Re: Noticias de Portugal
Enviado: Sáb Mai 28, 2011 9:42 am
Ora aqui está um dos melhores comentários, que li até hoje de política!
Lembro-me disso como se fosse hoje.FoxTroop escreveu:Tem razão, meu caro, se olha apenas para os indicadores. Na realidade a coisa afigura-se diferente. Nesse tempo, Portugal recebia literalmente rios de dinheiro dos Fundos Estruturais da CEE. Atendendo ao volume de dinheiro que entrou no País o crescimento até foi baixo e a convergência em relação à Europa mais lenta que os esperado. Depois, é nos desgovernos desse senhor (com letra pequena), que está a génese da derrocada actual, acelerada de forma criminosa pelos desgovernos do PS. Em vez de os milhares de milhões de contos serem aplicados na reestruturação das industrias e sectores produtivos, foram aplicados na celebre "politica do betão". Se é certo que era necessárias infraestruturas dessas o que se passou foi um abuso nunca visto em mais lado nenhum do globo. Eu e milhões de outros portugueses ouvimos o homem dizer que já não era necessário produzir porque era mais barato mandar vir de fora e é essa alimária que agora diz que devemos voltar para os campos e revitalizar o sector produtivo nacionalPaisano escreveu:Pelos indicadores postados neste tópico, o Sr. Cavaco Silva fez um bom governo.
Concordo.Não existe nada que possa retirar responsabilidades à forma criminosa e traidora como os desgovernos do PS e principalmente os do traidor Sócrates, destruíram o futuro de gerações de portugueses, mas também ninguém pode retirar um grama de responsabilidade ao Múmia da Silva aka "o pai do monstro"
Para quem duvida da virilidade dos tugas, diga lá que outro lugar da terra é que o "dito-cujo" de um homem serve de para-raios??!!Homem atingido no pénis e numa perna por um raio em Lamego
2011-05-25
JN
Um homem foi atingido por um raio em Lamego, onde uma intensa trovoada e queda de chuvas causou inundações e deslizamentos de terras. Veja um vídeo do temporal.
Segundo a Protecção Civil de Viseu, o homem encontrava-se sobre o telhado quando um raio o atingiu, queimando-o no pénis e na perna direita. A vítima foi transportada para o Hospital de Vila Real.
Neste momento, encontra-se "o paciente totalmente estabilizado, não correndo risco de vida", confirma fonte hospitalar. Há ainda a hipótese de ser transferido para o Porto para realizar uma pequena cirurgia plástica.
Segundo a Protecção Civil de Viseu, houve uma intensa queda de chuva e granizo entre as 14.50 horas e as 15 horas, que provocou várias inundações e deslizamentos de terras.
Em Sande, a trovoada terá causado um incêndio num barracão, onde havia lenha armazenada.
Os Bombeiros Voluntários de Lamego foram destacados para vários locais inundados, registando ainda mais um ferido ligeiro.
http://www.google.com/hostednews/epa/ar ... d=12615865Portugal precisa de começar a debater saída da zona euro - Jerónimo de Sousa
De António Pereira Neves (LUSA) – há 27 minutos
Lisboa, 30 mai (Lusa) -- O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu a saída de Portugal da zona euro de uma forma que "salvaguarde o interesse nacional", afirmando que é preciso começar a debater essa saída.
"É um grande debate nacional que é preciso travar na sociedade portuguesa", disse Jerónimo de Sousa em entrevista à Agência Lusa, frisando que o PCP faz essa defesa "com grande sentido de responsabilidade".
O principal, indicou, seria "não admitir que se vejam livres de nós, ou seja, que depois de nos terem roído a carne, agora ficássemos só com os ossos".
© 2011 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
http://economico.sapo.pt/noticias/risco ... 19353.htmlCrise
Risco de Portugal em máximo, juros sobem em todas as frentes
Mafalda Aguilar
30/05/11 08:53
FMI regressa hoje a Portugal.
