Leopard 1A5 do EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3676 Mensagem por helio » Sex Set 16, 2011 9:30 am

rmturchiello escreveu:
joao fernando escreveu: Podes traduzir, por favor??? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Segundo o que foi passado pra nós o Brasil doou alguns M41 para o Uruguai, essas viaturas inclusive iriam passar por uma revisão entes de serem entregues ao pais visinho.
Abraços
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Consultei um pesquisador de assuntos militares do Uruguai, e ele afirmou que a intenção inicial do Uruguai era de receber vários M41 doados pelo Brasil, entretanto até agora somente receberam 4.
O Uruguai opera M41 há muitos anos na cidade de Durazno, e foi modernizado recebendo motores Scania (a modernização foi feita pela Bernardini) e canhões de 90mm franceses no final da década de oitenta. Na ocasião da troca dos canhões, o Brasil adquiriu todos os canhões originais, pois seus tubos foram aproveitados para fazer nossos 90mm.

Abraços

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eligioep
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3677 Mensagem por eligioep » Sex Set 16, 2011 9:37 am

TAM – Tanque Argentino Mediano

Sobre o TAM:

Um dos ícones da indústria militar da Argentina é a Família de Blindados conhecidos como TAM (Tanque Argentino Mediano). Um projeto baseado no Infantry Combat Vehicle AIFV Marder do Exército Alemão dos anos 70.

Desenvolvido especialmente para atender a requisitos do Exército Argentino, a empresa alemã Thyssen - Henschel iniciou os trabalhos em 1974. Em 1979 foram testados 3 protótipos na Argentina. Uma produção esperada de 512 viaturas entre o TAM e a versão VCTP (Vehiculo de Combate y Transporte de Personal).

Em 1986 a produção encerra com 256 veículos entregues. Reinicia e é completado um segundo lote em 1994.

Frota da Família TAM no Ejército Argentino

Quantidade
TAM - Tanque Argentino Mediano - 376

VCTP - Vehiculo de Combate y Transporte de Personal - 216

VCTM - Vehiculo de Combate y Transporte de Mortero Thomson Brandt 120mm - 50

AAH - Equipado com uma torre Palmaria 155mm - 15

O estado atual de manutenimento e operacionalidade das viaturas da Família TAM no Ejército Argentino é desconhecido. Nos últimos anos foram anunciados vários programas de modernização do TAM, entre eles: a introdução de visores termográficos, mira laser e a adoção de um canhão de 120 mm de alma lisa (substituindo o atual 105mm raiado).

Para a produção do TAM na Argentina foi criada a empresa TAMSE ( Tanque Argentino Mediano Sociedad del Estado). As sucessivas crises políticas e econômicas da Argentina levaram à dissolução da TAMSE e o encerramento das atividades no TAM.

A característica principal do TAM foi de incorporar o poder de fogo do canhão de 105mm raiado similar ao L7A3 (igual ao do Leopard1A5BR), em um chassis de 30 toneladas (peso em ordem de combate 32t).

O que garante boa mobilidade nas condições do Teatro Operacional do Pampa Argentino. A crítica maior reside na sua blindagem relativamente leve frente à munição de 105 e 120 mm, sem falar nos mísseis anti-carro. O desenho do TAM de colocar o motor na parte dianteira (usando-o como elemento de blindagem), e acessos pela parte traseira é o mesmo adotado pelo General Israel Tal no desenvolvimento do Carro de Combate Merkava.

A severa crise econômica da Argentina após o ano de 2000 tem congelado e postergado todos os planos de modernização anunciados.

É o que um participante do SINPRODE comentou à DefesaNet:

“A modernização real que estamos implantado nos TAM é dar-lhes condições operacionais similares a de 20 anos atrás.”

