Ucrânia

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Qual esfera de poder deve seguir a Ucrânia?

Rússia
58
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União Européia
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Neutra
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Re: Ucrânia

#376 Mensagem por Bourne » Dom Mar 02, 2014 12:44 am

jumentodonordeste escreveu: (...)

Se você perguntar para um Ucraniano quem é Imperialista, a resposta geralmente não será a mesma que a de um Mexicano...
A posição da associação de descendentes de ucranianos no Brasil.
Encaminhei hoje à Presidenta Dilma Roussef o seguinte apelo: Exma. Sra. Dilma Roussef DD Presidenta da República Federativa do Brasil. Em nome de meio milhão de brasileiros descendentes de ucranianos venho apelar a Vossa Excelência para que se pronuncie contra a intervenção da Russia na Ucrânia e realize todos os esforços diplomáticos para evitá-la. A política de não ingerencia externa nas decisões soberanas dos paises, da solução pacífica dos conflitos e da não intervenção devem prevalecer. Vitorio Sorotiuk. Presidente da Representação Central Ucraniano Brasileira.
E a movimentação da Rússia tem mais a ver com a proteção da base extremamente importante no Mar Negro. E evitar a pressão de uma base da OTAN no mar Negro. Criando mais um problema para a frota russa ter acesso ao mediterrâneo e mesmo neutralizar a Turquia. É um ponto estratégico que não pode sair do domínio russo. Discurso de proteção dos russos da Crimeia é pura propaganda e servem de protesto para romper os acordos.

A manutenção das fronteiras ucranianas foi uma troca pelas armas nucleares soviéticas herdadas. Porém, se os acordos forem rasgados e a conflito prosseguir, joga a Ucrânia do colo da UE e OTAN por serem os aliados que podem dar o suporte para não ocorrer a agressão russa futura. Além de fortalecer os nacionalistas ucranianos. Assim como a Polônia fez o caminho nos anos 1990s, com apoio americanos e de milhões de descendentes polacos que vivem nos EUA.

O resultado a tensão volta a crescer na região como não se via desde o fim da Guerra Fria.

Que acordo :?: Este
Internacional

Tensão
Ucrânia acusa Rússia de invasão e pede ajuda aos EUA e Reino Unido
Após acusar tropas russas de haver ocupado dois aeroportos na região da Crimeia, Ucrânia apela a EUA e Reino Unido para que "reiterem" suas garantias de segurança
por Deutsche Welle — publicado 01/03/2014 08:42

http://noticias.terra.com.br/mundo/euro ... aRCRD.html

O Parlamento da Ucrânia convocou uma reunião de segurança e pediu ajuda a governos ocidentais após homens armados haverem tomado o controle de dois aeroportos na região da Crimeia, uma ação que o governo em Kiev descreveu como invasão e ocupação por parte das forças russas.

O comando russo da frota do Mar Negro, no entanto, negou nesta sexta-feira (28/02) qualquer participação na ocupação de um aeroporto militar na península da Crimeia. Citando um porta-voz militar, a agência de notícias Interfax informou que soldados russos não teriam adentrado a região do aeroporto próximo à cidade de Sebastopol e também não o teriam bloqueado.

Frente à crescente tensão na península da Crimeia, o Parlamento ucraniano apelou aos EUA e ao Reino Unido para que garantam a soberania do país do Leste Europeu. Por meio de uma resolução, os deputados em Kiev instaram, nesta sexta-feira, os países signatários do Memorando de Budapeste a "reiterar" suas garantias de segurança à Ucrânia e a contribuir para a diminuição das tensões com negociações imediatas.

No Memorando de Budapeste, de 1994, os EUA, o Reino Unido e a Rússia comprometeram-se a garantir a independência e as atuais fronteiras da Ucrânia. Em contrapartida, a Ucrânia abdicou das armas nucleares que permaneceram no país após o desmantelamento da União Soviética e assinou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.

O presidente interino da Ucrânia, Olexandr Turchinov, convocou uma reunião do Conselho Nacional de Segurança e Defesa para discutir a situação na Crimeia. Os homens armados que na quinta-feira tomaram o controle do Parlamento regional e da sede do governo em Simferopol seriam "terroristas que operam sob bandeira russa", disse Tuchinov no Parlamento em Kiev. Anteriormente, o ministro do Interior, Arsen Avakov, havia acusado os russos de "invasão armada" na Crimeia.

Acusações do ministro

Segundo Avakov, membros da frota russa do Mar Negro, estacionada na Crimeia, teriam bloqueado o aeroporto de Sebastopol e continuariam na área do aeroporto de Simferopol, capital da península.

Em sua página do Facebook, Avakov afirmou que se trata de uma ação que viola todos os acordos e normas internacionais, como também de uma "direta provocação" em território de um Estado independente. De acordo com o ministro interino, embora os soldados não estivessem usando nenhum sinal distintivo, eles não estariam escondendo sua "filiação" às tropas russas.

