Fórum Defesa Brasil

Bem, nem tudo é como deveria ser.

Nosso querido congresso por exemplo. Já pensou o que aconteceria àquele pessoal se a vontade do povo fosse acatada?

Mas até que as coisas melhoram bastante (policias), antigamente não via uma vtr com os 2 com um braço para fora, hoje andam direitinho.

Pereira escreveu:Abaixem a viseira!



Aqui é crime andar com elas assim.

Cá em Portugal a coisa não é assim. Desde que estejas com o capacete não há motivos para stress.

Já agora, uma colega foi parada numa operação "stop" pela GNR, a forma como ela teve de escapar foi exigindo que um dos militares em questão também fizesse o mesmo teste (direito que qualquer um tem). Como o tipo estava alegre...e sabia, ela escapou.

Isso foi à uns 10 anos, hoje em dia a situação mudou muito, a maior parte das pessoas sabe que quando conduz, não bebe. Quando estudei em Lisboa, chegava a sair das discotecas das Docas, ia ter à policia e pedia-lhes para fazer o teste do balão, só para não ter problemas. Eles faziam e eu ficava a saber se devia ou não esperar mais um tempo.

A Policia em Portugal é porreira nestas coisas.

Então, aqui é foda, criaram uma lei, aí foram perceber que a carência de bafômetros era absurda... Muito grande mesmo. Aí vieram as decisões do judiciário quanto a validade desse tipo de teste, a obrigatoriedade de um suposto ébrio de aceitar o teste, mesmo que esteja CLARAMENTE bêbado, e por aí vai.

Como a constituição libera geral de "criar provas contra sí mesmo" fica essa situação esquesita. Está surgindo direto agora gente de escalão alto da sociedade cagando na cabeça de PMs e guardas de qualquer tipo, são delegados, promotores, juízes, políticos, oficiais de alta patente... O último caso que foi esses dias pra trás pediu desculpa pros policiais e pra sociedade em pleno Jornal Nacional, coisa rara de se ver, mas que não tira do cara a responsabilidade pelo erro terrível que ele cometeu, primeiro beber e dirigir, e segundo desacatar os policiais.

Sobre a viseira, é a velha história, o órgão que cria essas normas, que é o Denatran, solta uma regra geral, porque vamos analisar, a viseira serve pra evitar que um mosquito ou algo assim acerte no olho do motoqueiro e tire sua visão, mesmo que momentaneamente, por motivos óbvios em baixa velocidade ela não é tãoooo necessária, assim como o cinto em carros, mas como legislar abrangendo as duas situações sem criar possíveis confusões, se nivela... Tem que andar de cinto até em um engarrafamento, e tem que andar de viseira abaixada SEMPRE. Obviamente nessa situação das motos policiais aí em Portugal os caras estavam beeem lentos...

cabeça de martelo escreveu: Cá em Portugal a coisa não é assim. Desde que estejas com o capacete não há motivos para stress.

Já agora, uma colega foi parada numa operação "stop" pela GNR, a forma como ela teve de escapar foi exigindo que um dos militares em questão também fizesse o mesmo teste (direito que qualquer um tem). Como o tipo estava alegre...e sabia, ela escapou.

Isso foi à uns 10 anos, hoje em dia a situação mudou muito, a maior parte das pessoas sabe que quando conduz, não bebe. Quando estudei em Lisboa, chegava a sair das discotecas das Docas, ia ter à policia e pedia-lhes para fazer o teste do balão, só para não ter problemas. Eles faziam e eu ficava a saber se devia ou não esperar mais um tempo.

A Policia em Portugal é porreira nestas coisas.

Que abusada!

Aí em Portugal, vocês contestam assim a polícia? Não há repreensão?

Moccelin escreveu:Então, aqui é foda, criaram uma lei, aí foram perceber que a carência de bafômetros era absurda... Muito grande mesmo. Aí vieram as decisões do judiciário quanto a validade desse tipo de teste, a obrigatoriedade de um suposto ébrio de aceitar o teste, mesmo que esteja CLARAMENTE bêbado, e por aí vai.