Fonte: http://www.defesanet.com.br/sinprode_11 ... o-Mediano-




binfa
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3678 Mensagem por binfa » Sex Set 16, 2011 5:10 pm

eligioep escreveu:Finalmente foi assinado com a KMW o pacote de SLI (Sistema Logístico Integrado).
Depois de muitas idas e vindas, finalmente saiu do papel. Agora, vamos aguardar como ela resolve as panes que os CC estão apresentando e, principalmente, a falta de suprimento (peças) de reposição...
Comando Logístico celebra contrato de Suporte Logístico Integrado para o material adquirido pelo Projeto Leopard 16 de Setembro, 2011 - 09:21 ( Brasília )

Imagem

Brasília – No período de 31 de agosto a 1º de setembro de 2011 ocorreu, na Diretoria de Material, a reunião de ajuste e celebração do Contrato de Suporte Logístico Integrado para o material adquirido pelo Projeto Leopard 1. Durante o evento, conduzido pelo Diretor de Material, foram discutidos aspectos técnicos e legais do contrato entre integrantes do Comando Logístico e representantes da empresa KRAUSS MAFFEI WEGMANN (KMW), fabricante dos blindados.

Ao final dos trabalhos, no dia 1º de setembro, com a presença do Subcomandante Logístico, General Eduardo, foi celebrado o contrato que terá vigência de cinco anos, garantindo a execução das atividades de assistência técnica, fornecimento de peças originais, formação e treinamento de militares e manutenção corretiva, incluindo a reparação de componentes no exterior.

A viatura blindada LEOPARD 1A5 é a versão mais moderna da série Leopard 1, que, em relação às características das versões anteriores, traz aperfeiçoamentos no sistema de tiro, de optrônica e de torre.

Até 2012, o Exército Brasileiro contará com uma frota de 240 blindados Leopard, sendo 220 VBCC* 1A5, 04 VBE Engenharia*, 04 VBE Lançadora de Ponte*, 08 VBE Socorro* e 04 VBE Escola*. Contará, ainda, com uma grande quantidade de Dispositivos de Simulação e Apoio à Instrução (DSAI), tudo abrangido pela cobertura do Suporte Logístico Integrado.

- VBCC - Viatura Blindada Carro de Combate
- VBE Engenharia - Viatura Blindada Especializada de Engenharia
- VBE Lançadora de Ponte - Viatura Blindada Especializada Lançadora de Ponte
- VBE Socorro - Viatura Blindada Especializada de Socorro
- VBE Escola - Viatura Blindada Especializada Escola

Fonte: EB

http://www.defesanet.com.br/leo/noticia ... to-Leopard




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REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
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Túlio
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3679 Mensagem por Túlio » Sex Set 16, 2011 5:42 pm

eligioep escreveu:TAM – Tanque Argentino Mediano

Sobre o TAM:

Um dos ícones da indústria militar da Argentina é a Família de Blindados conhecidos como TAM (Tanque Argentino Mediano). Um projeto baseado no Infantry Combat Vehicle AIFV Marder do Exército Alemão dos anos 70.

Desenvolvido especialmente para atender a requisitos do Exército Argentino, a empresa alemã Thyssen - Henschel iniciou os trabalhos em 1974. Em 1979 foram testados 3 protótipos na Argentina. Uma produção esperada de 512 viaturas entre o TAM e a versão VCTP (Vehiculo de Combate y Transporte de Personal).

Em 1986 a produção encerra com 256 veículos entregues. Reinicia e é completado um segundo lote em 1994.

Frota da Família TAM no Ejército Argentino

Quantidade
TAM - Tanque Argentino Mediano - 376

VCTP - Vehiculo de Combate y Transporte de Personal - 216

VCTM - Vehiculo de Combate y Transporte de Mortero Thomson Brandt 120mm - 50

AAH - Equipado com uma torre Palmaria 155mm - 15

O estado atual de manutenimento e operacionalidade das viaturas da Família TAM no Ejército Argentino é desconhecido. Nos últimos anos foram anunciados vários programas de modernização do TAM, entre eles: a introdução de visores termográficos, mira laser e a adoção de um canhão de 120 mm de alma lisa (substituindo o atual 105mm raiado).

Para a produção do TAM na Argentina foi criada a empresa TAMSE ( Tanque Argentino Mediano Sociedad del Estado). As sucessivas crises políticas e econômicas da Argentina levaram à dissolução da TAMSE e o encerramento das atividades no TAM.

