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Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qua Mai 05, 2010 8:29 am
por Skyway
thicogo escreveu:Essa Notícia é um pouco passada,mas não foi postada aqui.Eu hoje esta dando uma olha no site da OM Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea,e olhem só, noticia de março.
CHEGADA DOS MÍSSEIS AAe IGLA S
Rio de Janeiro (RJ) – No dia 16 de março de 2010, chegou a Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, como parte do contrato firmado entre o Exército Brasileiro e o governo da Rússia, o carregamento de Mísseis IGLA “S” juntamente com equipamentos para montagem de simuladores do sistema. Os mísseis IGLA “S” são um dos mais modernos mísseis portáteis antiaéreos (Manpads), guiados por infra-vermelho (IR), sendo estes utilizados por diversos Países no mundo.
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TREINAMENTO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO MÍSSIL IGLA “S”
Rio de Janeiro (RJ) – No período de 05 a 16 de abril de 2010, os técnicos da Empresa Rosoboronexport estiveram na Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea desenvolvendo um programa de treinamento para Operação e Manutenção Técnica do Simulador 9F874 e dos Mísseis IGLA “S”, como complemento do contrato de aquisição desse sistema de mísseis.
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http://www.esacosaae.ensino.eb.br/
Bacana! Vai pro site...antes tarde do que nunca... :mrgreen:

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qua Mai 05, 2010 9:42 am
por Skyway
Site Defesa Brasil - Notícias do dia 05/05/2010

Imagem :arrow: Jobim: Lula deve ter relatório sobre caças após viagem - http://tinyurl.com/2fn8k39

Imagem :arrow: Velas Sudamérica 2010 - http://tinyurl.com/22wnzmd

Imagem :arrow: Phenom 300 tornará Embraer gigante - http://tinyurl.com/2eqqk5j

Imagem :arrow: Novo reator nuclear vai custar R$ 850 milhões - http://tinyurl.com/2etxzc5

Imagem :arrow: Quanto valem os caças - http://tinyurl.com/2754v9m

Imagem :arrow: Fragata da Marinha encalha em Arraial - http://tinyurl.com/2fc5yuf

Imagem :arrow: Exército cede áreas para vítimas das chuvas - http://tinyurl.com/2a7nq39

Imagem :arrow: Igla-S no Exército Brasileiro - http://tinyurl.com/24f5th8

Bom dia a todos!

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qua Mai 05, 2010 12:12 pm
por Carlos Mathias
Só falta os caras lançarem os Iglas em tábuas presas em postes, como diz a lenda ter sido feito no passado.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Mai 07, 2010 9:36 am
por Skyway
Site Defesa Brasil - Notícias do dia 07/05/2010

ARTIGO EXCLUSIVO :arrow: Inteligência e Cinema - http://tinyurl.com/22tus3z

Imagem :arrow: Ministro da Defesa vai entregar para Lula na semana que vem nome de caça - http://tinyurl.com/26h68gp

Imagem :arrow: França localiza caixas-pretas do voo AF447 mas não garante recuperação - http://tinyurl.com/27msqgb

Imagem :arrow: Comissão regulamenta ação das Forças Armadas e da PF em terras indígenas - http://tinyurl.com/28xuhg7

Bom dia a todos!

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Mai 07, 2010 6:41 pm
por Viktor Reznov
Skyway escreveu:Site Defesa Brasil - Notícias do dia 07/05/2010

ARTIGO EXCLUSIVO :arrow: Inteligência e Cinema - http://tinyurl.com/22tus3z

Imagem :arrow: Ministro da Defesa vai entregar para Lula na semana que vem nome de caça - http://tinyurl.com/26h68gp

Imagem :arrow: França localiza caixas-pretas do voo AF447 mas não garante recuperação - http://tinyurl.com/27msqgb

Imagem :arrow: Comissão regulamenta ação das Forças Armadas e da PF em terras indígenas - http://tinyurl.com/28xuhg7

Bom dia a todos!
E o ministro da defesa só enrolando, dissera que era pra depois da páscoa, agora já é pro final de maio. Palhaçada viu.....

