repetindo a ideia de que "há uma viragem nesta campanha eleitoral".

Ainda antes de ser divulgada a sondagem TVI/Intercampus, Alegre adiantou que "o professor Cavaco Silva baixa para 52 por cento" e sustentou: "A segunda volta começa a ser possível e o único candidato que pode enfrentar e derrotar Cavaco Silva sou eu".

Segundo a sondagem da TVI, Cavaco Silva, apesar de uma descida de 0,9 por cento relativamente a Dezembro, pode vencer as eleições à primeira volta, com 52,4 por cento dos votos.

Manuel Alegre é o segundo, com 17,4 por cento, à frente de Mário Soares, com 17 por cento.

Numa eventual segunda volta, Manuel Alegre conseguiria melhor resultado (42 por cento) do que Mário Soares (31,5 por cento) num confronto que com o candidato apoiado pelo PSD e CDS-PP, que sairia vencedor nos dois cenários.

O programa de hoje de Manuel previa um passeio em Bragança, a partir da Praça da Sé, mas quando o candidato chegou havia poucas pessoas a recebê-lo, poucas também na rua, e a acção de campanha terminou após o deputado entrar e sair de um café.

O candidato seguiu de imediato para a sede distrital mais periférica do país, onde ouviu duas canções cantadas e tocadas por apoiantes e incluiu no seu curto discurso a importância do combate às assimetrias regionais.

"Perguntavam-me há bocado se a pátria acabava aqui. Não, a pátria começa aqui, Portugal começa aqui", declarou, sob aplausos, acrescentando que "a desertificação é um atentado à nossa identidade", afirmou.

"Portugal começa na raia e vai até ao Atlântico, mas não pode ser tão empurrado para o Atlântico que se afogue e fique um país quase deserto", prosseguiu, exigindo medidas para fixar a população no interior.

De acordo com o candidato a Belém, "a população fixa-se aumentando a qualificação e a educação, os postos de trabalho" e com desenvolvimento que "responda aos anseios sobretudo dos jovens".

Manuel Alegre prometeu em seguida que se for eleito Presidente da República fará "tudo para que os fundos comunitários não voltem a ser desperdiçados e não sejam só para alguns, mas equitativamente distribuídos".




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#400 Mensagem por Paisano » Sex Jan 13, 2006 10:20 pm

Com a devida venia do Grande VCR:

Os 5 Magníficos:
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[082]




Raul Neto
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#401 Mensagem por Raul Neto » Sex Jan 13, 2006 11:29 pm

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O tempo acende as paixões verdadeiras e apaga as superficiais.
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#402 Mensagem por P44 » Sáb Jan 14, 2006 9:28 am

Paisano escreveu:Com a devida venia do Grande VCR:

Os 5 Magníficos:
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[082]


[018] [018]

Tá demais!




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#403 Mensagem por Einsamkeit » Sáb Jan 14, 2006 10:33 am

So reconheço o Cavaco e Bochechas Soares




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness

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#404 Mensagem por P44 » Sáb Jan 14, 2006 6:48 pm

Einsamkeit escreveu:So reconheço o Cavaco e Bochechas Soares


Da esquerda para a direita:

Em Cima: Jerónimo de Sousa, Cavaco e Frnacisco Louçã

Em Baixo: Manuel Alegre e Soares

:wink:

_____________________________

de TSF ONLINE

PRESIDENCIAIS
Alegre classifica Louçã de «Cavaco ao avesso»

Manuel Alegre entende que Francisco Louçã é um «Cavaco do avesso» e que este está está a tentar ser «director espiritual e morais dos outros». O candidato explicou ainda que as homenagens que tem feito são «uma peregrinação pessoal a momentos importantes» da sua vida.

( 16:50 / 14 de Janeiro 06 )




Manuel Alegre considerou que Francisco Louçã é um «Cavaco do avesso» e chegou mesmo a sugerir que o seu adversário na corrida a Belém deveria era ter sido padre.

«O dr. Francisco Louçã está a fazer ataques pessoais pouco compatíveis com a ética de esquerda. Ele ataca muito o dr. Cavaco Silva, mas às vezes parece o dr. Cavaco Silva do avesso», disse.