Avakov disse ainda que o aeroporto militar próximo a Sebastopol, onde estão estacionados soldados ucranianos e guardas de fronteira, estaria desativado. Também os cerca de 120 homens armados no aeroporto de Simferopol seriam soldados russos, afirmou o ministro.

Segundo a agência de notícias AFP, o aeroporto de Simferopol permanece aberto, enquanto homens armados e vestidos com uniformes militares patrulham a área externa. Civis ativistas pró-russos também estariam presentes na região do aeroporto, mas sem prejudicar o seu funcionamento, disse a agência.

República autônoma

Durante a madrugada desta sexta-feira, cerca de 50 homens armados não identificados tomaram o controle do aeroporto de Simferopol, um dia depois da ocupação do Parlamento e da sede do governo na república autônoma da Crimeia, informou a agência Interfax. Segundo a agência, os homens armados chegaram ao aeroporto em caminhões, carregando bandeiras da Marinha russa.

Na quinta-feira, o Parlamento regional da Crimeia, que permaneceu sob o controle do comando armado pró-russo, votou a favor da realização de um referendo no dia 25 de maio, para ampliar a autonomia da região em relação a Kiev. O Parlamento também expulsou o governo ucraniano local. No dia 25 de maio também deverão ser realizadas eleições presidenciais antecipadas na Ucrânia, depois da destituição, no último fim de semana, do presidente Viktor Yanukovych.

A Crimeia já possui o estatuo de república autônoma dentro da Ucrânia, depois de ter pertencido à Rússia, no âmbito da União Soviética, e de ter sido anexada à Ucrânia em 1954. Além de a principal base da frota russa do Mar Negro se localizar em Sebastopol, dois terços da população da república ucraniana autônoma da Crimeia é de origem russa.

CA/dpa/rtr/lusa/afp
Sobre a terceira guerra mundial. Esqueçam. Ninguém está preparado para isso e a possibilidade não é nem considera seriamente. A Crimeia é só a Crimeia. O impacto estará nas consequências de como as potências vão se comportar e movimentar na questão, respeito aos acordos internacionais, noção de direito e legitimidade.
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Re: Ucrânia

#377 Mensagem por Bourne » Dom Mar 02, 2014 7:32 am

Crise faz Crimeia reviver tensão histórica

Antiga parte do Império Russo e, depois, da União Soviética, península é hoje república autônoma da Ucrânia. Maioria da população é de origem russa e tem preferência por uma aproximação a Moscou

por Deutsche Welle — publicado 01/03/2014 08:37

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/internac ... -1580.html

Homens armados que se auto-proclamam membros da polícia de choque ucraniana desmantelada Berkut fazem barreira usando a bandeira da Rússia em estrada que liga a Crimeia à cidade ucraniana de Armyansk, em 28 de fevereiro de 2014

Quando, em dezembro do ano passado, o presidente Vladimir Putin foi questionado se a Rússia enviaria tropas à península da Crimeia, respondeu de forma contundente: "Isso é uma completa estupidez". Mas, em meio à atual crise ucraniana, é a sua declaração que parece não fazer mais sentido.

Na sexta-feira 28, havia sinais de que tropas das Forças Armadas russas estariam se deslocando para a Crimeia. O presidente em exercício da Ucrânia, Oleksander Turchinov, acusou Moscou de agressão e provocação e comparou a situação na península ucraniana à que antecedeu a guerra na Ossétia do Sul em 2008.

História turbulenta

A península no Mar Negro, que tem território equivalente à metade da Suíça e clima comparável ao da Costa Azul, é dona de um passado turbulento. Os povos nômades citas, gregos, tártaros e turcos dominaram a região da Crimeia durante séculos, até a chegada dos russos.

"A Crimeia sempre foi a menina dos olhos do Império Russo", explica Wilfried Jilge, especialista em Leste Europeu da Universidade de Leipzig, na Alemanha. Segundo ele, o sonho dos czares russos era ter acesso ao Mar Negro – o que foi concretizado por Catarina, a Grande. Em 1783, a Crimeia foi anexada ao Império Russo.

Apenas em 1954 a península foi incorporada administrativamente à Ucrânia, então parte da antiga União Soviética, por iniciativa do então chefe do Partido Comunista, Nikita Khrushchev.

Após a queda da URSS, a Crimeia passou integrar a independente Ucrânia. A situação gerou forte tensão, pois cerca de dois terços da população da península tem origem russa. Em 1992, o Parlamento russo considerou inválida a decisão de Khrushchev, e a Crimeia declarou sua independência do governo ucraniano.

Coube a Kiev acalmar os ânimos na região. Em 1994, porém, os conflitos voltaram a se acirrar. Yuri Mechkov foi eleito presidente da Crimeia e voltou a alinhar a região com a Rússia. Mas desta vez, a Ucrânia conseguiu manter a Crimeia sob sua tutela. Mechkov foi retirado do poder e fugiu para território russo.

