Aviação Naval Brasileira
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Re: Aviação Naval Brasileira
Esses e outros vetores estão propostos dentro do SIGAAZ, e fazem parte do escopo do projeto. Espera-se, em teoria, que durante a sua implantação do mesmo com o tempo tais recursos venham a dotar a aviação naval.
Se isso for assim mesmo, os caças podem ser inseridos dentro de um outro quadro de investimentos em separado.
Claro, desde que haja verba para o SIGAAZ.
abs
Se isso for assim mesmo, os caças podem ser inseridos dentro de um outro quadro de investimentos em separado.
Claro, desde que haja verba para o SIGAAZ.
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Re: Aviação Naval Brasileira
1° Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque recebe a terceira aeronave AH-11B “Wild Lynx”
Terceira aeronave modernizada AH-11B “Wild Lynx” sendo entregue ao EsqdHA-1 - Foto: ComForAerNav
No dia 10 de janeiro de 2020, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque, sediado em São Pedro da Aldeia, recebeu a terceira aeronave modernizada AH-11B “Wild Lynx”. A partir deste momento, o helicóptero de matrícula N-4005 iniciará as fases de montagem, aceitação e incorporação ao Setor Operativo da Marinha do Brasil.
A chegada de mais uma aeronave permite que o EsqdHA-1 dê prosseguimento ao processo de transição de pilotos para o novo modelo. Esse processo teve início em fevereiro de 2019, quando ocorreram os primeiros voos de tripulações brasileiras com as duas aeronaves, N-4001 e N-4004, no Brasil.
Primeiro voo do AH-11B “Wild Lynx” N-4001 - Foto: Leonardo
A aeronave AH-11B amplia a capacidade de esclarecimento e ataque de nossa Esquadra ao longo da Amazônia Azul, tendo em vista que a aeronave foi modernizada com novos motores CTS-800-4N, painel tipo Glass Cockpit compatível com Night Vision Goggles, novo sistema tático e de navegação, sistema de autodefesa que inclui lançadores de despistamento do inimigo, chaff e flare, além do novo equipamento de Medida de Apoio de Guerra Eletrônica e Radar Warning Receiver (MAGE-RWR).
FONTE: ComForAerNav
https://defesabrasilnews.blogspot.com/2 ... os-de.html
abs.
arcanjo
Terceira aeronave modernizada AH-11B “Wild Lynx” sendo entregue ao EsqdHA-1 - Foto: ComForAerNav
No dia 10 de janeiro de 2020, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque, sediado em São Pedro da Aldeia, recebeu a terceira aeronave modernizada AH-11B “Wild Lynx”. A partir deste momento, o helicóptero de matrícula N-4005 iniciará as fases de montagem, aceitação e incorporação ao Setor Operativo da Marinha do Brasil.
A chegada de mais uma aeronave permite que o EsqdHA-1 dê prosseguimento ao processo de transição de pilotos para o novo modelo. Esse processo teve início em fevereiro de 2019, quando ocorreram os primeiros voos de tripulações brasileiras com as duas aeronaves, N-4001 e N-4004, no Brasil.
Primeiro voo do AH-11B “Wild Lynx” N-4001 - Foto: Leonardo
A aeronave AH-11B amplia a capacidade de esclarecimento e ataque de nossa Esquadra ao longo da Amazônia Azul, tendo em vista que a aeronave foi modernizada com novos motores CTS-800-4N, painel tipo Glass Cockpit compatível com Night Vision Goggles, novo sistema tático e de navegação, sistema de autodefesa que inclui lançadores de despistamento do inimigo, chaff e flare, além do novo equipamento de Medida de Apoio de Guerra Eletrônica e Radar Warning Receiver (MAGE-RWR).
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Re: Aviação Naval Brasileira
Blz. Faltam 5 agora.
Se até 2028 quando a última Meko 100 for entregue não houver novas encomendas de SH-60B, estes helos irão varar até a próxima decada como os únicos vetores embarcados dos escoltas da esquadra.