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Mai 07, 2010 8:38 pm
por bielniteroi
PF prende no Brasil segundo homem das Farc


José Luis Sanches, conhecido como Tatareto, foi preso em Manaus com outras oito pessoas e 45 kg de cocaína

A Polícia Federal em Manaus fisgou na quinta-feira um peixe graúdo ao desbaratar uma quadrilha de traficantes de drogas que atuavam na Região Amazônica. Foi preso o segundo homem no comando da organização guerrilheira colombiana Forças Armadas Revolucionárias, as Farc. José Luis Sanches, que usa o codinome de Tatareto (gago, em espanhol).

Procurado pelo governo da Colômbia por envolvimento em homicídio, sequestro e extorsão, ele é membro da comissão de finanças da cúpula das Farc, segundo informou o Exército colombiano à PF. Além dele, outras oito pessoas foram detidas e 45 quilos de cocaína apreendidos.

A prisão de um dos cabeças das Farc no Brasil deixou a cúpula da PF em Brasília em polvorosa, por temer repercussão política. O PT condena publicamente as ações do grupo. Mas está junto com a Farc no Foro de São Paulo, uma articulação que congrega movimentos de esquerda da América Latina.

A PF nega que a Farc esteja agindo no Brasil. "Na verdade, esse indivíduo veio pra cá para atuar no narcotráfico para levantar capital e financiar as ações do grupo", acredita o chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes no Estado do Amazonas, delegado Leandro Almada da Costa.

Tatareto foi preso quinta-feira à tarde, mas sua prisão foi divulgada somente às 16h desta sexta-feira pela PF de Manaus.

Identidades falsas

Durante 10 meses, a DRE em Manaus investigou a atuação da quadrilha de traficantes, monitorando as comunicações via rádio, com autorização judicial. Quando foi iniciada a operação, os agentes não sabiam que se tratava de um dos comandantes das Farc.

Tatareto atuava no Brasil com identidade falsa de brasileiro, com o nome de Daniel Rodrigues Horosco. Mas, segundo o delegado Leandro Almada da Costa, sua verdadeira identidade foi confirmada por meio das digitais obtidas com o governo colombiano. Os outros presos, um deles irmão de Tatareto, também estavam com identidade falsa de brasileiros.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão determinados pela Justiça começaram a ser cumpridos a partir do meio-dia de ontem. O carregamento de cocaína foi apreendido debaixo de cinco toneladas de peixe, num barco pertencente ao comandante das Farc que estava no rio Negro, próximo de um sítio também de propriedade do guerrilheiro. Segundo o delegado,Tatareto foi preso em uma de suas casas, localizada em Manaus.

Um outro membro da quadrilha preso também é suspeito de ser integrante do grupo armado. Ele possui uma tatuagem das Farc no corpo. Agora, a PF vai iniciar o processo de identificação de todos os presos. No sítio do comandante da Farc, foi encontrada base de rádio com que ele se comunicava com a base na Colômbia.

Tatareto já havia sido preso anteriormente com 10 kg de cocaína num carro, em Manaus. Mas um acompanhante assumiu que era dono da droga e o chefe das Farc foi solto. Mas a PF continuou em seu encalço. Ele foi levado para um presídio estadual.

fonte:O DIA

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Mai 07, 2010 11:36 pm
por jumentodonordeste
Contagem regressiva para as ONGs e os políticos da esquerda começarem a pedir a soltura do indivíduo, afirmando prisão ilegal e perseguição política.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Mai 08, 2010 12:14 am
por henriquejr
É bem capaz dele receber asilo político, do governo dizer que todos os crimes por ele cometido foram crimes políticos!

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Mai 08, 2010 12:17 am
por jumentodonordeste
Será um pouco difícil. Pelo que sei foi flagrante de crime comum.

Mas, como eu ja disse, vão questionar isso sim.