A disputa entre Rússia e Ucrânia pela divisão das frotas do Mar Negro, porém, durou até 1997, quando os dois lados assinaram um acordo. Ficou acertado que Moscou retiraria suas tropas da Crimeia até 2017. Sob a presidência de Victor Yanukovytch, porém, o acerto foi esticado para 2042.

Interesse geopolítico

Para Gwendolyn Sasse, especialista em Leste Europeu da Universidade de Oxford, no Reino Unido, a situação atual remete aos acontecimentos de 20 anos atrás. Com a diferença de que os separatistas da Crimeia não são "tão bem organizados" como nos anos 1990, compara.

Sasse fala de uma "tentativa espontânea" de tirar proveito da crise política da Ucrânia, pois, segundo ela, não há um grande plano russo para realmente separar de vez a república autônoma da Ucrânia.

"Isso poderia ir bem longe, porque a Rússia não está pronta para aceitar a livre decisão da Ucrânia de ter eleições próprias", avalia Wilfried Yilge.

Para o especialista, Moscou encara o movimento oposicionista da Ucrânia como uma questão geopolítica. Caso a Ucrânia passe a integrar a União Europeia, diz Yilge, o projeto de Putin de uma união das ex-repúblicas soviéticas ficaria ameaçado.

Maioria pró-Rússia

Não existem pesquisas de opinião recentes que revelem como a população da Crimeia enxerga seu futuro. Mas há dados que mostram essa percepção indiretamente. Segundo um levantamento de junho do ano passado, apenas 31% dos moradores da Crimeia apoiam a Ucrânia como um Estado independente. Outros 36% são contrários – em sua maioria russos.

Também há ucranianos e tártaros vivendo na Crimeia que rejeitam qualquer separação. Em 1944, Stalin mandou deportar povos tártaros da Crimeia para a Ásia Central por eles supostamente terem colaborado com o regime nazista durante a Segunda Guerra.

Há pelo menos 20 anos os tártaros começaram o movimento de retorno à Crimeia. Atualmente a comunidade de 300 mil pessoas já responde por 14% da população. "Os tártaros da Crimeia são tradicionalmente pró-Ucrânia e enxergam seu futuro em um Estado ucraniano", pontua Yilge.

Acordos de gás e petróleo

Mas não apenas questões políticas estão em jogo na Crimeia. Caso essa região realmente se separe da Ucrânia, será um grande golpe para a economia do país. A principal fonte de renda da península até agora é o turismo – mas isso deve mudar em breve, pois há expectativas de exploração de grandes reservas de gás na região.

O governo da Ucrânia planejava assinar até 2013 um acordo com um consórcio internacional, liderado pela gigante americana ExxonMobil, para produção de gás e petróleo no Mar Negro. Mas a assinatura do contrato acabou sendo postergada.

A partir de 2017, cerca de 10 bilhões de metros cúbicos de gás devem ser produzidos, segundo expectativas do Ministério ucraniano de Energia. Isso iria reduzir substancialmente a dependência dos ucranianos do gás que vem da Rússia.
* A cobertura da carta capital está ótima. Não cedeu a tentação de criar mocinhos e bandidos. É relativamente neutra e preocupada em mostrar os fatos. Talvez, por usar os textos do DW, mas é um avanço. Diferente dos leitores que comentam. :lol:
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Re: Ucrânia

#378 Mensagem por pt » Dom Mar 02, 2014 7:59 am

FOXTROT escreveu:Tardia sua reação Pt, parece uma manifestação conformista, o outrora poderosos exercito ucraniano com 3 corpos já foi batido?
Tardia a minha reação, mas você parece achar que isto é um jogo de futebol ou o videogame ? :shock:

A situação é a que é.
O exército da Ucrânia têm três corpos de exército e continua a ter os mesmos três corpos de exército.

Nenhuma dessas forças está na Crimeia.

Por essa razão, eu disse que a questão da capacidade de ocupação da Crimeia era absolutamente pacífica.
Isto quer dizer que nunca poderia estar em causa a capacidade das tropas russas na Crimeia para dominar uma mão cheia de guardas territoriais ucranianos que estão na Crimeia.

Neste momento, levanta-se a questão de o ditador russo enviar as suas tropas contra a Ucrânia oriental.

E é por isso que o governo da Ucrânia disse que se isso acontecer, será a guerra entre os dois países.

A Russia está sozinha, mas a Ucrânia pode até levar muita porrada, mas à medida que os russos avançarem, eles vão encontrar cada vez mais oposição de uma Ucrânia que será apoiada.
Combustível, peças de reposição para os tanques e viaturas blindadas (países como Polónia, Hungria, Eslováquia, Eslovenia, Rep.Checa e Romenia possuem milhões de toneladas de peças que não sabem o que fazer com elas).

Para evitar o lento processo de resistência ucraniano, os russos precisam de invadir toda a Ucrânia. E eles têm 100.000 militares para fazer isso. É pouco para o maior país da Europa.



Quanto à NATO ficar por detrás do muro, a NATO nunca foi feita para atacar ninguém, ao contrário do que os russos na sua eterna paranoia chegaram a crer.
A aliança não serve para atacar e as suas clausulas representam na essencia uma garantia de que um ataque contra um é um ataque contra todos.