8 unidades obviamente não são suficientes para cobrir as 4, 5 ou 6 Tamandaré que vem por aí mais a Inhaúma. Mas é com o que a aviação naval vai ter que se virar.
Talvez a modernização de mais undes possa ser uma alternativa aceitável na falta de condições para mais SH.
Garantir um mínimo de disponibilidade eficaz da frota de helos embarcados deve ser um objetivo claro e realista. Principalmente se não houver como substituir os Super Linx em médio prazo.
abs
Se até 2028 quando a última Meko 100 for entregue não houver novas encomendas de SH-60B, estes helos irão varar até a próxima decada como os únicos vetores embarcados dos escoltas da esquadra.
8 unidades obviamente não são suficientes para cobrir as 4, 5 ou 6 Tamandaré que vem por aí mais a Inhaúma. Mas é com o que a aviação naval vai ter que se virar.
Talvez a modernização de mais undes possa ser uma alternativa aceitável na falta de condições para mais SH.
Garantir um mínimo de disponibilidade eficaz da frota de helos embarcados deve ser um objetivo claro e realista. Principalmente se não houver como substituir os Super Linx em médio prazo.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Bob Lopes ataca novamente:
EXCLUSIVO: Marinha estuda compra de caças F/A-18 Hornet ‘por oportunidade’
Por Roberto Lopes*
O assunto emergiu na manhã da sexta-feira, 10, durante a cerimônia de troca de comando na Diretoria Geral do Material da Marinha (DGMM), que aconteceu no auditório do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro: o atual Comandante da Força, almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior (que presidiu a solenidade), estaria propenso a (1) descontinuar os gastos com a revitalização das aeronaves A-4 do Esquadrão VF-1 Falcão, e (2) apressar o reequipamento da Aviação de Combate da Marinha por meio da compra “de oportunidade” de jatos bimotores multifunção americanos F/A-18 Hornet – aeronaves usadas, portanto.
A manobra atenderia a diferentes estudos de viabilidade já concluídos no âmbito da Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), acerca da necessidade urgente de reaparelhamento do braço aéreo da Marinha. Oficiais da DAerM e dos setores de Gestão e de Material da Força Naval acompanham, há vários anos, o processo de desmobilização dos F/A Hornets, modelos C e D, da Força Aérea do Kuwait, que serão substituídos por caças-bombardeiros Super Hornets e pelos (caros) interceptadores europeus Typhoon.
Mas no caso da Marinha do Brasil (MB), a hipótese que parece mais próxima é a da incorporação de um pequeno lote de aeronaves Hornet – não menos de 12 – que se encontram estocadas depois de terem prestado bons serviços à Marinha dos Estados Unidos (USN).
Esse tema da procedência divide opiniões no oficialato.
“A alternativa mais barata em termos de aquisição são aeronaves F/A-18E/F Super Hornet que estarão disponíveis na USN a partir da segunda metade desta década”, explicou ao Poder Naval, sob a condição do anonimato, um oficial superior da Marinha que trabalha há mais de dez anos no reequipamento da sua corporação. “Resta saber como estarão estas aeronaves”.
“Por outro lado”, continua ele, “se estão aventando a possibilidade de aquisição dos F/A-18 C/D Hornet, as aeronaves do Kuwait são bem menos voadas e não sofreram os rigores das operações embarcadas. Teriam uma vida residual muito maior. Foram produzidas depois das aeronaves da USN. Ademais, os Marines pegaram as melhores células para eles, a fim de repor suas aeronaves mais desgastadas. Assim, o que ficou disponível deve estar no osso. Não vejo a MB adquirindo estes aviões”.
Colisão no ar – Neste momento, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque – Esquadrão Falcão – possui, em seu inventário, seis aeronaves A-4KU Skyhawk, adquiridas em 1998 no bojo de um lote de 23 aparelhos – mas apenas duas podem ser consideradas operacionais, objetivando, prioritariamente, a qualificação de pilotos.