Turminha do MAG já deve estar no trabalho uma hora dessas.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Mai 09, 2010 12:17 pm
por Edu Lopes
Ministério Público Militar investiga cartel criado no IME para ganhar licitações

Publicada em 08/05/2010 às 19h03m
Carla Rocha e Vera Araújo


RIO - Um cartel montado por militares e ex-militares do Exército para vencer licitações e abocanhar cifras milionárias de obras pagas com dinheiro público pôs no centro de uma investigação um dos mais importantes centros acadêmicos do país, o Instituto Militar de Engenharia (IME). De acordo com reportagem de Carla Rocha e Vera Araújo, publicada no Globo deste domingo, o Ministério Público Militar investiga pelo menos 12 empresas cujos sócios são parentes ou possíveis laranjas - pessoas ligadas a oficiais que já estiveram lotados no instituto - que prestaram serviços de consultoria como melhorias na BR-101, uma das maiores rodovias do país, recebendo algo em torno de R$ 15,3 milhões. Os primeiros levantamentos revelam que as empresas não funcionam nos endereços fornecidos à Receita Federal; há sócios que declaram morar até em favelas no Rio.

Os valores eram liberados de forma ágil, e há indícios de que algumas empresas foram constituídas só com a finalidade de vencer concorrências de cartas marcadas. A firma era criada e, poucos dias depois, já estava à frente de um projeto do IME, em geral em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Ministério dos Transportes. A verba saía sempre através do IME.

Clima de caça às bruxas após denúncia

A maior parte do montante investigado foi pago por meio de ordens bancárias, entre 2004 e 2006, pouco antes de o esquema ser notado por outros militares, que o denunciaram a superiores, dando início a um clima de caça às bruxas na instituição. Empresas foram desativadas, outras mudaram de nome. Os militares que estariam ligados a elas deixaram o IME, transferidos ou após pedirem tranaferência, inclusive para outros estados.

Uma das empresas que mais receberam recursos públicos foi a GNBR, que, entre 2004 e 2008, teve R$ 3,3 milhões liberados, de acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal, por meio de notas bancárias pagas pelo IME por serviços prestados ao próprio instituto e ao Colégio Militar do Rio. A GNBR já teve outras razões sociais com o mesmo CNPJ: JLG e Olecram. Seus sócios também figuram em outras sete empresas que já tiveram contratos com o IME. Metade delas tinha, entre seus donos, parentes de um militar que, na época, trabalhava no instituto.

Apesar do contrato com valores vultosos com o IME, a GNBR nunca funcionou no endereço fornecido à Receita. No local, uma casa simples de dois andares no Jockey, bairro pobre de São Gonçalo, ninguém ouviu falar no nome da firma ou conhece seus sócios.

A investigação está sendo conduzida pela procuradora Maria de Lourdes Souza Gouveia Sanson. O procedimento foi instaurado no 5 Ofício da Procuradoria de Justiça Militar no Rio, em 22 de janeiro deste ano. O Comando Militar do Leste apenas confirmou que está apurando os fatos denunciados. Entre os militares investigados, estão o major Washington Luiz de Paula (que era lotado no IME e tem cinco pessoas da família, entre elas cunhadas e sogro, nas empresas investigadas) e o capitão Márcio Vancler Augusto Geraldo (que na época era da comissão de licitação do instituto).

Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/05 ... 536581.asp

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Mai 10, 2010 9:51 am
por Skyway
Site Defesa Brasil - Notícias do dia 10/05/2010

Imagem :arrow: No cumprimento da lei - http://tinyurl.com/27z5s9b

Imagem :arrow: Base Aérea de Natal reúne participantes da Operação CRUZEX V - http://tinyurl.com/2bjmp3u

Imagem :arrow: Ministério Público Militar investiga cartel criado no IME para ganhar licitações - http://tinyurl.com/236ph7k

Imagem :arrow: Rio começa a preparar Jogos Militares - http://tinyurl.com/23hr87g

Bom dia a todos!

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Mai 11, 2010 10:09 am
por PQD
Direitos Humanos

Guerra blindada

Fábricas nacionais de armamentos usados em conflitos bélicos no exterior trabalham em regime de silêncio e com segurança reforçada

Ullisses Campbell



São José dos Campos (SP) — Quem entra pela estrada de asfalto no quilômetro 14 da Rodovia dos Tamoios, no município de São José dos Campos, nem imagina o que a paisagem bucólica esconde. No meio da tranquilidade do campo está instalada uma das maiores fábricas de explosivos e munições do Brasil, a Avibras. A empresa de engenharia fabrica foguetes de longo alcance para abate de aviões, unidades de controle de fogo para derrubar helicópteros que voam em baixa altitude e mísseis que alcançam embarcações a 300km.

