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Crisaman escreveu: ↑Seg Jul 30, 2018 12:12 am Sempre defendi a compra de mais M60 e a modernização deles ao invés de ir atrás de mais Leo1A5 principalmente depois que apareceram essas duas modernizações prontas a da Raytheon e a da Leonardo. Primeiro porque as peças de M60 são abundantes e segundo para não ficar na mão dos alemães da KMW.

Agora. Essa é a minha ideia que provavelmente não é a mesma do EB. Oque eles vão fazer eu não sei. Mas estudando um pouco a história de EB provavelmente não estou muito longe.

Que eu saiba era a ideia do EB, mas na época, tiveram problemas com um fornecedor americano.

Qual a lógica de se insistir no Leo mesmo sabendo que ele tem vida curta e existem milhares de M60 disponíveis no mercado e com logística a perder de vista?
Essa história tá muito mal contada.

Abs

A modernização da Raytheon conta com a troca do motor e transmissão, do canhão para o de 120mm e novos optrônicos. O valor estimado era de 1 milhão de dólares por carro.

Pois é. Estranho não pegarem logo uns 500 deles via FMS de grátis e encerrar questão por uns vinte anos. Pelo menos.
Mas a kmw está logo ali em SM.
Onde os americanos estão onde mesmo...

Abs

Sinceramente, acho que essa "falta de peças" pro M60 não cola, pois há vários fornecedores "outsiders", como Israel.

Nunca entendi o EB ter ido atrás dos 1A5 e muito menos ter adquirido 1BE, que são da década de 70, os primeiros Leos da Bélgica.

Se hoje nossa frota fosse de M60, nem haveria mais essa discussão, creio que todos aqui concordariam com modernização da frota e há boas modernizações, seja SLEP (Raytheon's), SABRA, Magach, Leonardo...

O comando do Exército errou por 3 vezes, de forma gravíssima, mesmo que tivessem problemas com o fornecedor, há mais de mil M60 pelo mundo e poderiam ser boas fontes de peça.

Detalhe que a KMW se estabeleceu APÓS a compra dos 1A5!

O EB teve 2 oportunidades pra padronizar com M60 e não o fez, teve mais 3 oportunidades pra comprar 2A4 e não o fez, esse último foi pior, eliminaram o CC pelo "peso".

Será que o AC meteu aquela busca no "Leopard 2" no Wikipédia e viu 62 toneladas, associando esse peso, que é do 2A6, ao 2A4? É a única explicação.

Honestamente, acho que essa história de CC vai ficar para o dia de São nunca.
Ou para uma dessas oportunidades em que o velho tio Sam abre vem em quando o seu saco de bondades do sucatão para os primos latinos coçarem até dizer chega.
Vai que numa dessas a gente leva jeito...

Abs

Crisaman escreveu: ↑Seg Jul 30, 2018 1:57 am A modernização da Raytheon conta com a troca do motor e transmissão, do canhão para o de 120mm e novos optrônicos. O valor estimado era de 1 milhão de dólares por carro.

Podes aprofundar? Pelo que sei, modernizar o TAM da Argentina - sem mexer muito no canhão ou motor e necas na blindagem - saía pelo triplo disso, alguns anos atrás...

Bolovo escreveu: ↑Seg Jul 30, 2018 3:34 pm

Doado por doado, prefiro M1A1 modernizado. O Marrocos está recebendo 150 deles por USD 358 mi, cerca de USD 2,38 mi cada, isso pela modernização e transporte.

São doados, com gasto no recondicionamento e modernização para o padrão SA, que possui uma eletrônica totalmente nova (compatível com M1A2), CROW, recheio da blindagem de 3a geração (Urânio Empobrecido)...

No caso, a única coisa que eu faria seria trocar o AGT1500 por um Europack MTU 883, a GE faria isso.

Ficaria mais caro no pacote, mas compensaria na manutenção, já que bebe menos e as peças encontramos aqui no Brasil, também mais baratas. Alguns dados, em exercício na Alemanha, com 2A5 Suécos e M1A1, mostraram que um MTU 873 gastava cerca de 7 litros por km, enquanto a AGT1500 bebia pouco mais de 14 litros por km.

