EUA

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Re: EUA

#3781 Mensagem por Sterrius » Seg Jul 22, 2019 11:40 pm

Mas ae que ta Túlio. Nada dessa sujeira e dessas coisas é realmente ocultado ou ignorado pelos americanos. Exceto por uma % (nada insignificante) da população que acredita piamente na demagogia Trump e que ele é o deus dos negócios.

Mas muito voto no trump foi +voto "anti" hillary.

Porque enquanto trump é um demagogo. Hillary lembra os Sarneys, ACM´s, ou outros coronéis ^^. E pro povo americano já basta os Kennedy que foram endeusados e deixaram uma herança de direitos civis apenas porque foram assassinados.

E mesmo assim, perdeu apenas pq os Democratas racharam com a puxada de tapete feita contra o Biden. Aquilo tirou os 2-3 milhões de votos que faltaram pra mudar todo aquele mapa de vermelho pra azul. (Pq o "ganhador leva tudo" engana muito, a vitoria do trump foi muito apertada quando olhamos a % de votos e esquecemos o colégio eleitoral).

Hillary era tão cheia de ego, que chegava em Estado dominado por carvoarias e falava que ia fecha-las...... Tratando da transição como algo natural e simples..... tipo, era de uma imbecilidade absurda.

Agora mais do que a eleição. O Pós eleição será extremamente tenso.
Pq terá uma população Ainda +Dividida do que antes.
Independente de que partido vença, eu percebo que os lados +extremista estão cada vez +ativos. Sendo inflados por essa divisão.

Isso não é culpa exclusiva do trump, vem de décadas. Mas é algo que ainda vai morder os EUA se não for resolvido.




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Re: EUA

#3782 Mensagem por Bourne » Ter Jul 23, 2019 8:49 am

Existe o mito de que os Democratas são bonzinhos e os Republicanos mauzinhos. Por exemplo, o governo começou a implementar os direitos civis foi o republicano Dwight D. Eisenhower e quem enfiou até a cabeça no Vietnam foi democrata Lyndon Johnson.

Na realidade os dois se transformam ao longo do tempo, tem suas qualidades e defeitos, ponderados e radicais. No Republicano os radicais seriam extrema direita populista incorporada no Trump. No Democrata começam a surgir os radicais esquerdistas como Sanders. Porém têm duas similaridades. Primeira, os radicais defender protecionismo, isolacionismo e que precisa pensar nos problemas reais da sociedade norte-americana. Nesse contexto, não interessa guerras externas, defender outros países ou dar peso as instituições multilaterais que prejudicam os EUA. Na situação atual, o sistema é empurrada para disputa entre radicais. Os dois tipos de radicais são toscos e patéticos. O Trump é um personagem ruim, mas o Sanders é tão bizarro quanto. Além dos outros com discurso radical que gravitam em torno desses dois em busca de oportunidades.

Nos ponderados (necons e new left), que perderam espaço e quase desapareceram, defender que os EUA são a polícia do mundo, o exemplo de democracia liberal que todos devem seguir, livre comércio e livre mercado. Ainda hoje, vejo coleguinhas confundirem os neocons com Trump ou a new left com lacradores. Não tem nada ver. É outra coisa.

O normal da política norte-americana é essa amigos: Trump vs Sanders ou malucos de direita vs malucos de esquerda. Se acostumem com muita volatilidade nas decisões externas e caneladas nos emergentes tipo Brasil, Turquia, China entre outros.

E quem fica de boa aberta (como certo país da América Latina, na direita ou esquerda) esperando Trump aliado (ou sanders aliado) que passam a mão e levam tudo. Não é o grupinho do Brasil. Somos emergentes.




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#3783 Mensagem por P44 » Ter Jul 23, 2019 9:17 am

Eu acho que o Trump ganha em 2020




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Re: EUA

#3784 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jul 23, 2019 11:50 am

P44 escreveu: Ter Jul 23, 2019 9:17 am Eu acho que o Trump ganha em 2020
Bastava os Democratas apresentarem-se numa frente unida, mas já viste a quantidade de candidatos ao tacho?! Eles vão matarem-se uns aos outros e depois o sobrevivente já vai estar com a imagem tão queimada que o Trump vence na boa.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: EUA

#3785 Mensagem por Sterrius » Ter Jul 23, 2019 12:47 pm

cabeça de martelo escreveu: Ter Jul 23, 2019 11:50 am
P44 escreveu: Ter Jul 23, 2019 9:17 am Eu acho que o Trump ganha em 2020
Bastava os Democratas apresentarem-se numa frente unida, mas já viste a quantidade de candidatos ao tacho?! Eles vão matarem-se uns aos outros e depois o sobrevivente já vai estar com a imagem tão queimada que o Trump vence na boa.
curiosamente não tenho visto muita baixaria nessa corrida. A alguns fatores que estão levando a esse clima.