Deste ponto de vista, os ucranianos que agora controlam o poder aparentam ser ingenuos, como a população aparenta ser ingénua. Para desgraça da Ucrânia, os seus lideres tendem a ser criminosos corruptos, como foi o caso do agora escorraçado Yanukovich (bastava ver a opulência do palácio dourado em que vivia).

Os ucranianos já não acreditam em nada, e nas ruas parecem acreditar que se um governo não presta, vai-se para a praça principal de Kiev e muda-se.
Eles parecem não entender a espantosa complexidade da sua situação económica e o facto de a sua industria ser essencialmente uma industria igual à russa, sem qualquer viabilidade ou capacidade competitiva no resto do mundo.

A verdade é que só na Russia existe mercado para as traquitanas obsoletas, como o aço caro e de má qualidade que a Ucrânia produz.


Tenho que fazer uma ressalva.

Eu estou num país, Portugal, onde por causa da distância nunca estabelecemos relações especiais ou de dependência com os russos.
Portugal é completamente independente do petróleo e do gás russo e se amanhã os russos suspenderem os seus fornecimentos para a Europa, os portugueses estão-se lixando. Para nós, hoje como ontem, é muito mais preocupante a situação na Venezuela.

Por outro lado, há 100.000 ucranianos a viver em Portugal.
Não são descendentes de ucranianos como no caso do Brasil. São pessoas que estão a trabalhar em Portugal e enviam dinheiro para a Ucrânia para ajudar a família.
É a auxiliar de educadora de infancia do infantário, é o homem que serve o cafezinho e com quem falamos durante uns instantes e que dá uma ideia muito próxima de como os ucranianos vêm os russos do norte.

São pessoas que têm os pais ou os irmãos algures na Ucrânia e que temem pela segurança dos seus familiares e há até os que dizem que se houver guerra se for preciso voltam para a Ucrânia para combater.

Estamos perto, e ao mesmo tempo falamos com pessoas que estão diretamente implicadas na situação.
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Re: Ucrânia

#379 Mensagem por FOXTROT » Dom Mar 02, 2014 8:04 am

http://rt.com/news/ukraine-navy-flaghsip-protest-389/

Frota russa ganhou mais um barco! :twisted:
-----------------------------------------------------------------------------------------------


Todos aqui sabem que a Rússia não é santa, porém, sua atuação geopolítica pós guerra fria e imensamente pacifica se comparada com a atuação norte americana nesse período, comparar a Ucrânia com o México, me parece completamente desproporcional, fazem 20 anos que os ucranianos se tornaram independentes dos russos, já os mexicanos, não me consta que tenham sido um estado norte americano.

A Crimeia é uma província autônoma com uma base russa (que até 1954 era de fato e de direito russa), até agora não houve o disparo de um único tiro, já as invasões norte americanos conhecemos bem o modus operandi e o saldo de cada intervenção.

O que muitos aqui receiam é um mundo multipolar onde os EUA são apenas mais um ator, aos nostálgicos advirto, a fara acabou, logo será a China faxinando o seu quintal e os norte americanos pouco ou nada farão!

Saudações
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Re: Ucrânia

#380 Mensagem por FOXTROT » Dom Mar 02, 2014 8:10 am

pt escreveu:
FOXTROT escreveu:Tardia sua reação Pt, parece uma manifestação conformista, o outrora poderosos exercito ucraniano com 3 corpos já foi batido?
Tardia a minha reação, mas você parece achar que isto é um jogo de futebol ou o videogame ? :shock:

A situação é a que é.
O exército da Ucrânia têm três corpos de exército e continua a ter os mesmos três corpos de exército.

Nenhuma dessas forças está na Crimeia.

Por essa razão, eu disse que a questão da capacidade de ocupação da Crimeia era absolutamente pacífica.
Isto quer dizer que nunca poderia estar em causa a capacidade das tropas russas na Crimeia para dominar uma mão cheia de guardas territoriais ucranianos que estão na Crimeia.

Neste momento, levanta-se a questão de o ditador russo enviar as suas tropas contra a Ucrânia oriental.

E é por isso que o governo da Ucrânia disse que se isso acontecer, será a guerra entre os dois países.

A Russia está sozinha, mas a Ucrânia pode até levar muita porrada, mas à medida que os russos avançarem, eles vão encontrar cada vez mais oposição de uma Ucrânia que será apoiada.
Combustível, peças de reposição para os tanques e viaturas blindadas (países como Polónia, Hungria, Eslováquia, Eslovenia, Rep.Checa e Romenia possuem milhões de toneladas de peças que não sabem o que fazer com elas).

Para evitar o lento processo de resistência ucraniano, os russos precisam de invadir toda a Ucrânia. E eles têm 100.000 militares para fazer isso. É pouco para o maior país da Europa.



