Pepê Rezende escreveu:helio escreveu:Pronto Pepê, voce mostrou justamente a VARIÁVEL que citei e neste caso especificocausadas pela politica francesa que quer minar o avião.
O Gripen NG é natimorto pela falta de compromisso da Suécia com o programa. Quando visitei a Ericson, eles trabalhavam em um radar revolucionário, o NORA, que foi abandonado POR FALTA DE APOIO DO NOVO GOVERNO, que era conservador. A propósito, não foi apenas a política francesa que atuou sobre o avião. O Governo dos EUA atuou junto à Raytheon e vedou a participação da ELTA no programa. O motor e o soft do FBW são norte-americanos. Há ou não um risco?
Não há pois o radar RAVEN é também estadunidense
helio escreveu:Difere bastante, pois a linha de montagem sairá daqui e o produto será especifico para o Brasil
As modificações foram previstas para os três concorrentes: painel de bordo, computador de bordo, IFF e datalink. Até a Boeing teria de incorporá-las em seus aviões. O resto, meu caro, é propaganda barata, uma especialidade da SAAB nesse programa.
Numa hora se fala que ninguém vai comprar o avião além do Brasil, ora se isso é verdade ele será feita com as especificações brasileiras. Grande parte dos componentes será fabricado aqui, e é por isto que a FIESP está interessada.
helio escreveu:Se voce considerar que a Holanda(pais que junto com a Noruega vc considerou como sério) foi palco de corrupção na compra do F16, e a Argentina acusando a EMBRAER de pagar propina para a venda de E-190 para a Aerolineas, eu diria bem vindo a bordo! Ou voce acha que a França os EUA são santinhos? Vamos cair na real né Pepê...
A compra do F-16 foi um dos maiores acertos da Força Aérea Holandesa e não houve acusações de corrupção no processo. Na época, a Dassault afirmou que seu Mirage F.1 era mais barato, mas seria o mesmo que comparar aparelhos de 4ª geração com os de 5ª. O caça da Lockheed era uma revolução. Isso não invalida os processos de corrupção, impostos pelos próprios governos, contra os milicos que compraram Gripen C/D em três dos quatro países compradores. Aliás, é preciso ressaltar que o leasing checo não prevê a compra dos aviões.
Se foi ou não um acerto aqui não é relevante, o que estamos falando é do suborno que comprovadamente a realeza holandesa recebeu da Lockheed.
Como disse bem vindo ao clube, se a Alston francesa comprovadamente depositou propina para brasileiros, se a EMBRAER pagou "comissão" de 10% para os decisores da compra da Aerolineas, tudo faz parte do jogo. Atire a primeira pedra......
helio escreveu:O custo operacionais do Gripen é bem inferior aos demais, lembre-se que muitos componentes são compativeis com os modelos já fabricados.
Pepê Rezende escreveu:Trata-se de uma versão que tem menos de 40% de peças comuns com a que nos foi oferecida. Quer a prova?
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Coloque isso num desenho e veja o que sobra...
helio escreveu:Isto prova que o Gripen não é um novo avião e virtual como muitos aqui acham, é apenas uma versão melhorada de um avião existente, e a comunidade de componentes representa redução de custo.
Para que isso fosse verdade, seria necessário um percentual mínimo de 70% de peças comuns, Hélio. Sua afirmativa é vazia. É o mesmo que dizer que operar F-18C/D ao lado de F/A-18E/F reduz os custos em função de peças comuns, o que não é verdade. Menos de 40% de peças comuns é muito pouco. Aliás, como as linhas do NG seriam reduzidas, seus custos ampliariam-se em proporção geométrica ao longo da vida útil. Daqui a 30 anos estaríamos construindo-as à mão, como ocorreu com os Bufalos, de saudosa memória. Não me preocupo porque o Gripen está fora do baralho e irá morrer daqui a alguns anos por falta de encomendas. Chegou no momento errado.
Primeiramente é necessário esclarecer que o Bufalo só foi aposentado por um erro da FAB. As sucessivas modernizações de componentes que sempre foram oferecidos pelo fabricante ao longo do 30 anos de carreira deste magnifico avião, nunca foi implementada. Chegou um ponto que a disponibilidade de peças cessou,pois as disponíveis se referiam aos aviões que sofreram as devidas modernizações ao longo tempo. Declaração da propria FAB.
