TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Flávio Rocha Vieira]

Estimado amigo Flavio....um Fraternal abraço......

Agora uma pergunta suy generis...... a Maçonaria excluiu o Gripen????

......apenas uma pergunta do filho da viuva..... Gostaria tambem da opinião do JP

.....

Na verdade brisa, por sermos Universais (conforme a palavra do cara em frente ao cara que fica com o dindin) temos muito a ver com o Gripen NG, pois essa papelesca aeronave tem bandeirinhas de uma renca de países ...portanto também Universal...

R.'.E.'.A.'.A.'.

Um fraternal abraço,

[varj]

Depois da declaração do psiquiatra do ex President Francês François Mitterrand sobre as exigências da Dama de Ferro Thatcher com relação a abertura dos códigos em troca da não aniquilação da cidade de Mendonça com a utilização de armamento nuclear, esta na hora de deixar de lado o blá blá blá lobista e optarmos pela melhor oportunidade de possuir o conhecimento.Caças, Subs, Navios, Mísseis e correlatos, Sistemas de Defesa etc.
Estamos muito vulneráveis a cobiça. Temos de adquirir vorazmente conhecimento, fortalecer física e moralmente nossa FAs, preparar as gerações futuras levar-nos a ato suficiencia no campo bélico.
Temos muito a fazer em um exíguo espaço tempo.Não temos o direito de ceder a pressões externas.
Pátria Brasil

[Flávio Rocha Vieira]

Boa CM

Um fraternal abraço,

[Carlos Mathias]

Essa da SAAB me azedou cara.

[Flávio Rocha Vieira]

Essa da SAAB me azedou cara.

Garrei um ódio...

Um fraternal abraço,

[Carlos Mathias]

Ódio?

Hmmmm... Nã, ódio estraga o meu e o seu fígado. Tenho pena deles, porque nem jujubas mais, entende?

A menos que o Serra se eleja e a SAAB proponha o F-16MLU-NG.

[Flávio Rocha Vieira]

Isso é o que um cara de uma novela da Globo usava como bordão... Não chego a tanto... no máximo: , mas falando sério, pela burrice nem jujuba amigo... e bem feito...

Um fraternal abraço,

[Booz]

O Pod.'. e resp.'. mano Flávio não poderia ter dado melhor resposta.
A Ordem tem tanto relação com a compra dos caças quanto a chocolates Garoto tem com a construção de Angra 3
O posicionamento é individual, só incindido, sugestão ,ao povo maçônico, quando, acordado ser interesse inquestionável à nação e a sociedade.
No caso, não há opinião pacífica o que reporta ao juízo e a posição individual de cada um.
O mais perto que os pedreiros livres se aproximam de asas algo relativo a vôo, exceção de nossos manos da Aeronáutica e o Pelicano simbolo dos C','R,',C,',, é o simbolo da Águia Bicefala. O que nos leva a pensar que optamos sempre por caça biposto



Saudações peregrinas.

[czarccc]

Vou comentar em verde Marcelo.

Coloquei meus comentários em vermelho, agora acho que as reclamações agora quanto ao lobby dos suecos é descabida, o jogo é esse mesmo, o governo aceitou desde o começo, já deveria ter cortado as asas e deixou o barco andar, agora sofre.

GRIPEN PROMETE POLO AERONÁUTICO PARA SÃO BERNARDO
Por: Redação (pauta@abcdmaior.com.br)

Caça pode trazer polo aeronáutico para o ABCD.

Em nota, fábrica sueca indica que caças supersônicos serão fabricados no Brasil

A Saab deverá produzir os caças supersônicos para a FAB (Força Aérea Brasileira) em solo brasileiro, caso o modelo sueco Gripen seja escolhido na licitação do governo federal para a compra de 36 aeronaves. Em nota reproduzida neste fim de semana em revistas de circulação nacional, a empresa se compromete a produzir os principais segmentos da estrutura do caça no “futuro polo aeronáutico de São Bernardo.”

Só uma pergunta toda logística brasileira está em São José dos Campos...São Bernardo não elevaria os custos?