Quanto à NATO ficar por detrás do muro, a NATO nunca foi feita para atacar ninguém, ao contrário do que os russos na sua eterna paranoia chegaram a crer.
A aliança não serve para atacar e as suas clausulas representam na essencia uma garantia de que um ataque contra um é um ataque contra todos.

Deste ponto de vista, os ucranianos que agora controlam o poder aparentam ser ingenuos, como a população aparenta ser ingénua. Para desgraça da Ucrânia, os seus lideres tendem a ser criminosos corruptos, como foi o caso do agora escorraçado Yanukovich (bastava ver a opulência do palácio dourado em que vivia).

Os ucranianos já não acreditam em nada, e nas ruas parecem acreditar que se um governo não presta, vai-se para a praça principal de Kiev e muda-se.
Eles parecem não entender a espantosa complexidade da sua situação económica e o facto de a sua industria ser essencialmente uma industria igual à russa, sem qualquer viabilidade ou capacidade competitiva no resto do mundo.

A verdade é que só na Russia existe mercado para as traquitanas obsoletas, como o aço caro e de má qualidade que a Ucrânia produz.


Tenho que fazer uma ressalva.

Eu estou num país, Portugal, onde por causa da distância nunca estabelecemos relações especiais ou de dependência com os russos.
Portugal é completamente independente do petróleo e do gás russo e se amanhã os russos suspenderem os seus fornecimentos para a Europa, os portugueses estão-se lixando. Para nós, hoje como ontem, é muito mais preocupante a situação na Venezuela.

Por outro lado, há 100.000 ucranianos a viver em Portugal.
Não são descendentes de ucranianos como no caso do Brasil. São pessoas que estão a trabalhar em Portugal e enviam dinheiro para a Ucrânia para ajudar a família.
É a auxiliar de educadora de infancia do infantário, é o homem que serve o cafezinho e com quem falamos durante uns instantes e que dá uma ideia muito próxima de como os ucranianos vêm os russos do norte.

São pessoas que têm os pais ou os irmãos algures na Ucrânia e que temem pela segurança dos seus familiares e há até os que dizem que se houver guerra se for preciso voltam para a Ucrânia para combater.

Estamos perto, e ao mesmo tempo falamos com pessoas que estão diretamente implicadas na situação.

Mantenha o respeito que sempre tive por você, logo, isso aqui não é um game!

A diferença é que vejo o problema russo-ucraniano desprovido de paixões, já você em todos os post exprime seu fanatismo anti-russo!

Não se admire se logo os 3 corpos de exercito ou parte deles não passem a apoiar os russos.

Fato inquebrantável, até agora não houve um único tiro dos "bandidos", coisa que os "mocinhos" do ocidente não são capazes.

Saudações
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Re: Ucrânia

#381 Mensagem por FOXTROT » Dom Mar 02, 2014 9:05 am

http://noticias.terra.com.br/mundo/euro ... aRCRD.html

Reservistas sendo convocados em kiev!


http://noticias.terra.com.br/mundo/euro ... aRCRD.html

Espaço aéreo fechado na Ucrânia!

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Editado pela última vez por FOXTROT em Dom Mar 02, 2014 9:24 am, em um total de 1 vez.
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Re: Ucrânia

#382 Mensagem por EDSON » Dom Mar 02, 2014 9:11 am

Tropas ucranianas em Crimea lado com as forças pró-Rússia

Simferopol, 02 de março (RIA Novosti) - militares ucranianos estacionados na Criméia estão saindo em massa as suas unidades militares e entregar armas e arsenais às autoridades pró-Rússia locais e milícias, um correspondente RIA Novosti informou domingo.
Crimeia, uma república autônoma dentro da Ucrânia, está agora no centro da crise em curso no país, como os grupos pró-Rússia mover a distanciar-se de um parlamento nacional reformado, que depôs o presidente Viktor Yanukovych, há uma semana.
O desenvolvimento atual vem logo após a câmara alta do Parlamento russo aprovou por unanimidade um pedido do presidente Vladimir Putin no sábado para enviar forças militares na região, principalmente étnica russa povoada da Ucrânia de Crimea.
Putin emitiu seu pedido em resposta ao que ele disse foi uma ameaça para a vida dos cidadãos russos e as forças militares localizadas em bases navais na Crimeia.
Putin, que é o Comandante Supremo das Forças Armadas russas, ainda não ordenou o envio de um "contingente militar limitada" na Ucrânia, mas disse que em conversas por telefone com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, eo presidente dos EUA, Barack Obama na manhã de domingo que Moscou se reservou o direito de proteger os seus próprios interesses e os dos falantes de russo em caso de violência irrompendo no leste da Ucrânia e da Criméia.
Já existe uma substancial presença militar russa no sul da Ucrânia, cortesia da base naval da Frota do Mar Negro alugada na península da Criméia.
Grandes movimentos de tropas russas foram relatados em torno da península, que é em desafio de instruções expressas de autoridades ucranianas esta semana para os soldados russos permanecem confinados em seus quartos.
Enquanto isso, milhares de manifestantes pró-Moscou organizou uma série de manifestações no leste da Ucrânia, no sábado apoiando a postura anti-Kiev da população da Criméia e chamando para a Rússia para defendê-los também.
Novas autoridades de Kiev já responderam aos planos da Rússia, colocando o exército em estado de alerta e chamar todas as reservas militares.
Kiev apelou também à NATO no sábado "com um pedido para considerar todas as opções para defender a integridade territorial ea soberania da Ucrânia."
O Conselho do Atlântico Norte, principal órgão de governo da OTAN, está programado para realizar uma reunião extraordinária no domingo para discutir os acontecimentos na Ucrânia, secretário-geral do bloco militar, Anders Fogh Rasmussen, disse em seu blog Twitter.
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Re: Ucrânia

