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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Seg Set 08, 2008 1:30 pm
por PRick
knigh7 escreveu:PRick escreveu:
Concordo que infelizmente ainda não temos um sistema de compras unificado, mas isso é uma das tarefas do Plano.
Quanto ao resto, talvez seja por isso que o Sr. Lula adiou o anúncio do Plano, ele vai nos colocar em outro patamar, tanto de exigência, como de como saber lidar com a nova realidade. São os riscos do crescimento do poder bélico de nossas FA´s.
[ ]´s
Essa pergunta que vou fazer não é retórica. Gostaria de uma resposta:
Como, uma Agência de Compras para as F. As , no qual está cpontida no Plano de Defesa a ser apresentado, poderia resolver esse problema?
Por exemplo: a MB usa o M-16 porque considera melhor. A FAB usa o Sig-Sauer. E o EB quer ir de MD97. Como surgirá a padronização, se cada uma considera um det. equipamento melhor, embora façam o mesmo tipo de tarefa? Ou seja, como haverá padronização? A agência vai tentar fazer com que as Forças entrem num acordo?
É apenas um exemplo, de muitos que eu poderia dar.
Pelo que podemos entender a decisão será da agência, e material comum entre as 03 FA´s, tem que ser igual. O caminho é esse.
[ ]´s
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Seg Set 08, 2008 8:00 pm
por G-LOC
PRick escreveu:Bem, este mesmo site fala em 800 mn de alcance, e alcance de translado acima de 1000 mn, olhei em vários sites, e cada um dá um alcance diferente. Portanto, temos que esperar ou conseguir mais dados a respeito.
O tanque alijável não é única novidade, exite um tanque adcional interno de 300 litros.
Quanto a metralhadoras são 02, mas geralmente só usam de um dos lados, afinal quase ninguém vai tentar fazer um assalto cercado de inimigos por todos os lados.
[ ]´s
No Air Force Technology deixa bem claro que 800nm é alcance de translado e 250nm é para assalto aéreo como cita o texto que colei. Seria até esquisito um helicóptero voar umas sete horas para desembarcar 20 tropas a 1400km de distancia. O valor de 400km já parece esquisito. Equipe de forças especiais é até menor. No iraque lembro que fizeram um assalto aéreo a uns 200km em 1991.
Tanque interno não é novidade para ninguém.
Duas metralhadoras está relacionada com o fato de não se saber de onde o inimigo pode atacar. Se tem inimigo perto eles nem descem.
G-LOC
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Seg Set 08, 2008 8:12 pm
por Carlos Lima
Sem contar que esses valores são em situações "Ideais" e com bolinha vermelha acesa...
No fim das contas o importante é saber quais são os perfis de missões em conjunto com as configurações para esse tipo de aeronave na FAB/MB/EB, e se os alcances necessários para satisfazer as missões que as 3 FA planejam estão dentro do envelope da aeronave.
Se o EC-725 pode fazer as missões da maneira que as 3 FA querem e ainda não custar muito no dia-a-dia
... ótimo então!
O resto é perfumaria.
[]s
CB_Lima
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Seg Set 08, 2008 8:16 pm
por Carlos Mathias
É CB, agora já era mesmo e é com esse que vamos nos arrumar. Agora, quanto ao custar pouco, tenho minhas dúvidas...
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Seg Set 08, 2008 8:29 pm
por Carlos Lima
Carlos Mathias escreveu:É CB, agora já era mesmo e é com esse que vamos nos arrumar. Agora, quanto ao custar pouco, tenho minhas dúvidas...
Pois é... eu também... eu tenho medo de umas cenas que via no PAMA alguns anos atrás com aquele montão de AM-X paradão e Hércules e ao ir a Sta Cruz a coisa era tão ruim que tinha aeronave lá porque no PAMA não tinha espaço
Eu sei que as coisas melhoraram... mas sabe como é... um Heli desses se para manter sair caro... aí aí... aquele 1% de 'aumento' em gastos militares com relação ao PIB vai se chamar 1% De Gaule/Asterix!!
... e isso se a mordida não for maior.
