Fórum Defesa Brasil

Pois é Sr. Bacchi, em minha opinião (de quem não estuda o assunto) a primeira utilidade de se ter poucos carros com tal armamento é colocar um "X" na viatura com uma placa escrito "alvo prioritário". E se este for o do chefe do pelotão, logo o pelotão estará decapitado...

LeandroGCard escreveu:

Reginaldo Bacchi escreveu:denilson, eu já escrevi antes que não conseguia entender este canhão de 30 mm no Guarani VBTP-MR 6X6 do Batalhão de Infantaria Mecanizado!!!
Minhas duvidas foram abafadas.
Com efeito, o canhão de 20 mm, 25 mm, 30 mm, 35 mm e 40 mm tem sido utilizados desde a introdução do assim chamado VBCI (ICV).
Em TODOS os exercitos que encontrei, mobilia TODOS os veiculos do batalhão (VBCI francês, Bradley, Warrior, Lince, Marder, Puma, os VBTPs sobre lagartas do exército russo, CV35 e CV40, até o VBTP do exército argentino, os LAV dos Fuzileiros Navais dos EUA).
O EB é uma exceção - deverá mobiliar alguns poucos carros do batalhão.
Já escreveram que o carro com o 30 mm seria o carro do chefe do pelotão, depois, que todos os carros com o 30 mm seriam agrupados em um pelotão anti carro (como se esta fosse uma arma anti carro!!!), e assim por diante.
A nítida impressão que eu tenho é que o 30 mm no EB é uma arma procurando uma utilização.
Bacchi

Esta torre e esta arma são fabricadas no Brasil? Se forem, tanto faz, se adquirem umas poucas agora para o pessoal ir estudando e se algum dia for necessário mesmo (pudermos apontar algum inimigo) se equipam os demais carros da mesma forma. Até lá, vai se usando as .50 só para o pessoal ter com o que atirar.
Já se forem importadas, seria muito caro equipar todos os carros com 30mm, vamos ficar com as .50 e rezar para não aparecer um inimigo de verdade .
Leandro G. Card

Pelo visto você considera que quod abundat non obstat.

Bacchi

Reginaldo Bacchi escreveu:denilson, eu já escrevi antes que não conseguia entender este canhão de 30 mm no Guarani VBTP-MR 6X6 do Batalhão de Infantaria Mecanizado!!!

Minhas duvidas foram abafadas.

Com efeito, o canhão de 20 mm, 25 mm, 30 mm, 35 mm e 40 mm tem sido utilizados desde a introdução do assim chamado VBCI (ICV).

Em TODOS os exercitos que encontrei, mobilia TODOS os veiculos do batalhão (VBCI francês, Bradley, Warrior, Lince, Marder, Puma, os VBTPs sobre lagartas do exército russo, CV35 e CV40, até o VBTP do exército argentino, os LAV dos Fuzileiros Navais dos EUA).

O EB é uma exceção - deverá mobiliar alguns poucos carros do batalhão.

Já escreveram que o carro com o 30 mm seria o carro do chefe do pelotão, depois, que todos os carros com o 30 mm seriam agrupados em um pelotão anti carro (como se esta fosse uma arma anti carro!!!), e assim por diante.

A nítida impressão que eu tenho é que o 30 mm no EB é uma arma procurando uma utilização.

Bacchi

Tá ai algo inexplicável. Será que não tem a ver com o velho e maldito "orçamento"?

Senhores, penso que talvez estejamos um pouco fora de foco aqui. Vamos notar que:

Enquanto nós, foristas, falamos sobre famílias de blindados com a desenvoltura de quem passou a vida toda lidando com isso, para o EB, até onde eu saiba, é a primeira vez que tem diante de si este tipo de desafio. Ao menos na prática.

Novamente até onde eu saiba, jamais o EB teve um IFV/VBCI. Teorias a respeito eles e nós temos mas a diferença é que eles têm que USAR, botar pra funcionar! Neste caso específico eu penso que alguém lá no topo não leu os relatórios de quem saía em missão ao exterior para participar de manobras, exercícios e grupos de estudo com exércitos mais avançados. Se tivesse lido e talvez se dado ao trabalho de chamar para uma conversa os oficiais que estudaram o assunto, saberia que ou se usa canhão 30 ou se faz Guarani IFV/VBCI. Não ambos.