#383 Mensagem por pt » Dom Mar 02, 2014 9:39 am

FOXTROT escreveu:Mantenha o respeito que sempre tive por você, logo, isso aqui não é um game!

A diferença é que vejo o problema russo-ucraniano desprovido de paixões, já você em todos os post exprime seu fanatismo anti-russo!

Não se admire se logo os 3 corpos de exercito ou parte deles não passem a apoiar os russos.

Fato inquebrantável, até agora não houve um único tiro dos "bandidos", coisa que os "mocinhos" do ocidente não são capazes.
Isto para algumas pessoas, aparenta não passar de um jogo de futebol, onde se discutem as jogadas, sem qualquer ligação com o mundo real e em que se atiram foguetes quando alguém mete a bola na baliza do adversário.
Para mim, não existe a mais pequena dúvida sobre isso.

Volto a repetir o que já disse.
Os três corpos do exército ucraniano não estão na Crimeia. Aliás esse é o problema, porque os ucranianos mesmo com três corpos de exército não podem atacar a Crimeia, porque a peninsula é muito facil de encerrar.
Mesmo os alemães tiveram dificuldades em entrar na Crimeia em 1941 e Sebastopol resistiu até 1942.

O exército da Ucrânia não tem meios para fazer isso. Os três corpos de exército são as formações que a Ucrânia tem disponíveis, mas não têm material e um sistema logistico que lhes permita efectuar operações com sucesso contra os russos.

Os russos têm o mesmo problema se avançarem sobre a Ucrânia.

Todos os analistas são unanimes em afirmar que Putin não tem condições de invadir a Ucrânia nem planos para fazer isso, porque os custos a longo prazo seriam catastróficos.
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Re: Ucrânia

#384 Mensagem por FOXTROT » Dom Mar 02, 2014 9:53 am

Pt, Putin não precisa invadir a Ucrânia, essa esta se fragmentando em apoio à Rússia, diversas cidades tiveram manifestações pró Rússia.

A Marinha Ucraniana mesmo, parece estar rebelada, não parece que o governo golpista de Kiev consiga se manter no poder e ai que reside o perigo de usarem os ainda fieis em um ataque provocativo para fazer escalar a crise!


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Re: Ucrânia

#385 Mensagem por Penguin » Dom Mar 02, 2014 9:56 am

Crimea y la flota rusa del mar Negro
La razón de ser de una flota del mar Negro potente, viene de una futurible y permanente presencia rusa en el Mare Nostrum

http://internacional.elpais.com/interna ... 22419.html

En la Península de Crimea, la ciudad de Sebastopol, con su puerto a orillas del Mar Negro, ha sido la base naval de la Flota del Mar Negro rusa desde que la emperatriz Catalina la Grande, después de ganar este territorio al Imperio Otomano, así lo dispusiese en el siglo XVIII, hace ahora 230 años. De la tradición naval de este puerto viene el hecho de que la dotación del famoso acorazado Potemkin se amotinase precisamente en Sebastopol, dando lugar al comienzo de la Revolución rusa en 1917. Más recientemente, uno de los dos grandes buques anfibios clase Mistral, vendidos por Francia a Rusia, llevará el nombre de Sevastopol. La toma de esta estratégica base naval en 1942, durante la II Guerra Mundial, le costó al Ejército alemán 170.000 bajas y un sitio de 10 meses. Liberada por el Ejército Soviético en 1944. Stalin procedió a una limpieza étnica, deportando a sus primitivos pobladores tártaros al Asia Central, junto con los armenios, búlgaros y griegos que habitaban en Crimea, cambiando la denominación de República Socialista Soviética, por la de Oblast (provincia) de la Federación Rusa.

