Fórum Defesa Brasil

Acordo abre caminho para venda de aviões aos EUA, diz Jobim

Alessandra Corrêa

Da BBC Brasil em Washington

Jobim disse que o Brasil negocia a venda de 200 aviões para os EUA

O acordo de cooperação na área de defesa que Brasil e Estados Unidos assinaram nesta segunda-feira abre caminho para a venda de aviões Super Tucano, da Embraer, para as Forças Armadas americanas, disse nesta segunda-feira o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Em entrevista coletiva concedida em Washington, após a cerimônia de assinatura do pacto com o secretário de Defesa americano, Robert Gates, o ministro disse que o acordo permite que o Brasil seja dispensado de licitação, caso os Estados Unidos assim decidam.

"A legislação americana determina que somente poderá ser feita a dispensa de licitação em território americano havendo entendimento sobre defesa", disse o ministro.

Segundo Jobim, o Brasil negocia a venda de 200 Super Tucano T-29 para os Estados Unidos, que seria feita em dois lotes. Caso a venda da primeira leva de cem aeronaves seja concretizada, um segundo lote seria negociado.

O ministro ressaltou, porém, que a negociação não é o objetivo principal do acordo de defesa firmado com os Estados Unidos.

"É um efeito colateral do acordo. Não é objeto do acordo", disse Jobim, que viajou à capital americana acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um dos convidados da Cúpula sobre Segurança Nuclear.

"Não há que misturar Super Tucano com acordo, senão teria que misturar Super Tucano com F-18, e isso não interessa", afirmou Jobim, em referência à concorrência para a compra de caças pelo governo brasileiro, da qual participam as empresas Boeing (Estados Unidos), Dassault (França) e Saab (Suécia).

Segundo o ministro, o Ministério da Defesa vai entregar ao governo brasileiro até o fim do mês sua posição sobre qual seria a melhor escolha e também sobre os "parâmetros para negociações futuras relativas à escolha".

Projetos conjuntos

O acordo de defesa firmado nesta segunda-feira havia sido anunciado na semana passada e é o primeiro do tipo a ser firmado entre os dois paises em mais de 30 anos.

O documento cria um marco a partir do qual os dois países poderão implementar projetos conjuntos de transferência de tecnologia, troca de experiências e treinamento de pessoal na área de defesa.

"Nós já tínhamos uma espécie de diplomacia militar (com os Estados Unidos), mas não tínhamos um entendimento direto entre o Ministério da Defesa e o Departamento de Defesa", disse Jobim.

"Basicamente, é uma repetição dos inúmeros acordos que nós temos em matéria de defesa com diversos países."

O documento de três páginas prevê a colaboração entre os dois países nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, segurança tecnológica, aquisição de produtos e serviços e troca de informações e experiências.

Visitas recíprocas "de delegações de alto nível a entidades civis e militares" também estão previstas no acordo.

Negociação

O acordo entre Brasil e Estados Unidos vinha sendo negociado desde o governo de George W. Bush, mas apenas recentemente tomou forma.

Clique Leia mais: Analistas veem sinais de distensão em acordo militar entre Brasil e EUA

No ano passado, um acordo militar que previa o uso de bases na Colombia por forças americanas provocou críticas dos países da região, entre eles o Brasil.

Na época, o governo brasileiro chegou a cobrar explicações de Washington e Bogotá.

Diferentemente do pacto com a Colombia, o acordo firmado com o Brasil não prevê o uso de bases pelos Estados Unidos, nem qualquer tipo de imunidade para as forças americanas.

Apesar disso, a Unasul (União dos Países Sul-Americanos) pediu que o Brasil esclareça detalhes sobre o acordo.

No entanto, segundo Jobim, o acordo inclui uma cláusula de garantia que prevê o respeito à soberania, a não-intervenção nos assuntos internos dos países e o respeito aos territórios.


Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... c_np.shtml

Edu Lopes escreveu:Rafale: rolo no Kuait

Parlamentares islâmicos ameaçam interpelar o governo do Kuait, caso compre 28 caças de combate franceses Rafale, que o Brasil também quer. Alegam que é obsoleto e tem defeitos. A gente viu esse filme?

Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/

Edu Lopes escreveu:Rafale: rolo no Kuait

Parlamentares islâmicos ameaçam interpelar o governo do Kuait, caso compre 28 caças de combate franceses Rafale, que o Brasil também quer. Alegam que é obsoleto e tem defeitos. A gente viu esse filme?

Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/

[...]
“The Interior and Defense Committee at the Parliament deserves commendation for its decision to discuss the French Rafale aircraft deal with First Deputy Premier and Minister of Defense Sheikh Jaber Mubarak Al-Ahmad Al-Sabah on Sunday,” Abu Khalid wrote for Al-Horriya daily.
“Definitely, a number of experts from the Kuwaiti Army will escort Sheikh Jaber to the meeting to shed more light into the controversial deal. This will allow the lawmakers to deliberate on the pros and cons of the deal to help the legislative and executive authorities take an appropriate decision in this regard.
“We must praise the initiative taken by the committee because most of the information we have on the deal came from media reports. No official authority has so far refuted or confirmed these reports.
“We also recognize the right of the Ministry of Defense to explain various aspects of the deal through the assistance of its experts. However, we want to reiterate that nobody can deprive the MPs of their right to use their constitutional tools to monitor the performance of the government.”
[...]

Kuwaiti MPs warn of grilling over French jets
By Omar Hasan (AFP) – 22 hours ago

KUWAIT CITY — An Islamist bloc in Kuwait's parliament opposed to a planned purchase of French-made Rafale warplanes on Sunday warned it will grill senior officials if the deal is signed.

"Signing the purchase agreement means we will grill whoever is responsible for authorising the deal," spokesman for the Reform and Development Bloc Faisal al-Muslim told a press conference.

He would not say, however, whether the prime minister or defence minister are among the officials the bloc plans to call to account if the multi-billion-dollar deal to purchase between 14 and 28 Rafale jets goes ahead.

Another of the bloc's MPs, Jamaan al-Harbash, who has campaigned against the deal for several months, produced what he said were documents from the defence ministry recommending that the purchase be dropped.

"The reports concluded that the plane is not technically advanced, its price is very expensive and so are its spare parts. If it goes ahead, the deal will be a massive squandering of public funds," Harbash said.

Both Muslim and Harbash insisted that their opposition to the deal had nothing to do with any animosity against France.

MP Mussallam al-Barrak, spokesman for the opposition four-MP Popular Action Bloc, later declared total support for any political questioning over the Rafale deal.

The visiting chief of staff of the French armed forces, Admiral Edouard Guillaud, defended the Rafale as one of the best warplanes in the world, saying negotiations over the deal are proceeding in complete transparency.

"France has proposed that Kuwait replace the old Mirage jets with the advanced Rafale and the Kuwaiti government asked to study the offer," Guillaud was quoted as saying by the official KUNA news agency.

Guillaud said Kuwait has sent experts to France for a close assessment of the jets, adding that Paris will also make a proposal to sell the plane to the United Arab Emirates.

The Popular Action Bloc has been campaigning against several proposed arms deals, including the Rafale purchase.

Last month, Defence Minister Sheikh Jaber Mubarak al-Sabah said the Rafale deal remained a priority for Kuwait.

In November, the emirate's parliament voted unanimously to ask the independent Audit Bureau to probe three planned arms deals with the United States and France that one lawmaker said were worth billions of dollars.

The deals include the planned purchase of an unspecified number of US-made Hercules transport aircraft and an ammunition factory, as well as the Rafale fighters.

But Muslim said on Sunday that the accounts watchdog told parliament that it was unable to carry out the probe because the defence ministry failed to provide it with the necessary documents.

In October, Kuwait and France signed a new defence agreement and discussed details of the Rafale deal.

During a Gulf tour in February 2008, French President Nicolas Sarkozy said discussions had begun with Kuwait on the sale of between 14 and 28 Rafales, which are made by France's Dassault Aviation.

Secretaria escolhida por Jobim para dar parecer final não possui competência necessária para decidir qual é a melhor proposta

Claudio Xavier escreveu:Fonte: http://www.aereo.jor.br/
EDITORIAL - F-X2: decisão não está em boas mãos
E o desespero azulado aumenta!

Secretaria escolhida por Jobim para dar parecer final não possui competência necessária para decidir qual é a melhor propostaOpinião, nada mais.

