Presidenciais Portuguesas
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- Rui Elias Maltez
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É a sua opinião, PT.
Eu respeito-a, embora discorde.
Como saberá, as ordens para que a negociações para a entrega dos territórios foram por decreto-lei, e nessa altura nem sequer havia ainda Assembleia da República (as eleições para a Contituinte só decorreram a 25 de Abril de 75, por pressão de Soares e de Sá Carneiro, ao contrário dos desejos do PCP que desejava que nessa altura não se realizassem).
O PT poderá dizer quem detinha o poder em 74 e 75?
Se era a Junta de Salvação Nacional, o MFA, o Presidente, ou o PCP?
Ou talvez o COPCON?
Eu sinceramente não sei quem detinha realmente o poder.
Soares tinha a mesma influência que tinha Spínola que caiu ainda em Setembro de 74.
Ou seja:
Teve que andar a cavalgar sobre as ondas da revolução, e talvez para ele fosse mais importante assegurar que Portugal não caísse num totalitarismo de sinal contrário nos anos de 74 e 75, que se interessar com o futuro das colónias, já que de facto ele pouco poder tinha para negociar.
O sonho de uma "República Federal" preconizado por Spínola era um sonho impossível de realizar, e em 74 já Portugal não tinha no terreno um dispositivo que permitisse ditar as condições.
Tratava-se de um lirismo igual ao do Estado Novo que acreditava no mito da "Nação Pluri-continental".
E isso, agravado pelo facto do poder político fragmentado em Lisboa não dar nem mais um soldado para África.
Quanto a Soares ser detestado, também o MPLA o detesta, a ele e ao filho, talvez pelas suas estranhas simpatias para com a UNITA dos tempos do falecido Savimbi.
No fundo os colonos queriam que o status se mantivesse indefinidamente, desde que a guerra não chegasse às cidades e se mantivesse em baixa intensidade no mato, e desde que a Metrópole pudesse ir fornecendo de gente os contingentes, enquanto eles viviam à grande em Luanda ou Lourenço Marques.
Mas o maná acabou.
Foi trágico para muitos, mas não se pode ser demasiadamente injusto para com Soares.
Pode-se atacar as ideias e o pensamento, num plano político, mas parece-me descabido que se ataque a pessoa.
Talvez tivesse mais coragem que Cavaco, do qual não se conhece uma luta ou protesto no tempo da ditadura.
E quanto a terrorismo, o que os outros dizem são lugares comuns, do tipo, condenarem, não transigir, desde que se mantenham confortavelmente sentados no sofá, a ver os ecrãs de TV a escorrerem sangue.
Há pessoas que só acordaram para a democracia depois desta ter sido alcançada à custa do esforço dos outros.
Por isso eu não consideraria Soares como um fraco ou um frouxo.
Eu respeito-a, embora discorde.
Como saberá, as ordens para que a negociações para a entrega dos territórios foram por decreto-lei, e nessa altura nem sequer havia ainda Assembleia da República (as eleições para a Contituinte só decorreram a 25 de Abril de 75, por pressão de Soares e de Sá Carneiro, ao contrário dos desejos do PCP que desejava que nessa altura não se realizassem).
O PT poderá dizer quem detinha o poder em 74 e 75?
Se era a Junta de Salvação Nacional, o MFA, o Presidente, ou o PCP?
Ou talvez o COPCON?
Eu sinceramente não sei quem detinha realmente o poder.
Soares tinha a mesma influência que tinha Spínola que caiu ainda em Setembro de 74.
Ou seja:
Teve que andar a cavalgar sobre as ondas da revolução, e talvez para ele fosse mais importante assegurar que Portugal não caísse num totalitarismo de sinal contrário nos anos de 74 e 75, que se interessar com o futuro das colónias, já que de facto ele pouco poder tinha para negociar.
O sonho de uma "República Federal" preconizado por Spínola era um sonho impossível de realizar, e em 74 já Portugal não tinha no terreno um dispositivo que permitisse ditar as condições.
Tratava-se de um lirismo igual ao do Estado Novo que acreditava no mito da "Nação Pluri-continental".
E isso, agravado pelo facto do poder político fragmentado em Lisboa não dar nem mais um soldado para África.
Quanto a Soares ser detestado, também o MPLA o detesta, a ele e ao filho, talvez pelas suas estranhas simpatias para com a UNITA dos tempos do falecido Savimbi.