O povo que mora ao redor nem sonha com o material que é produzido por trás da muralha de 6m de altura protegida por cerca elétrica farpada e enrolada. A Avibras é uma das empresas brasileiras que alimenta um mercado milionário e polêmico. Na edição de ontem, o Correio mostrou que, na última década, o Brasil exportou, por US$ 17,8 milhões, um total de 777 toneladas de bombas, foguetes, mísseis e todo tipo de munição para países nos quais os embates armados mataram 1,3 milhão de pessoas.

A camponesa Maria de Paula Sodré, 45 anos, saiu do interior da Bahia em 1988 em busca de prosperidade em São José dos Campos. Conseguiu emprego na fazenda Porto Velho, de propriedade de um político da região. Todos os dias caminha por estradas vicinais da Rodovia dos Tamoios. Conhece a Avibras “de ouvir o povo falar”, mas nem sonhava que se tratava de uma fábrica de explosivos. “Já vi a carretas carregando caixas de ferros enormes, mas pensava que tinha naves espaciais lá dentro”, conta.

A unidade da Avibras que fabrica foguetes aeroespaciais também fica em São José dos Campos, mas a 30 quilômetros do local onde se desenvolvem explosivos de guerra. O terreno que a empresa escolheu para pesquisar tecnologia espacial fica atrás da Embraer, longe da área residencial. Nas duas fábricas, não se passa da portaria sem ser convidado. “Você não pode se aproximar porque a empresa está desenvolvendo um projeto secreto. Se quer fazer matéria sobre a fábrica de explosivo, tem que ir para outra unidade”, explica o sentinela na portaria da unidade aeroespacial.

Se no local onde se fabrica sondas espaciais não se passa da portaria, na unidade em que se montam foguetes para abate de aviões não se chega à primeira entrada. A presença de jornalistas com máquinas fotográficas mobiliza a segurança. Eles sequer deixam bater foto da fachada, alegando que se trata de local de segurança máxima. “Vocês não podem ficar nem na calçada da frente”, avisa o guarda particular.



Batas

São José dos Campos é o reduto das fábricas de bombas, mísseis e outros artefatos de guerra. A Mectron, localizada em área urbana, fabrica mísseis para abate de curta e longa distância e armas anticarro. O prédio é modesto para quem desenvolve tecnologia para armas de defesa. Assim como ocorre com a vizinhança da Avibras, os moradores da Mectron não sabem o que é construído do lado de dentro dos muros. “Moro aqui há 20 anos e não sei até hoje com o que esse pessoal mexe. Meu filho mais velho já foi lá pedir emprego, mas disseram que não tinha nada para ele”, conta Benedito Marciano, 52 anos. Ele mora ao lado da Mectron. “A vizinha me falou que eles fabricam bombas, mas não acredito porque já vi mulheres vestidas com bata de enfermeira entrando na empresa depois do almoço”, relata a dona de casa Maria Aparecida Marciano, 56, mulher de Benedito.





Direitos Humanos

Sigilo, a regra do negócio

Diretor-presidente de uma das empresas armamentistas brasileiras afirma que a aura de mistério é exigência dos estrangeiros

Ullisses Campbell



Olhando rapidamente, o prédio parece abandonado. O mato precisa ser aparado, as paredes externas não são pintadas há anos e estão descascando. No pátio, há apenas um Fiat Uno velho. Mas o diretor-presidente da ETR Indústria Mecânica Aeroespacial, Rubens Carlos Jacintho, garante que ali se fabrica motor para foguetes, bombas incendiárias e aéreas, lança-granadas e uma série de artefatos bélicos. “Entre os nossos clientes estão o Ministério da Defesa, os comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, além de governos latino-americanos”, ressalta Jacintho.

A ETR está localizada na periferia de São José dos Campos. Aparentemente, a fábrica está parada. Na Mectron, por exemplo, observa-se um entra e sai de funcionários a todo momento. Na ETR, depois de meia hora batendo palma no portão surge um segurança. O Correio pede para visitar a empresa, mas o funcionário dá a mesma desculpa que todas as empresas deram. “Aqui se desenvolve tecnologia e armas sob o mais absoluto sigilo.”