[]s
CB_Lima
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Seg Set 08, 2008 10:35 pm
por Pedro Gilberto
Governo vai assinar contrato de compra de helicópteros em novembro
08/09/2008 - 17h43
SÃO PAULO - As Forças Armadas brasileiras devem assinar o contrato final de compra de 51 helicópteros militares EC-725 Super Cougar com a Helibras, subsidiária da européia Eurocopter (ela própria propriedade do grupo EADS), no próximo mês de novembro. O contrato, avaliado em cerca de US$ 1 bilhão, foi anunciado originalmente em junho deste ano e irá viabilizar um investimento de cerca de 350 milhões de euros da fabricante no Brasil, onde irá produzir as aeronaves.
A data da assinatura foi divulgada hoje pelo tenente-brigadeiro do ar Paulo Roberto Britto, chefe do Estado Maior da Aeronáutica e que tem conduzido pelo lado das forças armadas o processo de compra das aeronaves. Elas serão utilizadas pelas três forças, cada uma das quais receberá 17 helicópteros a partir de 2010 - caso o cronograma original seja mantido.
O brigadeiro participou hoje de um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) organizado com o objetivo de apresentar em detalhes o programa de fabricação local dos helicópteros à indústria nacional e fomentar o contato entre a Helibras e potenciais fornecedores brasileiros.
De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, inicialmente o índice de nacionalização dos helicópteros deverá ser baixo, de 5% a 10%. "E aposto mais em 5%, dadas as dificuldades do projeto", afirmou. O objetivo, porém, é atingir um mínimo de nacionalização de 50%, embora não haja uma meta oficial para atingir esse patamar.
O presidente da Helibras, Jean-Nöel Hardy, afirma, porém, que quer "fazer bonito" e ficar mais próximo dos 10% no início do programa. Ele afirma que, para tanto, é importante a participação de toda a cadeia industrial nacional, que terá de ser capacitada para atingir os níveis de qualidade e eficiência exigidos dos fornecedores desses equipamentos.
"Um helicóptero é um equipamento complexo e precisamos do comprometimento da indústria brasileira para atingir a meta de nacionalização, sem comprometer qualidade", afirma. "Não podemos fazer tudo, precisamos de parceiros fornecedores", acrescenta, dizendo que espera chegar "o quanto antes" ao nível de 50% de nacionalização. Para ele, caso não haja problemas, seria possível estimar que esse patamar será atingido entre 2015 e 2016 - num intervalo de cinco a seis anos após o início do programa.
Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, esse encontro foi o primeiro contato real entre a fabricante de helicópteros e seus potenciais fornecedores. A partir de agora, serão realizadas avaliações técnicas e parcerias para capacitar a indústria nacional a oferecer à companhia européia peças e materiais em volume e qualidade suficientes para sustentar a produção do EC-725, que será realizada na planta da Helibras em Itajubá (MG).
De acordo com o diretor-geral da EADS no Brasil, Eduardo Marson Ferreira, a transferência de tecnologia para a indústria brasileira será importante, também, para fomentar um novo pólo de fornecedores para a companhia. Para ele, o país pode se tornar uma plataforma de exportação de helicópteros prontos e de peças para os produtos da empresa.
"Queremos desenvolver no país um parque de fornecedores capazes de atender nossa operação fora do país", afirmou Marson. Segundo Hardy, porém, até o momento não há nenhum pedido estrangeiro para os helicópteros que serão fabricados no Brasil - embora ele reconheça que buscar novos clientes na região é um dos objetivos da companhia.
"A compra dos helicópteros pelas Forças Armadas viabilizou o investimento na sua produção no país e é o primeiro passo para o ressurgimento da indústria nacional de defesa", afirmou o ministro Miguel Jorge. "É uma medida equivalente à recente compra da Petrobras de navios fabricados no Brasil, que deu impulso à recuperação da indústria naval brasileira", acrescentou.
(José Sergio Osse | Valor Online)
http://economia.uol.com.br/ultnot/valor ... 95058.jhtm
[]´s
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Seg Set 08, 2008 10:44 pm
por Carlos Lima
De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, inicialmente o índice de nacionalização dos helicópteros deverá ser baixo, de 5% a 10%. "E aposto mais em 5%, dadas as dificuldades do projeto", afirmou. O objetivo, porém, é atingir um mínimo de nacionalização de 50%, embora não haja uma meta oficial para atingir esse patamar.