A característica principal do TAM foi de incorporar o poder de fogo do canhão de 105mm raiado similar ao L7A3 (igual ao do Leopard1A5BR), em um chassis de 30 toneladas (peso em ordem de combate 32t).

O que garante boa mobilidade nas condições do Teatro Operacional do Pampa Argentino. A crítica maior reside na sua blindagem relativamente leve frente à munição de 105 e 120 mm, sem falar nos mísseis anti-carro. O desenho do TAM de colocar o motor na parte dianteira (usando-o como elemento de blindagem), e acessos pela parte traseira é o mesmo adotado pelo General Israel Tal no desenvolvimento do Carro de Combate Merkava.

A severa crise econômica da Argentina após o ano de 2000 tem congelado e postergado todos os planos de modernização anunciados.

É o que um participante do SINPRODE comentou à DefesaNet:

“A modernização real que estamos implantado nos TAM é dar-lhes condições operacionais similares a de 20 anos atrás.”

Fonte: http://www.defesanet.com.br/sinprode_11 ... o-Mediano-

Muitas novidades:

:arrow: Quase 400 TAM em serviço? Que eu soubesse eram uns 120...

:arrow: TAM com peça principal 120mm? Nunca tinha lido nada a respeito. Em minha opinião, se atirar de lado, vira... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3680 Mensagem por guilhermecn » Sex Set 16, 2011 5:57 pm

Túlio escreveu:
eligioep escreveu:TAM – Tanque Argentino Mediano

Sobre o TAM:

Um dos ícones da indústria militar da Argentina é a Família de Blindados conhecidos como TAM (Tanque Argentino Mediano). Um projeto baseado no Infantry Combat Vehicle AIFV Marder do Exército Alemão dos anos 70.

Desenvolvido especialmente para atender a requisitos do Exército Argentino, a empresa alemã Thyssen - Henschel iniciou os trabalhos em 1974. Em 1979 foram testados 3 protótipos na Argentina. Uma produção esperada de 512 viaturas entre o TAM e a versão VCTP (Vehiculo de Combate y Transporte de Personal).

Em 1986 a produção encerra com 256 veículos entregues. Reinicia e é completado um segundo lote em 1994.

Frota da Família TAM no Ejército Argentino

Quantidade
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O estado atual de manutenimento e operacionalidade das viaturas da Família TAM no Ejército Argentino é desconhecido. Nos últimos anos foram anunciados vários programas de modernização do TAM, entre eles: a introdução de visores termográficos, mira laser e a adoção de um canhão de 120 mm de alma lisa (substituindo o atual 105mm raiado).

Para a produção do TAM na Argentina foi criada a empresa TAMSE ( Tanque Argentino Mediano Sociedad del Estado). As sucessivas crises políticas e econômicas da Argentina levaram à dissolução da TAMSE e o encerramento das atividades no TAM.

A característica principal do TAM foi de incorporar o poder de fogo do canhão de 105mm raiado similar ao L7A3 (igual ao do Leopard1A5BR), em um chassis de 30 toneladas (peso em ordem de combate 32t).

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:arrow: TAM com peça principal 120mm? Nunca tinha lido nada a respeito. Em minha opinião, se atirar de lado, vira... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3681 Mensagem por Paulo Bastos » Sáb Set 17, 2011 4:21 pm

Túlio escreveu: :arrow: TAM com peça principal 120mm? Nunca tinha lido nada a respeito. Em minha opinião, se atirar de lado, vira... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Com a palavra, o Hélio e o Paulo Bastos.
Tambem nunca soube de um projeto sério visando uma aplicação prática, apenas estudos de caso, porem se fosse efetivado, em minha opinião, iam conseguir transformar um bom carro de combate médio em algo totalmente desequilibrado, como um BMP-3 russo.