Isso em parte é devido ao fato de muitos dos candidatos serem novos na politica, políticos como o butikieg nem sujeira tem, a ponto que eles tem que caçar problemas do dia a dia da cidade dele pra tentar acerta-lo :mrgreen: . È uma geração nova de democratas que veio como resposta justamente a políticos como Hillary em que valia tudo de legal e ilegal pra ganhar.

Único candidato com farta historia de podres pra usar é o Biden.
Nem o Sanders tu acha muito podre devido a maneira como o Sanders se portou durante sua vida pública.

E vejo que estão tomando cuidado também para não criarem rachas impossiveis. Todos preferem 1 democrata ao trump e isso também ta influenciando as campanhas.




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Re: EUA

#3786 Mensagem por Túlio » Ter Jul 23, 2019 12:55 pm

cabeça de martelo escreveu: Ter Jul 23, 2019 11:50 am
P44 escreveu: Ter Jul 23, 2019 9:17 am Eu acho que o Trump ganha em 2020
Bastava os Democratas apresentarem-se numa frente unida, mas já viste a quantidade de candidatos ao tacho?! Eles vão matarem-se uns aos outros e depois o sobrevivente já vai estar com a imagem tão queimada que o Trump vence na boa.
Queria que fosse tão simples. Me parece que aí em Europa VOSMEÇÊS ainda não perceberam que cada vez menos gente dá bola para os media mainstream, considerados por cada vez mais pessoas - Eleitores!!! - como fábricas de mentiras. E as provas estão ao vosso redor, com membros da própria UE/ZE vendo a aí chamada "extrema-direita" (tudo o que não for "esquerda" é isso, para os media) em acelerado crescimento. Os EUA (leia-se a tigrada do Trump) aprenderam, e de um modo que faria o Gramsci mastigar as próprias hemorroidas de tanta raiva e inveja. Do mesmo modo que as "esquerdas" em Europa e no Brasil, nos EUA os Democratas continuam agarrados ao barquinho que está a afundar, ou seja, seguem com as cabeças no século XX (mais precisamente, nas práticas políticas usuais àquele período) contra quem já entendeu do que é feito o século XXI e como se atua e vence nele.

Ontem postei e fui duramente contraditado - mas aí é do jogo, não dá para sair com "ain que mimimi, ataque a Moderador mimimi" :mrgreen: - que as eleições nos EUA me eram completamente irrelevantes; de fato o são, mas apenas porque eu, Túlio, Gaúcho e MACHO [057] [082] , sou completamente irrelevante para o resultado delas, foi isso que quis dizer e, para variar, saiu errado. Minhas desculpas a todos, espero que isso esteja agora devidamente esclarecido. Embora insista que é tarefa desgranhuda de braba impedir a reeleição do Trump, e mesmo com os Democratas - e Republicanos, que também não são fãs dele, aliás - se unindo por um só nome, as práticas seguirão sendo as do século passado e não tem como o que é antigo e obsoleto vencer o que é moderno e eficaz.

E, contrário ao que devem pensar, não sou nada favorável à reeleição do Trump (um dos motivos está explicado no tópico da Turquia), apenas a vejo como praticamente inevitável. Não se leva canivete para encarar um tiroteio, como diria um redneck... :lol: :lol: :lol: :lol:




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Re: EUA

#3787 Mensagem por P44 » Ter Jul 23, 2019 3:22 pm

cabeça de martelo escreveu: Ter Jul 23, 2019 11:50 am
P44 escreveu: Ter Jul 23, 2019 9:17 am Eu acho que o Trump ganha em 2020
Bastava os Democratas apresentarem-se numa frente unida, mas já viste a quantidade de candidatos ao tacho?! Eles vão matarem-se uns aos outros e depois o sobrevivente já vai estar com a imagem tão queimada que o Trump vence na boa.
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Re: EUA