No fundo os colonos queriam que o status se mantivesse indefinidamente, desde que a guerra não chegasse às cidades e se mantivesse em baixa intensidade no mato, e desde que a Metrópole pudesse ir fornecendo de gente os contingentes, enquanto eles viviam à grande em Luanda ou Lourenço Marques.
Mas o maná acabou.
Foi trágico para muitos, mas não se pode ser demasiadamente injusto para com Soares.
Pode-se atacar as ideias e o pensamento, num plano político, mas parece-me descabido que se ataque a pessoa.
Talvez tivesse mais coragem que Cavaco, do qual não se conhece uma luta ou protesto no tempo da ditadura.
E quanto a terrorismo, o que os outros dizem são lugares comuns, do tipo, condenarem, não transigir, desde que se mantenham confortavelmente sentados no sofá, a ver os ecrãs de TV a escorrerem sangue.
Há pessoas que só acordaram para a democracia depois desta ter sido alcançada à custa do esforço dos outros.
Por isso eu não consideraria Soares como um fraco ou um frouxo.

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Acho que o Rui Elias tem uma visão distoricida da realidade.
O que chama "colonos" eram as elites de Luanda e de Lourenço Marques, que na realidade representavam muito pouco. A maioria dos portugueses que estavam naquelas terras, eram pessoas humildes, que foram para Angola ou para Moçambique, como poderiam ter imigrado para França ou para o Brasil.
Eu tenho familiares afastados que estiveram em Angola no fim dos anos 60 e vieram embora antes do 25 de Abril, porque não tinham emprego.
A ideia de que era tudo muito melhor para os "colonos" é um bocado decorrente da campanha de mentiras do PCP em 1974/1975, que foi posta a circular para ocultar o crime da descolonização.
Os comunistas queriam (e parece que conseguiram) dar a ideia de que os retornados eram todos uns fascistas, que viviam às custas dos pretos.
Essa demonização era necessária, para justificar perante a opinião publica naqueles anos conturbados a saída dos portugueses de África.
Eu não acredito em coincidências. Quem quer que fosse que mandasse ou tivesse influência, a verdade é que mandou Mário Soares agir. E queira-se ou não, foi Mario Soares que conduziu o processo.
Se achasse que ele estava mal conduzido tinha a possiblidade de se demitir, ou de protestar e não o fez.
O Sr. Soares preocupa-se muito com a "obra publicada" pelos seus opositores, mas esquece-se de que a sua (dele) obra públicada, aponta claramente para a descolonização descontrolada.
Lembra-se daquela de "Timor é uma ilha indonésia que não diz nada a Portugal" ???????
Mário Soares foi o homem da descolonização, porque a sua "Obra Públicada" afirmava claramente qual era o caminho que Mário Soares seguiria ao conduzir o processo.
Soares fazia assim o jogo de Moscovo. Posteriormente entendeu que Moscovo não tinha planos para ele, e sendo incapaz de estar fora da ribalta política, mudou à pressa de campo, e passou-se para o lado dos americanos.
= = =
Mas voltando aos colonos:
A maioria dos portugueses em África, Rui Elias, eram trabalhadores por conta de outrem. Quer funcionários públicos, quer empregados de empresas privadas.
Admito que Guiné, Cabo-verde, S.Tomé, Macau e Timor tivessem essencialmente funcionarios, mas Angola e Moçambique não.
É um mito e uma mistificação insistir na ideia do "Grande proprietário colono".
Você, tem essa ideia, como já o afirmou, porque tem familiares que estavam nessa posição.
Os meus familiares, Rui Elias, eram todos empregados, que trabalhavam e que tinham o seu emprego em Angola.
Você sinceramente acha que quase um milhão de pessoas eram "colonos proprietários" ?
É evidente que não.
= = =
Outra questão:
Como sabemos, em 1973/1974 em Moçambique, mais de 50% do exército português era constituido por soldados locais.
Note-se, que ao contrario de outros paises coloniais, que trocavam os soldados coloniais de umas colonias para as outras para evitar as deserções, os soldados portugueses de Moçambique, prestavam serviço em Moçambique.
Portugal nunca efectuou movimentos forçados de migração de tropas.
Sabe explicar porquê?