Como a constituição libera geral de "criar provas contra sí mesmo" fica essa situação esquesita. Está surgindo direto agora gente de escalão alto da sociedade cagando na cabeça de PMs e guardas de qualquer tipo, são delegados, promotores, juízes, políticos, oficiais de alta patente... O último caso que foi esses dias pra trás pediu desculpa pros policiais e pra sociedade em pleno Jornal Nacional, coisa rara de se ver, mas que não tira do cara a responsabilidade pelo erro terrível que ele cometeu, primeiro beber e dirigir, e segundo desacatar os policiais.

Sobre a viseira, é a velha história, o órgão que cria essas normas, que é o Denatran, solta uma regra geral, porque vamos analisar, a viseira serve pra evitar que um mosquito ou algo assim acerte no olho do motoqueiro e tire sua visão, mesmo que momentaneamente, por motivos óbvios em baixa velocidade ela não é tãoooo necessária, assim como o cinto em carros, mas como legislar abrangendo as duas situações sem criar possíveis confusões, se nivela... Tem que andar de cinto até em um engarrafamento, e tem que andar de viseira abaixada SEMPRE. Obviamente nessa situação das motos policiais aí em Portugal os caras estavam beeem lentos...

"Eu posso te chamar de otário, você não pode, sabia?"

Isso, na profissão policial, deve ser frequente! Mas ô raiva em!!!

Estava no seu direito...

Posso dizer-te que quando estou com problemas em encontrar algo se vejo um Policia/Guarda dirijo-me a ele/a e pergunto-lhe a direcção a tomar. A relação entre as Forças de Segurança e as pessoas em geral é por norma descontraida (excepto em alguns bairros sociais e quando há operações "stop").

A primeira vez que tive receio de estar ao pé de um policia...foi no Brasil.

cabeça de martelo escreveu:Estava no seu direito...

Posso dizer-te que quando estou com problemas em encontrar algo se vejo um Policia/Guarda dirijo-me a ele/a e pergunto-lhe a direcção a tomar. A relação entre as Forças de Segurança e as pessoas em geral é por norma descontraida (excepto em alguns bairros sociais e quando há operações "stop").

A primeira vez que tive receio de estar ao pé de um policia...foi no Brasil.

Cabeça,

O medo de se aproximar de um policial depende muito da região. No Rio existe uma distância ENORME entre a população e a polícia. Aqui, é muito difícil alguém passar por um policial e dar um : bom dia. O exemplo mais claro é o Ano Novo, cara , o PM é ignorado pela população. Certa vez conversei com um PM que havia trabalhado em Copacabana no Ano Novo, o cara disse que foi um experiência horrível, pois se sentiu um excluído da sociedade. Já em outras regiões, como em BH, Manaus, Curitiba, já se tem outro nível de relação.

abraços

tykuna escreveu:

cabeça de martelo escreveu:Estava no seu direito...

Posso dizer-te que quando estou com problemas em encontrar algo se vejo um Policia/Guarda dirijo-me a ele/a e pergunto-lhe a direcção a tomar. A relação entre as Forças de Segurança e as pessoas em geral é por norma descontraida (excepto em alguns bairros sociais e quando há operações "stop").

A primeira vez que tive receio de estar ao pé de um policia...foi no Brasil.

Cabeça,

O medo de se aproximar de um policial depende muito da região. No Rio existe uma distância ENORME entre a população e a polícia. Aqui, é muito difícil alguém passar por um policial e dar um : bom dia. O exemplo mais claro é o Ano Novo, cara , o PM é ignorado pela população. Certa vez conversei com um PM que havia trabalhado em Copacabana no Ano Novo, o cara disse que foi um experiência horrível, pois se sentiu um excluído da sociedade. Já em outras regiões, como em BH, Manaus, Curitiba, já se tem outro nível de relação.

abraços

Perfeito!

Portugal-Guarda Nacional Republicana - 3 Carrinhas do Grupo de Intervenção Ordem Pública



(foto tirada pelo Je, em Sintra , no passado dia 2 de Agosto)

P44 escreveu:Portugal-Guarda Nacional Republicana - 3 Carrinhas do Grupo de Intervenção Ordem Pública



(foto tirada pelo Je, em Sintra , no passado dia 2 de Agosto)

Eu andei no Kenpo com um Cabo da GNR, o tipo era quase o estereótipo do GNR...baixinho, gordinho e de feições rosadas...