O presidente da Helibras, Jean-Nöel Hardy, afirma, porém, que quer "fazer bonito" e ficar mais próximo dos 10% no início do programa. Ele afirma que, para tanto, é importante a participação de toda a cadeia industrial nacional, que terá de ser capacitada para atingir os níveis de qualidade e eficiência exigidos dos fornecedores desses equipamentos.
Bom...
Atenção para o percentual inicial de nacionalização e a "meta"...
E fica aquela pergunta de advogado do diabo... os 50% que 'eventualmente' ficariam conosco são a 'carne de pescoço' ou a 'carne de primeira'... ?
Heheheh... eu tenho a minha opnião
[]s
CB_Lima
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Seg Set 08, 2008 10:50 pm
por Carlos Mathias
Pois é CB, essas "soluções" é que me arrepiam os cabelos. 50% dependendo do que seja equivalem a 0%.
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Seg Set 08, 2008 11:13 pm
por PRick
G-LOC escreveu:PRick escreveu:Bem, este mesmo site fala em 800 mn de alcance, e alcance de translado acima de 1000 mn, olhei em vários sites, e cada um dá um alcance diferente. Portanto, temos que esperar ou conseguir mais dados a respeito.
O tanque alijável não é única novidade, exite um tanque adcional interno de 300 litros.
Quanto a metralhadoras são 02, mas geralmente só usam de um dos lados, afinal quase ninguém vai tentar fazer um assalto cercado de inimigos por todos os lados.
[ ]´s
No Air Force Technology deixa bem claro que 800nm é alcance de translado e 250nm é para assalto aéreo como cita o texto que colei. Seria até esquisito um helicóptero voar umas sete horas para desembarcar 20 tropas a 1400km de distancia. O valor de 400km já parece esquisito. Equipe de forças especiais é até menor. No iraque lembro que fizeram um assalto aéreo a uns 200km em 1991.
Tanque interno não é novidade para ninguém.
Duas metralhadoras está relacionada com o fato de não se saber de onde o inimigo pode atacar. Se tem inimigo perto eles nem descem.
G-LOC
Não, isso é a SUA interpretação, o texto fala em RANGE(ALCANCE) 800 mn(em especificações), depois cita FERRY RANGE acima(OVER) de 1.000 mn.
Texto integral:
Missions
The aircraft is suitable for a wide range of missions: tactical troop transport, special operations, search and rescue, combat search and rescue, maritime surveillance, humanitarian support logistic ground support, medical evacuation and shipborne operations. The ferry flight range is over 1,000nm.
In the tactical troop transport role the helicopter can carry 19 troops over a 250nm radius of action. In the combat search and rescue role, the EC 725 is able to rescue a downed crew at a radius of action of 280nm.
Performance:
..........
Range
800nm at 5,000ft
Texto impreciso e conflitante entre diversas informações, e entre outras informações de sites diferentes. Fala em raio de ação OVER, isso não é informação precisa, mas estimativas.
Existe a mesma informação de 800 mn para alcance máximo em outros sites, não raio de ação. No entanto, nenhuma delas fala como seria a configuração e a carga do alcance máximo.
O tanque interno extra é NOVIDADE para os COUGAR´s, o EC-725 tem um novo tanque de 300 litros interno, além dos 1.000 litros externo, outra novidade.
Não estou falando das metralhadores, mas do operador delas, em geral existe somente um. Com ele escolhendo qual delas quer operar.
[ ]´s
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Seg Set 08, 2008 11:18 pm
por Carlos Lima
Carlos Mathias escreveu:Pois é CB, essas "soluções" é que me arrepiam os cabelos. 50% dependendo do que seja equivalem a 0%.
Que isso CM, não seja pessimista...
Haja fabricação de parafuso e para-brisa nos 5% iniciais... vai dá o que falar por aqui...
E viva 'transferência de tecnologia' e 'cooperação industrial', além dos famosos 'off-sets'...
Chegando nos 50% (se for o caso!!!!) estaremos provavelmente 'fabricando' os bancos, a parte de traseira da fuselagem, as portas, e os tanques de combustível, e quantos ao aviônicos? motor? Vão provavelmente criar uma empresa 'eletrônica' dentro da Helibrás para uma coisa ou outra e vão criar a Celma 2.0 - A Revanche.
(wohoooo!)