Sabe explicar porque é que os "pretos" que juraram bandeira no exército português não desertavam para as suas terras ?
Sabe explicar porque é que foram esses "pretos" os primeiros a receber ordens para entregar as armas por ordem do governo revolucionário de Lisboa ?
Há demasiadas coisas para explicar, e a cada dia que passa, as respostas de Mário Soares e Almeida Santos, para aquilo que eu considero que foi um crime são cada menos claras.
Os mitos, e o véu de mentiras do periodo revolucionário são demasiados, e não podem continuar (não continuarão) por muito tempo.
Cumprimentos
O que chama "colonos" eram as elites de Luanda e de Lourenço Marques, que na realidade representavam muito pouco. A maioria dos portugueses que estavam naquelas terras, eram pessoas humildes, que foram para Angola ou para Moçambique, como poderiam ter imigrado para França ou para o Brasil.
Eu tenho familiares afastados que estiveram em Angola no fim dos anos 60 e vieram embora antes do 25 de Abril, porque não tinham emprego.
A ideia de que era tudo muito melhor para os "colonos" é um bocado decorrente da campanha de mentiras do PCP em 1974/1975, que foi posta a circular para ocultar o crime da descolonização.
Os comunistas queriam (e parece que conseguiram) dar a ideia de que os retornados eram todos uns fascistas, que viviam às custas dos pretos.
Essa demonização era necessária, para justificar perante a opinião publica naqueles anos conturbados a saída dos portugueses de África.
Eu não acredito em coincidências. Quem quer que fosse que mandasse ou tivesse influência, a verdade é que mandou Mário Soares agir. E queira-se ou não, foi Mario Soares que conduziu o processo.
Se achasse que ele estava mal conduzido tinha a possiblidade de se demitir, ou de protestar e não o fez.
O Sr. Soares preocupa-se muito com a "obra publicada" pelos seus opositores, mas esquece-se de que a sua (dele) obra públicada, aponta claramente para a descolonização descontrolada.
Lembra-se daquela de "Timor é uma ilha indonésia que não diz nada a Portugal" ???????
Mário Soares foi o homem da descolonização, porque a sua "Obra Públicada" afirmava claramente qual era o caminho que Mário Soares seguiria ao conduzir o processo.
Soares fazia assim o jogo de Moscovo. Posteriormente entendeu que Moscovo não tinha planos para ele, e sendo incapaz de estar fora da ribalta política, mudou à pressa de campo, e passou-se para o lado dos americanos.
= = =
Mas voltando aos colonos:
A maioria dos portugueses em África, Rui Elias, eram trabalhadores por conta de outrem. Quer funcionários públicos, quer empregados de empresas privadas.
Admito que Guiné, Cabo-verde, S.Tomé, Macau e Timor tivessem essencialmente funcionarios, mas Angola e Moçambique não.
É um mito e uma mistificação insistir na ideia do "Grande proprietário colono".
Você, tem essa ideia, como já o afirmou, porque tem familiares que estavam nessa posição.
Os meus familiares, Rui Elias, eram todos empregados, que trabalhavam e que tinham o seu emprego em Angola.
Você sinceramente acha que quase um milhão de pessoas eram "colonos proprietários" ?
É evidente que não.
= = =
Outra questão:
Como sabemos, em 1973/1974 em Moçambique, mais de 50% do exército português era constituido por soldados locais.
Note-se, que ao contrario de outros paises coloniais, que trocavam os soldados coloniais de umas colonias para as outras para evitar as deserções, os soldados portugueses de Moçambique, prestavam serviço em Moçambique.
Portugal nunca efectuou movimentos forçados de migração de tropas.
Sabe explicar porquê?
Sabe explicar porque é que os "pretos" que juraram bandeira no exército português não desertavam para as suas terras ?
Sabe explicar porque é que foram esses "pretos" os primeiros a receber ordens para entregar as armas por ordem do governo revolucionário de Lisboa ?
Há demasiadas coisas para explicar, e a cada dia que passa, as respostas de Mário Soares e Almeida Santos, para aquilo que eu considero que foi um crime são cada menos claras.
Os mitos, e o véu de mentiras do periodo revolucionário são demasiados, e não podem continuar (não continuarão) por muito tempo.
Cumprimentos
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São visões diferentes da história recente que nós temos, PT.