São Bernardo é o QG da CUT e de vários sindicatos, além de berço político do Lula e cidade governada por Luís Marinho. Convenhamos é um apoio de muito maior peso do que qualquer coisa em SJC. Compreende?


A empresa sueca garante também a transferência total e irrestrita da tecnologia do caça Gripen NG,
caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defina a Saab como a fornecedora. “A Saab Gripen está comprometida em envolver a indústria aeroespacial brasileira em todos os níveis do desenvolvimento do Gripen NG, assim como em sua produção e manutenção”, indica a nota.

Indústria aeroespacial brasileira é genérico...afinal, qual é essa indústria quem vai financiar...o BNDES?

Nos próximos dias, o presidente Lula receberá de representantes do ABCD o apoio da CNM/CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos), do Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD, do sindicato dos metalúrgicos sueco, o IF Metall, e do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, à escolha do Gripen. A produção do caça no País deverá gerar 1.200 novos empregos na Região. A expectativa é que seis mil postos de trabalho e 22 mil indiretos sejam criados no País.

Esses numeros sempre aparecem, fico me perguntando...oras, o caça (qualquer deles) vai ser uma parte aqui, nunca será toda, como aparece esse número mágico? Hoje, a indústria aeronáutica brasileira tem uma força de trabalha de um pouco menos de 19000, se não estou enganado...Só 36 caças, vai igualar, e existe mão-de-obra especializada?

Só pra citar alguns números. A SSab possui cerca de 13.000 funcionários. O Gripen é um dos produtos (não o único) de uma divisão da empresa que representa menos de um terço do faturamento total. Mas só o FX-2 vai gerar no Brasil 6.000 empregos...

A etapa final do processo de escolha dos caças já dura seis meses. Se o governo federal optar pelo modelo sueco, R$ 336,4 milhões serão investidos em São Bernardo.

Confira na íntegra a nota da Saab:

“É com grande respeito às autoridades envolvidas no processo de seleção do F-X2 aos nossos parceiros industriais e tecnológicos no Brasil, e ao povo brasileiro, que a Saab Gripen vem ao público esclarecer determinadas informações incorretas que recentemente ganharam destaque na mídia.

Com relação ao tema Transferência de Tecnologia, a Saab Gripen ofertou e garantiu ao governo brasileiro, em sua proposta à Força Aérea Brasileira (FAB), a transferência total e irrestrita da tecnologia do caça Gripen NG.

Em sua proposta, a Saab Gripen entregou à FAB todas as autorizações e liberações das licenças necessárias, de todos os parceiros e fornecedores da Saab, independentemente do país de origem, para a total transferência de tecnologia para o Brasil.

A Saab Gripen ofereceu, conforme solicitado, preços garantidos para o caça Gripen NG, incluindo toda a Transferência de Tecnologia, sem qualquer forma de reajuste ou de risco econômico para o governo brasileiro.

A Saab Gripen está comprometida em envolver a indústria aeroespacial brasileira em todos os níveis do desenvolvimento do Gripen NG, assim como em sua produção e manutenção.

Com relação ao desenvolvimento do Gripen NG, equipes de engenheiros brasileiros já estão trabalhando ativamento no projeto, tanto em instalações suecas como brasileiras, concentradas em São José dos Campos (SP).

O direito de propriedade intelectual de tais desenvolvimentos será compartilhado entre o Brasil e a Suécia

No que diz respeito à produção, todas as 36 aeronaves da FAB serão produzidas no Brasil. Os principais segmentos da estrutura do Gripen NG serão feitos no futuro pólo aeronáutico de São Bernardo do Campo (SP), de forma exclusiva, e serão fornecidos às linhas de produção do Brasil, da Suécia e para todas as aeronaves Gripen NG a serem comercializadas em todo o mundo.

Todas as aeronaves serão montadas em Gavião Peixoto (SP). Dessa forma, o Brasil será o primeiro país do hemisfério sul a produzir e exportar caças supersônicos.

O NG, Rafale, F-18 não me parecem pelo que vcs escrevem projetos campeões de vendas, quando qualquer desses caças puderem ser fabricados aqui o mundo não terá uma superoferta de caças usados da 4 geração ?