Abraços,
Paulo Bastos




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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3682 Mensagem por Pablo Maica » Sáb Set 17, 2011 4:23 pm

Túlio escreveu:
eligioep escreveu:TAM – Tanque Argentino Mediano

Sobre o TAM:

Um dos ícones da indústria militar da Argentina é a Família de Blindados conhecidos como TAM (Tanque Argentino Mediano). Um projeto baseado no Infantry Combat Vehicle AIFV Marder do Exército Alemão dos anos 70.

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Em 1986 a produção encerra com 256 veículos entregues. Reinicia e é completado um segundo lote em 1994.

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O estado atual de manutenimento e operacionalidade das viaturas da Família TAM no Ejército Argentino é desconhecido. Nos últimos anos foram anunciados vários programas de modernização do TAM, entre eles: a introdução de visores termográficos, mira laser e a adoção de um canhão de 120 mm de alma lisa (substituindo o atual 105mm raiado).

Para a produção do TAM na Argentina foi criada a empresa TAMSE ( Tanque Argentino Mediano Sociedad del Estado). As sucessivas crises políticas e econômicas da Argentina levaram à dissolução da TAMSE e o encerramento das atividades no TAM.

A característica principal do TAM foi de incorporar o poder de fogo do canhão de 105mm raiado similar ao L7A3 (igual ao do Leopard1A5BR), em um chassis de 30 toneladas (peso em ordem de combate 32t).

O que garante boa mobilidade nas condições do Teatro Operacional do Pampa Argentino. A crítica maior reside na sua blindagem relativamente leve frente à munição de 105 e 120 mm, sem falar nos mísseis anti-carro. O desenho do TAM de colocar o motor na parte dianteira (usando-o como elemento de blindagem), e acessos pela parte traseira é o mesmo adotado pelo General Israel Tal no desenvolvimento do Carro de Combate Merkava.

A severa crise econômica da Argentina após o ano de 2000 tem congelado e postergado todos os planos de modernização anunciados.

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Fonte: http://www.defesanet.com.br/sinprode_11 ... o-Mediano-

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:arrow: Quase 400 TAM em serviço? Que eu soubesse eram uns 120...

:arrow: TAM com peça principal 120mm? Nunca tinha lido nada a respeito. Em minha opinião, se atirar de lado, vira... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Com a palavra, o Hélio e o Paulo Bastos.
Pelo que eu ouvi não é so na tua opinião Túlio! :P




Um abraço e t+ :D




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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3683 Mensagem por Guerra » Sáb Set 17, 2011 7:17 pm

Túlio escreveu: :arrow: Quase 400 TAM em serviço? Que eu soubesse eram uns 120...

:arrow: TAM com peça principal 120mm? Nunca tinha lido nada a respeito. Em minha opinião, se atirar de lado, vira... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Com a palavra, o Hélio e o Paulo Bastos.
O TAM esta no limite. Se colocar mais um quilo nele ele afunda no terreno.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Dieneces
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3684 Mensagem por Dieneces » Dom Set 18, 2011 5:01 am

Amigos
Consultei um pesquisador de assuntos militares do Uruguai, e ele afirmou que a intenção inicial do Uruguai era de receber vários M41 doados pelo Brasil, entretanto até agora somente receberam 4.
O Uruguai opera M41 há muitos anos na cidade de Durazno, e foi modernizado recebendo motores Scania (a modernização foi feita pela Bernardini) e canhões de 90mm franceses no final da década de oitenta. Na ocasião da troca dos canhões, o Brasil adquiriu todos os canhões originais, pois seus tubos foram aproveitados para fazer nossos 90mm.

Abraços

Hélio[/quote][/quote]Helio , eu disse que os M-41 IAM E NÃO QUE JÁ TINHAM IDO para o Uruguai , afinal ainda se encontram em serviço no Nono RCB . São 25 que vão pra lá , destes 24 devem ser dessa unidade .




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3685 Mensagem por helio » Dom Set 18, 2011 10:11 am

Guerra escreveu:
Túlio escreveu: :arrow: Quase 400 TAM em serviço? Que eu soubesse eram uns 120...