E o MTU 883 é mais eficiente que um MTU 873, gastando ainda menos.

Há peças novas também sendo fabricadas, isso ajudaria na manutenção.

Não acredito que cada M60SLEP custe USD 1 mi, até pelas modificações severas feitas no chassis. Algo mais crível seria por volta de USD 1,5 mi.

E o tipo de atualização feita pra quem não tem verba nem pra comprar CC, e nem para pagar por uma revisão de CC decente. No caso, nós. Mantém tudo no mínimo básico necessário. Ideal para o EB.

Agora uma curiosidade. Diz-se que o K1A1 custa zero km cerca de 4 milhões de dólares. E apesar de ser um genérico do Abrams, a sua alma é alemã. E nada deixa a dever ao Leo II e Abrams. Então, será que conversando direito com todos os lados a gente não consegue um bom negócio com esses CC coreanos?
A substituição total dos bldos atuais neste valor sairia por pouco mais de 1,3 bi dólares.
Não estou dizendo pra fazer nada agora mas pensar nisto como uma opção de curto prazo, daqui uns cinco anos, já que dizem os Leo não duram nem isso.
Todos os demais CC da mesma classe e novos os valores são muito mais proibitivos.

Abs

Duvido muito que o preço ainda seja USD 4 mi, o K1A1 parou de ser fabricado em 2010. Apesar de eu acha-lo um bom CC, não duvido que o custo seria algo perto de USD 6 mi hoje.

Isso porque precisaria ressucitar a fábrica e ainda transporta-los até aqui.

Na minha visão de negócio, é chegar junto da KMW e da US Army/General Dynamics, pegar 2A4/2A5 e M1A1 sendo doados, gastando USD 3 mi para moderniza-los e entregar aqui, USD 4 mi no máximo, incluindo treinamento e algumas munições. No caso, Leo REVO e M1A1 SA, respectivamente.

Se a grana apertar mesmo, ai iria de M60 SLEP.

E só falo do M1A1 com a possibilidade de trocar aquela turbina, que só tem de bom ser pequena e dar uma aceleração maior, fora isso...

O K2 Panther tem preço orçado em 8,5 milhões de dólares. O M1A2 está saindo por volta de 5 a 6 milhões de dólares. O Leo II A7 não fica por menos do que isso, até um pouco mais. O que se diz por aí é que esta última versão do CC coreano é o mais caro de todos.
Então, se fosse possível fazer ele aqui com o máximo de nacionalização possível, comprando um lote bem grande - no nosso caso pouco mais de 500 CC - talvez fosse possível tornar o preço dele mais acessível.
Informações da mídia peruana e da Coreia dão conta de que o K1a1 teria sido oferecido por este valor.
Se é verdade ou não, só podemos supor. Mas em sendo, é bem provável que conosco a questão do custo possa ser definida bem mais a nosso favor.
Quem sabe. Fica como uma ideia.

Abs

Ainda me parece melhor aquele lance do M-60. Notar que tem coisa ali de que nem iríamos precisar, como aquela saia blindada, ou seja, se poderia economizar em peso e preço (levar em conta que o desenvolvimento e produção de blindagem composta - entre outras - é estudado pelo EB faz anos).

O que faltou foi algo fundamental: APU*!!!


* - No vídeo postado pelo Colega Bolovo não vi menção alguma a isso, apenas aumento da potência do motor para 950 HP.

Como solução de consenso e a curto prazo parece ser a melhor saída. É aproveitar o Love afair com os primos e arrumar a casa dentro do possível.
Lembre-se também que o projeto de modernização do Cascavel lançou luz sobre a capacidade da BID contribuir seriamente com uma possível atualização dos M60. O que entendo ser algo bastante válido desde que nos requisitos elencos haja espaço para tanto.
Afinal, gastar parte dessa atualização em reais com certeza ajudaria bastante na economia geral.
A ver.

Abs