O receio de falência da Grécia continua a pressionar a dívida portuguesa, no dia em que o FMI regressa ao país.
Portugal não está hoje a conseguir sacudir a pressão dos mercados, depois de o economista-chefe do Deutsche Bank, Thomas Mayer, ter afirmado ontem, em entrevista à Lusa, que o país pode vir a ter de reestruturar a dívida caso falhe as metas do programa da 'troika' (FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu).
Sinal disso é a subida dos juros da Obrigações do Tesouro (PT) em todos os prazos. As taxa a 2, 3 e 4 anos avançam mais de 20 pontos-base, para 11,509%, 11,894% e 10,760%, respectivamente. Nas maturidades mais longas, a 'yield' das OT a 10 anos sobe até aos 9,767%.
O prémio exigido pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas a 10 anos em vez das 'bunds' alemãs, indicador conhecido como 'spread', atingiu hoje um novo máximo do euro nos 680 pontos-base.
Pelo mesmo caminho seguem os juros dos títulos de dívida da Grécia. Isto depois de o jornal alemão Der Spiegel ter noticiado este sábado, citando um relatório do FMI, que a Grécia "falhou todas as metas orçamentais acordadas", o que bloquearia a próxima ajuda do Fundo ao país, no valor de 12 mil milhões de euros. A notícia foi prontamente desmentida pelo próprio FMI e pelo Governo helénico. O ministro das Finanças grego garantiu mesmo que o país vai receber a quinta tranche do empréstimo do FMI.
Olhando para os juros da Irlanda a tendência é igualmente de alta, com as taxas a 2 e 3 anos acima dos 12%, depois de o ministro dos Transportes de Dublin, Leo Varadkar, ter admitido ontem, citado pelo Sunday Times, que o País pode ter que pedir um novo resgate à União Europeia e ao FMI, alegando que será difícil à nação obter financiamento por meios próprios já em 2012, como está previsto no programa de auxílio da 'troika'.
A deterioração da percepção do risco em relação a Portugal é também visível no aumento do preço dos CDS sobre títulos de dívida a 5 anos, que funcionam como uma espécie de seguro que os investidores pagam para se protegerem de um cenário de incumprimento por parte de um Estado ou empresa. O custo deste instrumento financeiro sobe até aos 682 pontos-base. É também a quarta subida mais expressiva em todo o mundo, depois da Venezuela, Grécia e Indonésia, segundo o monitor da Bloomberg que acompanha a actividade de 59 países. Ou seja, os investidores estão a pagar 682 mil euros por ano para protegerem uma posição de dez milhões de euros de dívida nacional a 5 anos.
É aguardada hoje a visita de uma nova missão técnica do FMI. Esta missão mais curta, de natureza "preliminar", irá "preparar o terreno para uma missão completa de gestão financeira pública, mais tarde no verão", disse ao Económico fonte oficial do FMI.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... -da-europaA anedota da Europa
Mário Soares foi ao Porto para mostrar fidelidade ao PS. E, entre outras pérolas, lá foi dizendo que Sócrates era estimado na Europa, ou coisa do género. Não sei exactamente a que Europa o dr. Soares se referia. Mas não era à Europa que usualmente escreve sobre a parvónia e que anda estupefacta com as sondagens nativas.
Por:João Pereira Coutinho, Colunista
Ontem mesmo, por exemplo, o ‘Financial Times’ dedicou-nos umas linhas. Para constatar, em tom de gozo, que uma eventual vitória de Sócrates seria caso histórico na crise corrente. Na Grécia, quem fez falir o país foi corrido a pontapé. O mesmo na Irlanda. Será Portugal a primeira grande excepção?