Em janeiro deste ano a COPAC (Comissão Coordenadora do Programa de Aeronaves de Combate) encaminhou ao ministro da Defesa Nelson Jobim o seu parecer final sobre os três concorrentes do programa F-X2. Foi a FAB e não a COPAC, ela existe dentro da FAB, mas não é a FAB.Este, por sua vez, deveria recomendar ao presidente a convocação do CDN (Conselho de Defesa Nacional) para a tomada da decisão final.É o que ele vai fazer, só que não será o relatório da FAB, mas um documento do Ministério da Defesa, porque é quem controla os militares.
O CDN é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático. É ali que o presidente houve seus integrantes para decidir sobre os assuntos em pauta. Foi assim que, no passado, diversos outros programas de aquisição de material militar foram decididos. Só como exemplos da FAB temos a programa P-X e o programa CL-X.Isso é fato, mas como podemos observar, isso aí é só para enrolar
No entanto, em um movimento único na história da aquisição de aeronaves no país, o Ministro Jobim decidiu alterar as “regras do jogo” e solicitou um novo parecer de um órgão que não possuísse vínculos com todo o processo de escolha. Por decisão própria o ministro encaminhou o assunto à Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia (SELOM) do Ministério da Defesa.Não existem regras do jogo em compras diretas, e o NJ tem o poder para alterar, e ele não encaminhou só para esse órgão pelo que me lembro, pelo menos mais um órgão foi ouvido.
É importante destacar quais são as competências e as atribuições da SELOM. Conforme informado pelo próprio MinDef, temos o seguinte:
Competências
A Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia (SELOM), órgão específico e singular do Ministério da Defesa, que trata dos assuntos relativos às diretrizes gerais para a Logística e a Mobilização Militares e para a Ciência e Tecnologia do interesses das Forças Armadas.
Atribuições da Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia:
• Formular e supervisionar a Política de Ciência e Tecnologia nas Forças Armadas;
• Formular a Política de Mobilização Nacional;
• Estabelecer diretrizes gerais para a logística e a mobilização militares;
• Supervisionar o Programa de Mobilização Nacional;
• Formular e supervisionar a Política Nacional de Exportação de Produtos de Defesa;
• Estabelecer as diretrizes para a fiscalização de produtos de defesa;
• Fomentar as atividades de pesquisa e desenvolvimento, a produção e a exportação em áreas de interesse da defesa;
• Exercer o controle da exportação de material bélico de natureza convencional;
• Coordenar as atividades relativas ao Serviço Militar; e
• Coordenar a participação das Forças Armadas nas atividades relacionadas com desenvolvimento nacional.
Áreas de interesse
• Mobilização Militar
• Ciência e Tecnologia nas Forças Armadas
• Indústria de Defesa Nacional
• Serviço Militar
• Cartografia militar e Aerolevantamento Nacional
• Catalogação de Materiais
A SELOM por sua vez está estruturada em quatro departamentos conforme organograma do próprio ministério. Cada um dos departamentos é ocupado por um oficial general de três estrelas. Dependendo do departamento este oficial pode ser da Marinha, Exército ou Aeronáutica.
Cabe destacar que nenhum destes departamentos possui experiência, conhecimento ou competência para lidar com todas as informações constantes no relatório do COPAC.Quem disse que eles estão analisando o relatório do COPAC, eles estão analisando é o Relatório da FAB, e depende de que ponto de vista, me parece lógico que estão vendo a parte que lhes caibe quer dizer, adequação a END, capacitação, etc.. Não estão analisando os caças como plaformas. Mas os pacotes oferecidos!

[]´s
Quem comanda a SELOM
O General Elito possui um currículo brilhante, destacando-se o Comando da 16ª Brigada de Infantaria de Selva (Tefé/AM), Comando da 6ª Região Militar (Salvador), Force Commander das Forças de Paz, no Haiti e Comando Militar do Sul.
Após deixar o Comando Militar do Sul, o General Elito assumiu em dezembro de 2008 o cargo de secretário de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia (SELOM). O comando desta secretaria é ocupado por um oficial general de quatro estrelas, geralmente do Exército (general-de-exército).
Mesmo com o seu currículo brilhante e seus subordinados de alto nível, nem o general Elito e nem a estrutura de sua secretaria possuem os conhecimentos e os instrumentos necessários para avaliar os concorrentes do programa F-X2.