Isso me fez lembrar 1 história:
Todos os Gol/Golf/Polo/Passat e a SUV da Volkswagen que circulam nos EUA são fabricados no México ou no Brasil, mas ninguém aqui diz que eles são Made in Brazil e a propaganda fala que são carros alemães e não 'Brasileiros'.
- Quando perguntados os vendedores dizem: - Eles são "Só" montadores o projeto todo é alemão e a 'qualidade' é alemã!!
(embora saiba pessoalmente que não é 100% de verdade, pois muitas idéias boas sairam do Brasil ao longo de 50 anos)
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As coisas são o que são mesmo, e Deus proteja a Embraer porque essa realmente é da terrinha não importa se tem pedaço de aeronave montada no Chile ou na China
Mas essa é a minha opnião... eu sou o pessimista que gosta de compra de pratileira contanto que ela sempre esteja cheia
É comprar pipoca e assistir!
[]s
CB_Lima
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Seg Set 08, 2008 11:21 pm
por PRick
cb_lima escreveu:De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, inicialmente o índice de nacionalização dos helicópteros deverá ser baixo, de 5% a 10%. "E aposto mais em 5%, dadas as dificuldades do projeto", afirmou. O objetivo, porém, é atingir um mínimo de nacionalização de 50%, embora não haja uma meta oficial para atingir esse patamar.
O presidente da Helibras, Jean-Nöel Hardy, afirma, porém, que quer "fazer bonito" e ficar mais próximo dos 10% no início do programa. Ele afirma que, para tanto, é importante a participação de toda a cadeia industrial nacional, que terá de ser capacitada para atingir os níveis de qualidade e eficiência exigidos dos fornecedores desses equipamentos.
Bom...
Atenção para o percentual inicial de nacionalização e a "meta"...
E fica aquela pergunta de advogado do diabo... os 50% que 'eventualmente' ficariam conosco são a 'carne de pescoço' ou a 'carne de primeira'... ?
Heheheh... eu tenho a minha opnião
[]s
CB_Lima
Isso já foi dito, fuselagem, aviônicos e turbinas, essas parecem ser as prioridades. O Programa é gradativo, e nem poderia ser diferente, como qualquer parceiro estrangeiro, afinal, temos que construir a fábrica da nova linha de montagem e os fornecedores tem que ser certificados.
A grande vantagem é que o negócio vale para as duas partes, interessa para a Eurocopter ter fornecedores, parcerias fora da zona do Euro.
O mesmo irá ocorrer, caso o Rafale seja produzido na Embraer, afinal, a maior parte das peças dos aviões produzidos por ela, não vem da "montadora".
[ ]´s
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Seg Set 08, 2008 11:31 pm
por brisa
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Seg Set 08, 2008 11:34 pm
por PRick
Inocência?! Estou dizendo que os franceses irão ter mais lucros usando peças feitas aqui, mesmo para o que é fabricado(montados) lá. Coisa diversa para os Russos, porque não levariam nenhuma vantagem transferindo nada para o Brasil, dado que o custo não ficaria menor.
[ ]´s
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Ter Set 09, 2008 11:40 am
por Carlos Mathias
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Ter Set 09, 2008 12:23 pm
por FIGHTERCOM
cb_lima escreveu:De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, inicialmente o índice de nacionalização dos helicópteros deverá ser baixo, de 5% a 10%. "E aposto mais em 5%, dadas as dificuldades do projeto", afirmou. O objetivo, porém, é atingir um mínimo de nacionalização de 50%, embora não haja uma meta oficial para atingir esse patamar.
O presidente da Helibras, Jean-Nöel Hardy, afirma, porém, que quer "fazer bonito" e ficar mais próximo dos 10% no início do programa. Ele afirma que, para tanto, é importante a participação de toda a cadeia industrial nacional, que terá de ser capacitada para atingir os níveis de qualidade e eficiência exigidos dos fornecedores desses equipamentos.
Bom...
Atenção para o percentual inicial de nacionalização e a "meta"...
E fica aquela pergunta de advogado do diabo... os 50% que 'eventualmente' ficariam conosco são a 'carne de pescoço' ou a 'carne de primeira'... ?
Heheheh... eu tenho a minha opnião
[]s
CB_Lima
Isso se chegar nos 50%, lembrar que um produto para ser considerado nacional precisa ter no mínimo 40% ítens produzidos em solo brasileiro.
Abraços,
Wesley