No início do segundo semestre de 2016, durante um desses treinamentos, dois A-4 se chocaram no ar, defronte à costa de Saquarema (RJ), e um avião (monoplace) desapareceu sob as ondas, levando seu piloto. O outro está sendo reparado pela Embraer.
Os demais caças da Marinha se encontram em diferentes estágios de revitalização/reparos que, basicamente, vêm “digitalizando” os aparelhos – ou seja, tirando os seus sensores da Era Analógica para introduzi-los na Era Digital. Um programa a cargo da Embraer e da Marinha com a assistência da indústria de Material de Defesa de Israel, de resultados fortemente contestados por diferentes autoridades navais, já que, mesmo os caças “modernizados” apresentam limitações evidentes para seu engajamento em combate (ataque a alvos de superfície).
Nada disso, claro, aconteceria com os F/A-18 Hornets da Marinha americana.
Inveja em terra – A solução que ganha corpo na Alta Administração Naval (Comandante + Almirantado) em geral, e no gabinete do almirante Ilques em particular, esbarra, contudo, em um problema que só o presidente Jair Bolsonaro teria autoridade , ou voz de comando, para resolver: o ciúmes da Força Aérea Brasileira (FAB).
Isso porque, como a MB não possui um porta-aviões na ativa, os Hornets precisarão operar de terra – Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia – e os miliares da FAB tem, muito cara, sua percepção de que jatos de combate decolando de pistas em terra são um ativo para ser manejado pelo Comando da Aeronáutica.
Os mesmos rumores assoprados durante a cerimônia de posse do novo Diretor Geral do Material da Marinha, almirante de esquadra José Augusto Vieira da Cunha, informam que a importação de Hornets pela Marinha do Brasil não acarretaria o menor obstáculo de parte da US Navy ou do governo Donald Trump – com o qual a Administração Bolsonaro parece estar em bons termos.
https://www.naval.com.br/blog/2020/01/1 ... rtunidade/
EXCLUSIVO: Marinha estuda compra de caças F/A-18 Hornet ‘por oportunidade’
Por Roberto Lopes*
O assunto emergiu na manhã da sexta-feira, 10, durante a cerimônia de troca de comando na Diretoria Geral do Material da Marinha (DGMM), que aconteceu no auditório do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro: o atual Comandante da Força, almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior (que presidiu a solenidade), estaria propenso a (1) descontinuar os gastos com a revitalização das aeronaves A-4 do Esquadrão VF-1 Falcão, e (2) apressar o reequipamento da Aviação de Combate da Marinha por meio da compra “de oportunidade” de jatos bimotores multifunção americanos F/A-18 Hornet – aeronaves usadas, portanto.
A manobra atenderia a diferentes estudos de viabilidade já concluídos no âmbito da Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), acerca da necessidade urgente de reaparelhamento do braço aéreo da Marinha. Oficiais da DAerM e dos setores de Gestão e de Material da Força Naval acompanham, há vários anos, o processo de desmobilização dos F/A Hornets, modelos C e D, da Força Aérea do Kuwait, que serão substituídos por caças-bombardeiros Super Hornets e pelos (caros) interceptadores europeus Typhoon.
Mas no caso da Marinha do Brasil (MB), a hipótese que parece mais próxima é a da incorporação de um pequeno lote de aeronaves Hornet – não menos de 12 – que se encontram estocadas depois de terem prestado bons serviços à Marinha dos Estados Unidos (USN).
Esse tema da procedência divide opiniões no oficialato.
“A alternativa mais barata em termos de aquisição são aeronaves F/A-18E/F Super Hornet que estarão disponíveis na USN a partir da segunda metade desta década”, explicou ao Poder Naval, sob a condição do anonimato, um oficial superior da Marinha que trabalha há mais de dez anos no reequipamento da sua corporação. “Resta saber como estarão estas aeronaves”.