Pode ser que com o tempo, e com mais obras publicadas, etc. a História desse periodo faça aclarar melhor as coisas, e eu estarei disposto a ler e a mudar de opinião, se novos dados aparecerem.
Mas nada do que o PT afirma justifica essa sua fúria que me parece mais pessoal que politica, relativamente a Mário Soares.
Pode ser que com o tempo, e com mais obras publicadas, etc. a História desse periodo faça aclarar melhor as coisas, e eu estarei disposto a ler e a mudar de opinião, se novos dados aparecerem.
Mas nada do que o PT afirma justifica essa sua fúria que me parece mais pessoal que politica, relativamente a Mário Soares.

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Neste momento, Soares não está a soldo de Madrid.
Eu diria que está mais a soldo de Barcelona, e dos aliados de Barcelona em Madrid.
Soares foi muito marcado pela confluência ou aliança táctica das ditaduras ibéricas, e por isso foi mais "impermeavel" à influência da pérfida Castela.
No entanto, Soares enganou-se (what else is new) pois como hoje sabemos, o Salazar não gostava nada do Franco.
Só que em Portugal nós ainda ficamos indignados com a pouca vergonha. Em Espanha, esse assalto está institucionalizado e é considrado absolutamente normal. Eu acho que os espanhóis até são logicos nisso, e por isso preocupam-se com coisas mais importantes.
Nós ficamos agarrados às nossas invejazinhas, e é o que se vê.
Dou um exemplo:
Desde há uns tempos, tenho recebido alguns mail's, a dizer que o meu site (areamilitar) está muito bom. No entanto, têm surgido algumas críticas ao facto de haver anuncios do google no site, afirmando que desvirtuavam o site, dando-me como exemplo outros sites, como os da Força Aérea.
As pessoas parece que ficam irritadas, quando vêm a possibilidade de alguém fazer algum tipo de dinheiro com qualquer iniciativa como se fosse crime. Além do mais os anuncios nem param o alojamento.
Esta é a mentalidade que temos. Uma mentalidade estatal, estatizante, onde as pessoas ficam à espera que seja o Estado a fazer, e quando alguém faz alguma coisa, deve fazer da mesma maneira.
Não me venham com as desculpas do costume. A culpa não é toda do governo, nem do estado. A culpa é do Zé Portuga, que pensa que é esperto, mas que tem medo de ser julgado ou de fazer um exame, porque sabe o que pode acontecer.
Cumprimentos
Eu diria que está mais a soldo de Barcelona, e dos aliados de Barcelona em Madrid.
Soares foi muito marcado pela confluência ou aliança táctica das ditaduras ibéricas, e por isso foi mais "impermeavel" à influência da pérfida Castela.
No entanto, Soares enganou-se (what else is new) pois como hoje sabemos, o Salazar não gostava nada do Franco.
Você não acompanha a politica espanhola. Em Espanha, sempre que muda o governo, o assalto aos empregos públicos, consegue ser cem vezes mais violento que em Portugal.É que com a ladroagem institucional e institida que para aí vai, mais vale ir para o exílio, antes que fiquemos ao nível da Malásia.
Só que em Portugal nós ainda ficamos indignados com a pouca vergonha. Em Espanha, esse assalto está institucionalizado e é considrado absolutamente normal. Eu acho que os espanhóis até são logicos nisso, e por isso preocupam-se com coisas mais importantes.
Nós ficamos agarrados às nossas invejazinhas, e é o que se vê.
Dou um exemplo:
Desde há uns tempos, tenho recebido alguns mail's, a dizer que o meu site (areamilitar) está muito bom. No entanto, têm surgido algumas críticas ao facto de haver anuncios do google no site, afirmando que desvirtuavam o site, dando-me como exemplo outros sites, como os da Força Aérea.
As pessoas parece que ficam irritadas, quando vêm a possibilidade de alguém fazer algum tipo de dinheiro com qualquer iniciativa como se fosse crime. Além do mais os anuncios nem param o alojamento.
Esta é a mentalidade que temos. Uma mentalidade estatal, estatizante, onde as pessoas ficam à espera que seja o Estado a fazer, e quando alguém faz alguma coisa, deve fazer da mesma maneira.
Não me venham com as desculpas do costume. A culpa não é toda do governo, nem do estado. A culpa é do Zé Portuga, que pensa que é esperto, mas que tem medo de ser julgado ou de fazer um exame, porque sabe o que pode acontecer.