O diretor-presidente da ETR explica que nenhuma empresa que fabrica armas e munições de guerra permite que pessoas estranhas entrem na área de produção porque os clientes que as contratam exigem sigilo na hora da encomenda. “Aqui você pode entrar só para ver os laboratórios, isso se não estiverem sendo realizados ensaios. Desculpe, mas a empresa trata com clientes estrangeiros e eles são muito exigentes”, conta o relações públicas Regis Borges, da Mectron.



Acrílico

Na condição de anonimato, dois funcionários contaram como funciona a linha de produção da Companhia Brasileira de Cartuchos, a CBC. Boa parte dos 1,2 mil funcionários atua na linha de produção, dividida em seis turnos. A indústria funciona 24 horas por dia. Só para se uma das máquinas quebrar. Um operador III ganha R$ 5,3 mil por mês e trabalha operando as máquinas que enchem os cartuchos de pólvora.

Na linha de produção, segundo os funcionários, há uma série de medidas de segurança. Para evitar acidentes, os funcionários são protegidos por uma tela de acrílico que suporta até disparo à queima-roupa de calibre .38. Cada turno de 8h produz 680 mil cartuchos do mais variados calibres só no setor de armas curtas.



O número

1,2 mil

Número de funcionários da CBC, maior fábrica de munição do país





Câmara atenta

Alana Rizzo



A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados pretende discutir amanhã a exportação brasileira de armas para países com conflitos étnicos e religiosos, como o Sri Lanka, onde até 100 mil pessoas foram mortas em conflitos étnicos, como mostrou ontem reportagem do Correio. Atualmente, o país fornece munição para sete nações em guerra. Segundo a presidente da comissão, deputada Iriny Lopes (PT-ES), o assunto ainda não foi tratado até pela falta de informações.

“A pauta de exportações brasileiras deve ser de conhecimento público. Não só o parlamento deve ter acesso, mas toda a população. Segundo ela, o país — que faz campanha pelo desarmamento — deveria centrar as atividades econômicas em outras frentes, como alimentos. “Sabemos o que significam essas armas e como aumentam o sofrimento de um povo”, afirmou a deputada, citando dados estatísticos de mortos por armas de fogo no Brasil.

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil também deve colocar o assunto em pauta. Para o presidente da OAB, Ophir Cavalcanti, a complexidade do assunto e a repercussão da venda de armas para países em guerra e para o Irã exigem compreensão do tema. “É preciso esclarecer melhor à população essas questões.” O Congresso Nacional, segundo ele, tem papel fundamental nesse debate.



Sabemos o que significam essas armas e como aumentam o sofrimento de um povo”

Iriny Lopes (PT-ES)

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Mai 11, 2010 10:21 am
por Skyway
Site Defesa Brasil - Notícias do dia 11/05/2010

Imagem :arrow: AEL já desenvolve para FAB veículo aéreo não tripulado - http://tinyurl.com/24hgb9l

Imagem :arrow: FAB inicia teste com aeronave não tripulada para vigiar fronteira - http://tinyurl.com/24qzdqn

Imagem :arrow: Equipes mais perto de achar destroços - http://tinyurl.com/244xcce

Imagem :arrow: Sobrevoo - http://tinyurl.com/2b5cp6j

Imagem :arrow: Sigilo, a regra do negócio - http://tinyurl.com/24cmmku

Bom dia a todos!

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Mai 11, 2010 10:35 am
por PQD
Brasil

Caserna de luxo

Num dos bairros mais caros do País, o Exército vai construir condomínio de luxo para um seleto grupo de generais e cobrar preços camaradas

Claudio Dantas Sequeira



Um grupo de generais reuniu-se, há duas semanas, em Brasília, para discutir um tema sigiloso. Nada a ver com eventuais ameaças à segurança nacional. Estavam ali para tratar de negócios privados. Mais especificamente da construção de apartamentos de luxo no recém- criado Setor Habitacional Noroeste, um dos bairros mais caros do País. Ali, qualquer empreendimento não sai por menos de R$ 10 mil o metro quadrado, média mais alta do que a de bairros ricos, como os Jardins, em São Paulo. Mas esses oficiais pagarão pelos imóveis a metade do preço de mercado. Contarão com financiamento em condições privilegiadas e ainda poderão faturar alto com a venda dos apartamentos por mais que o dobro do valor de compra – segundo projeções do próprio mercado imobiliário. Um negócio para camaradas.