“Por outro lado”, continua ele, “se estão aventando a possibilidade de aquisição dos F/A-18 C/D Hornet, as aeronaves do Kuwait são bem menos voadas e não sofreram os rigores das operações embarcadas. Teriam uma vida residual muito maior. Foram produzidas depois das aeronaves da USN. Ademais, os Marines pegaram as melhores células para eles, a fim de repor suas aeronaves mais desgastadas. Assim, o que ficou disponível deve estar no osso. Não vejo a MB adquirindo estes aviões”.
Colisão no ar – Neste momento, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque – Esquadrão Falcão – possui, em seu inventário, seis aeronaves A-4KU Skyhawk, adquiridas em 1998 no bojo de um lote de 23 aparelhos – mas apenas duas podem ser consideradas operacionais, objetivando, prioritariamente, a qualificação de pilotos.
No início do segundo semestre de 2016, durante um desses treinamentos, dois A-4 se chocaram no ar, defronte à costa de Saquarema (RJ), e um avião (monoplace) desapareceu sob as ondas, levando seu piloto. O outro está sendo reparado pela Embraer.
Os demais caças da Marinha se encontram em diferentes estágios de revitalização/reparos que, basicamente, vêm “digitalizando” os aparelhos – ou seja, tirando os seus sensores da Era Analógica para introduzi-los na Era Digital. Um programa a cargo da Embraer e da Marinha com a assistência da indústria de Material de Defesa de Israel, de resultados fortemente contestados por diferentes autoridades navais, já que, mesmo os caças “modernizados” apresentam limitações evidentes para seu engajamento em combate (ataque a alvos de superfície).
Nada disso, claro, aconteceria com os F/A-18 Hornets da Marinha americana.
Inveja em terra – A solução que ganha corpo na Alta Administração Naval (Comandante + Almirantado) em geral, e no gabinete do almirante Ilques em particular, esbarra, contudo, em um problema que só o presidente Jair Bolsonaro teria autoridade , ou voz de comando, para resolver: o ciúmes da Força Aérea Brasileira (FAB).
Isso porque, como a MB não possui um porta-aviões na ativa, os Hornets precisarão operar de terra – Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia – e os miliares da FAB tem, muito cara, sua percepção de que jatos de combate decolando de pistas em terra são um ativo para ser manejado pelo Comando da Aeronáutica.
Os mesmos rumores assoprados durante a cerimônia de posse do novo Diretor Geral do Material da Marinha, almirante de esquadra José Augusto Vieira da Cunha, informam que a importação de Hornets pela Marinha do Brasil não acarretaria o menor obstáculo de parte da US Navy ou do governo Donald Trump – com o qual a Administração Bolsonaro parece estar em bons termos.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Esse Almirantado da MB possuí um QI gigantesco.
Estamos em 2020, mas pra eles já é 2050...
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Re: Aviação Naval Brasileira
Um novo Nae é algo, nos planos da MB, para 2035 ou adiante. Mas como planejamento no Brasil é igual flaxflu, nada está definido efetivamente.
Com a atual situação da esquadra, que só terá seus 4 navios novos entregues somente lá por 2028, não há clima para realizar investimentos em outras áreas que não aquelas que primam por necessidade imediata de definições, caso da patrulha naval e fluvial junto aos meios complementares. Para não falar na força de varredura.
A aviação naval, ela mesma precisa de definições no que concerne o recebimento dos UH-15, substituir os UH-14, receber os 5 AH-11 Super Linx, novos lotes de SH-16 que ficaram pelo caminho, os programas de helo de instrução e emprego geral até hoje não resolvidos, novos esquadrões ao longo do litoral e interior em apoio aos DN e CFN, sem falar nos KC-2 Traders que ainda não chegaram. Enfim, tem muita coisa para resolver antes de pensar em substituir os Skyhawks. Penso que todas estas questões acima postas devem ser priorizadas porque já antigas e que precisam encontrar termo.
