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Bem capaz, pra ele os 2A5/A6/A7V da Bundeswehr eram 2A4 transformados...

Desafios da Tropa Blindada Brasileira

Carlos Alexandre Geovanini dos Santos
Ten Cel Comandante do CI Bld

http://www.defesanet.com.br/leo/noticia ... asileira-/

Temos que melhorar tudo. Treinamento, formação, adestramento, organização, planejamento, pessoal, doutrina, material...

E quanto mais o tempo passa pior fica. Só o atraso material, com CC de mais de quarenta anos já tornou-se de uma solução prática e de oportunidade em um problema a mais por resolver.

Junte-se a isso os atrasos no desenvolvimento da família Guarani e suas implantação no EB sobre os bldos SL e sua substituição.

Tá cada dia mais difícil.

Abs

O EB pretende criar uma Cia AC para cada Brigada: 2 pelotões com canhões + 2 pelotões com mísseis anticarro.
(E manterá os esquadrões de Cavalaria Mecanizados)

Com relação a mísseis anticarro, teremos boas notícias. O MSS 1.2 será jogado em segundo plano. O EB pretende comprar o Spike. Não me refiro ao processo seletivo que está sendo conduzido pela a AvEx. Este eu não sei.

A propósito: isso tudo que eu disse vai se desenvolver na medida que houver grana.

knigh7 escreveu: ↑Qua Jul 04, 2018 12:12 am O EB pretende criar uma Cia AC para cada Brigada: 2 pelotões com canhões + 2 pelotões com mísseis anticarro.

Cia AC?

Não vejo necessidade alguma de criar Cia AC, a US Army abriu mão disso e está testando a nível de Plt, com Protector + Javelin.

Fornecer esse poder de fogo para os Plt Fz Mec, ao meu ver, seria mais sensato.

O máximo que eu faria seria modificar o Plt/Cia Ap Fg para utilizar TORC-30, Mtr 120 mm e Spike NLOS, deixando Spike LR2 para as torres do Plt Fz Mec. Uma Cia AC para uma Brigada inteira acho totalmente surreal, seria melhor diluir isso entre os Btl's e Reg da Brigada.

Mas a escolha pelo Spike se torna clara quando podemos utilizar tanto nos Helis (Fennec e futuro AH-X) quanto para Infantaria/Viaturas, sem falar de ARP's. Vejo espaço para todos os mísseis da família (SR, LR2, ER e NLOS).

O EB errou duas vezes de forma grotesca, primeiro na década de 90 por não ter aproveitado a queda da URSS para comprar Leopard 2A4 usado da Alemanha, que estava comprando o novo 2A5 (DE FÁBRICA) e depois em 2006 quando deixou o Chile comprar 2A4 pois estávamos comprando 1A5.

Agora é ir atrás do prejuízo para não errar pela terceira vez. Vai atrás dos Leo 2A4 remanescentes (Espanha, Finlândia e Ex-Suécos são boas fontes, ainda há os 103 que a Bundeswehr separou mas não pagou, Suíços, Noruega pensando em se desfazer...). Se não tiver o suficiente, que complemente com M1A1 usado e com motor MTU no lugar da turbina.

Marechal-do-ar escreveu: ↑Qua Jul 04, 2018 1:00 am

knigh7 escreveu: ↑Qua Jul 04, 2018 12:12 am O EB pretende criar uma Cia AC para cada Brigada: 2 pelotões com canhões + 2 pelotões com mísseis anticarro.

Cia AC?

Sim, e é duma excelente fonte. 4 veículos em cada pelotão. Mas quais serão os veículos e as configurações ainda está em estudo.

Houve mais notícias importantes: O Centro de Doutrina de Doutrina do Exército, a Seção de Doutrina do Comando Militar do Sul, o CIBLI, manifestaram favoravelmente ao EME por uma VBCI quando da substituição dos M-113.

A aquisição do Spike deve ser para o ano que vem. Está ainda em negociações e também estão apertando o cinto do EB, exceto para as missões GLO.

Já os outros processos que eu citei, são demorados para concretizar, já que depende de outros estudos para a definição do veículo, no caso do M-113 deverá ser iniciado na próxima década deve-se estudar qual veículo, e principalmente, a situação orçamentária melhorar.

Parte foram decisões estratégicas importantes, ou outra parte foram recomendações ao EME e ao COTER de unidades encarregadas dos estudos, que vão alterar bastante as Brigadas Blindadas e Mecanizadas e parte da Infantaria Leve.

knigh7 escreveu: ↑Ter Jul 03, 2018 7:01 pm Desafios da Tropa Blindada Brasileira

Carlos Alexandre Geovanini dos Santos
Ten Cel Comandante do CI Bld

http://www.defesanet.com.br/leo/noticia ... asileira-/

Vendo a foto do pelotão no final do artigo, fiquei surpreso com a qtde de pessoal (cerca de 40).

Um pelotão de CC é composto por 4 VBC-CC, o que corresponde a 16 tripulantes. Entendia que o primeiro escalação de apoio ficava no Pel CAp do Esquadrão.

Alguém pode esclarecer melhor essa composição do quadro de pessoal nas unidades blindadas?

Robson,
é uma foto meramente ilustrativa, com a presença de pessoal que opera o Estande de Tiro de Alvos Móveis, no Campo de Instrução de Saicã, além de pessoal de apoio da própria OM.
Um Pel CC é composto de 23 militares.

eligioep escreveu: ↑Qua Jul 04, 2018 9:47 am Um Pel CC é composto de 23 militares.