Saberemos no dia 5 de Junho. E, no dia 6, se a excepção se confirmar, saberemos também que Portugal deixará de ser apenas mais um país pobre e irresponsável da periferia. Será, com toda a certeza, a maior anedota da Europa.
http://www.tvi24.iol.pt/politica/sondag ... -4072.htmlSondagem: PS cai e direita consegue maioria absoluta
PSD mantém 36% e PS cai para 31% na última sondagem Universidade Católica/DN antes das legislativas
Por: tvi24 / PB | 2- 6- 2011 10: 37
Uma aliança entre PSD e CDS-PP alcançaria maioria absoluta, caso as eleições se realizassem agora. O PSP e o CDS elegiam, em conjunto, entre 115 e 130 deputados, garantindo assim a maioria absoluta ou, na pior das hipóteses, um empate parlamentar (115-115). Os dados são de uma sondagem feita pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP), nos dias 28 e 29 de Maio, para o DN, o JN, a RTP e a Antena 1.
O PSD consegue 36% dos votos, o que lhe pode valer entre 95 e 106 deputados, e o PS, que estava empatado na sondagem anterior, cai para os 31%, podendo eleger apenas entre 78 e 88 deputados.
Nesta sondagem destaca-se ainda a subida do CDS de 10% para 11% (20 a 24 deputados), terminando o empate técnico (uma vez que a margem de erro é de 1,6%) com o PCP/PEV, que cai de 9% para 8% (14 a 16 deputados). Já o Bloco de Esquerda aproxima-se dos comunistas, com uma subida de 6% para 7% (10 a 14 deputados).
Verifica-se ainda uma grande queda no número de indecisos, de 28% para 12%, e dos que recusam responder, que diminui de 8% para 2%. Mas estas mudanças podem explicar-se também pelo método da sondagem, que deixou de ser por resposta oral e passou a ser através de voto em urna, o que também pode ter alterado a comparação perfeita com os barómetros anteriores.
http://www.ionline.pt/conteudo/127853-j ... der--rascaJoana Amaral Dias diz que Francisco Louçã é um líder à rasca
por Nuno Ramos de Almeida, Publicado em 03 de Junho de 2011 | Actualizado há 1 hora
A antiga deputada do Bloco fala do livro e de uma esquerda à rasca, que não conseguiu alternativas à troika. E aponta os "erros estratégicos" do seu partido nos últimos dois anos
É psicóloga clínica e docente universitária. Foi deputada do Bloco de Esquerda. Francisco Louçã não lhe perdoa ter apoiado Mário Soares, em vez dele, nas presidenciais de 2006. Luís Fazenda minimizou recentemente o seu papel e o de Daniel Oliveira: "Felizmente há luar, mesmo quando passam cometas." Apesar dessa falta de autorização, Joana Amaral Dias continua a existir. Tem participado na campanha do Bloco de Esquerda por Coimbra e lançou um novo livro.
Portugal está a arder?
Corresponde à situação actual do país, primeiro ele arde todos os Verões de uma forma inexplicável. Depois traduz o estado da nossa economia, das finanças e da nossa sociedade. Estamos numa situação de emergência e é necessário fazer qualquer coisa.
O cronista deve ser um bombeiro ou um incendiário?
Às vezes é preciso ser incendiário, e em Portugal esse papel crítico é muitas vezes sobrestimado, por causas quase antropológicas. Outra vezes é importante apresentar perspectivas e até alternativas.
Sente a reacção do público às crónicas que escreve?
Sem dúvida. Sempre tive o meu endereço electrónico nas crónicas. Recebo muitas mensagens. A reacção do público, até porque escrevo num jornal popular ["Correio da Manhã"] é muito grande. De todo o tipo: dos insultos às cartas de denúncia. Acho interessante que as pessoas procurem na crónica coisas que lhes sirvam para o dia-a-dia, ou como argumentário contra situações injustas, ou mesmo como forma de denunciar directamente situações.
Veio da política para a crónica. Ela é para si um substituto da actividade política?