Certamente. O Rafale só foi vendido ao seu financiador. O Super Hornet também, além da exportação de 24 para Austrália, aliado automático, e o Gripen NG... Bem, o Gripen NG, é, não foi vendido pra ninguém. Pra não parecer injusto vou substituir o NG pelos Gripen A/B/C/D. Foi vendido para seu financiador, também, e mais 26 para África do Sul e 6 para Tailândia, totalizando 32 unidades exportadas. Lembrando que os da República Tcheca e Hungria são leasing de aviões da Força Aérea Suéca, não são exatamente uma venda da Saab.

Estima-se que, com o projeto do Gripen NG, serão criados no Brasil aproximadamente 6 mil empregos na cadeia de produção e 22 mil na área de tecnologia.

Os softwares, códigos-fonte e os sistemas de armas da versão brasileira do Gripen NG também serão totalmente desenvolvidos e testados no Brasil. Isso proporcionará à FAB e às empresas brasileiras total capacidade para operar, manter e integrar sistemas, armamentos e sensores de forma independente e autônoma.

A Saab Gripen entende e apoia a Estratégia Nacional de Defesa, e se compromete a oferecer ao Brasil todos os conhecimentos necessários para dar origem às futuras gerações de aviões de caça.

Saab Gripen"

[/quote]

[czarccc]

A culpa é do Bolovo !!!!!!!!!!!!!!!!!

Concordo plenamente!!!
Joselito tem culpa só de ter nascido!

[czarccc]

Em brumeilho!

Introdução. Os EUA são, de longe, o país que mais investe em tecnologia (P&D) do mundo. Particularmente, na área militar, possuem orçamento superior ao resto do mundo junto. É um grande peso que cada americano carrega no ombro, mais de US$ 600 bi por ano. por isso não os condeno por protegerem seus investimentos com unhas e dentes. Eles são, também de longe, os mais rígidos e restritivos em relação não somente a transferência de tecnologia, mas também com relação a uma simples venda, por mais "prateleirada" que seja. Como disse, não os condeno por isso, mas também, como brasileiro, que está do outro lado da mesa, não sou obrigado achar boa essa situação. Havendo quem seja menos restritivo, que permita maior tranferência, considerarei essa uma melhor opção ao Brasil. E digo que de fato há. Como exemplos temos Rússia/Índia, Rússia/China. Mas por que os outros seriam mais maleáveis? São mais bonzinhos? Minha teoria. Comercialmente os EUA são duros na queda. É difícil igualar os preços e condições que eles oferecem em termos comerciais (offsets, abertura de mercados, compras cruzadas). Ou se oferece algo mais, valorizado pelo cliente, ou se aproveita de mercados boicotados por eles (Rússia/Venezuela). No caso do Brasil, se os franceses não se dispusessem a fazer um algo mais. Tchau e benção. Não tenho dúvida que daria Super Hornet.

Voltando a questão das licenças...

Michael Coggins, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Boeing:
Ter, 21 de Julho de 2009

DB - A maior desconfiança de alguns militares e especialistas brasileiros e de parte da imprensa especializada é com relação a possibilidade de vetos norte-americanos a projetos brasileiros ou a transferências de tecnologias mais sensíveis. Vetos que não ocorreram apenas no passado. Ainda em 2008 houve problemas com a importação de determinados produtos para o míssil nacional MAR-1, por exemplo. A Boeing pode garantir que esta política mudou e agora o Brasil terá acesso mais facilitado a armamentos e tecnologias de ponta por parte dos Estados Unidos?

MC - A diferença entre esta venda e quaisquer outras que vieram antes é o fato de que a aquisição do Super Hornet trata-se de uma venda de Governo para Governo através do processo Foreign Military Sales. O Governo dos Estados Unidos é obrigado a resolver todas as questões de autorizações e políticas antes de entrar em uma oferta vinculativa, o que é exatamente o que aconteceu no programa Super Hornet. Todas as tecnologias já foram aprovadas para liberação e todo detalhe do programa, tal como descrito na proposta dos EUA, tem o total apoio e boa fé do Governo dos Estados Unidos.