Alegre classificou ainda Louçã de um política que «tem a mania de dar lições de moral à esquerda e a toda a gente» e explicou ainda a razão das homenagens feitas por ele durante a campanha e que foram criticadas por Louçã, lembrando que estas têm a ver com a sua «vida de resistente e escritor.

«Sei de onde venho, tenho vida para recordar. Não sei se o dr. Francisco Louçã tem vida para recordar e festos simbólicos para praticar, mas isso é problema dele», acrescentou.

O candidato independente demarcou-se ainda da campanha do candidato apoiado pelo Bloco de Esquerda dizendo que está num campeonato diferente.

«Eu não ando aqui à procura de tostões e de uns votinhos para disputar depois outras campanhas. Estou nesta campanha para ganhar», disse Alegre, que entende que muitos dos apoiantes do Bloco vão votar em si.

Questionado pelos jornalistas, Alegre disse que não se importaria de convidar os seus adversários para tomar um copo à excepção do dirigente bloquista.

«O Louçã hoje não me apetecia convidar. Acho que ele não gosta de vinho, está muito azedo. Hoje, não o convidava. Foi muito desagradável. Já começo a estar cansado daqueles que querem ser directores espirituais e morais dos outros», acrescentou.

Num almoço em Portalegre, Alegre defendeu ainda que o Estado «tem uma dívida nacional» para os ex-combatentes que estiveram no Ultramar, uma vez que «maioria foi por obrigação, perdendo lá uma parte da sua juventude».




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#405 Mensagem por P44 » Sáb Jan 14, 2006 6:58 pm

:twisted: :twisted: AI TANTO COMUNA!!!!!!!! :twisted: :twisted:

Jerónimo: Cavaco seria um presidente «frio e insensível»

O candidato presidencial Jerónimo de Sousa alertou hoje os portugueses que Cavaco Silva seria um Presidente da República «frio e insensível» aos problemas humanos, dramatizando «os perigos» de uma vitória do «candidato da direita».



«Só poderia no futuro, se o povo o permitisse, ser um Presidente insensível, frio e programado, que jamais compreenderá os problemas humanos», afirmou Jerónimo de Sousa.

O candidato presidencial apoiado pelo PCP discursava num comício no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, que reuniu mais de vinte mil pessoas, a lotação máxima daquele espaço, e que deixou de fora alguns milhares de apoiantes.

Prosseguindo na sua estratégia de lembrar o passado de Cavaco Silva com o primeiro-ministro, entre 1985 e 1995, Jerónimo de Sousa acusou o candidato apoiado por PSD e CDS-PP de ter feito «uma governação marcada pelo regresso dos salários em atraso e pelo aprofundamento do trabalho infantil».

«Quem no passado acentuou a deriva autoritária com a polícia de choque em roda livre contra os trabalhadores seria no futuro, se o povo o permitisse, a arrogância e a prepotência na Presidência da República», afirmou.

Jerónimo de Sousa chamou a Cavaco Silva «o candidato light» por ter, no passado, sido o «governante implacável das privatizações», considerando que se fosse eleito Presidente da República, seria «a dissimulação e a hipocrisia» em Belém.

Entusiasmado pelos constantes aplausos dos apoiantes, e os assobios sempre que pronunciava o nome de Cavaco Silva e também o do primeiro-ministro, José Sócrates, Jerónimo de Sousa deu sinais de rouquidão, mas não lhe faltou a voz como na campanha das legislativas de Fevereiro de 2004, que o impediu de participar num debate televisivo.

Criticando o «silêncio do candidato da direita» na presente campanha eleitoral, Jerónimo de Sousa considerou que «se dissesse a verdade do que realmente pensa», Cavaco Silva «nem passaria à segunda volta».

Jerónimo de Sousa manifestou-se preocupado com a eventual vitória de Cavaco Silva nas presidenciais, dizendo que o ex-primeiro-ministro «não desdenharia incentivar e aplaudir a política de José Sócrates».

Diário Digital / Lusa

14-01-2006 19:02:00



Vou mandar fotos ao Eins :mrgreen:

E ao Miguel... :mrgreen:

E ao Pantera... :lol: :lol: 8-]

:twisted: :P




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