A situação dos SH-60B, por exemplo, é complexa por exigir duas perspectivas de emprego: uma no próprio HS-1, com fins de complementar a dotação de helos do esquadrão (hoje são apenas 6 undes) e dois, novos SH-60B para equipar no futuro as Tamandaré, substituindo e/ou complementando os Super Linx. Havia a previsão de dois lotes a mais deste helo para serem comprados ( 4 + 4 ) para atender o HS-1, mas que não foram realizados por motivos óbvios. No caso das fragratas, que se chegarem às 5 ou 6 undes, com 1 ou 2 que se supôs adicionar ao lote inicial, isto significaria em termos práticos a necessidade de até 9 daqueles helos somente para atender tais navios. O que dá uma demanda geral para 17 novos SH-16 até 2030. Não vejo nem de longe como a MB possa buscar fundos para conseguir tal quantidade destes helos, seja pelo alto custo, seja pela inépcia orçamentária em que se vive.
Por fim, se a ideia é mesmo conseguir tirar o VF-1 do ostracismo em que se encontra, a alternativa mais inteligente seria os F-18 C/D do Kuait, pelos motivos já expostos na matéria. Estes caças estarão sendo disponibilizados durante a segunda metade desta década. O tempo necessário para receber e manter os A-4BR e adestrar - e formar - o máximo possível de pilotos navais para conseguir-se uma disponibilidade de caças em rampa efetiva, e não apenas representativa, que é a situação atual do VF-1. Existem cerca de 38(37) F-18 na força aérea do Kuwait hoje. Não se sabe se todos estão operacionais, mas é provável que não. Então, comprar todos, ou somente os que estiverem nas melhores condições pode ser a alternativa mais efetiva para dar uma vida operacional verdadeiramente crível ao VF-1.
Até que um dia, isso de Nae seja resolvido de uma vez por todas. Ou temos, ou desistimos de uma vez e vamos de aviação naval operando a partir de terra. Como muitos outros países fazem, ou fizeram, e nem por isso suas forças aéreas morreram ou ficaram sem ter o que fazer.
abs
Com a atual situação da esquadra, que só terá seus 4 navios novos entregues somente lá por 2028, não há clima para realizar investimentos em outras áreas que não aquelas que primam por necessidade imediata de definições, caso da patrulha naval e fluvial junto aos meios complementares. Para não falar na força de varredura.
A aviação naval, ela mesma precisa de definições no que concerne o recebimento dos UH-15, substituir os UH-14, receber os 5 AH-11 Super Linx, novos lotes de SH-16 que ficaram pelo caminho, os programas de helo de instrução e emprego geral até hoje não resolvidos, novos esquadrões ao longo do litoral e interior em apoio aos DN e CFN, sem falar nos KC-2 Traders que ainda não chegaram. Enfim, tem muita coisa para resolver antes de pensar em substituir os Skyhawks. Penso que todas estas questões acima postas devem ser priorizadas porque já antigas e que precisam encontrar termo.
A situação dos SH-60B, por exemplo, é complexa por exigir duas perspectivas de emprego: uma no próprio HS-1, com fins de complementar a dotação de helos do esquadrão (hoje são apenas 6 undes) e dois, novos SH-60B para equipar no futuro as Tamandaré, substituindo e/ou complementando os Super Linx. Havia a previsão de dois lotes a mais deste helo para serem comprados ( 4 + 4 ) para atender o HS-1, mas que não foram realizados por motivos óbvios. No caso das fragratas, que se chegarem às 5 ou 6 undes, com 1 ou 2 que se supôs adicionar ao lote inicial, isto significaria em termos práticos a necessidade de até 9 daqueles helos somente para atender tais navios. O que dá uma demanda geral para 17 novos SH-16 até 2030. Não vejo nem de longe como a MB possa buscar fundos para conseguir tal quantidade destes helos, seja pelo alto custo, seja pela inépcia orçamentária em que se vive.