40% de comunidade de componentes é um numero bem interessante. Muito mais do que do que necessidade de absorver 0% de comunidade com outros aviões do mercado como no Rafale, pois é m avião unico com poucas quantidades produzidas, caro de operar e utilizado somente por um país .
Pepê Rezende escreveu:Essa é uma das grandes mentiras. A Força Aérea da Noruega e a da Holanda, que são sérias, calculam que a hora-voo do NG estará por volta de US$ 10 mil por hora-voo, o mesmo do F/A-18E/F. A GBF-X2, que torce por ele, estabeleceu um valor de US$ 8 mil. A do Rafale é de € 9.800, cerca de US$ 2 mil a mais que o verificado nos concorentes por organizações militares com experiência de combate em aeronaves de alto-desempenho, O QUE NÃO TEMOS! Nossa última ação foi o bombardeio de um morro no Araguaia com napalm, usando T-6Gs. Da introdução do avião em serviço no Armée de l'Air e na Marine Nationale até hoje houve uma queda importante nos custos operacionais de, aproximadamente, 60%. Essa tendência se manterá à medida em que novas unidades entrem e serviço.
helio escreveu:Não acredito no custo hora/voo apresentado pela forças que vc considerou "serias". Basta uma comparação simples: Não são os franceses que insistem em dizer que Gripen e Rafale são aviões de categoria diferente? (na verdade são) Pois um é bi e outro mono.
Não há como contestar que o custo operacional do motor de um caça representa 40% de um custo total. Compare um SH e um Gripen que tem o mesmo motor só que o SH tem em dobro. Como um custo operacional de um bi pode ser igual a um mono?
Houve queda no custo operacional dos franceses, entretanto não o suficiente para ser competitivo neste quesito com os concorrentes. A razão? Baixa quantidade produzida, e nenhuma compatibilidade de seus componentes com outros aviões no mercado.
Os dados oferecidos pela SAAB não foram apenas REJEITADOS por holandeses e noruegueses. Foram RIDICULARIZADOS. Se você não sabe, o custo operacional do F-16, considerado barato, é de US$ 10 mil. O do Rafale é compatível com o do F-15 e inferior ao do Typhoon, que chega a US$ 16 mil. Mesmo que aceitemos o valor de US$ 8 mil verificado pela GPF-X2, se olharmos a capacidade de carga e outras vantagens oferecidas pelo Rafale, a balança pende para o caça francês. Cito aqui um dado da COPAC: em configurações similares, o F/A-1E/F apresentou assinaturas 100% maiores que a do Rafale.
Reafirmo, a inferioridade do Gripen comparado com os 2 outros concorrentes é superado pela maior operacionalidade do vetor, fator primordial para a FAB
Seu cálculo de hora-vôo inclui apenas o consumo dos motores. O M88 é muito mais econômico que o F414. É menor e bem mais leve que o concorrente norte-americano. Quanto à especificidade dos componentes, pouco haverá de comum entre o NG e as versões anteriores do Gripen. Internacional, apenas a turbina. O radar, então, será único...
Mesmo usando seus argumentos, eles não sustentam a plataforma sueca. Com a falta de empenho do governo conservador no processo, corremos o risco de ser os únicos operadores. Vale à pena?
Em minha opinião, não! Foi mais uma das insistências burras da engenheirada da FAB, que phuderam a operacionalidade da força por 30 anos.
Desculpe ,mas será culpa exclusiva da FAB se tiveram que engolir os AMX? Será que foi culpa exclusiva da FAB se por contingenciamento de verbas grande parte da frota ficou no chão?Será que só a FAB contribuiu para phuder nestes 30 anos?
Aliás me lembro bem quando há anos vc gostava de criticar o governo FHC por cortar a verba a ponto dos militares fazerem meio periodo às sextas-feiras para economizar o rancho.
O que vc tem a dizer do governo Lula que já por 2 anos seguidos em razão do contingenciamento de verbas não só impôs meio periodo na sexta mas às segundas feiras também?
Abração!!!
PEPÊ