OTAN

[cabeça de martelo]

Secretário-geral da NATO esteve com Trump na Sala Oval, a Gronelândia estragou a troca de elogios

Mark Rutte deixou rasgados elogios ao anfitrião Donald Trump e ao "espantoso" rearmamento europeu em curso e ouviu o Presidente norte-americano reclamar os louros pelo fortalecimento da Aliança. Foi tudo paz até a Gronelândia entrar na conversa


Secretário-geral da NATO esteve com Trump na Sala Oval, a Gronelândia estragou a troca de elogios
© Andrew Harnik

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, deixou hoje na Casa Branca rasgados elogios ao anfitrião Donald Trump e ao "espantoso" rearmamento europeu em curso, ouvindo o Presidente norte-americano reclamar os louros pelo fortalecimento da Aliança.

Numa reunião antecedida por ameaças de Trump de que os Estados Unidos não defenderiam aliados da NATO que não cumprissem as metas de despesas militares, Rutte, ex-primeiro-ministro neerlandês, deu mérito ao Presidente norte-americano pelo maior investimento dos aliados em Defesa, no atual mandato e também no anterior (2017-2021).

"É espantoso o que aconteceu nas últimas duas semanas", período em que a União Europeia (UE) se comprometeu a aumentar as suas despesas militares até 800 mil milhões de euros, disse Rutte.

Trump respondeu recordando como pressionou os membros da Aliança Atlântica, garantindo-lhes que não os defenderia em caso de ataque (o que violaria o artigo 5º da organização), e que graças a ele "a NATO tornou-se forte".

No seu primeiro mandato e na campanha para as eleições de novembro, Trump questionou abertamente o princípio da defesa coletiva consagrado no artigo 5º do Tratado do Atlântico Norte, segundo o qual um ataque a um membro da NATO é considerado um ataque a toda a organização.

O único país a ter ativado a cláusula de defesa comum da NATO foram os próprios Estados Unidos, após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

A invasão russa da Ucrânia, há três anos, levou os países do leste da Europa, Báltico e Escandinávia a aumentarem os seus investimentos em Defesa, receando ser o próximo alvo de Moscovo.

A NATO estabeleceu como objetivo que cada membro deve gastar pelo menos 2% do seu PIB em defesa, uma meta que oito dos 32 países da NATO ainda não cumpriram, caso de Portugal.

Perante Trump, Rutte afirmou que, apesar de mais próximos, os objectivos orçamentais ainda não foram cumpridos.

"Precisamos de fazer mais. Mas penso que [os aliados] querem trabalhar em conjunto consigo na preparação da próxima cimeira (que terá lugar na cidade holandesa de Haia, em junho), para garantir que temos uma NATO realmente reforçada sob a sua liderança", acrescentou.

O secretário-geral da NATO falou ainda da necessidade de "produzir mais armamento", pois considera que a Aliança está a ficar para trás em relação à Rússia e à China.

Sublinhou ainda que a Europa, que compra grandes quantidades de material de guerra à indústria norte-americana, tem de fazer mais para reforçar o músculo industrial da NATO.

Apesar dos elogios, o líder da NATO não se livrou de um embaraço perante Trump, quando este reiterou que por "razões de segurança" quer tomar posse da Gronelândia, território autónomo da Dinamarca, um aliado da NATO.

"Temos os nossos ladrões habituais a vaguear perto das costas e temos de ter cuidado. Voltaremos a falar convosco sobre isso", disse Trump, numa aparente referência à Rússia e à China.

"Não quero arrastar a NATO para essa questão", respondeu Mark Rutte, reconhecendo, contudo, que "no que diz respeito ao Ártico e ao Extremo Norte, [o Presidente Trump] tem toda a razão'.

"Os chineses estão agora a utilizar estas rotas. Sabemos que os russos estão a rearmar-se (...) Por isso, é muito importante que os sete países do Ártico, tirando a Rússia, trabalhem em conjunto nesta questão, sob a égide dos Estados Unidos, para garantir a segurança desta região", sustentou o responsável máximo da Aliança Atlântica.

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ulti ... r-AA1ATRMV

[akivrx78]

A opinião pública a favor da posse nuclear aumenta de 14% para 52%!

A Alemanha reconsidera o armamento nuclear, que os Estados Unidos suprimiram...

https://foreignpolicy.com/2025/03/11/ge ... -umbrella/

[Túlio]

A opinião pública a favor da posse nuclear aumenta de 14% para 52%!

A Alemanha reconsidera o armamento nuclear, que os Estados Unidos suprimiram...

https://foreignpolicy.com/2025/03/11/ge ... -umbrella/

Alguém avise aos krauts que pra ter nuke precisa antes ter usinas, tipo as mesmas que eles fecharam há anos.