De certa forma é verdade, como estou afastada da actividade política... Estou no banco [risos]. O comentário e a análise política acabaram por preencher este espaço. Embora eu tenha o entendimento de que a política não se esgota nas instituições e há muitas formas de participação, e a crónica é uma delas. Não é equivalente, nem compensatória a todos níveis, mas gosto bastante daquilo que faço.
Para a Joana Amaral Dia isso não tem a vantagem de ser um exercício individual? Não se costuma dar mal com a vida colectiva, nomeadamente com os partidos?
As palavras são suas, não as subscrevo de modo algum. A crónica é muitas vezes ancorada num colectivo, num pensamento, numa corrente e numa ideologia. É uma expressão individual que a pessoa assina, é autoral para o melhor e para o pior, mas não a vejo numa campânula de vidro isolada de um movimento e de uma acção política colectiva.
Dizia que estava no banco há muito tempo. Pretende sair de lá?
Pretendo sair do banco se a equipa me chamar. Não vou para o meio do relvado dar um espectáculo de toques sozinha. Para isso é preciso que a equipa me ache necessária e me chame e que eu sinta que faz sentido e me possa enquadrar nessa equipa.
Nunca pensou fazer a sua própria equipa?
Construir uma equipa sozinha não. Por enquanto ainda não.
Há um peso bastante grande nas suas crónicas sobre a situação da mulher e a afirmação de que as mulheres não são tratadas normalmente do ponto de vista político...
Não existe um tratamento normal para as mulheres, mas não é só do ponto de vista político. Mesmo tendo havido uma evolução evidente do ponto de vista social e a nível da educação, as mulheres continuam com menor acesso a posições de poder e são estereotipadas nas indústrias culturais de massas: a mulher continua a ser representada ou como objecto sexual ou como prolongamento da vida doméstica. É assim na publicidade e no cinema comercial, e isso cria um ambiente que dificulta.
Não há um progresso?
Há um progresso, mas não acompanha, nem de perto nem de longe, a evolução da sociedade e o peso social e numérico das mulheres.
As quotas no parlamento não são um passo nessa direcção?
As quotas eram uma solução de compromisso para resolver na secretaria aquilo que deveria ser dado naturalmente. Mas mesmo assim não eram propriamente paritárias, já eram uma cedência. Se olharmos para os últimos governos, Sócrates I e Sócrates II, esse número está muito longe de uma representação digna e real das mulheres. As quotas deviam ser paritárias e depois devia haver um empenho muito maior nessas políticas, de forma a terem implicações transversais na sociedade, no acesso das mulheres a todos níveis e, por exemplo, no estabelecimento do critério de igualdade na remuneração.
Há alguma diferença entre políticos e políticas?
Não acredito na política no feminino. As mulheres não fazem política diferente dos homens. Podem ter outras dificuldades, mas não são diferentes. Quando muito, têm uma maior consciência das desigualdades sociais a que todas as mulheres estão sujeitas. É pena que assim seja, devia haver mais homens conscientes dessa injustiça. Mas, de certa forma, são os homens que estão no poder que são, em grande parte, responsáveis pela manutenção desta situação.
Este problema é de direita, de esquerda ou transversal a todo o espectro político?
Acho que é geral, mas agravado à direita. Basta ver o reduzido número de mulheres deputadas à direita. Ou, mais que esse aspecto formal, a capacidade que as mulheres deputadas têm em fazer intervenções e as áreas específicas em que o fazem. Há discriminações que são mais insidiosas que o simples número. Muitas vezes as mulheres são apenas chamadas a pronunciar-se em questões da família e da educação e menos consultadas em questões orçamentais e de defesa.
Nunca se sentiu como uma espécie de jarra num partido político?
Nunca me senti como jarra e sempre tentei que esse papel não fosse possível. É muito fácil, não vejo isto como uma questão pessoal, que a sociedade qualifique as mulheres políticas não pelas suas qualidades profissionais, mas por atributos menos relevantes. Isso acontece na política e em outros campos.
