Fórum Defesa Brasil

Esse problema de munição, esta confuso. Não existem outros fornecedores de munição de 105 mm, tem canhões L7 pelo mundo inteiro. Por exemplo que munição os argentinos usam no TAM que tem um canhão alemão parecido, ou que a Turquia, Paquistão e outros operadores de M60 usam.

Acho que um dia depois de tanto tomarem na cabeça vão aprender a comprar coisa de primeira linha, ou começar a desenvolver um projeto adaptado as nossas realidades tanto operacionais como economicas, como no caso do Guarani.

Acho que se tivessemos acesso a um estudo detalhado da disponibilidade imediata dos meios do EB, o resultado seria assutador.

Lembro que numa conversa com um amigo que é mecanico no 4RCC, plastimodelista e um estudioso do assunto, ele me disse que dos mais de 45 carros que o regimento possuia, apenas 2 tinham real capacidade de combate no momento.



Um abraço e t+

Realmente é bem complexo, porque vendo daqui parece que compramos um carro de combate que na prática está ali para dar literalmente meia dúzia de tiros por ano e se preocupar como faz para chegar no stand (km) e depois quanta munição é utilizada para dar tais tiros.

Eu tenho um certo receio de porque compramos um carro antigo, agora pelo visto seremos obrigados a andar para trás e (quem sabe ) fabricar munição que será equivalente a moda da década de 70!

Sei lá... pode ser estupidez minha, mas com ponte ou sem ponte eu preferiria ter algo parecido com os Leo 2, que apesar de Gordos, tem munição disponível no mercado e pelo visto não é do outro mundo fabricá-la (certo fez o Chile... mais uma vez)

[]s
CB_Lima

Amigos
Antes de ficar criticando e mostrar decepção à compra dos Leo 1A5 gostaria de esclarecer, que a aquisição foi correta, devido a situação que nossas forças blindadas se encontravam, do orçamento que temos, bem como da oferta apresentada.
Nós podemos comentar,criticar, e até lamentar as condições que foram negociadas, graças ao acesso a informações que os foristas estão tendo pela web bem como de informações trazidas pelos colegas aqui presentes.
Nunca tivemos tanto acesso a informações como agora, e temos pouca informação sobre as condições que as compras anteriores foram tratadas.
Tenho certeza que todos os parametros que ora discutimos sobre a aquisição dos Leo1A5 foi exaustivamente estudado pelo EM da EB. Tenho certeza também que ninguém aqui se julga mais competente que eles. Ao aceitar as condições de compra, do retrofit, do contrato de manutenção no Brasil, sabiam exatamente qunato tempo iriam durar estes carros, bem como o grau de uso que iria ser necessário para manter a tropa devidamente adestrada.
Devaneios do tipo Leo2, T-70, M1 não tem cabimento no Brasil , não é por causa das ferrovias e pontes, e sim principalmente por não serem adequados com a realidade brasileira.
Tenho convicção que o Leo 1A5 será o ultimo dos MBT usado que o Brasil irá importar, pois estou vislumbrando uma possibilidade de termos um produto produzido aqui. Não sei se temos condição de projetar um produto 100% nacional, mas no miniimo podemos produzir sob licença ou projetar em conjunto.

Abraços

Hélio

É verdade a END proibi aquisição deste tipo de material nestas condições agora.

helio escreveu:Amigos
Antes de ficar criticando e mostrar decepção à compra dos Leo 1A5 gostaria de esclarecer, que a aquisição foi correta, devido a situação que nossas forças blindadas se encontravam, do orçamento que temos, bem como da oferta apresentada.
Nós podemos comentar,criticar, e até lamentar as condições que foram negociadas, graças ao acesso a informações que os foristas estão tendo pela web bem como de informações trazidas pelos colegas aqui presentes.
Nunca tivemos tanto acesso a informações como agora, e temos pouca informação sobre as condições que as compras anteriores foram tratadas.
Tenho certeza que todos os parametros que ora discutimos sobre a aquisição dos Leo1A5 foi exaustivamente estudado pelo EM da EB. Tenho certeza também que ninguém aqui se julga mais competente que eles. Ao aceitar as condições de compra, do retrofit, do contrato de manutenção no Brasil, sabiam exatamente qunato tempo iriam durar estes carros, bem como o grau de uso que iria ser necessário para manter a tropa devidamente adestrada.
Devaneios do tipo Leo2, T-70, M1 não tem cabimento no Brasil , não é por causa das ferrovias e pontes, e sim principalmente por não serem adequados com a realidade brasileira.
Tenho convicção que o Leo 1A5 será o ultimo dos MBT usado que o Brasil irá importar, pois estou vislumbrando uma possibilidade de termos um produto produzido aqui. Não sei se temos condição de projetar um produto 100% nacional, mas no miniimo podemos produzir sob licença ou projetar em conjunto.

Abraços

Hélio

2x!

X 3, Hélio.

Acho que de início, produção sob licença com adaptações às nossas características seria ideal.

Tem a Iveco e a KMW para formar parcerias, quando chegar a hora.

KMW.

Continência.