DB - Em março deste ano, foi noticiado que o houve sete “vetos políticos” dentre as mais de 2 mil licenças do Super Hornet. Quais seriam esses vetos especificamente ou que tipo de coisa eles permitiriam ou não permitiriam que o Brasil fizesse?

MC - As duas mil licenças não são relacionadas com o Super Hornet e nós não temos qualquer conhecimento sobre essas licenças que foram negadas. Proteger uma licença é geralmente um processo administrativo que é guiado por decisões políticas. No caso do Super Hornet F/A-18E/F, todas as políticas, autorizações e aprovações estão em ordem para apoiar a proposta do Super Hornet para o Brasil.

09/09/2009:

Segundo a Embaixada dos Estados Unidos, a proposta de transferência de tecnologia havia sido aprovada pelo Congresso norte-americano no último dia 5 setembro. “Nosso governo aprovou a transferência de toda a tecnologia necessária. Continuamos a acreditar que a nossa proposta é forte e competitiva”, diz a nota.

O G1 entrou em contato com o Ministério da Defesa, mas não foi atendido, porque os assessores do ministro Nelson Jobin estavam em reunião. Ao chegar ao Itamaraty, onde recebe o presidente de El Salvador, Mauricio Funes, Lula foi indagado pelo G1 sobre a nova proposta dos EUA. "Daqui a pouco vou receber de graça [os caças], disse, sem parar.

Com relação ao 5 de setembro, isso eu acompanhei bem. Como eu disse na introdução, os EUA são os mais restritivos com relação a tecnologias sensíveis. O que é natural, já que eles são os maiores criadores das mesmas. O que me aparenta é que nesses textos, seja por que motivo for, intensional, falha de comunicação, erro de tradução, ou qualquer outro, está se usando o termo tranferência de tecnologia como sinônimo de permissão de exportação de um produto que possui determinada tecnologia. Porque é exatamente disso que se trata o documento de 5 de setembro. Autorização para a VENDA dos Super Hornet ao Brasil, não há nada referente a transferêcia de tecnologia lá. Como disse, eles são bem restritivos. Acredito que seja o único país do mundo quer requer autorização do congresso para venda de equipamentos militares. Em todo mudo essa função é delegada ao executivo. Com o executivo se negocia e se fecha acordos. O Lula poderia sentar com o Obama, Amorim com a Hillary, etc e fecharem um acordo. Agora se assentar com o congresso americano e negociar e fechar um acordo é impossível. É assim que funciona lá. É assim que eles protegem o maior patrimônio tecnológico do mundo. E funciona muito bem assim. Essas são as regras. Se for do interesse do país certa venda lança-se comunicado de venda, que pode ser contestado por qualquer congressista durante um mês. Não sendo contestado, está autorizada a venda. Isso que ocorreu em 5 de setembro. Quanto a trânsferência de tecnologia, é aprovada caso a caso no congresso. E só se negocia após o contrato de vendas ser assinado. É assim que funciona. E afirmo de novo. Não os condeno por isso. Mas também não acho que essa posição seja boa para o Brasil. Havendo quem faça mais, e havendo postura do Brasil de dar importância máxima a estes aspectos não estritamente comerciais, nada mais natural que aceitar pagar mais (não qualquer preço, obviamente).



13/11/2009

O diretor da Rafale ainda voltou a afirmar que a autorização do Congresso dos EUA para a transferência de tecnologia do F-18 é “uma pré-autorização, que ainda será revista”.
Confrontado com a afirmação, o gerente de Desenvolvimento Corporativo Internacional da divisão militar da Boeing, Michael Coggins, classificou-a de “bobagem”. O executivo relatou que a autorização congressual 36-B, como é chamada, foi aprovada em 5 de setembro e concede as licenças para armamentos, turbinas, radares e demais sistemas do Super Hornet.