O tipo era tão afável e tão curtido que um tipo até pensava como é que ele multava seja quem for. Ele dizia que tinha uma vida santa, como cabo ele já não andava na rua e era ele que fazia os turnos (estava naqueles postos minúsculos que a GNR ainda têm).

Pois é, entretanto deixei de lá ir porque estava muito ocupado e deixei-o de o ver durante uns bons meses. Houve um dia, estava a voltar de uma "súbita" quando passei na VSAT por uma destas carrinhas da GNR. Nós cumprimentámo-los e eles a nós, já tinha passado uns 10/15 segundos quando eu me apercebi que o condutor da viatura era nem mais nem menos que o meu ex-colega guarda!

Encontrei-o passado 2 semanas e falamos sobre o que se tinha passado desde a última vez nos vimos, o tipo estava a ficar passado com a falta de dinâmica na sua vida, deu-se como voluntário para o curso, passou nas provas à cunha e aguentou todo o curso. Não é que ele fosse fraco, não é isso, mas ele não era o típico elemento destas unidades, é que os que eu conheço (e eu cheguei a falar durante toda a noite com uma unidade destes tipos que estavam à espera de uma manifestação) são uns bisontes!

Resultado final, perdeu o peso que queria perder durante tanto tempo, está numa unidade altamente operacional e está feliz e contente da vida (excepto a mulher).

tykuna escreveu:

cabeça de martelo escreveu:Estava no seu direito...

Posso dizer-te que quando estou com problemas em encontrar algo se vejo um Policia/Guarda dirijo-me a ele/a e pergunto-lhe a direcção a tomar. A relação entre as Forças de Segurança e as pessoas em geral é por norma descontraida (excepto em alguns bairros sociais e quando há operações "stop").

A primeira vez que tive receio de estar ao pé de um policia...foi no Brasil.

Cabeça,

O medo de se aproximar de um policial depende muito da região. No Rio existe uma distância ENORME entre a população e a polícia. Aqui, é muito difícil alguém passar por um policial e dar um : bom dia. O exemplo mais claro é o Ano Novo, cara , o PM é ignorado pela população. Certa vez conversei com um PM que havia trabalhado em Copacabana no Ano Novo, o cara disse que foi um experiência horrível, pois se sentiu um excluído da sociedade. Já em outras regiões, como em BH, Manaus, Curitiba, já se tem outro nível de relação.

abraços

Aqui no RS é mais ou menos nessa base do RJ, neste ponto: se a gente já conhece o índio (Gadiano) e se dá bem com ele - mesmo nós, APS - a gente cumprimenta e até dá uma parada para conversar; se não conhece, faz que nem vê...

tykuna escreveu: Cabeça,

O medo de se aproximar de um policial depende muito da região. No Rio existe uma distância ENORME entre a população e a polícia. Aqui, é muito difícil alguém passar por um policial e dar um : bom dia. O exemplo mais claro é o Ano Novo, cara , o PM é ignorado pela população. Certa vez conversei com um PM que havia trabalhado em Copacabana no Ano Novo, o cara disse que foi um experiência horrível, pois se sentiu um excluído da sociedade. Já em outras regiões, como em BH, Manaus, Curitiba, já se tem outro nível de relação.

abraços

Mas se você falar 'Bom Dia' para um policial trabalhando em dia de concurso para o CFO, ele olha pra você e no máximo rosna um 'Dia'.

Aqui em BH tem o pessoal que se dá muito bem com a policia, normalmente os mais novos e os mais velhos, senhoras de mais idade ainda chamam de pracinha e as crianças batem continência. Mas tem a parte dos que odeiam sem motivo, normalmente os universitários e afins. Sem falar numa parcela que acha que todo policial ou profissional da área é corrupto.

Cara, minhas experiências em BH com a polícia foram sempre boas, em parte porque eu vivia cercado de policiais na Academia, mas também quando descaracterizado, nunca tive problemas.