Quem está à frente do projeto é um general reformado, o presidente da Fundação Habitacional do Exército (FHE), Clóvis Burmann, que ocupa há 14 anos o cargo. A transação está gerando polêmica nas Forças Armadas, principalmente pelo sigilo com que vem sendo tratada. “Qualquer investimento deve ser debatido em assembleia convocada em diário oficial, o que não ocorreu. Ninguém sabia desse edifício no Noroeste”, reclama o presidente da Cooperativa Habitacional dos Militares das Forças Armadas (Coohamfa), Tiago Pereira da Silva.

De fato, apenas alguns generais de quatro estrelas foram convidados por Burmann para “investir” no projeto. Fontes militares confirmaram à ISTOÉ que foi fechada uma lista de 48 nomes, dentre os quais estariam militares de alta patente da reserva e, principalmente, da ativa. O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, foi um dos convidados a integrar o seleto grupo de investidores e, de acordo com a assessoria de imprensa da FAB, o brigadeiro está analisando o projeto e pretende adquirir uma unidade. A FHE, no entanto, não informa quem são os outros militares que, como Saito, estão prestes a fechar o negócio. “Não podemos dizer quem são os investidores porque o projeto ainda não foi lançado oficialmente”, alega o diretor de crédito imobiliário da Poupex (Associação de Poupança e Empréstimo), José de Castro Neves Soares. A Poupex, segundo Soares, é uma instituição financeira de crédito imobiliário, “que capta recursos de poupança junto ao público em geral e é gerida pela Fundação Habitacional do Exército”. O presidente da Poupex é o mesmo general reformado Clóvis Burmann, da FHE. Ele não vê conflito de interesses no caso.

O prédio da FHE no Noroeste terá seis andares, conforme o padrão brasiliense, e apartamentos de 120 a 180 metros de área útil, com acabamento de primeira, lazer integrado e “tecnologia ecológica”, como aquecimento solar, reaproveitamento de água e pré-tratamento de esgoto. Em uma das reuniões dos militares que entraram no negócio, um oficial chegou a sugerir a construção de uma piscina olímpica no condomínio. Mas foi dissuadido pelo arquiteto, que, para não encarecer o projeto, sugeriu uma piscina mais modesta, com 25 metros de extensão. O preço dos apartamentos do futuro edifício, que ganhou o apelido de “paraíso dos generais”, deve girar em torno dos R$ 5 mil o metro quadrado. “Nosso preço é mais baixo porque não incluímos a margem de lucro do incorporador”, afirma Soares. A explicação, no entanto, não convence o presidente da Associação do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi), Adalberto Valadão. “Ninguém consegue comprar, construir e vender um imóvel no Noroeste a R$ 5 mil o metro quadrado. Não conheço a situação da Poupex, mas acho que tem coisa aí”, diz Valadão. Só o terreno em que será erguido o empreendimento custou R$ 11 milhões.

Para o procurador do Ministério Público junto ao TCU, Marinus Marsico, é preciso saber se o imóvel está sendo subsidiado com recursos públicos. De acordo com a Lei 6.855 de 1980, a Fundação Habitacional do Exército é abastecida com recursos do Orçamento da União e contribuições de militares. “Se os recursos públicos estão sendo repassados para a fundação e de alguma forma concorreram para a construção desse imóvel com preço abaixo do mercado, pode ficar caracterizada remuneração indireta”, diz o procurador. Já o presidente da Coohamfa considera o privilégio dado aos oficiais “imoral e ilegal”. “A lei que rege a Fundação Habitacional do Exército é clara. Os programas habitacionais devem priorizar os militares de baixa renda. Mas nunca sai nada”, afirma Tiago Pereira da Silva. O diretor da Poupex, por sua parte, diz que em Brasília a FHE não dispõe de imóveis para baixa renda, mas alega que está construindo apartamentos para a classe média num terreno próximo à cidade-satélite de Águas Claras. O empreendimento é feito em parceria com a construtora Paulo Octavio e terá apartamentos com preços entre R$ 300 mil e R$ 700 mil.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Mai 11, 2010 11:50 am
por PQD
11/05/ - GSI: chefe de gabinete pediu violação de sigilo
Do Site WWW.claudiohumberto.com.br e Coluna Cláudio Humberto ( Jornal de Brasília)
A investigação sobre a vida fiscal de seis oficiais do Exército, três deles generais da ativa, revelada aqui, foi feita pela Coordenação-Geral de Pesquisa e Investigação da Receita Federal, conforme documento em poder da coluna. A ordem do Gabinete de Segurança Institucional ao Ministério da Fazenda, informa fonte da Receita, tinha assinatura eletrônica do coronel Luiz Fernando Lima Santos, chefe de gabinete no GSI.