Por fim, se a ideia é mesmo conseguir tirar o VF-1 do ostracismo em que se encontra, a alternativa mais inteligente seria os F-18 C/D do Kuait, pelos motivos já expostos na matéria. Estes caças estarão sendo disponibilizados durante a segunda metade desta década. O tempo necessário para receber e manter os A-4BR e adestrar - e formar - o máximo possível de pilotos navais para conseguir-se uma disponibilidade de caças em rampa efetiva, e não apenas representativa, que é a situação atual do VF-1. Existem cerca de 38(37) F-18 na força aérea do Kuwait hoje. Não se sabe se todos estão operacionais, mas é provável que não. Então, comprar todos, ou somente os que estiverem nas melhores condições pode ser a alternativa mais efetiva para dar uma vida operacional verdadeiramente crível ao VF-1.
Até que um dia, isso de Nae seja resolvido de uma vez por todas. Ou temos, ou desistimos de uma vez e vamos de aviação naval operando a partir de terra. Como muitos outros países fazem, ou fizeram, e nem por isso suas forças aéreas morreram ou ficaram sem ter o que fazer.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Caramba, SE isso realmente for verdade é um verdadeiro absurdo na minha opinião. A MB não consegue nem desempenhar o papel principal e vem querer um caça de segunda mão que provavelmente é absurdo de caro para operar e manter? Se é para “manter doutrina”, meia dúzia de A-4M voando e quem sabe uns 10 Super Tucano (não sei se precisaria ser uma versão naval mesmo não operando em porta-aviões) estaria de bom tamanho.
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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Re: Aviação Naval Brasileira
Hornet na MB só se o trump resolver invadir Caracas e comprar nosso apoio com espelhos 2.0.
abs
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Re: Aviação Naval Brasileira
Puta. Que merda...
Caça por caça a MB devia estar atrás é de caça-minas...
sds.
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- henriquejr
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Re: Aviação Naval Brasileira
O ditado "onde há fumaça, há fogo" funciona muito bem para a MB. Quando rola esses "boatos" é porque a coisa já deve está bem adiantada. Não sou contra a aquisição, pois os AF-1 não tem muito mais a oferecer. Foram modernizados mas nem armamentos condizentes possuem, sem falar na dificuldade para manterem uma pequena quantidade de caças que está em estado de extinção no mundo. Caso se confirme, torço para que a MB adquiram os F/A-18 do Kwait, que são as células mais novas e menos voadas do mundo! O problema é que desde o meio do ano passado que a Malásia já oficializou interesse neles!Frederico Vitor escreveu: ↑Qua Jan 15, 2020 11:39 am Bob Lopes ataca novamente:
EXCLUSIVO: Marinha estuda compra de caças F/A-18 Hornet ‘por oportunidade’
Por Roberto Lopes*
O assunto emergiu na manhã da sexta-feira, 10, durante a cerimônia de troca de comando na Diretoria Geral do Material da Marinha (DGMM), que aconteceu no auditório do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro: o atual Comandante da Força, almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior (que presidiu a solenidade), estaria propenso a (1) descontinuar os gastos com a revitalização das aeronaves A-4 do Esquadrão VF-1 Falcão, e (2) apressar o reequipamento da Aviação de Combate da Marinha por meio da compra “de oportunidade” de jatos bimotores multifunção americanos F/A-18 Hornet – aeronaves usadas, portanto.
A manobra atenderia a diferentes estudos de viabilidade já concluídos no âmbito da Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), acerca da necessidade urgente de reaparelhamento do braço aéreo da Marinha. Oficiais da DAerM e dos setores de Gestão e de Material da Força Naval acompanham, há vários anos, o processo de desmobilização dos F/A Hornets, modelos C e D, da Força Aérea do Kuwait, que serão substituídos por caças-bombardeiros Super Hornets e pelos (caros) interceptadores europeus Typhoon.
Mas no caso da Marinha do Brasil (MB), a hipótese que parece mais próxima é a da incorporação de um pequeno lote de aeronaves Hornet – não menos de 12 – que se encontram estocadas depois de terem prestado bons serviços à Marinha dos Estados Unidos (USN).
Esse tema da procedência divide opiniões no oficialato.