La cesión de la estratégica península de Crimea (del tártaro Qirim), a Ucrania, se produce por una decisión del Soviet Supremo, el 19 de febrero de 1954, siendo Primer Secretario del Partido Comunista de la Unión Soviética, Nikita Kruschev, originario de Kalinovka, aldea ubicada en la frontera ruso-ucraniana, y posterior gobernador de Ucrania, enviado por Stalin, en 1939 para continuar las purgas como líder del Partido Comunista, hasta la conquista de Kiev por el Ejército alemán en 1941, y posteriormente para liberar la ciudad en 1943 con las tropas soviéticas, iniciando la reconstrucción de la devastada Ucrania

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La flota del mar Negro

Esta cesión gratuita a Ucrania de una península que albergaba las instalaciones navales más importantes de Rusia en el mar Negro, dejaban a su flota desprotegida a raíz de la caída del Muro de Berlín y la independencia de Ucrania, por lo que fue necesario un acuerdo entre los presidentes Boris Yeltsin de Rusia y Leónidas Kravchuk de Ucrania, sobre la base naval de Sebastopol, acuerdo que llevó consigo la división de la Flota Soviética del Mar Negro entre ambas naciones en junio de 1992 por el acuerdo de Yalta. En mayo de 1997, a cambio de reconocer las nuevas fronteras, Moscú se quedó con el 80% de la flota del mar Negro y un acuerdo para conservar la base naval de Sebastopol por 20 años, hasta 2017, además de otras 77 instalaciones que incluían el faro de cabo Sarych. Posteriormente el depuesto presidente de Ucrania, Viktor Yakunovych y el de Rusia, Vladimir Putin, firmaban el 21 de abril de 2010 un nuevo acuerdo por el que la base naval de Sebastopol seguiría en manos rusas otros 25 años más, es decir hasta 2042, a cambio Ucrania recibiría el equivalente a 40.000 millones de dólares por una sustancial rebaja, el 30%, en el precio del gas ruso los próximos 10 años.

La división de la Flota Soviética en dos, aunque la Marina rusa, se llevó las unidades mejores y de mayor desplazamiento, supuso un debilitamiento de su poder ofensivo, agravado por la terrible crisis económica que sufrió Rusia a raíz de la desaparición de la URSS, congelándose prácticamente todas las inversiones en el ámbito defensivo, y por ende en el naval, quedando los buques en construcción en las gradas durante décadas sin que apenas se avanzase, hasta llegar al siglo XXI con apenas media docena de buques de superficie con un cierto valor militar y un solo submarino operativo de la clase Kilo. La recuperación económica de la Hacienda rusa, gracias a los precios de los recursos energéticos y su exportación a Europa Occidental, han inclinado la balanza del bienestar económico ruso y con ella las inversiones en la industria de defensa y por ende en la naval, que tiene ahora mismo 6 submarinos en construcción de tercera generación (Proyecto 636.3) clase Varshavyanka o Kilo III, en la denominación OTAN, de los que tres unidades, Novorossiysk, Rostov-on-Don y Stary Oskol, se espera entren en servicio a lo largo de este año. Submarinos que irán dotados con el misil de crucero Kalibr, con un alcance de 1200 a 1500 km, equivalente al misil norteamericano Tomahawk, con capacidad de ataque a objetivos terrestres. La cuarta unidad de la serie, el Krasnodar recibirá la quilla en mayo y con un intervalo de un año le seguirán la quinta y sexta unidad, capaces de bajar a cotas superiores a 300 metros, con una autonomía en inmersión sin recargar las baterías, de 450 km y una velocidad máxima de 20 nudos. Su dotación la compondrían tan sólo 52 hombres para un desplazamiento de 3.100 toneladas. Su armamento los compone además de los misiles, seis tubos lanzatorpedos de 533mm.

A esta modernización de la flotilla de submarinos, le seguirá la de buques de superficie, encabezada por el crucero Moskva (Moscú), dado que en el pensamiento naval ruso está el recuperar la presencia naval en el Mediterráneo, con unidades procedentes bien de la flota del Báltico o del mar Negro, asumiendo así el rol que desempeñaba el desaparecido SOVMEDRON de la era soviética, utilizando como base logística, las instalaciones navales del puerto sirio de Tartus.

La pregunta que procede, es ¿para qué necesita Moscú una potente flota enclaustrada entre las riberas del mar Negro y 25.000 marinos en sus bases de Crimea? Y esta pregunta es lógica, pues las Marinas de Guerra ribereñas de Ucrania, Bulgaria y Rumania son muy pequeñas, la de Georgia inexistente y la más poderosa turca tiene sus bases navales en el mar de Mármara y el Mediterráneo, luego Rusia no debe esperar ninguna amenaza marítima significativa de sus vecinos del mar Negro, considerado otrora como un mar soviético y hoy un lago ruso. La razón de ser de una flota del mar Negro más potente, viene de una futurible y permanente presencia rusa en el Mare Nostrum. La reciente crisis de Siria encendió todas las alarmas en el Kremlin, EE UU aumentó considerablemente su presencia en muy poco tiempo frente a las costas de Siria, gracias a los refuerzos de su VI Flota, aumentada con unidades navales ubicadas en el Indico y Golfo Pérsico, amén de los buques de guerra británicos, franceses, alemanes etc. que en cuestión de horas se posicionaron frente a la Base Naval de Tartus, dispuestos a bloquear a Siria o incluso realizar un ataque con Tomahawks contra las instalaciones militares de Bachar el Asad, llegado el caso. La oportuna mediación de Putin, buscando una salida diplomática con la entrega de armas químicas del Ejército sirio, resolvió el peligro de un ataque a su aliado, pero se dio cuenta de su debilidad en la mar frente a la fortaleza naval de la Alianza, lo que ha llevado a Moscú a reconsiderar su inferioridad en el caso de una crisis en el Mediterráneo, algo que no está dispuesto a que ocurra de nuevo y dado que los refuerzos más próximos vendrían de Sebastopol, era urgente y necesario incrementar la calidad y cantidad de sus unidades en esa Base Naval, ya que en 24 horas los buques de guerra podrían cruzar los Estrechos turcos, eso sí cumplimentando los acuerdos de la convención de Montreux y con los submarinos navegando en superficie, para en otras 24 horas encontrarse en el Mediterráneo listos para desplegarse allí donde hiciese falta. El aumento de cuatro destructores norteamericanos basados en Rota y desplegados en el Mediterráneo Oriental, dentro del concepto de la defensa anti misil, ha supuesto un pequeño desequilibrio de fuerzas para las unidades navales rusas que navegan bajo la bandera tricolor de la Federación Rusa.