#3788 Mensagem por P44 » Qui Ago 01, 2019 6:23 am

EUA. Ex-vice de Obama naufraga no debate democrata perante ataques ao passado

1 ago 2019 08:45

O ex-vice-Presidente norte-americano e favorito à nomeação democrata para a Casa Branca, de acordo com as sondagens, foi alvo de ataques dos restantes candidatos democratas, no segundo debate para as presidenciais de 2020.
EUA. Ex-vice de Obama naufraga no debate democrata perante ataques ao passado
Joe Biden partilhou o palco do Teatro Fox de Detroit (estado do Michigan), na segunda noite do debate democrata, com os senadores Kamala Harris e Cory Booker, o autarca de Nova Iorquem Bill de Blasio, e o ex-secretário da Habitação Julian Castro, além de outros cinco aspirantes à nomeação para as primárias do partido.

A primeira parte do debate centrou-se no sistema de saúde, principal preocupação dos norte-americanos. Biden tornou-se alvo das críticas dos restantes intervenientes quando a questão da imigração ilegal se tornou o tema dominante.

Julian Castro, que integrou a administração de Barack Obama, tal como Biden, defendeu a descriminalização da entrada de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, posição que o ex-vice-Presidente rejeitou.

"Nunca tinha ouvido o secretário [Castro], e estivemos juntos em muitas reuniões, a falar nisto", disse Biden.

"Parece que um dos dois aprendeu as lições do passado e outro não", respondeu Castro, único latino entre os candidatos democratas, acrescentando ser necessária coragem para a questão da imigração.

"Tenho coragem suficiente para afirmar que o seu plano não faz qualquer sentido", respondeu Biden.

Neste momento, Blasio criticou o número de deportações de imigrantes ilegais durante o Governo Obama, superior ao do atual Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante os primeiros dois anos de mandato.

Perante as evasivas do antigo responsável, Blasio perguntou a Biden se tinha feito algo para travar as deportações.

"Eu era vice-Presidente. Não Presidente. Mantenho os meus conselhos privados. Ao contrário de si, que imagino repetirá qualquer coisa dita em privado. Isso não faço", afirmou Biden, que defendeu políticas migratórias de Obama como a regularização temporária dos jovens migrantes conhecidos como "dreamers".

Da imigração, os candidatos passaram para o sistema de justiça criminal, um dos pontos fortes da campanha de Booker, contra o número maciço de reclusos no país.

Booker apontou o dedo ao papel de Biden, enquanto senador, na promulgação de uma lei sobre justiça criminal em 1990, considerada agora como a origem do excesso de população prisional, em especial entre as minorias raciais, nos Estados Unidos.

"Todos os problemas de que falamos são problemas que ele criou", disse Booker, numa referência a Biden, atacado também por posições presentes e passadas sobre alterações climáticas, acordos comerciais, discriminação racial ou aborto.

Por seu lado, Kamala Harris, com bons resultados nas sondagens e que brilhou no primeiro debate, em junho, passou desta vez mais despercebida, tendo sido também atacada pelo congressista Tulsi Gabbard pelo desempenho passado como procuradora-geral da Califórnia.

"Prendeu mais de 1.500 pessoas por infrações relacionadas com marijuana e brincou quando lhe perguntaram se alguma vez tinha fumado marijuana. Bloqueou provas que teriam deixado livres inocentes condenados à morte. Manteve reclusos na prisão além das penas para serem usados como mão de obra para o estado da Califórnia", acusou Gabbard.

Além de Biden, Harris, Booker, Gabbard, De Blasio e Castro, no debate de quarta-feira participaram os senadores Michael Bennet e Kristen Gillibrand, o governador do estado de Washington, Jay Inslee, e o empresário Andrew Yang.

O segundo debate presidencial democrata terminou na quarta-feira à noite, depois de na terça-feira os restantes dez candidatos, incluindo os senadores Bernie Sanders e Elizabeth Warren, terem participado na primeira ronda.

Depois de dois debates, com 20 aspirantes à nomeação em cada um, o Partido Democrata tornou mais exigentes os requisitos para participar no terceiro, que se vai realizar em 12 e 13 de setembro, em Houston (Texas).