Jesus, o Cristo está voltando.

helio escreveu:Amigos
Antes de ficar criticando e mostrar decepção à compra dos Leo 1A5 gostaria de esclarecer, que a aquisição foi correta, devido a situação que nossas forças blindadas se encontravam, do orçamento que temos, bem como da oferta apresentada.
Nós podemos comentar,criticar, e até lamentar as condições que foram negociadas, graças ao acesso a informações que os foristas estão tendo pela web bem como de informações trazidas pelos colegas aqui presentes.
Nunca tivemos tanto acesso a informações como agora, e temos pouca informação sobre as condições que as compras anteriores foram tratadas.
Tenho certeza que todos os parametros que ora discutimos sobre a aquisição dos Leo1A5 foi exaustivamente estudado pelo EM da EB. Tenho certeza também que ninguém aqui se julga mais competente que eles. Ao aceitar as condições de compra, do retrofit, do contrato de manutenção no Brasil, sabiam exatamente qunato tempo iriam durar estes carros, bem como o grau de uso que iria ser necessário para manter a tropa devidamente adestrada.
Devaneios do tipo Leo2, T-70, M1 não tem cabimento no Brasil , não é por causa das ferrovias e pontes, e sim principalmente por não serem adequados com a realidade brasileira.
Tenho convicção que o Leo 1A5 será o ultimo dos MBT usado que o Brasil irá importar, pois estou vislumbrando uma possibilidade de termos um produto produzido aqui. Não sei se temos condição de projetar um produto 100% nacional, mas no miniimo podemos produzir sob licença ou projetar em conjunto.

Abraços

Hélio

Ola Helio,

Entendo o que voce esta dizendo e faz muito sentido, e eu espero que mais cedo do que tarde tenhamos condicoes de ter um produto nem que seja parcialmente nacional substituindo o LEO 1A5. Sem duvida 'e o que todo mundo espera, inclusive quem esta' se mostrando surpreso com as noticias sobre as condicoes da compra do 1A5 (eu por exemplo).

Honestamente por tudo que ja li nesses topicos eu nao achava honestamente que algo como o LEO 2 poderia ser classificado como "devaneio", ja que a propria KMW esta presente agora no Brasil (entendo que o T-70 ou o M-1 sim poderiam fazer parte da lista de devaneios).

Nos somos acima de tudo entusiastas que gostamos de aprender e debater o estado das nossas FAs que por muito tempo vem sendo ignoradas em termos de investimentos, mas n'os tambem sabemos que aqui e ali acontecem situacoes que faz o mais crente desconfiar e exemplos nao faltam em diversos topicos inclusive aqui com o proprio Leo Be1.

Entao 'e por conta do nosso 'historico de compras' que as perguntas surgem para entender se essa foi uma compra boa ou 'e mais uma daquelas que quando olhamos a realidade a coisa nao 'e o que parece (e honestamente os dados sobre o numero de tiros, municao antiga e a km 'garantida' assustam).

Como diria o poeta: - Cachorro picado de cobra, tem medo de linguica! hehehehe

Mas estou na torcida por dias melhores

[]s
CB_Lima

Olá CB_Lima

Na verdade, poucos se lembram que é a primeira vez na historia dos blindados do EB que fazemos uma compra, apoiada por um contrato logistico.
Um dos aspectos que mais insisto em discussões de forum, é a logistica necessária por traz da aquisição de qualquer material bélico quer nacional ou importado.
Historicamente, o primeiro CC que passou a ter uma cadeia logistica no Brasil foi o M41C. Embora seja um produto com uma série de deficiencias de projeto e fabricação( estou falando do Caxias e não do Walker Bulldog) somente a partir deste carro o EB passou a ter condições de treinar de forma adequada suas tripulações e pessoal de manutenção, conseguindo com isto um alto indice de operacionalidade.
A compra dos M60 e Leo 1Be embora não recomendáveis, foram compras conscientes, pois era a unica coisa que se podia fazer depois da ducha de água fria da malograda tentativa de exportar o Osorio.
O panorama dos blindados após estes dois CC pouco mudou até a chegada recente de Leo 1A5.
Pela primeira vez teremos verdadeiros MBT equipando todos os RCC que graças a um contrato de manutenção vai possibilitar um grau desejado de operacionalização.
Com certeza ainda vamos atravessar periodos de contingencia de verbas, postergando a manutenção adequada deles, mas com certeza com esta aprendizagem, será mais do que normal que os proximos equipamentos que vierem para os RCC tenham no minimo este padrão de manutenção.
O grande desafio que vejo nas 3 armas, é que de nada adianta adquirir armas modernas, se não se tem a cadeia logistica adequada.
A Venezuela por exemplo sofre deste mal, tem aviões mais modernos que o nosso, mas está no chão pois não tem manutenção.