21/01/2010

Segundo Coggins, fazem parte do pacote oferecido pela Boeing a participação de indústrias brasileiras no fornecimento de insumos e a possibilidade de que grupos de 50 engenheiros da Embraer participem, anualmente, dos trabalhos de desenvolvimento da nova geração de caças americanos. O executivo assegurou que, com a venda do Super Hornet ao Brasil, haverá transferência de tecnologia. Ele reconheceu, no entanto, as dificuldades políticas que a Boeing está enfrentando nessa concorrência.

"O maior desafio da Boeing não é a transferência de tecnologia. O governo dos EUA autorizou uma transferência como nunca havia feito antes a nenhum país", afirmou Coggins num jantar com um grupo de jornalistas. Ele explicou que a maior dificuldade do negócio diz respeito à confiança do governo brasileiro na disposição do governo americano em atender a certas exigências, como liberdade de negociação com terceiros países. "Houve problemas com os militares brasileiros nos últimos 30 anos. Os EUA não vendiam armas para a América do Sul", disse Coggins, assegurando que a postura do governo americano mudou.

21/11/2010

Gerente sênior de Desenvolvimento de Negócios Internacionais da Divisão de Aeronaves Militares da Boeing, Michael Coggins anunciou na terça-feira que o governo americano liberou a transferência de tecnologia e até dos códigos informáticos para armar os caças com mísseis brasileiros, e insistiu que nada impedirá a futura fabricação dessas aeronaves no Brasil. "Nós oferecemos à Embraer e à FAB a opção de produzir os Super Hornet no Brasil", afirmou.

Para mais informaçõewsis sobre a participação do congresso americano no processo:
http://www.dtic.mil/cgi-bin/GetTRDoc?AD ... tTRDoc.pdf

[czarccc]

Quais empresas fazem parte do COMDEFESA/FIESP? Como é eleita a sua diretoria?
Meio estranho os interesses da Embraer e outras empresas do setor ficarem a reboque da pequena Akaer...

Vale lembrara que boa parte dessas empresas (blindados, armamentos pessoais, munições, área naval) não tem qualquer interesse direto no FX-2. Elas provavelmente não comprariam uma briga que não é delas.

Uma outra consideração importante é saber como se dá o governo nesses diretorias. O modelo pode estar em qualquer ponto entre "todos votam todas as decisões e vence a maioria" e "o que o presidente diz é lei". Pode haver formação de grupos de interesses comuns, com trocas de favores, e outros fenômenos comuns a qualquer forma de administração ou governo. Eu não faço idéia de como as coisas funcionam por lá, mas isso faz toda diferença para avaliarmos qualquer implicação. Algum colega forista conhece melhor os intestinos da Fiesp?


Saudações

[czarccc]

A nota da Saab contradiz alguma coisas ditas por NJ no Congresso. Ai reside a gravidade da nota, pois essas coisas eram justamente o cerne da justificativa da escolha do Rafale.

Se a Saab mente dessa forma é ato grave e caberiam medidas legais. Sem demora o MD deveria contestar a nota de forma incisiva. Se nenhuma medida for tomada por parte do MD, a pressão e as desconfianças em torno do processo só aumentarão.

O Santiago resumiu muitíssimo bem o que esta se passando com relação a essa nota. Meu pitaco. O Jobim tem uma longa carreira jurídica e política, incluindo STF, constituinte, ministro de estado tanto no governo FHC como nesse e renomado e destacado jurista. Não acredito que ele colocaria tudo isso no lixo, se arriscaria dessa forma, mentindo discaradamente aos congressistas. Não faz sentido pra mim. Ele teria muito mais a perder do que a ganhar. Já a Saab não tem nada a perder. O governo, Lula, Jobim, já deu vários sinais de que prefere a preposta francesa e que, julgando pela fala de Jobim no congresso, apararam todas as arestas. Logo a Saab perdeu o contrato. Se ela solta uma bomba dessas e é desclassificada, ela igualmente perdeu o contrato. Ou seja, não muda nada. Por outro lado ela aposta que, devido ao sigilo envolvido, não será desmentida e talves, junto com seus aliados que nesse país nasceram (para ser brasileiro precisa mais do que isso), seja capaz de forçar a escolha do Brasil. Acontece que, com essa atitude, ela acaba com qualquer chance que poderiar ter em caso de não entendimento na negociação dos contratos com os franceses. Se der zebra com os franceses, vão chamar o Super Hornet. O bom senso diria que a Saab deve recuar fortemente disso e dar uns bons cascudos nos responsáveis diretos lá no seu bunker. Mas tenho minhas dúvidas se ainda há algum resquício de bom senso por lá...