:arrow: TAM com peça principal 120mm? Nunca tinha lido nada a respeito. Em minha opinião, se atirar de lado, vira... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Com a palavra, o Hélio e o Paulo Bastos.
O TAM esta no limite. Se colocar mais um quilo nele ele afunda no terreno.
Existem projetos sim por parte da Argentina em modernizar os TAM, um deles já testado em alguns deles com sucesso, está no sistema de tiro. Existe também estudos para instalar um canhão de 120mm, segundo a revista Defensa Y Seguridad da Argentina, mas até agora não foi testado.

Hélio




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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3686 Mensagem por Túlio » Dom Set 18, 2011 3:24 pm

Acho BEM brabo botar um 120 no TAM. Vejamos:

Royal Ordnance L7/M68 105 mm (que ele usa) - Peso total 1.282 kg
Rheinmetall L/44 120 mm - Peso total 4.507 kg

Só a peça - sem falar nas modificações extras no carro para aguentar o tranco - acrescenta mais de três toneladas ao chassis.

A meu ver, os Argentinos cometeram o mesmíssimo erro que nós no Urutu/Cascavel: deveriam ter DESENVOLVIDO constantemente seu produto.

Por fim, ainda acho que o 105 tem sua validade, não vi ainda argumento irrefutável no sentido de que um MBT desses pesadões que andam aí (tipo Leo 2, Merkava, Abrams) se saiam nas buenas depois de um impacto direto de munição moderna 105. Penso que talvez quem possui carros com essa peça deveria se preocupar mais é com sistemas de aquisição de alvos e pontaria cada vez mais rápidos e precisos... :wink: 8-]




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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3687 Mensagem por Guerra » Dom Set 18, 2011 7:24 pm

helio escreveu:Existem projetos sim por parte da Argentina em modernizar os TAM, um deles já testado em alguns deles com sucesso, está no sistema de tiro. Existe também estudos para instalar um canhão de 120mm, segundo a revista Defensa Y Seguridad da Argentina, mas até agora não foi testado.

Hélio
Eu acho que ele vão continuar investindo na mobilidade do TAM, porque na blindagem e no poder de fogo ele esta no limite.
Quanto a eles dizerem que vão colocar um canhão de 120 no TAM não vou dizer porque eles disseram isso, porque minha opinião é polêmica (na verdade são os militares argentinos que são polêmicos, mas deixe estar).




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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3688 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Seg Set 19, 2011 11:16 am

Túlio escreveu:Acho BEM brabo botar um 120 no TAM. Vejamos:
Royal Ordnance L7/M68 105 mm (que ele usa) - Peso total 1.282 kg
Rheinmetall L/44 120 mm - Peso total 4.507 kg
Só a peça - sem falar nas modificações extras no carro para aguentar o tranco - acrescenta mais de três toneladas ao chassis.
Tulio, é um prazer ver alguém procurar consubstanciar suas afirmações com dados, como você fez.

Vou responder com outros dados. Lembre-se que o 120 mm de 44 calibres teve seu projeto iniciado pela Rheinmetall em 1965, para ser instalado em um veiculo que na época acreditava-se ter um peso em torno de 50 toneladas.

Os tempos mudaram, e o progresso inexorável, levou ao surgimento de canhões 120 mm mais leves, com menor força de recuo, todos eles destinados a usar a munição 120 mm padrão OTAN/EUA, e destinados a veículos de até 20 toneladas.

Assim temos:

Canhões originais:

Rheinmetall (Alemanha): 120 mm >>> Peso completo: 4.507 kg / Força de recuo: 60 ton.

ROF (Grã Bretanha): L7 gun >>> Peso completo: 1.282 kg /Força de recuo: 48 ton.


Canhões de menor peso e de menor força de recuo:

Nexter (França): Canon OTAN a Faible Effort de Recul de 120 mm >>> Peso completo: 2.500 kg / Força de recuo: 33,5 ton

Rheinmetall (Alemanha): 120 LLRL/47 >>> Peso completo: 2.150 kg / Força de recuo: não fornecida

IMI (Israel): RG 120 >>> Peso completo: 1.950 kg / Força de recuo: não fornecida

OTO (Italia):120 mm/L45 (de baixa força de recuo) >>> Peso completo: não fornecido / Força de recuo: 24 ton

RUAG (Suiça): 120 mm CTG >>> Peso completo: 2.600 kg / Força de recuo: 26 ton

Watervliet Arsenal (EUA): XM 360 >>> Nenhuma informação fornecida. Este foi o canhão desenvolvido para o MGS (MBT) do programa FCS. O MGS deveria pesar 22 ton.