Cumprimentos
- ferrol
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Este home toleou, toleou, toleou, toleou, toleou, toleou, toleou, toleou.....pt escreveu:Você não acompanha a politica espanhola. Em Espanha, sempre que muda o governo, o assalto aos empregos públicos, consegue ser cem vezes mais violento que em Portugal.
Só que em Portugal nós ainda ficamos indignados com a pouca vergonha. Em Espanha, esse assalto está institucionalizado e é considrado absolutamente normal.
Qué mágoa de vello...
- pt
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Lá vem o Ferrol defender a Honra manchada do Glorioso Império Castelhano.
Claro, Ferrol, em Espanha não há corruptos, como todos sabemos.
Deus fez o Adão e a Eva, com todos os erros que conhecemos, e depois, das costelas do próprio Deus, fez o Homo-Castelhanus, que como todos sabemos é perfeito.
Só para não desvirtuar o tópico, eu compro. Para mim pode separar umas três caixinhas disso que está a vender...
Cumprimentos

Claro, Ferrol, em Espanha não há corruptos, como todos sabemos.
Deus fez o Adão e a Eva, com todos os erros que conhecemos, e depois, das costelas do próprio Deus, fez o Homo-Castelhanus, que como todos sabemos é perfeito.

Só para não desvirtuar o tópico, eu compro. Para mim pode separar umas três caixinhas disso que está a vender...

Cumprimentos
Rui Maltez (o Rui com esse apelido não será um castelhano infiltrado?
) concordo com o PT. Essa visão dos colonos portugueses está completamente distorcida por questões ideológicas. Pensar que os colonos eram uns fascistas e racistas é um completo disparate (basta olhar para os bárbaros massacres dos rebeldes que visaram tanto brancos como pretos, para ver que as coisas não eram a preto e branco). Como eu já disse neste forum, o meu próprio pai, um muito humilde conscrito estava a pensar em ficar na Guiné e chamar a minha mãe.

- Rui Elias Maltez
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Só gostaria de relembrar os colegas de que existe aqui um tópico (na secção conflitos do presente e do passado) dedicado às descolonização portuguesa e outro (nesta secção) sobre política portuguesa.
Este é sobre as presidenciais.
________
PT e Tripeiro:
Como afirmei acima é a visãi que teho, e calculo que outros também tenham as suas visões e experiências igualmente distorcidas.
A história recente é dada a este tipo de infiltrações pessoais e ideológicas que em nada ajudam ao aclarar as coisas e na busca pela verdade.
É sempre difícil fazer a histórias de acontecimentos recentes.
E todos sabemos que o processo da descolonização é muito recente, traumático e trágico para muitos portugueses que viviam nas colónias e que foram vítimas do turbilhão em que Portugal se tornou em 74 e 75.
Vivia-se um processo revolucionário, e muitas vezes a dinâmica dos acontecimentos ultrapassavam a vontade dos políticos.
Mas já disse:
Sempre que surjam dados novos, estarei de mente aberta para os ler ou ver, e poder até eventualmente mudar de opinião.
Em resumo:
Estou de mente aberta quanto a esse asunto.
Espero que o mesmo aconteça da vossa parte, para que se possa discutir sem dogmas.
Este é sobre as presidenciais.
________
PT e Tripeiro:
Como afirmei acima é a visãi que teho, e calculo que outros também tenham as suas visões e experiências igualmente distorcidas.
A história recente é dada a este tipo de infiltrações pessoais e ideológicas que em nada ajudam ao aclarar as coisas e na busca pela verdade.
É sempre difícil fazer a histórias de acontecimentos recentes.
E todos sabemos que o processo da descolonização é muito recente, traumático e trágico para muitos portugueses que viviam nas colónias e que foram vítimas do turbilhão em que Portugal se tornou em 74 e 75.
Vivia-se um processo revolucionário, e muitas vezes a dinâmica dos acontecimentos ultrapassavam a vontade dos políticos.
Mas já disse:
Sempre que surjam dados novos, estarei de mente aberta para os ler ou ver, e poder até eventualmente mudar de opinião.
Em resumo:
Estou de mente aberta quanto a esse asunto.
Espero que o mesmo aconteça da vossa parte, para que se possa discutir sem dogmas.
