Só para lembrar ao Chavez que uma agressão contra as Falklands será uma agressão contra toda a NATO.
Só isso.
Em 1982 acho que não foi empregue esse "critério", mas posso estar equivocado
Moderador: Conselho de Moderação
P44 escreveu:Só para lembrar ao Chavez que uma agressão contra as Falklands será uma agressão contra toda a NATO.
Só isso.
Em 1982 acho que não foi empregue esse "critério", mas posso estar equivocado
Sniper escreveu:Se não me engano os países americanos também possuem um tratado com os EUA onde em caso de conflito os EUA se comprometiam em auxíliar os países da região... Deus viu o tamanho do auxílio!
Wolfgang escreveu:Fora que hoje não teria nem graça... que OTAN que nada, a Inglaterra dá conta sozinha.
Hoje seria muito mais fácil para os britânicos , por uma razão muito simples , eles "estão" nas ilhas . Em 1982 , menos de uma centena de fuzileiros armados com Bren e SMLE guarneciam as Falklands e uns 20 a Geórgia do Sul . Bangu 1 é mais protegido . Hoje , Tornados , SAM , ATGW , artilharia , patrulha constante de submarinos e belonaves de superfície , helicópteros e dois batalhões de fuzileiros . Além disso , uma pista alargada em Port Stanley , apta a receber EFs em menos de 24 horas . Os argentinos estão muito mais enfraquecidos . Quase sem força aérea , para começar . Efetivos reduzidos drasticamente.Sniper escreveu:Wolfgang escreveu:Fora que hoje não teria nem graça... que OTAN que nada, a Inglaterra dá conta sozinha.
Hum... Será que eles iríam enfrentar novamente alguns Mirage, SuE e A-4 ?
Será que a Royal Navy mantém o mesmo nível de prontidão e a mesma capacidade de projeção e suporte as suas forças que mantinha em 82 em plena Guerra Fria?
Não restam dúvidas sobre os vencedores em um hipotético conflito, porém a coisa parece não ser tão "fácil" quanto parece...
Abraço!
Dieneces escreveu:Hoje seria muito mais fácil para os britânicos , por uma razão muito simples , eles "estão" nas ilhas . Em 1982 , menos de uma centena de fuzileiros armados com Bren e SMLE guarneciam as Falklands e uns 20 a Geórgia do Sul . Bangu 1 é mais protegido . Hoje , Tornados , SAM , ATGW , artilharia , patrulha constante de submarinos e belonaves de superfície , helicópteros e dois batalhões de fuzileiros . Além disso , uma pista alargada em Port Stanley , apta a receber EFs em menos de 24 horas . Os argentinos estão muito mais enfraquecidos . Quase sem força aérea , para começar . Efetivos reduzidos drasticamente.Sniper escreveu:Wolfgang escreveu:Fora que hoje não teria nem graça... que OTAN que nada, a Inglaterra dá conta sozinha.
Hum... Será que eles iríam enfrentar novamente alguns Mirage, SuE e A-4 ?
Será que a Royal Navy mantém o mesmo nível de prontidão e a mesma capacidade de projeção e suporte as suas forças que mantinha em 82 em plena Guerra Fria?
Não restam dúvidas sobre os vencedores em um hipotético conflito, porém a coisa parece não ser tão "fácil" quanto parece...
Abraço!
Alcantara escreveu:Sniper escreveu:Se não me engano os países americanos também possuem um tratado com os EUA onde em caso de conflito os EUA se comprometiam em auxíliar os países da região... Deus viu o tamanho do auxílio!
É um tratado de DEFESA.
Acontece que, em 82, o agressor foi a Argentina, não a Grã-Bretanha. Com isso, os argentinos não tinham como exigir ajuda EUA com base nesse tratado. Nem dos demais países que participam desse tratado. Você simplificou demais as coisas.
Abraços!!!
Edu Lopes escreveu:Sem falar que a ligação dos EUA com a Inglaterra são umbilicais, achar que os americanos ficariam de braços cruzados vendo os ingleses sendo atacados é o mesmo que pensar que o Brasil viraria as costas se Portugal fosse atacado. Guardadas as devidas proporções, claro.
Os EUA jamais ficariam contra a Inglaterra em caso de guerra.
zocuni escreveu:Muito obrigado pela solidariedade.Valeu.