Um dia fui abordado, estava vindo de um show no antigo Marista Hall até o meu apartamento no centrão (Augusto de Lima com Bahia) com uns amigos, os PMs foram dando as ordens e tal, mas tudo com calma, visto que todos estavam obedecendo sem questionar, na primeira deixa eu me identifiquei, o sargento que estava no comando me pediu a identificação, falei que estava na carteira e perguntei se podia pegar, ele falou que sim e eu virei meio de lado pra mostrar, peguei, mostrei os docs, ele prestou continência mas foi logo perguntando se eu conhecia o resto do pessoal, informei que sim (estavam todos "alojados" no meu apartamento, que era meu e de um outro do grupo), o cara liberou e pronto, sem stress... Agora qual foi a situação que eu percebi, mesmo se eu fosse um civil eles agiram dentro do previsto, deram ordens secas e claras, mas sem abuso, sem esculachar ninguém, e tal... Provavelmente porque era um grupinho de 5 pessoas, tudo com cabelão, camiseta de banda (era um show do Helloween), e estávamos perto do palácio da Liberdade, e vem aquele detalhe, e se pega um grupinho chapado, ou então que não gosta de seguir ordens, questiona, desobedece, desacata de todas as formas possíveis, obviamente os policiais vão usar de meios mais ríspidos, talvez tenham que usar força, o pessoal da segurança passa a apontar a arma, coisas assim, e o povo acha que é abuso, etc.

Túlio escreveu:

tykuna escreveu: Cabeça,

O medo de se aproximar de um policial depende muito da região. No Rio existe uma distância ENORME entre a população e a polícia. Aqui, é muito difícil alguém passar por um policial e dar um : bom dia. O exemplo mais claro é o Ano Novo, cara , o PM é ignorado pela população. Certa vez conversei com um PM que havia trabalhado em Copacabana no Ano Novo, o cara disse que foi um experiência horrível, pois se sentiu um excluído da sociedade. Já em outras regiões, como em BH, Manaus, Curitiba, já se tem outro nível de relação.

abraços

Aqui no RS é mais ou menos nessa base do RJ, neste ponto: se a gente já conhece o índio (Gadiano) e se dá bem com ele - mesmo nós, APS - a gente cumprimenta e até dá uma parada para conversar; se não conhece, faz que nem vê...

Túlio, porque persiste este clima ai no RS entre dois profissionais da área?

Infelizmente ainda existe muito preconceito da sociedade em relação as forças policiais, principalmente a PM. Isso se deve muito ao passado onde políciais eram taxados de semi-analfabetos e truculentos. Na verdade essa visão existia uma razão para existir, os governos estaduais nunca se preocuparam com o prepara dos policiais, sempre a área de segurança pública (apesar de ser um dos pilares para o bom funcionamento de um país) sempre foi uma das últimas prioridades por parte dos governos. O resultado disso é o que vemos hoje: A violência tomando conta dos centros urbanos e instituições de segurança que não possoem a confiança da sociedade!

Outra coisa que também influencia muito é o fato do cidadão brasileiro não ter uma cultura de segurança. As Corregedorias estão cheias de denúncias de cidadãos que se sentiram constrangidos por causa de uma abordagem policial!!!!!! Infelizmente os cidadãos acham que abordagem é coisa para Preto, Pobre e Puta (o famoso PPP)! Não conseguem entender que a abordagem policial (ou busca pessoal) é algo feito para a segurança do próprio cidadão, já que depois de abordado, o policial que tinha alguma suspeita que o referido cidadão estava de posse de algo ilegal (seja armas ou drogas) verificou que tal suspeita passou a ser infundada. Sem falar que criminoso não anda com identificação na testa, não tem cor definida nem status social! Todos querem ver a policia trabalhando mas ninguém quer ser abordado por um policial.

Graças a Deus isso vem mudando com projetos de consciencitazão e uso de técnicas e doutrinas que deram certo em outros paises, como é o caso da Polícia Comunitária e outras que foram criadas no próprio Brasil como é o caso do Ronda do Quarteirão, da PM/CE. Nestas doutrinas (ou filosofias), a sociedade passa a ter um papel importante na atuação da polícia, atuando como parceiro desta, repassando informações, mantendo reúniões rotineiras (os chamados Consegs) para as comunidades digam diretamente aos policiais que trabalham na área as necissidades que a respectiva comunidade tem em relação a segurança pública. Isso também serve para aproximar mais a socidade da polícia.

Uma polícia que sempre me tratou muito bem foi a de São Paulo, sempre me senti super tranqüilo com eles e, principalmente, me senti respeitado. Isso pra mim, é o que mais importa.

Sds,