EDIT: A não ser que, como sugeriu Carlovsk Matievsk, a SSab tenha decidido entrar de vez na campanha presidencial brasileira, tendando assim inviabilizar a conclusão do FX-2 nesse governo e apostando todas as fichas em um próximo governo mais receptivo às suas mirabolantes propostas em CAD. Pura especulação dessa mente confusa tentando achar alguma lógica nessa absurda afronta feita através dessa nota da SSab.

[Carlos Mathias]

Se der zebra com os franceses, vão chamar o Super Hornet

Eu apostaria um dedo que isso jamais vai acontecer. Tem dedo sujo de quetichupi na jogada.
A SAAB é a mão do gato pegando a sardinha no fogo.

Se melar e se o GF tiver brios e vergonha na cara, vamos buscar de onde nunca deveríamos ter saído.
Como já disse antes, sendo essa a direção, o GF poderia usar todos os argumentos da SAAB para jogar ela e seu origami num lixeira em Miami.

Pensemos pois.

- O SU-35BM já usa tecnologia de quinta geração, logo, está à frente de todos os merda-list atuais.
- É muito mais barato pelo pelo que oferece em termos de desempenho. Logo, o argumento da xepa já era.
- Nos abre as portas para um caça de quinta geração, inclusive um monomotor médio, que segundo especula-se, a Rússia está planejando e seria mais a gosto da FAB e sua mania de F-5M.
- O vendedor é absolutamente imune à pressões americanas, que hoje estão pondo em risco todo um processo estratégico. Na verdade, creio que quanto mais os EUA nos pressionassem, mais a Rússia nos cederia para contrapor essa presão. Seria uma sinuca de bico nos dedinhos sujos de quetichupi.
- Nenhuma arma russa seria vetada, ou melhor, ofertariam-nos as melhores,e adivinha por quê !?

Mas para isso o GF teria de ter culhões, o que não teve lá atrás para capas as malcriações da FAB e seus amigos dos dedos sujos.

Mas nesse sentido, eu rezo para que mele tudo , ia ser um trolha descomunal num certo pessoal, se é que me entendes.

Bom domingo a todos!

[Zepa]

Desculpe Orestes, mas não aguento, então....Hélio, não seria porque o presidente da COMDEFESA (FIESP) é o dono da empresa (AKAER) que fechou contrato com a SAAB. Então é LÓGICO que a FIESP vai apoiar a SAAB e não a Boeing ou a Dassaut que assinaram com outras empresas concorrentes da empresa do chefe........simples assim........

Tchelo, obrigado, é por aí mesmo.

De duas, uma: nosso amigo Hélio está querendo "cavar" aqui no fórum uma acusação injuriosa contra alguém importante; ou está fazendo de tudo para não acreditar que o apoio da FIESP ao caça sueco não passa de uma manobra de um grande grupo econômico defendendo seus justos interesses comerciais. O que não dá é para acreditar que a FIESP garante que um caça é o melhor para a FAB e para o Brasil. Não se pode esquecer que esta mesma FIESP elege presidentes e governadores em seu Estado, que realmente tem muita força, inclusive é a mesma que fez aquele jogo da Embraer-Dassault tentando nos empurrar o famigerado Mirage 2000 BR. Nada mudou, só o produto, os interesses comerciais são os mesmos.

Insisto, o jogo é justo e correto, estão no papel deles, mas querer dizer que uma Federação de Indústria venha dizer qual o caça que o país deve comprar, aí demais pra mim. Cada um em seu quadrado. Agora é aguardar o anúncio para que estas coisas venham à tona.

Abração.

Orestes, disse tudo
Perfeito