Ambiciona uma sociedade em que se fale apenas dos encantos físicos do Marques Mendes?
[Risos] Ambicionava mais uma sociedade em que as pessoas fossem avaliadas pelas suas competências. Se as pessoas não estão a concorrer a modelos ou a cabides, sem desprimor para os primeiros, por que razão têm de ser avaliadas pelo aspecto físico?
Fala no livro da importância de fazer títulos. Vamos executar esse exercício: que título faria para o Sócrates em campanha?
Nesta campanha, o rouco.
Passos Coelho?
O falso ingénuo.
Porquê?
Aparece como naïf a apresentar as suas ideias, mas depois acaba por avançar com movimentos quase predatórios sobre conquista sociais. Há nesta coreografia alguma coisa que é construída. Aproveitando uma característica inata do líder do PSD, aparece como alguém que não tem a noção exacta do que está a dizer, mas que vai lançando o barro à parede. Veja-se o caso do aborto.
Se Passos Coelho for eleito, vai ter saudades de Sócrates?
Tirar o Sócrates do poder será o único serviço que Passos Coelho prestará ao país. A partir dai só trará malefícios. Por uma questão de democracia, está na hora de Sócrates sair do poder. O problema é esse. É que não há uma boa alternativa.
Paulo Portas?
Quantas vidas tem o gato? Sete? Paulo Portas é o gato das dezassete vidas.
Agora ele garante que está à esquerda do PSD.
Não podia estar mais distante dele. Mas é um jogador político hábil e está a capitalizar o posicionamento do PSD e a reacção a algumas propostas neoliberais de Passos Coelho. Portas consegue esta coisa inimaginável de se apresentar como o defensor dos pobrezinhos e dos reformados. As coisas andam um bocado baralhadas.
Francisco Louçã?
Está quase na geração à rasca.
Isso é bom?
Podia ser bom se o Bloco tivesse cumprido aquilo que se propôs desde o início, ser mais que um partido político, ter a capacidade de potenciar e participar nos movimentos sociais. A geração à rasca tem coisas muito interessantes. Mas Louçã está de direito próprio nessa geração. Por más razões. Os últimos dois anos do BE têm sido muito complicados, com erros estratégicos e derrotas.
Mas participou na campanha do Bloco.
Participei. Fui dar uma ajuda ao meu amigo José Manuel Pureza em Coimbra. Foi essa a minha única participação. Cirúrgica, portanto.
Foi a Joana, o Daniel Oliveira e o Rui Tavares... uma data de gente que não participou no resto da campanha...
Pelos vistos é uma capacidade que o José Manuel Pureza tem.
Mas não tem a mesma opinião sobre o BE que o Daniel Oliveira?
Não divergimos sobre muita coisa. Não apoiei, como ele, Manuel Alegre e fui favorável à moção de censura do Bloco, ao contrário do Daniel. Há uma série de diferenças de opinião, mas lá está... Isso mostra o mérito de José Manuel Pureza, ao conseguir fazer estas convergências.
Jerónimo de Sousa?
Jerónimo de Sousa é provavelmente o melhor ditado popular que existe. Olho para o Jerónimo e vejo nele um ditado popular. Convoca imensas imagens, do branco e do tinto, da fogueira e do lume.
Como explica que existindo, segundo as suas crónicas, uma crise tão profunda, que resultou das políticas do chamado arco do governo (PS, PSD e CDS), os partidos que se opõem a essa política surjam a perder nestas eleições?
É um problema do projecto da esquerda. Não é de agora, culmina agora. Estes 30 anos de desenvolvimento errado, contra a opinião desses partidos, mostram as dificuldades em apresentar alternativas e ideias que possam ser postas em prática. A esquerda não fez um trabalho de reflexão. A situação que vivemos é o culminar dessa impotência.
Vê-se daqui a dez anos a escrever sobre os mesmos problemas?
Gostaria muito que não. Infelizmente, estou condenada à repetição.