Um abraço

Hélio

helio escreveu:Olá CB_Lima

Na verdade, poucos se lembram que é a primeira vez na historia dos blindados do EB que fazemos uma compra, apoiada por um contrato logistico.
Um dos aspectos que mais insisto em discussões de forum, é a logistica necessária por traz da aquisição de qualquer material bélico quer nacional ou importado.
Historicamente, o primeiro CC que passou a ter uma cadeia logistica no Brasil foi o M41C. Embora seja um produto com uma série de deficiencias de projeto e fabricação( estou falando do Caxias e não do Walker Bulldog) somente a partir deste carro o EB passou a ter condições de treinar de forma adequada suas tripulações e pessoal de manutenção, conseguindo com isto um alto indice de operacionalidade.
A compra dos M60 e Leo 1Be embora não recomendáveis, foram compras conscientes, pois era a unica coisa que se podia fazer depois da ducha de água fria da malograda tentativa de exportar o Osorio.
O panorama dos blindados após estes dois CC pouco mudou até a chegada recente de Leo 1A5.
Pela primeira vez teremos verdadeiros MBT equipando todos os RCC que graças a um contrato de manutenção vai possibilitar um grau desejado de operacionalização.
Com certeza ainda vamos atravessar periodos de contingencia de verbas, postergando a manutenção adequada deles, mas com certeza com esta aprendizagem, será mais do que normal que os proximos equipamentos que vierem para os RCC tenham no minimo este padrão de manutenção.
O grande desafio que vejo nas 3 armas, é que de nada adianta adquirir armas modernas, se não se tem a cadeia logistica adequada.
A Venezuela por exemplo sofre deste mal, tem aviões mais modernos que o nosso, mas está no chão pois não tem manutenção.

Um abraço

Hélio

Obrigado pela explicacao Helio!

Faz sentido!! E todos torcemos por dias melhores!

[]s
CB_Lima

helio escreveu:Olá CB_Lima

Na verdade, poucos se lembram que é a primeira vez na historia dos blindados do EB que fazemos uma compra, apoiada por um contrato logistico.
Um dos aspectos que mais insisto em discussões de forum, é a logistica necessária por traz da aquisição de qualquer material bélico quer nacional ou importado.
Historicamente, o primeiro CC que passou a ter uma cadeia logistica no Brasil foi o M41C. Embora seja um produto com uma série de deficiencias de projeto e fabricação( estou falando do Caxias e não do Walker Bulldog) somente a partir deste carro o EB passou a ter condições de treinar de forma adequada suas tripulações e pessoal de manutenção, conseguindo com isto um alto indice de operacionalidade.
A compra dos M60 e Leo 1Be embora não recomendáveis, foram compras conscientes, pois era a unica coisa que se podia fazer depois da ducha de água fria da malograda tentativa de exportar o Osorio.
O panorama dos blindados após estes dois CC pouco mudou até a chegada recente de Leo 1A5.
Pela primeira vez teremos verdadeiros MBT equipando todos os RCC que graças a um contrato de manutenção vai possibilitar um grau desejado de operacionalização.
Com certeza ainda vamos atravessar periodos de contingencia de verbas, postergando a manutenção adequada deles, mas com certeza com esta aprendizagem, será mais do que normal que os proximos equipamentos que vierem para os RCC tenham no minimo este padrão de manutenção.
O grande desafio que vejo nas 3 armas, é que de nada adianta adquirir armas modernas, se não se tem a cadeia logistica adequada.
A Venezuela por exemplo sofre deste mal, tem aviões mais modernos que o nosso, mas está no chão pois não tem manutenção.

Um abraço

Hélio

Hélio...
Apesar do tópico ser sobre forças terrestres, venho te alertar, que a informação corrente de que os venezuelanos estão com suas aeronaves inoperantes, é falsa.
Os Su-30 mantém uma prontidão em rampa de 70%.
Os F-16, que sofrem embargo dos EUA, estão com operacionalidade da ordem de 60%.

A fonte é uma pessoa que conhecemos, que não pode se expor.
Abraços.

Liulba
A informação que tenho são de militares venezuelanos que operam estes equipamentos. A baixa operacionalidade nada tem a ver por serem russos, os aviões de outras nacionalidades daquele pais estão sofrendo do mesmo mal.
Por favor Liulba, repare que vc só intervem quando supostamente alguma coisa de procedencia russa está sendo mal avaliado, esta sua obsessão por material do país que tanto simpatiza não tem cabimento aqui. Isto me lembra o colega Prick, que de tanto idolatrar tudo que era frances, desde a Marselhesa até os seus equipamentos bélicos, fez com que seus argumentos em prol a todo e qualquer equipamento frances perdesse a confiabilidade.
Liulba, acho super salutar discutir neste forum, mas por favor não tome partido de forma tão unilateral. Eu gosto muito de equipamento estadunidense, mas sei também criticar muitos equipamentos desta porcedencia, assim como admirar, elogiar ou criticar equipamentos russos, brasileiros,franceses,suecos, alemães, chineses,etc....

Abraços
Hélio

Liulba
Complementando o que vc escreveu, se a fonte que vc fala, que não pode aparecer é a pessoa que estou pensando (seu nome começa com P e seu sobrenome é R) , até cheguei a pensar que vc e ele sejam a mesma pessoa, pois falam a mesmissima coisa.

Abraço

Hélio