De qualquer modo, esta versão com UT-30 ou ARES TORC 30 parece ter sido pensada como uma versão de apoio de fogo e não - de modo algum! - para choque direto com Forças Adversas bem equipadas. Resta saber, em termos de Doutrina, o que pretendem que ela apóie e contra o que...

Tem haver com orçamento, doutrina (ou a falta dela ), ausência de referenciais operacionais concretos internos e externos, organização, planejamento e tantas outras conjunturas que efetivamente não dá para afirmar que é apenas por este ou aquele motivo.

Já começa complicado porque que o EB está tomando ciência, somente agora, depois de mais 3 décadas, do assunto mecanização de sua infantaria. Ou seja, estamos na prática partindo do zero, em termos de experiência nossa. E mesmo que tenhamos/tivéssemos indicações exteriores para a organização de um padrão referencial para este tipo de tropa, para experimentação, o EB é tão visceralmente avesso à fórmulas de outrem em suas fileiras, que não contem ainda que com um mínimo dedo seu, que fica difícil antever qualquer mudança efetiva nesta questão no curto/médio prazo.

Tal é a complexidade, e as peculiaridades, desta questão, que estamos desenvolvendo ao mesmo tempo, duas torres com canhões rápidos, para veículos VBTP, quando sequer dominamos plena ou parcialmente o conceito de VBCI e seus usos.

É como o bacchi disse. Parece um produto procurando uma função.

Complicado isso.

abs.

Neste lote além da UT30 tem uma viatura com a REMAX.

denilson escreveu:

FCarvalho escreveu:Muita calma nesta hora meu povo. isto é apenas um primeiro lote para experimentação doutrinal que o EB está recebendo...

Tudo bem, não sabemos usar e tal, mas e os exércitos que utilizam? Isso não saiu do zero, qual é o modelo a ser seguido? Eu vi a um tempo alguém postar aqui quais seriam as quantidades e modelos a serem utilizados, pena que não encontrei.

Em uma edição da Revista Forças de Defesa, e mesmo na rede, uma informação que se comentou bastante foi que em princípio um Btl Inf Mec seria formado com 54 bldos, sendo que 18 seriam equipados com as UT-30BR e dos demais divididos entre as Remax e Platt.

Em tempo, a nível de ESAO e Eceme também há na rede material disponível sobre uma proposta de organização das bgdas mecanizadas, tanto infantaria quanto cavalaria.

O problema é, no meu ponto de vista, que até hoje ninguém sabe, ninguém viu o que se fez, ou não, com esses estudos.

Aí fica difícil.

abs.

Já vi várias opiniões e estudos, em fóruns e sei lá onde mais, e tem um deles em que o pelotão de 4 veículos teria 1 com UT-30, 1 com Remax de 12,7 mm e 2 com 7,62 mm, não sei se Remax ou manuais.
De verdade, tem muitas alternativas em estudo e parece que nada definido.

Abraços

Este tipo de indefinição me parece é que vai marcar o desenvolvimento doutrinário o processo de mecanização do EB.

E como não temos pressa mesmo - alguém imagina uma guerra em horizonte próximo para nós? - melhor sentar e relaxar, até termos algo realmente concreto para poder pensar.

abs.

Cobertura Fotográfica - Um dia histórico para o EB, Guarani entra em serviço (40 fotos)










































https://www.facebook.com/agenciadefesan ... =1&theater

abçs

arcanjo

E que venham os próximos passos. E as novas histórias pra gente contar.

abs.

Boas fotos

http://www.youtube.com/watch?v=2JHKv_UunnE

abçs

arcanjo

Senhores:

Estas fotos são de Cascavel/Pr.
Recentemente, quando transitava pela Avenida Rocha Pombo deparei-me com um comboio desses veículo e eles estavam a pelo menos 60 Km por hora. São espetaculares.

Matéria no DefesaNet informa que o CMS irá assumir no final de maio o comando combinado a força de pacificação na Maré.

Na composição da tropa consta 2 pelotões de infantaria mecanizado da 15ª Bda Inf Mec.

Teremos Guaranis operacionais no Rio?