Claudio Xavier escreveu:Fonte: http://www.aereo.jor.br/
EDITORIAL - F-X2: decisão não está em boas mãos

Secretaria escolhida por Jobim para dar parecer final não possui competência necessária para decidir qual é a melhor proposta

Em janeiro deste ano a COPAC (Comissão Coordenadora do Programa de Aeronaves de Combate) encaminhou ao ministro da Defesa Nelson Jobim o seu parecer final sobre os três concorrentes do programa F-X2. Este, por sua vez, deveria recomendar ao presidente a convocação do CDN (Conselho de Defesa Nacional) para a tomada da decisão final.
O CDN é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático. É ali que o presidente houve seus integrantes para decidir sobre os assuntos em pauta. Foi assim que, no passado, diversos outros programas de aquisição de material militar foram decididos. Só como exemplos da FAB temos a programa P-X e o programa CL-X.
No entanto, em um movimento único na história da aquisição de aeronaves no país, o Ministro Jobim decidiu alterar as “regras do jogo” e solicitou um novo parecer de um órgão que não possuísse vínculos com todo o processo de escolha. Por decisão própria o ministro encaminhou o assunto à Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia (SELOM) do Ministério da Defesa.
É importante destacar quais são as competências e as atribuições da SELOM. Conforme informado pelo próprio MinDef, temos o seguinte:
Competências
A Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia (SELOM), órgão específico e singular do Ministério da Defesa, que trata dos assuntos relativos às diretrizes gerais para a Logística e a Mobilização Militares e para a Ciência e Tecnologia do interesses das Forças Armadas.
Atribuições da Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia:
• Formular e supervisionar a Política de Ciência e Tecnologia nas Forças Armadas;
• Formular a Política de Mobilização Nacional;
• Estabelecer diretrizes gerais para a logística e a mobilização militares;
• Supervisionar o Programa de Mobilização Nacional;
• Formular e supervisionar a Política Nacional de Exportação de Produtos de Defesa;
• Estabelecer as diretrizes para a fiscalização de produtos de defesa;
• Fomentar as atividades de pesquisa e desenvolvimento, a produção e a exportação em áreas de interesse da defesa;
• Exercer o controle da exportação de material bélico de natureza convencional;
• Coordenar as atividades relativas ao Serviço Militar; e
• Coordenar a participação das Forças Armadas nas atividades relacionadas com desenvolvimento nacional.
Áreas de interesse
• Mobilização Militar
• Ciência e Tecnologia nas Forças Armadas
• Indústria de Defesa Nacional
• Serviço Militar
• Cartografia militar e Aerolevantamento Nacional
• Catalogação de Materiais
A SELOM por sua vez está estruturada em quatro departamentos conforme organograma do próprio ministério. Cada um dos departamentos é ocupado por um oficial general de três estrelas. Dependendo do departamento este oficial pode ser da Marinha, Exército ou Aeronáutica.
Cabe destacar que nenhum destes departamentos possui experiência, conhecimento ou competência para lidar com todas as informações constantes no relatório do COPAC.
Quem comanda a SELOM
O General Elito possui um currículo brilhante, destacando-se o Comando da 16ª Brigada de Infantaria de Selva (Tefé/AM), Comando da 6ª Região Militar (Salvador), Force Commander das Forças de Paz, no Haiti e Comando Militar do Sul.
Após deixar o Comando Militar do Sul, o General Elito assumiu em dezembro de 2008 o cargo de secretário de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia (SELOM). O comando desta secretaria é ocupado por um oficial general de quatro estrelas, geralmente do Exército (general-de-exército).
Mesmo com o seu currículo brilhante e seus subordinados de alto nível, nem o general Elito e nem a estrutura de sua secretaria possuem os conhecimentos e os instrumentos necessários para avaliar os concorrentes do programa F-X2.

PRick escreveu:

Claudio Xavier escreveu:Fonte: http://www.aereo.jor.br/
EDITORIAL - F-X2: decisão não está em boas mãos
E o desespero azulado aumenta!

Secretaria escolhida por Jobim para dar parecer final não possui competência necessária para decidir qual é a melhor propostaOpinião, nada mais.