Curiosidade, quem são os 7 que estão além dos 16 tripulantes?

Tô aqui tentando imaginar como uma Cia vai apoiar uma Brigada inteira, fazendo segurança anti-carro (como o Stryker TOW fazia, mas foi deslocado de função para Rec e estão testando CROW + Javelin no lugar) ou literalmente caçando carros de combate.

Canhões imagino que esteja falando de torres 30 mm.

Sinceramente ta parecendo um Panzerjager da segunda guerra mundial.

Não seria muito mais fácil diluir isso entre os Batalhões?

knigh7 escreveu: ↑Qua Jul 04, 2018 12:12 am O EB pretende criar uma Cia AC para cada Brigada: 2 pelotões com canhões + 2 pelotões com mísseis anticarro.
(E manterá os esquadrões de Cavalaria Mecanizados)

Eu suponho que esta companhia tenha duas possibilidades de organização. Uma com VBTP-SL e outra com Guarani +VBMT-LR AC.
Pessoalmente creio que seria mais efetivo dar essa capacidade ao esquadrão de cav da bgda, apenas elevando o nível a regimento. Pouparia dinheiro e tempo.
E também daria homogeneidade material, já que aqueles bldos SR ou estão previstos no caso do último, ou podem ser simplesmente adaptados ao uso de canhões.
Mas aí me pergunto: temos duas torres aqui que podem ser equipadas ao mesmo tempo com canhões e mísseis AC. Então porque e para que uma versão exclusiva AC da VBMT-LR? Não seria mais simples equipar esta companhia com Guarani com can 30mm e mísseis?
Suponho que no futuro esses esquadrões de cav mec das bgdas bldas possam ser equipados com a VBR - MR 8x8. Então se somar 2+2...

Abs

Mano, por qual motivo uma Cia AC pra cobrir toda a Brigada? Ainda mais combinando canhões e mísseis (???).

Já é previsto que os Btl's terão UT-30 e TORC-30, ambas estarão aptas a utilizar míssil anticarro.

Não vejo sentido algum de possuir Cia AC com mísseis e canhões, prefiro que aumentem o Esq Cav Mec para Reg (talvez CC-SR, como na Itália) e deixem as armas anticarro para as torres UT-30 e TORC, seja no Plt Fz Mec ou Plt Ap Fg.

É mais que o suficiente, pois a Brigada Guarani não vai bater de frente com tropas blindadas inimigas se puder evitar e uma Cia AC pra caçar tanques é algo totalmente desnecessário.

É muito mais simples e eficáz dar essa capacidade á nível Plt do que a nível de Brigada. Só acompanhar os experimentos da US Army na Alemanha.

Fico pensando de onde tiraram essa ideia. Se fosse adotar Spike NLOS nessa Cia, dava pra pensar em algo mas mísseis + canhões?

FCarvalho escreveu: ↑Qua Jul 04, 2018 12:08 pm

knigh7 escreveu: ↑Qua Jul 04, 2018 12:12 am O EB pretende criar uma Cia AC para cada Brigada: 2 pelotões com canhões + 2 pelotões com mísseis anticarro.
(E manterá os esquadrões de Cavalaria Mecanizados)

Eu suponho que esta companhia tenha duas possibilidades de organização. Uma com VBTP-SL e outra com Guarani +VBMT-LR AC.
Pessoalmente creio que seria mais efetivo dar essa capacidade ao esquadrão de cav da bgda, apenas elevando o nível a regimento. Pouparia dinheiro e tempo.
E também daria homogeneidade material, já que aqueles bldos SR ou estão previstos no caso do último, ou podem ser simplesmente adaptados ao uso de canhões.
Mas aí me pergunto: temos duas torres aqui que podem ser equipadas ao mesmo tempo com canhões e mísseis AC. Então porque e para que uma versão exclusiva AC da VBMT-LR? Não seria mais simples equipar esta companhia com Guarani com can 30mm e mísseis?
Suponho que no futuro esses esquadrões de cav mec das bgdas bldas possam ser equipados com a VBR - MR 8x8. Então se somar 2+2...

Abs

O Esquadrão de Cavalaria tem uma estrutura diferente. O EB iria perder tempo com mais unidade de reconhecimento. Não faz sentido. Cada Cia AC terá 8 viaturas com canhão + 8 viaturas com mísseis.

E pode-se utilizar as mesmas viaturas blindadas sobre rodas que nos esquadrões de cavalaria. Vão partir para os estudos de qual veículos farão essa função.
A ressalva que eu faço é com relação a essa Cia nas Bdas Blindadas. É provável que eles sejam sobre lagartas.
Os batalhões de infantaria tem uma seção AC. O que o EB quer é um reforço na AC, que se possa ser empregado, aonde possa ser empregado na brigada onde tiver necessidade.

Eu achei ótima a notícia.

Bom, se manter a capacidade AC ou diluir dentro dos Btl's, servindo como autoproteção (tanto mísseis nas torres quanto no Grupo Anticarro do Btl), pode ficar interessante.

Só acho que esses canhões seriam melhor aproveitados dentro do Esq Cav Mec, elevando-o para Regimento. Se querem Cia AC para "caçar blindados" para a Brigada, independente da requisição dos Batalhões (que possuirão autoproteção anticarro), então isso aqui dá e sobra:


Ou quem sabe uma versão do Armadillo semelhante a isso:


Transfere as viaturas com canhão pro Esq/Reg e coloca 4x4 e/ou Guarani AC para essa função.