Obs.: A menor força de recuo é obtida com um maior curso de recuo e uso de freio de boca de grande eficiência.

Comentário:

Para confirmar a possibilidade de uso do canhão XM360, o mesmo foi montado para teste em um CCL M8 (Denominado: Thunderbolt Enhanced Technology Demonstrator) de 24 toneladas.

A OTO-Melara está oferecendo o Centauro 8X8 de 25 toneladas, com seu canhão de 120 mm, como opção ao 105 mm.

A BAE construiu o CCL CV90120-T de 35 toneladas, com o canhão 120 mm CTG da Ruag. O chassi usado foi o chassi do VBTP CV90 adequadamente modificado.

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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3689 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 19, 2011 12:15 pm

Reginaldo Bacchi escreveu: Canhões de menor peso e de menor força de recuo:

Nexter (França): Canon OTAN a Faible Effort de Recul de 120 mm >>> Peso completo: 2.500 kg / Força de recuo: 33,5 ton

Rheinmetall (Alemanha): 120 LLRL/47 >>> Peso completo: 2.150 kg / Força de recuo: não fornecida

IMI (Israel): RG 120 >>> Peso completo: 1.950 kg / Força de recuo: não fornecida

OTO (Italia):120 mm/L45 (de baixa força de recuo) >>> Peso completo: não fornecido / Força de recuo: 24 ton

RUAG (Suiça): 120 mm CTG >>> Peso completo: 2.600 kg / Força de recuo: 26 ton

Watervliet Arsenal (EUA): XM 360 >>> Nenhuma informação fornecida. Este foi o canhão desenvolvido para o MGS (MBT) do programa FCS. O MGS deveria pesar 22 ton.

A OTO-Melara está oferecendo o Centauro 8X8 de 25 toneladas, com seu canhão de 120 mm, como opção ao 105 mm.

A BAE construiu o CCL CV90120-T de 35 toneladas, com o canhão 120 mm CTG da Ruag. O chassi usado foi o chassi do VBTP CV90 adequadamente modificado.

Bacchi
Vendo estas informações, fico pensando em como o pessoal da cavalaria do EB não deve ficar com os cabelos em pé, só de pensar na possibilidade de operar seus Guarani, na versão 8x8, com um destes na torre, nos RCM.

E como o pessoal da infantaria deve achar isso uma baita de uma heresia... :D

Mas que a briga ia ser boa, isso seria... [006] :D

abs.




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Túlio
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3690 Mensagem por Túlio » Seg Set 19, 2011 1:59 pm

Reginaldo Bacchi escreveu:
Tulio, é um prazer ver alguém procurar consubstanciar suas afirmações com dados, como você fez.

Vou responder com outros dados. Lembre-se que o 120 mm de 44 calibres teve seu projeto iniciado pela Rheinmetall em 1965, para ser instalado em um veiculo que na época acreditava-se ter um peso em torno de 50 toneladas.

Os tempos mudaram, e o progresso inexorável, levou ao surgimento de canhões 120 mm mais leves, com menor força de recuo, todos eles destinados a usar a munição 120 mm padrão OTAN/EUA, e destinados a veículos de até 20 toneladas.

Assim temos:

Canhões originais:

Rheinmetall (Alemanha): 120 mm >>> Peso completo: 4.507 kg / Força de recuo: 60 ton.

ROF (Grã Bretanha): L7 gun >>> Peso completo: 1.282 kg /Força de recuo: 48 ton.