Em janeiro deste ano a COPAC (Comissão Coordenadora do Programa de Aeronaves de Combate) encaminhou ao ministro da Defesa Nelson Jobim o seu parecer final sobre os três concorrentes do programa F-X2. Foi a FAB e não a COPAC, ela existe dentro da FAB, mas não é a FAB.Este, por sua vez, deveria recomendar ao presidente a convocação do CDN (Conselho de Defesa Nacional) para a tomada da decisão final.É o que ele vai fazer, só que não será o relatório da FAB, mas um documento do Ministério da Defesa, porque é quem controla os militares.
O CDN é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático. É ali que o presidente houve seus integrantes para decidir sobre os assuntos em pauta. Foi assim que, no passado, diversos outros programas de aquisição de material militar foram decididos. Só como exemplos da FAB temos a programa P-X e o programa CL-X.Isso é fato, mas como podemos observar, isso aí é só para enrolar
No entanto, em um movimento único na história da aquisição de aeronaves no país, o Ministro Jobim decidiu alterar as “regras do jogo” e solicitou um novo parecer de um órgão que não possuísse vínculos com todo o processo de escolha. Por decisão própria o ministro encaminhou o assunto à Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia (SELOM) do Ministério da Defesa.Não existem regras do jogo em compras diretas, e o NJ tem o poder para alterar, e ele não encaminhou só para esse órgão pelo que me lembro, pelo menos mais um órgão foi ouvido.
É importante destacar quais são as competências e as atribuições da SELOM. Conforme informado pelo próprio MinDef, temos o seguinte:
Competências
A Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia (SELOM), órgão específico e singular do Ministério da Defesa, que trata dos assuntos relativos às diretrizes gerais para a Logística e a Mobilização Militares e para a Ciência e Tecnologia do interesses das Forças Armadas.
Atribuições da Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia:
• Formular e supervisionar a Política de Ciência e Tecnologia nas Forças Armadas;
• Formular a Política de Mobilização Nacional;
• Estabelecer diretrizes gerais para a logística e a mobilização militares;
• Supervisionar o Programa de Mobilização Nacional;
• Formular e supervisionar a Política Nacional de Exportação de Produtos de Defesa;
• Estabelecer as diretrizes para a fiscalização de produtos de defesa;
• Fomentar as atividades de pesquisa e desenvolvimento, a produção e a exportação em áreas de interesse da defesa;
• Exercer o controle da exportação de material bélico de natureza convencional;
• Coordenar as atividades relativas ao Serviço Militar; e
• Coordenar a participação das Forças Armadas nas atividades relacionadas com desenvolvimento nacional.
Áreas de interesse
• Mobilização Militar
• Ciência e Tecnologia nas Forças Armadas
• Indústria de Defesa Nacional
• Serviço Militar
• Cartografia militar e Aerolevantamento Nacional
• Catalogação de Materiais
A SELOM por sua vez está estruturada em quatro departamentos conforme organograma do próprio ministério. Cada um dos departamentos é ocupado por um oficial general de três estrelas. Dependendo do departamento este oficial pode ser da Marinha, Exército ou Aeronáutica.
Cabe destacar que nenhum destes departamentos possui experiência, conhecimento ou competência para lidar com todas as informações constantes no relatório do COPAC.Quem disse que eles estão analisando o relatório do COPAC, eles estão analisando é o Relatório da FAB, e depende de que ponto de vista, me parece lógico que estão vendo a parte que lhes caibe quer dizer, adequação a END, capacitação, etc.. Não estão analisando os caças como plaformas. Mas os pacotes oferecidos!

[]´s
Quem comanda a SELOM
O General Elito possui um currículo brilhante, destacando-se o Comando da 16ª Brigada de Infantaria de Selva (Tefé/AM), Comando da 6ª Região Militar (Salvador), Force Commander das Forças de Paz, no Haiti e Comando Militar do Sul.
Após deixar o Comando Militar do Sul, o General Elito assumiu em dezembro de 2008 o cargo de secretário de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia (SELOM). O comando desta secretaria é ocupado por um oficial general de quatro estrelas, geralmente do Exército (general-de-exército).
Mesmo com o seu currículo brilhante e seus subordinados de alto nível, nem o general Elito e nem a estrutura de sua secretaria possuem os conhecimentos e os instrumentos necessários para avaliar os concorrentes do programa F-X2.

Marino escreveu:"Esqueceu" de escrever que uma outra Secretaria examinou o tema também, a Secretaria de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais, SPEAI, cujo Secretário é um Brigadeiro 4 estrelas da Aeronáutica, participante do Alto-Comando da Força.
Deve ser incompetente também.
Ahhh, "esqueceu" também de ver quantos Oficiais da FAB compõem a Secretaria do Gen. Elito.

A Secretaria de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais, SPEAI, cujo Secretário é um Brigadeiro 4 estrelas da Aeronáutica, participante do Alto-Comando da Força, também foi ouvida, não apenas o SELOM.
=====================================
Nada disso. Dando nome aos bois: o brigadeiro Mendes não foi ouvido e não participou do relatório-piada feito pelo general Elito. Não coloca esta na conta da FAB, por favor…

Vale ressaltar que a SELOM pode ter o que for, não é de sua competência avaliar as propostas apresentadas. Além disto, ela não tem a menor competência técnica para fazer isto.