Vc esta supondo que isso pode ocorrer sem respostas dos países que comercializam com os EUA. Essa ação levaria rapido a uma volta ao século XIX onde todos os paises seguiriam as mesmas regras e apenas os paises com forte mercado interno iriam decolar. As coisas não são mais tão simples principalmente quando a economia americana é muito dependente também da exportação.
Com certeza que a economia americana também é dependente da exportação.
É por isso que a adaptação da economia demoraria anos e é por isso que ninguém quer nem ouvir falar disso.
Mas uma coisa é dizer que a América teria muitos problemas.
Outra coisa é ignorar que a América é o país que mais rapidamente se voltaria a por de pé, porque possui um enorme mercado interno.
A História está cheia de gente que previu a destruição e desaparecimento da América.
Até hoje todos se enganaram.
Não devemos fazer previsões sem ter isso em consideração.
Há muitos países que conseguem mudar como os EUA nunca mudaram, a Alemanha durante Hitler, após a IIGM, após a queda do muro de Berlim, todos os países do lado de lá da cortina de ferro, especialmente a Rússia, a China
Soultrain, tem que me dizer o que é que toma ...
Eu poderia começar por explicar que as mudanças a que você se refere são resultado de guerras brutais e explicar-lhe o que é uma sociedade com principios e regras alterados.
Você na China tem o Imperio do Meio praticamente como estava há mil anos, com a foto do imperador pendurada na porta da cidade proíbida.
Na Russia você continua a ter um Czar. Assassino, criminoso e «justo», como a Russia gosta desde o século XV.
Esses regimes não mudaram porque não deram nunca ao povo a vontade de dizer o que quer.
E É ESSA MUDANÇA QUE CONTA.
NÃO A MUDANÇA IMPOSTA PELO DITADOR OU IMPERADOR DE TURNO.
Quanto aos evangélicos.
Você conhece de ler e ver órgãos de comunicação, esse discurso é consentanio. A realidade é que os evangélicos que falo, são conservadores fundamentalistas, desde o inicio do sec XX que o termo fundamentalista é usado para descrever evangélicos internamente. 30% da população americana é evangélica, cerca de 70 a 80M e estão espalhados pelos vários estados
Os movimentos evangélicos são um problema de todos os países. Apelam ao populismo barato pregado dos templos.
Os evangélicos tanto podem ser de esquerda quanto de direita. A Marina Silva era do Partido dos Verdes e antes era do mesmo partido do Lula da Silva, o PT, esse malvado partido da direita neo-conservadora
.
No Brasil, por exemplo, a candidata que ganhou a eleição teve que enfrentar a candidata evangélica Marina Silva, e por causa disso teve que moderar o discurso sobre o aborto.
E já que fala do casamento de pessoas do mesmo sexo, dé uma olhada na nojeira da TV Record e depois compare com a FOX.
A TV Record é controlada pela igreja IURD.
O falecido vice-presidente José Alencar, pertencia a um partido criado e controlado pelos evangélicos, e apoiado pelo jornalismo miserável da TV Record e era VICE DO LULA.
Segundo a Convenção das Igrejas Baptistas Independentes, no Brasil em 2008, a percentagem de evangélicos era de 24%.
Quase tão grande quanto na América.
A percentagem vai de 11% no Piauí até aos 43% na Roraima, passando por 34% no Rio de Janeiro e Brasilia, 28% em São Paulo e 22% em Minas.
Não misture alhos com bugalhos.
Senão, tem que dizer que o Brasil é a cara cuspida da América do Norte, sem a Sarah Palin, mas com o seu equivalente, o Tiririca.
Eu conheço o Brasil porque tenho familiares na zona sul de São Paulo (que está longe de ser lugar de rico). Conheço o país de viver durante alguns meses.
E o que conheço dos EUA nas mesmíssimas condições, só que no Massachusetts, em Fall River.
Isto não faz de mim nenhum especialista, porque eu não pretendo que por ter estado num lugar, isso me faz dono da verdade e conhecedor absoluto de tudo, mas garanto-lhe que ajuda.
Como ajudaria se você pensasse um pouquinho mais e pelo menos tentasse entender o que está escrito, coisa que evidentemente não tem o hábito de fazer.
PS:
Eu acho que as igrejas fanáticas são uma praga, pelo seu comportamento e pela forma com que se aproveitam das pessoas mais humildes e menos cultas para as sugarem como vampiros.
Mas o comportamento da direita americana, da direita religiosa, e do Tea-Party, não está directamente ligada ao evangelismo de-per-si.
Tocam-se mas são claramente fenómenos diferentes.
O Tea-Party, é Tea-Party, porque existe um movimento dentro dos EUA que é profundamente contrário ao poder central de Washington, não gosta dos políticos tradicionais e é isolacionista.
Receberá apoio dos evangélicos, mas apoia-se nos movimentos religiosos porque eles lhe permitem chegar ao púlpito para fazer passar a mensagem.