“A alternativa mais barata em termos de aquisição são aeronaves F/A-18E/F Super Hornet que estarão disponíveis na USN a partir da segunda metade desta década”, explicou ao Poder Naval, sob a condição do anonimato, um oficial superior da Marinha que trabalha há mais de dez anos no reequipamento da sua corporação. “Resta saber como estarão estas aeronaves”.
“Por outro lado”, continua ele, “se estão aventando a possibilidade de aquisição dos F/A-18 C/D Hornet, as aeronaves do Kuwait são bem menos voadas e não sofreram os rigores das operações embarcadas. Teriam uma vida residual muito maior. Foram produzidas depois das aeronaves da USN. Ademais, os Marines pegaram as melhores células para eles, a fim de repor suas aeronaves mais desgastadas. Assim, o que ficou disponível deve estar no osso. Não vejo a MB adquirindo estes aviões”.
Colisão no ar – Neste momento, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque – Esquadrão Falcão – possui, em seu inventário, seis aeronaves A-4KU Skyhawk, adquiridas em 1998 no bojo de um lote de 23 aparelhos – mas apenas duas podem ser consideradas operacionais, objetivando, prioritariamente, a qualificação de pilotos.
No início do segundo semestre de 2016, durante um desses treinamentos, dois A-4 se chocaram no ar, defronte à costa de Saquarema (RJ), e um avião (monoplace) desapareceu sob as ondas, levando seu piloto. O outro está sendo reparado pela Embraer.
Os demais caças da Marinha se encontram em diferentes estágios de revitalização/reparos que, basicamente, vêm “digitalizando” os aparelhos – ou seja, tirando os seus sensores da Era Analógica para introduzi-los na Era Digital. Um programa a cargo da Embraer e da Marinha com a assistência da indústria de Material de Defesa de Israel, de resultados fortemente contestados por diferentes autoridades navais, já que, mesmo os caças “modernizados” apresentam limitações evidentes para seu engajamento em combate (ataque a alvos de superfície).
Nada disso, claro, aconteceria com os F/A-18 Hornets da Marinha americana.
Inveja em terra – A solução que ganha corpo na Alta Administração Naval (Comandante + Almirantado) em geral, e no gabinete do almirante Ilques em particular, esbarra, contudo, em um problema que só o presidente Jair Bolsonaro teria autoridade , ou voz de comando, para resolver: o ciúmes da Força Aérea Brasileira (FAB).
Isso porque, como a MB não possui um porta-aviões na ativa, os Hornets precisarão operar de terra – Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia – e os miliares da FAB tem, muito cara, sua percepção de que jatos de combate decolando de pistas em terra são um ativo para ser manejado pelo Comando da Aeronáutica.
Os mesmos rumores assoprados durante a cerimônia de posse do novo Diretor Geral do Material da Marinha, almirante de esquadra José Augusto Vieira da Cunha, informam que a importação de Hornets pela Marinha do Brasil não acarretaria o menor obstáculo de parte da US Navy ou do governo Donald Trump – com o qual a Administração Bolsonaro parece estar em bons termos.
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Re: Aviação Naval Brasileira
E já que é para treinar "caçadores" eu torço pra que a MB treine caçadores de contrabandistas, traficantes e piratas que pululam na Guanabara ou em Santos, mas acho que é pedir demais.henriquejr escreveu: ↑Qua Jan 15, 2020 8:19 pm ... Caso se confirme, torço para que a MB adquiram os F/A-18 do Kwait...
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Re: Aviação Naval Brasileira
Pensando aqui com os meus botões, se é para fazer uma cagada desse tamanho, por quê não Gripen CD usados na forma de arrendamento, como fizeram Hungria e Rep Checa?
Com apenas 12 ( 8 + 4) dá pra fazer o "me engana que eu gosto" e ainda faturar com o apoio na própria Embraer.
Isso poderia inclusive ser objeto de negociações em um segundo lote de Gripen E, que diz-se, a FAB pretende colocar antes do final das entregad dos 36 hora comprados, ou seja, até 2026, se mais nada ferrar com o atual cronograma do projeto.