Até à data, só sete candidatos têm lugar garantido no debate de Houston: Biden, Sanders, Warren, Booker, Harris, o autarca South Bend (Indiana), Pete Buttigieg, e o ex-congressista do Texas Beto O'Rourke.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/e ... ao-passado




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Re: EUA

#3789 Mensagem por P44 » Qui Ago 01, 2019 6:26 am

Fed baixa taxas de juro pela primeira vez em 11 anos

A Reserva Federal (Fed), banco central dos Estados Unidos, anunciou um corte de um quarto de ponto percentual nas taxas de juro, a primeira descida desde a crise financeira de 2008.

A descida surge em resposta à debilidade económica global e à baixa inflação, tendo sido anunciada em comunicado após uma reunião de dois dias do comité de política monetária da Fed.

As taxas ficam agora entre 2% e 2,25% (antes estavam entre 2,25% e 2,50%), indica o comunicado.

No ano passado, o banco central norte-americano decidiu quatro subidas das taxas de juro, mas agora considera que a debilidade do crescimento mundial e a taxa de inflação débil exigem uma política mais acomodatícia.

Apesar da mudança na orientação monetária, a descrição que o comité faz da atividade económica nos Estados Unidos evoluiu pouco em relação ao comunicado da última reunião.

A Fed assinalou que a atividade económica nos Estados Unidos continua sólida, mas reconheceu que há incerteza em relação à tensão comercial e à debilidade da economia global.

A inflação permanece abaixo do objetivo de 2%, enquanto o crescimento abrandou para 2,1% no segundo trimestre, quando tinha atingido 3,1% no primeiro.

A Reserva Federal também decidiu parar, dois meses antes do previsto, a redução do seu balanço.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem criticado severamente o banco central nos últimos meses, pressionando-o a baixar o preço do dinheiro para estimular a economia. Na terça-feira, afirmou que gostaria de ver "uma forte descida" dos juros.

A decisão de reduzir as taxas de juro foi adotada por oito votos a favor e dois contra, os de Eric Rosengren da Fed de Boston e de Esther George, da Fed de Kansas City, que preferiam deixá-las inalteradas.

https://www.dn.pt/dinheiro/interior/fed ... 69851.html




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Re: EUA

#3790 Mensagem por Túlio » Qui Ago 01, 2019 11:59 am

Eu ia dar muita mas MUITA risada se ganhasse, por uma dessas loucuras da política, o Blasio: como ficaria o "alinhamento automático" do Brasil? Iriam finalmente reconhecer que o "soviético" Putin é que é "de direita" e, claro, se "alinhar automaticamente" agora com ele? Ainda no caso do Blasio, como ficaria a coisa com Israel e Irã? Este viraria queridinho do dia pra noite e aquele passaria a desafeto? Eu nem consigo imaginar quanta birutagem aconteceria num improvável mas não impossível caso como esse, tipo uma aliança (inclusive militar) com a China ou mandar o UK pós-BREXIT ir pastar lá na PQP mais trinta passos, com Rainha e tudo... [003] [003] [003] [003]




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Re: EUA

#3791 Mensagem por P44 » Sáb Ago 03, 2019 12:15 pm

Termina hoje um dos acordos mais importantes do final da Guerra Fria

O Tratado das Armas Nucleares de Alcance Intermédio, assinado há 30 anos entre os EUA e a Rússia e que expirou hoje, foi um dos mais importantes acordos do final da Guerra Fria

15:13 - 02/08/19 POR LUSA
MUNDO TRATADO NUCLEAR

Quando foi assinado em Washington, no dia 08 de dezembro de 1987, pelo presidente norte-americano, Ronald Reagan, e o líder soviético, Mikhail Gorbatchev, o tratado foi encarado como "histórico" por abrir caminho para o desanuviar das relações entre os dois blocos.

Acordos anteriores tinham sido firmados: SALT I, em 1972, e SALT II, em 1979, para a limitação dos mísseis balísticos, mas o Tratado das Armas Nucleares de Alcance Intermédio (INF, na sigla em inglês) alcançou o empenhamento entre as duas partes para terminar com os mísseis nucleares.

Segundo o acordo, os mísseis de alcance entre os 500 e os 5.500 quilómetros deviam ser destruídos durante os três anos seguintes.

No total, 2.692 mil mísseis foram destruídos até 1991, quase a totalidade dos mísseis nucleares de alcance intermédio, o que representava cerca de 4% de todo o arsenal nuclear dos dois países em 1987.