Canhões de menor peso e de menor força de recuo:

Nexter (França): Canon OTAN a Faible Effort de Recul de 120 mm >>> Peso completo: 2.500 kg / Força de recuo: 33,5 ton

Rheinmetall (Alemanha): 120 LLRL/47 >>> Peso completo: 2.150 kg / Força de recuo: não fornecida

IMI (Israel): RG 120 >>> Peso completo: 1.950 kg / Força de recuo: não fornecida

OTO (Italia):120 mm/L45 (de baixa força de recuo) >>> Peso completo: não fornecido / Força de recuo: 24 ton

RUAG (Suiça): 120 mm CTG >>> Peso completo: 2.600 kg / Força de recuo: 26 ton

Watervliet Arsenal (EUA): XM 360 >>> Nenhuma informação fornecida. Este foi o canhão desenvolvido para o MGS (MBT) do programa FCS. O MGS deveria pesar 22 ton.

Obs.: A menor força de recuo é obtida com um maior curso de recuo e uso de freio de boca de grande eficiência.

Comentário:

Para confirmar a possibilidade de uso do canhão XM360, o mesmo foi montado para teste em um CCL M8 (Denominado: Thunderbolt Enhanced Technology Demonstrator) de 24 toneladas.

A OTO-Melara está oferecendo o Centauro 8X8 de 25 toneladas, com seu canhão de 120 mm, como opção ao 105 mm.

A BAE construiu o CCL CV90120-T de 35 toneladas, com o canhão 120 mm CTG da Ruag. O chassi usado foi o chassi do VBTP CV90 adequadamente modificado.

Bacchi


Compreendo e aprecio teus argumentos, Bacchi. Mas insisto que pegar um carro projetado para usar 105 e botar 120 tem desvantagens como, entre outras:

:arrow: Necessidade de modificações externas e internas na torre (a peça é MAIOR).

:arrow: Redução da capacidade de munição (a munição é MAIOR).

:arrow: Aumento da carga de trabalho do Auxiliar do Atirador (a munição é MAIOR E MAIS PESADA).


E há armas mais interessantes - a meu ver - como o Rheinmetall 105/L51 de alma lisa, podendo-se usar o Rh-105-20 (20 toneladas de recuo) ou o mais potente Rh-105-30 (30 toneladas de recuo), aumentando em uns 30% a energia de impacto e a velocidade subindo para cerca de 1700 m/s (o L7/M68 fica em uns 1474 m/s).

Nas buenas, e sem querer parecer impertinente, mas me pareceria bem mais simples mudar para essa do que subir para um 120 mais 'anêmico' só para poder dizer que tem peça principal de calibre maior. Além disso, para me ater apenas aos três motivos acima expostos, diria que as modificações na torre seria mínimas, a capacidade de munição permaneceria a mesma bem como a carga de trabalho do Auxiliar (provavelmente até seria reduzida, eis que o estojo é combustível). E, como plus, o poder de fogo em tese aumentaria substancialmente, enquanto que a carga de recuo sobre o veículo/sistema de estabilização de pontaria se reduziria (30 t x 48 t). Vou além, a cadência de tiro poderia até aumentar pelo 'coice' mais suave e remuniciamento mais rápido.

Mas tomemos os carros TAM e Leo1A5:

:arrow: Capacidade de munição 105:
TAM - 50
Leo - 60

Para quanto cairia se fosse para 120mm? Menos munição, menor persistência (sabemos que os CCs levam vários tipos de munição, uma redução substancial no total iria complicar, cortar onde?), além do que os espaços de armazenamento foram desenhados para 105, teriam de ser modificados e possivelmente haveria perdas extras de capacidade em função das dimensões originais, para não falar em tempo e custos...

Por fim, simplesmente botar um 120, por potente que seja (e tenho minhas dúvidas sobre os que citaste, se são tão melhores/equivalentes que/ao 120 L/55 por que não se os usa para reduzir-lhe o enorme peso?), num TAM ou Leo não o tornaria de uma hora para outra um rival à altura de um Abrams/Merkava/Leo2A6/7, no máximo um rival do nível de outro que usasse um 105 como o que citei. Mas este com a mesma quantidade/variedade de munição a bordo.. :wink: 8-]




Be fearful when others are greedy and be greedy when others are fearful.

Warren Buffett
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