Subordinado
O coronel Luiz Fernando Lima Santos é subordinado do general Jorge Félix, ministro-chefe do GSI, que ontem desmentiu a violação do sigilo.

Texto completo
Rota da violência
O GSI pediu a investigação em 18 de janeiro. A Receita informou à Fazenda o resultado da sua apuração às 9h11 de 17 de março.

Data do veredito
Às 18h56 de 23 de março o Ministério da Fazenda enviou ao GSI, pelo sistema “Note”, o veredicto coletivo da quebra de sigilo: “nada consta”.

Ninguém acredita
Jorge Félix telefonou aos oficiais que tiveram o sigilo quebrado para jurar que isso não era verdade. Ninguém acreditou nele.

OAB acha quebra de sigilo fiscal ato gravíssimo
Para o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, é gravíssima a quebra de sigilo fiscal de militares críticos ao governo Lula. Lembrou a triste época em que o Estado devassava a vida de quem era contra o regime militar. “A devassa na vida fiscal das pessoas só pode ser feita com ordem judicial, dentro de um processo, quando houver suspeita do cometimento de crime”, diz o estarrecido presidente nacional da OAB.

Na sarjeta
O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) não estranhou: “O governo Lula está na sarjeta e quer levar todo mundo. Agora ataca o Exército”.

Que democracia?
Do líder tucano na Câmara, deputado João Almeida (BA), sobre a violação do sigilo: “Estamos falando de democracia ou o quê?”


11/05 - Cláudio Humberto mantém informação de quebra de sigilo
Exército diz que GSI negou quebra de sigilo; este site mantém a informação
Do Site WWW.claudiohumberto.com.br
O comandante do Exército, general Enzo Peri, divulgou nota, esta noite, em que reproduz desmentido do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República sobre notícia deste site informando que o GSI pediu e obteve, junto à Receita Federal, a violação do sigilo fiscal de seis oficiais da Força, dos quais três eram generais da ativa, na época (18 de janeiro deste ano), um já estava na reserva e mais dois, sendo que um deles havia sido assassinado semanas antes, durante um assalto no Rio de Janeiro. “A propósito da Nota divulgada na Internet, na data de hoje (10 Mai 2010), no site claudiohumberto.com.br , versando sobre a violação do sigilo fiscal de oficiais do Exército, em decorrência de ordem do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, este Comandante recebeu o Of Nº 387/2010/GSIPR-CH, de 10 Mai 2010, informando que “a matéria carece de total fundamento” e que “não há qualquer ligação com fatos pretéritos ou presentes”.
Texto completo
Este site mantém o que noticiou e publicará mais detalhes dentro de instantes, à meia-noite.
Na lista que GSI encaminhou à Secretaria da Receita Federal através do Ministério da Fazenda, exatamente às 15h37 de 18 de janeiro deste ano por meio do sistema “Note”, de comunicação entre ministérios, estavam o general Maynard Santa Rosa, que era o chefe de Pessoal do Exército e fez críticas à “Comissão da Verdade”, e o general Raymundo Cerqueira Filho, hoje ministro do Superior Tribunal Militar, que advertiu no Senado, durante sua sabatina, para o fato de a tropa não respeitar um chefe gay. O general Francisco Albuquerque, ex-comandante do Exército no atual governo, também foi vítima de quebra de sigilo fiscal, assim como general da ativaMarius Luiz Carvalho Teixeira Neto, atual comandante Logístico do Exército. Outros alvos da GSI foram os coronéis Cid Canuzzo Ferreira, morto durante um assalto no Rio, e Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de suposta tortura a presos políticos, e autor do livro "A Verdade Sufocada".


fonte: http://www.averdadesufocada.com/