Uma das inovações do tratado INF foi a introduções de procedimentos de verificação do desmantelamento através da intervenção de inspetores de Washington e de Moscovo.

Entre os mísseis norte-americanos destinados ao desmantelamento figuravam os Pershing IA e Pershing II, cuja instalação na Europa tinha sido motivo de uma crise política no início dos anos 1980.

Por outro lado, a União Soviética instalava na mesma altura mísseis nucleares SS-20, o que foi encarado pela NATO como uma resposta de Moscovo contra as armas dos Estados Unidos e uma ameaça contra várias capitais europeias.

Em 1983, um ano após ter sido eleito presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan considerava a União Soviética o "Império do Mal".

Com Gorbatchev no poder em Moscovo, a partir de 1985, abriu-se uma nova era marcada pelas políticas de "reestruturação" ao que se seguiu a abertura de contactos com os Estados Unidos, ao mais alto nível.

Três encontros entre Gorbatchev e Reagan, entre 1985 e 1987, foram necessários para que fosse alcançado o tratado INF.

Hoje, os Estados Unidos abandonam o acordo acusando a Rússia de violar o texto do tratado. Por outro lado, Moscovo responsabiliza a "iniciativa" de Washington que provocou o fim do acordo.

A Rússia renovou, no entanto, a vontade de não instalar as armas proibidas pelo tratado de 1987 caso Washington mantenha a mesma atitude.

https://www.noticiasaominuto.com/mundo/ ... uerra-fria




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Re: EUA

#3792 Mensagem por P44 » Sáb Ago 03, 2019 12:16 pm

Um dia depois do fim do Tratado INF, EUA dizem querer colocar mísseis na Ásia

3 ago 2019 14:11

Os Estados Unidos querem enviar rapidamente novos mísseis para a Ásia, se possível já nos próximos meses, para conter o crescente poder da China na região, anunciou hoje o novo líder do Pentágono, Mark Esper, adiantou a AFP.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/u ... is-na-asia




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Re: EUA

#3793 Mensagem por Sterrius » Qua Ago 14, 2019 6:19 pm

https://www.independent.co.uk/news/busi ... 57796.html

‘This isn’t good’: The major market indicator that preceded the last seven US recessions just happened again

o mesmo movimento ocorreu na Inglaterra.
E alemanha beira a recessão esse ano.

Quando o movimento ocorre costuma demorar de 10 meses a 3 anos pra ela vir de cara.

Tick tack tick tack. [005]




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Re: EUA

#3794 Mensagem por Túlio » Qua Ago 14, 2019 6:32 pm

NUSSSSSSSSSSSSS, até o meu cachorro sabe que se escaparmos de uma recessão este ano é coisa de estourar champanha e soltar foguete de tão faceiro. :lol: :lol: :lol: :lol:

A questão é outra, em QUAL hemisfério a coisa vai pegar FEIO e em qual vai pegar meio aguada. Estou botando $$$ (via Mercado) na que acredito que vai rolar, cupincha, e no cenário que contemplo, EUA e China saem meio chamuscados mas quem estiver do lado do PERDEDOR vai tomar o maior laçaço do século, com direito a revolução, golpe e o escambau. Rússia, Brasil, Índia e, algo surpreendentemente, VENEZUELA, têm tudo para se dar bem. Europa Ocidental e os Saud, bueno, sinto muito mas não sou CEGO...




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Re: EUA

#3795 Mensagem por Bourne » Qua Ago 14, 2019 8:12 pm

Hoje foi só mais uma dos efeitos colaterais do "soft warfare" entre EUA vs China. As indicações de recessão nos EUA crescem, mas também na China, Alemanha entre outros. Além de redução do crescimento do comércio e disparada do subemprego e estagnação da renda, principalmente nos países desenvolvidos.

O equilíbrio comércio, integração produtiva, poupança e investimento entre EUA e China foi quebrado. O sistema está procurando outro equilíbrio e até lá muita instabilidade. isto é, corram para as montanhas.
America’s Superpower Panic

History suggests that a global superpower in relative decline should aim for a soft landing, so that it still has a comfortable place in the world once its dominance fades. By contrast, US President Donald Trump's incoherent, confrontational approach toward China could seriously damage America’s long-term interests.