Não vejo qualquer impecilho por parte dos suecos neste sentido, pelo contrario até, já que a aviação naval tupiniquim é ainda vista como uma provavel cliente para a versão naval do Gripen.
abs
Com apenas 12 ( 8 + 4) dá pra fazer o "me engana que eu gosto" e ainda faturar com o apoio na própria Embraer.
Isso poderia inclusive ser objeto de negociações em um segundo lote de Gripen E, que diz-se, a FAB pretende colocar antes do final das entregad dos 36 hora comprados, ou seja, até 2026, se mais nada ferrar com o atual cronograma do projeto.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Pensando aqui com os meus botões, se é para fazer uma cagada desse tamanho, por quê não Gripen CD usados na forma de arrendamento, como fizeram Hungria e Rep Checa?
Com apenas 12 ( 8 + 4) dá pra fazer o "me engana que eu gosto" e ainda faturar com o apoio na própria Embraer.
Isso poderia inclusive ser objeto de negociações em um segundo lote de Gripen E, que diz-se, a FAB pretende colocar antes do final das entregad dos 36 hora comprados, ou seja, até 2026, se mais nada ferrar com o atual cronograma do projeto.
Não vejo qualquer impecilho por parte dos suecos neste sentido, pelo contrario até, já que a aviação naval tupiniquim é ainda vista como uma provavel cliente para a versão naval do Gripen.
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Com apenas 12 ( 8 + 4) dá pra fazer o "me engana que eu gosto" e ainda faturar com o apoio na própria Embraer.
Isso poderia inclusive ser objeto de negociações em um segundo lote de Gripen E, que diz-se, a FAB pretende colocar antes do final das entregad dos 36 hora comprados, ou seja, até 2026, se mais nada ferrar com o atual cronograma do projeto.
Não vejo qualquer impecilho por parte dos suecos neste sentido, pelo contrario até, já que a aviação naval tupiniquim é ainda vista como uma provavel cliente para a versão naval do Gripen.
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Re: Aviação Naval Brasileira
O Gripen não é um caça naval, tão pouco tem capacidade para pousar em PA. Caso venha adquirir o F-18, acredito que a MB amplie a parceria que já tem com a USN para treinar em seus PAs.... Com isso a MB passaria a ter um caça relativamente moderno (que poderá ser modernizado no futuro), com real capacidade operacional e ainda manter seus pilotos adestrados em operações embarcadas. A curto e médio prazos não vejo solução melhor. Continuar por mais tempo com os A-4 não dá! Ou a MB parte para isso ou perderá sua capacidade de operação de aviação de caça...FCarvalho escreveu: ↑Qua Jan 15, 2020 9:35 pm Pensando aqui com os meus botões, se é para fazer uma cagada desse tamanho, por quê não Gripen CD usados na forma de arrendamento, como fizeram Hungria e Rep Checa?
Com apenas 12 ( 8 + 4) dá pra fazer o "me engana que eu gosto" e ainda faturar com o apoio na própria Embraer.
Isso poderia inclusive ser objeto de negociações em um segundo lote de Gripen E, que diz-se, a FAB pretende colocar antes do final das entregad dos 36 hora comprados, ou seja, até 2026, se mais nada ferrar com o atual cronograma do projeto.
Não vejo qualquer impecilho por parte dos suecos neste sentido, pelo contrario até, já que a aviação naval tupiniquim é ainda vista como uma provavel cliente para a versão naval do Gripen.
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- FCarvalho
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Re: Aviação Naval Brasileirauev
Temos que levar em conta o seguinte fator: e se houver uma decisão superior pir não dispir mais à MB um Nae?
É alfo que tem de ser pensado desde agora, já que um Nae entre decisão e operacionalidafe vai no mínimo uns dez anos.
E nós não temos hoje sequer sombra de uma decisão sobte isso.
abs.
É alfo que tem de ser pensado desde agora, já que um Nae entre decisão e operacionalidafe vai no mínimo uns dez anos.
E nós não temos hoje sequer sombra de uma decisão sobte isso.
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