[Goldfinger]

fonte: https://nsarchive.gwu.edu/document/1611 ... on-between

Secretário-geral da OTAN/NATO, Manfred Wörner:



fonte: https://www.nato.int/docu/speech/1990/s900517a_e.htm

Isso é o que Putin descreveu como garantias não vinculativas. Além disso, todas essas promessas foram feitas durante as negociações, em um contexto em que ainda existiam a URSS e o Pacto de Varsóvia, que deixaram de existir em 1991. Essa dissolução mudou completamente o cenário territorial e geopolítico da região.

Garantias não vinculativas, como o próprio Memorando de Budapeste, são apenas um pedaço de papel que pode ser facilmente rasgado:

Além disso, essas conversas foram no contexto de uma eventual futura reunificação alemã. Neste contexto "o leste" claramente refere-se ao território da Alemanha Oriental, o que foi inclusive confirmado por Gorbatchov anos depois.
Mas claro que fatos como estes não vão atrapalhar as narrativas dos apologistas russos.

[cabeça de martelo]

Alguém avise aos krauts que pra ter nuke precisa antes ter usinas, tipo as mesmas que eles fecharam há anos.

O futuro Chanceler já disse ser a favor do nuclear.

[J.Ricardo]

Hum, mas eles vão produzir as próprias bombas? Isso abre um precedente maravilho no mundo!

[Túlio]

Alguém avise aos krauts que pra ter nuke precisa antes ter usinas, tipo as mesmas que eles fecharam há anos.

O futuro Chanceler já disse ser a favor do nuclear.

Quem ia gostar disto seria O PUTIN: França e UK apontariam mais nukes pra Berlim do que pra Moscovo, pois os caras sabem muito bem que basta a alemoada se armar até os dentes pra já começar a falar em LEBENSRAUM & quetales.

Duas guerras gigantes deveriam ter ensinado alguma coisa...

[cabeça de martelo]

O futuro Chanceler já disse ser a favor do nuclear.

Quem ia gostar disto seria O PUTIN: França e UK apontariam mais nukes pra Berlim do que pra Moscovo, pois os caras sabem muito bem que basta a alemoada se armar até os dentes pra já começar a falar em LEBENSRAUM & quetales.

Duas guerras gigantes deveriam ter ensinado alguma coisa...

Energia nuclear!

A França e o RU iam apontar armas a um aliado?! Sim, Túlio, é isso tudo. Caíste da cama outra vez?

Sabes quem já se dispôs a enviar Rafales armados com mísseis com ogivas nucleares para proteger a Alemanha? A França!

[Túlio]

Quem ia gostar disto seria O PUTIN: França e UK apontariam mais nukes pra Berlim do que pra Moscovo, pois os caras sabem muito bem que basta a alemoada se armar até os dentes pra já começar a falar em LEBENSRAUM & quetales.

Duas guerras gigantes deveriam ter ensinado alguma coisa...

Energia nuclear!

A França e o RU iam apontar armas a um aliado?! Sim, Túlio, é isso tudo. Caíste da cama outra vez?

Sabes quem já se dispôs a enviar Rafales armados com mísseis com ogivas nucleares para proteger a Alemanha? A França!

Até aí tudo bem, mas e o oposto? Preciso lembrar-te do que ocorreu na última vez que a Luftwaffe entrou armada (e nem eram nukes) no espaço aéreo francês (e inglês também, além de vários outros países daí)?

Como tenho boa memória, talvez por causa de cair tantas vezes da cama , refresco a tua: mesmo em tempos pré-internet eu pude me divertir bastante com a gritaria dos figurões do UK, que ainda não era um califado, quando pouco depois da queda do Muro de Berlim a charla da Reunificação Alemã foi pegando tração...

[cabeça de martelo]

Que eu saiba no passado não havia UE, nem moeda comum, nem livre circulação de bens e pessoas, etc.

[Túlio]

Que eu saiba no passado não havia UE, nem moeda comum, nem livre circulação de bens e pessoas, etc.

Verdade: e o que te garante que haverá no futuro? Há um adágio aqui nas colómnias que diz "casa onde falta o pão, todo mundo discute e ninguém tem razão".

Isto pode facilmente ocorrer num caso como o descrito em viewtopic.php?p=5670176#p5670176

[akivrx78]

Moscovo ao alcance de mísseis nucleares? O conceito de “guarda-chuva nuclear” da França
Domingo 16 março 19:13

FNN Prime Online (Fuji TV)

O comentário da França sobre o “guarda-chuva nuclear” atraiu a atenção no meio das conversações de bastidores sobre uma proposta de cessar-fogo em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia.