BERKELEY – Global superpowers have always found it painful to acknowledge their relative decline and deal with fast-rising challengers. Today, the United States finds itself in this situation with regard to China. A century and a half ago, imperial Britain faced a similar competitive threat from America. And in the seventeenth century, the Dutch Republic was the superpower and England the challenger.

History suggests that the global superpower should aim for a soft landing, including by engaging with its likely successor, so that it still has a comfortable place in the world once its dominance fades. Sadly, US President Donald Trump is no historian. And his incoherent, confrontational approach to China could seriously damage America’s long-term interests.

Like Britain and the Dutch Republic before it, America is the world’s dominant military power, and its reach is global. It has some of the world’s most productive industries, and dominates global trade and finance.1

But, also like its predecessors, America now faces a rising power – a confident, ambitious country that has a larger population, is hungry for wealth and global preeminence, and believes it has a manifest destiny to supplant the current hegemon. And, unless something goes badly wrong, the challenger’s continued rise is all but assured.

Inevitably, conflicts will arise. The up-and-coming superpower wants more access to markets and to intellectual property than the incumbent wishes to provide. And what the incumbent does not willingly give, its challenger will seek to take. Moreover, the rising superpower wants a degree of influence in international bodies commensurate to what its fundamental power will be a generation from now, and not to what it is today.

These are all legitimate disagreements, and the two powers need to manage them by advancing and defending their respective interests. But these tensions do not outweigh the two countries’ common interest in peace and prosperity.

What, then, should the incumbent hegemon do?

In the Anglo-Dutch case, a series of trade skirmishes and naval wars in the 1600s led to a remarkably large number of derogatory expressions entering the English language, such as Dutch book, Dutch concert, Dutch courage, Dutch leave, Dutch metal, Dutch nightingale, and Dutch reckoning. In the long run, though, Britain’s fundamental strengths proved decisive, and the country became a global power. Yet the Dutch created a world in which they were largely comfortable long after their predominance ended.

The Dutch shift from opposing Britain to engaging with it was a crucial factor in this transition. On October 24, 1688, a change in wind direction allowed the Dutch fleet to leave harbor in support of the aristocratic Whig faction in England, thereby ending the would-be absolutist Stuart dynasty. Thereafter, the two powers’ joint interests in limited government, mercantile prosperity, and anti-Catholicism formed the basis of a durable alliance in which the Dutch were the junior partner. Or, as a viral slogan of the 1700s more bluntly put it, there would be “no popery or wooden shoes!” – the latter being a contemporary symbol of French poverty. And with British backing, the Dutch remained independent, rather than falling involuntarily under French control.

More than a century later, imperial Britain eventually adopted a similar strategy of engagement and cooperation with America. This culminated, as Harold Macmillan unwisely (because too publicly) put it when he was seconded to General Eisenhower’s staff in North Africa during World War II, in Britain playing Greece to America’s Rome. As a result, the US became Britain’s staunchest geopolitical ally of the twentieth century.

Today, US policymakers could learn much by studying the actions of the Dutch Republic and Britain when they were global hyperpowers pursuing soft landings. In addition, they should read “The Sources of Soviet Conduct,” the 1947 article by US diplomat George F. Kennan that advocated a US policy of containment toward the Soviet Union.

Three of Kennan’s points stand out. First, he wrote, US policymakers should not panic, but recognize what the long game is and play it. Second, America should not try to contain the Soviet Union unilaterally, but rather assemble broad alliances to confront, resist, and sanction it. Third, America should become its best self, because as long as the struggle between the US and Soviet systems remained peaceful, liberty and prosperity would ultimately be decisive.

But since taking office in January 2017, Trump has steadfastly ignored such advice. Instead of forming alliances to contain China, Trump withdrew the US from the proposed Trans-Pacific Partnership trade deal. And he continues to make random, incoherent demands – such as immediately eliminating the bilateral US-China trade deficit.

Rather than carefully playing the long game with regard to China, Trump seems to be panicking. And, increasingly, China and the world know it.

J. BRADFORD DELONG

J. Bradford DeLong is Professor of Economics at the University of California at Berkeley and a research associate at the National Bureau of Economic Research. He was Deputy Assistant US Treasury Secretary during the Clinton Administration, where he was heavily involved in budget and trade negotiations. His role in designing the bailout of Mexico during the 1994 peso crisis placed him at the forefront of Latin America’s transformation into a region of open economies, and cemented his stature as a leading voice in economic-policy debates.

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