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Re: Ucrânia

#386 Mensagem por EDSON » Dom Mar 02, 2014 10:28 am

Duas horas e meia de serem mobilizados na Ucrânia. Até agora, a julgar pelo que sabemos, é muito bardachno transeuntes. No entanto, há uma coisa que faz a guarda. Parece que Kiev "Vlad" baseia-se na distribuição em massa de armas a todos aqueles que serão chamados e mobilizados. Orientar a distribuição parece ser o mais fiel - ou seja, os militantes e terroristas. Opção Líbia quando Gaddafi pessoas armadas de dois milhões de máquinas que disparam o terceiro ano, é bastante real. confiável Ucrânia Militar - Exército ucraniano, e sem estar em processo de decomposição, agora muito pouco do que é adequado, entre os oficiais é uma total incompreensão da situação e falta de vontade de cumprir ordens claro claro quem - por uma semana o exército comandado pelo terceiro comandante. O Ministério do Interior começou oficiais demissões. Sob tais circunstâncias, a distribuição descontrolada de armas está se tornando a consequência mais perigosa do que está acontecendo. Pré-condições para uma guerra civil, quando o país vai vagar bando de homens armados, são muito importantes. única chance de parar a orgia como uma arma ainda está em áreas relativamente compactas - está tomando o controle dos depósitos de armas e de cabeça liquidação dos rebeldes. Encontramo-nos na mesma situação, e que Yanukovych - demonstrar intenções, mas têm medo de pedir. Só que agora torna-se uma situação de reféns vários milhares de combatentes "Berkut", e toda a nação ucraniana que a Rússia deveria querer se proteger de bandidos. Neste caso, o projeto de lei parece voltar no relógio.

Eu tirei de um fórum da cidade de Karkov e me parece que a situação é terrível onde o que resta do estado Ucraniano de Direito esta se deteriorando a cada hora. Mas esperamos se confirmar.
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Re: Ucrânia

#387 Mensagem por BrasileiroBR » Dom Mar 02, 2014 10:49 am

cassiosemasas escreveu:Os EUA disseram considerar a entrada de mais de 15 mil soldados russos na Crimeia como uma "clara violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia", ferindo o direito internacional e as obrigações da Rússia com a ONU.
Jesus Cristo... é muita cara de pau!

:roll:
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Re: Ucrânia

#388 Mensagem por gogogas » Dom Mar 02, 2014 11:23 am

Pows ,creio que nem dos lados que evitar derramamento de sangue ,se a Ucrânia quer realmente defender sua nação ,por que não manda um esquadrão de SU-27 para averiguar Criméria e evitar a entrada de aviões e helicópteros ...Até a FAB com seus A-29 e F-5 faz interceptações de qualquer coisa que entra no espaço aéreo ,enquanto os caras tem MIG-29 e SU-27 ...não fazem nada
Gogogas !
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Re: Ucrânia

#389 Mensagem por hades767676 » Dom Mar 02, 2014 11:38 am

Creio que Moscou não vai passar da Crimeia a menos que algum político em Kiev dê uma ordem estúpida. Muitos na Crimeia querem entrar na Rússia, entre outras coisas, porque estão cansados de viver em um estado falido. Para o bem ou para o mal a economia russa está bem de saúde e a renda per capita dos russos é o triplo das dos ucranianos. Crimeia poderia se beneficiar disso, já está a caminho um pacote de ajuda financeira. Nas outras regiões pró-rússia não vejo disposição do Kremlin em intervir, a menos que russos étnicos comecem a ser massacrados.

Maior culpado disso é a UE e sua política externa delirante.
Editado pela última vez por hades767676 em Dom Mar 02, 2014 11:39 am, em um total de 1 vez.
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Re: Ucrânia

#390 Mensagem por EDSON » Dom Mar 02, 2014 11:38 am

Porque eles tem medo que alguns desertem para o lado russo.
Trancado