A França está autorizada a possuir armas nucleares ao abrigo de tratados internacionais.
Analisamos as intenções da França.

Num discurso transmitido pela televisão a 5 de março, o Presidente francês Emmanuel Macron declarou que “vamos iniciar uma discussão estratégica sobre a proteção dos nossos aliados europeus com a dissuasão nuclear francesa” e expressou a ideia de estender o guarda-chuva nuclear francês à Europa em resposta à ameaça iminente da Rússia.

Era como se tivessem sido feitos preparativos cuidadosos para esta declaração.

Isto passou-se em dezembro de 2024.

As forças aeroespaciais francesas enviaram quatro caças Rafale e pessoal para aeródromos na Lituânia durante cerca de dois meses para proteger o espaço aéreo dos Estados Bálticos.

Numa ocasião, o Rafale perseguiu os caças russos no ar como caça interceptador.

Gostaria de me concentrar no fato de os caças Rafale B enviados pertencerem à 4ª Ala de Combate das Forças Aeroespaciais Francesas, cuja missão é a dissuasão nuclear. A 4ª Ala de Combate tem 20 Rafale Bs, cinco vezes mais do que o número de Rafale Bs, que são capazes de lançar o ASMP-A, um míssil nuclear supersônico com um alcance de 500 a 600 km.

Isto baseia-se num mapa.

A distância em linha reta entre o aeródromo da Lituânia e Moscovo é de cerca de 890 km.

Se o Rafale B for instalado nesse local, o míssil poderá chegar a Moscovo sem entrar no espaço aéreo russo.

Nobuyuki Nose, comentador especial da Fuji Television:.
Por outras palavras, se um Rafale B equipado com mísseis nucleares supersônicos ASMP-A descolar do aeródromo de Shaulay e escapar aos aviões inimigos, Moscovo e outras cidades e bases na Rússia ocidental estarão ao alcance dos mísseis nucleares e poderão constituir uma ameaça para a Rússia. Após o registo de dois meses da 4ª Ala de Caça no aeródromo de Shaulay, o Presidente Macron fez a declaração do guarda-chuva nuclear aos aliados europeus.

Inicialmente, alguns países da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), como os Países Baixos e a Alemanha, estavam a tentar partilhar armas nucleares com os EUA e acrescentar a capacidade de transportar bombas nucleares americanas nos seus caças “F-35A”.

A utilização de bombas nucleares requer o consentimento dos EUA para efeitos de dissuasão nuclear.

No entanto, os mísseis nucleares franceses não requerem o consentimento dos EUA, uma vez que estão sob a autoridade do Presidente francês.

O Sr. Merz, que deverá ser o próximo Chanceler alemão, manifestou a sua vontade de discutir a questão com a França e o Reino Unido, afirmando: “Temos de ser fortes em conjunto na dissuasão nuclear.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Lavrov, tem sido inconsistente nas suas declarações, dizendo que o conceito de guarda-chuva nuclear francês é “uma ameaça”, mas que “é ridículo pensar que três ou quatro bombas nucleares irão proteger tudo”. É possível que não saiba como lidar com o conceito de guarda-chuva nuclear francês, que dificilmente será objeto de negociações entre os Estados Unidos e a Rússia e que poderá levar à construção de um sistema de segurança exclusivo dos países da Europa Ocidental.

[J.Ricardo]

O problema da bomba é que você precisa entrar no espaço aéreo deles, precisar percorrer um looongo caminho até as principais cidades e se desvencilhar de toda AA do inimigo, enquanto o míssil, pelo menos, você dispara de uma distância mais segura, o problema é o alcance dele.

[Túlio]

O problema da bomba é que você precisa entrar no espaço aéreo deles, precisar percorrer um looongo caminho até as principais cidades e se desvencilhar de toda AA do inimigo, enquanto o míssil, pelo menos, você dispara de uma distância mais segura, o problema é o alcance dele.

Para não mencionar que cada ogiva será respondida com dezenas no sentido oposto.

[cabeça de martelo]

O problema da bomba é que você precisa entrar no espaço aéreo deles, precisar percorrer um looongo caminho até as principais cidades e se desvencilhar de toda AA do inimigo, enquanto o míssil, pelo menos, você dispara de uma distância mais segura, o problema é o alcance dele.

Para não mencionar que cada ogiva será respondida com dezenas no sentido oposto.

Tu falas como se fosse a França a atacar e não meramente a retaliar.

Tu tentas mais uma vez justificar o injustificável ajustando a realidade ou as tuas previsões à narrativa russa. Isso pode funcionar com os Vatniks do fórum, mas não com todos os outros participantes que vêm essa dissociação com a realidade à distância.