Abraços,
Sniper escreveu:Dieneces escreveu:Hoje seria muito mais fácil para os britânicos , por uma razão muito simples , eles "estão" nas ilhas . Em 1982 , menos de uma centena de fuzileiros armados com Bren e SMLE guarneciam as Falklands e uns 20 a Geórgia do Sul . Bangu 1 é mais protegido . Hoje , Tornados , SAM , ATGW , artilharia , patrulha constante de submarinos e belonaves de superfície , helicópteros e dois batalhões de fuzileiros . Além disso , uma pista alargada em Port Stanley , apta a receber EFs em menos de 24 horas . Os argentinos estão muito mais enfraquecidos . Quase sem força aérea , para começar . Efetivos reduzidos drasticamente.Sniper escreveu:Wolfgang escreveu:Fora que hoje não teria nem graça... que OTAN que nada, a Inglaterra dá conta sozinha.
Hum... Será que eles iríam enfrentar novamente alguns Mirage, SuE e A-4 ?
Será que a Royal Navy mantém o mesmo nível de prontidão e a mesma capacidade de projeção e suporte as suas forças que mantinha em 82 em plena Guerra Fria?
Não restam dúvidas sobre os vencedores em um hipotético conflito, porém a coisa parece não ser tão "fácil" quanto parece...
Abraço!
Me referia a uma empreitada mais ao norte, pelos lados do mar do caribe...
P44 escreveu:Só para lembrar ao Chavez que uma agressão contra as Falklands será uma agressão contra toda a NATO.
Só isso.
Em 1982 acho que não foi empregue esse "critério", mas posso estar equivocado
Venezuela faz sobrevôo ilegal na Amazônia
Aviões militares do país vizinho pousaram em aldeia indígena ianomamis, em Roraima.
MEMÉLIA MOREIRA
FLÓRIDA, EUA - Helicópteros e outras aeronaves do Exército da Venezuela fizeram sobrevôo ilegal dentro do espaço aéreo brasileiro e chegaram inclusive a pousar numa aldeia indígena, em Roraima, no dia 8 de agosto passado. A denúncia foi feita por lideranças do povo Ianomami, em carta endereçada às autoridades brasileiras. Os líderes manifestam sua preocupação porque acreditam que os militares do país vizinho estão apoiando garimpo dentro da area indígena.
A violação do espaço aéreo, seguido do pouso do helicóptero das Forças Armadas da Venezuelaa aconteceu na aldeia de Xitei e foi presenciada por representantes do Ministério Público Federal e da Diocese de Roraima que estavam em visita aos índios.
Embora o chefe do Comando Militar da Amazônia, general Raimundo Nonato de Cerqueira Filho tenha alertado para o "vazio de poder’ na região, afirmando que a ausência do Estado brasileiro na faixa de fronteira norte facilite a expansão do narcotráfico, os líderes Ianomami informam que os militares brasileiros dos destacamentos da serra das Surucucus e da região do rio Auaris, mesmo avisados da invasão do espaço aéreo não tomaram nenhuma providência e "isso não é bom", afirmam os líderes.
A carta dos índios
Assinada pelo tesoureiro da Associação Hutakara Yanomami, Dário Vitório Kopenawa Ianomami, a carta endereçada às autoridades diz:
"Nós Ianomami, membros da Hutukara Associação Ianomami, fizemos este documento. No dia 08/08/2007 durante nossa reunião na região do Xitei vimos um helicóptero do exército venezuelano (sobrevoando), havia também não-indígenas (vendo isso conosco).
Ao pousarmos na pista do Xitei, na floresta brasileira, lá estava o helicóptero da Venezuela vindo em nossa direção, todos nós o vimos. Havia representantes da Diocese, Ministério Público Federal, o chefe do Distrito Sanitário Especial Ianomami e Ye´kuana, o membro da Hutukara Associação Ianomami. Foi assim que nós vimos o helicóptero da Venezuela.
Nós Ianomami ficamos muito preocupados, por isso fizemos este documento. Na região do Surucucu se encontra o Exército Brasileiro mas ele não falou ainda, o que é não é bom. Em Auaris há também o Exército Brasileiro mas ele não ficou realmente com os olhos atentos a isso. Os venezuelanos tal vez estão procurando por ouro no Brasil, é o que nós Ianomami pensamos.
O pessoal (Ianomami) de Xitei vive na terra do Brasil. Como o Exército Brasileiro realmente pensa sobre este assunto? Quando os habitantes da Venezuela entram no Brasil vocês do Exército Brasileiro não falam nada? Vocês estão presente na terra-floresta yanomami, mas por que não mostram sua valentia? Por esses motivos, nós Ianomami estamos muito preocupados, pelo fato do Exército não falar nada.
Assim foram nossas palavras.
Atenciosamente.
Dário Vitório Kopenawa Ianomami,
Tesoureiro da Hutukara Associação Ianomami- HAY