GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 37907
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5722 vezes
Agradeceram: 3261 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3676 Mensagem por FCarvalho » Qua Mar 23, 2011 1:51 pm

Romero não era ligado à Teologia da Libertação --foi nomeado arcebispo pelo papa conservador João Paulo 2ª. Mas seu discurso público se radicalizou diante da ação paramilitar e da ausência de reformas sociais.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8922 ... fria.shtml[/quote]

João Paulo II conservador... :shock:

Putzs.




Carpe Diem
Avatar do usuário
irlan
Sênior
Sênior
Mensagens: 2757
Registrado em: Qua Out 08, 2008 8:26 pm
Agradeceu: 4 vezes
Agradeceram: 40 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3677 Mensagem por irlan » Qua Mar 23, 2011 2:09 pm

Sobre o caso do ST da FAB que caiu em Porto Velho, vocês sabem me dizer oque causou a queda dele?




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7581
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2532 vezes
Agradeceram: 1019 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3678 Mensagem por J.Ricardo » Qua Mar 23, 2011 2:38 pm

FCarvalho escreveu:
Romero não era ligado à Teologia da Libertação --foi nomeado arcebispo pelo papa conservador João Paulo 2ª. Mas seu discurso público se radicalizou diante da ação paramilitar e da ausência de reformas sociais.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8922 ... fria.shtml

João Paulo II conservador... :shock:

Putzs.
João Paulo II foi anti-comunista ferrenho (graças a Deus) já que sofreu na pele os males dessa "utopia", foi grande sua batalha para acabar com a Teologia da Libertação na AL, essa abominação teológica tentava transformar Jesus em um líder comunista, credito (opinião particular minha) a esse movimento o enfraquecimento da Igreja Católica na AL, uma pena que muitos religiosos ainda insistam em caminhar nesta estrada errática! Mas também não o classifico como conservador, já que o Movimento Carismático Católico cresceu muito sob seu pontificado, mas em matéria política talvez tenha sido o maior inimigo do comunismo!!! No entanto devemos também reconhecer que o trabalho das CEBs foi muito importante para melhorar a realidade de muitas comunidades miseráveis por esse Brasil afora...




Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7581
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2532 vezes
Agradeceram: 1019 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3679 Mensagem por J.Ricardo » Qua Mar 23, 2011 2:52 pm

Patriota e Dilma lançam "multipolaridade benigna"

CLAUDIA ANTUNES
DO RIO

O chanceler Antonio Patriota lançou uma nova expressão para definir o objetivo da política externa brasileira sob Dilma Rousseff _ "multipolaridade benigna", ou "multipolaridade da cooperação e inclusiva".

O termo tem sido usado pelo ministro e foi incorporado por Dilma no segundo discurso de sábado, no almoço com Barack Obama no Itamaraty.

Sob o ex-chanceler Celso Amorim, a consolidação da multipolaridade em oposição à existência de um só poder hegemônico ou à bipolaridade da Guerra Fria já era anunciada como meta da diplomacia brasileira.

Daí a insistência na reforma do Conselho de Segurança e outras instituições multilaterais, como o FMI, para que elas reflitam um mundo em que o poder econômico se não o militar se distribuiu entre os países ocidentais do G7 e os emergentes.

Mas Patriota tem a intenção de tornar o termo mais preciso, para diferenciá-lo de momentos históricos em que a ausência de uma hegemonia clara levou a conflitos, e não à cooperação.

Foi o caso das guerras consecutivas entre países europeus, entre o final do século 18 e meados do 19, e do período que levou à 1ª e à 2ª Guerra Mundiais, no início do século passado.

Mesmo após a 2ª Guerra, quando firmaram-se os poderios de EUA e URSS, as chamadas "guerras por procuração" continuaram existindo na periferia dos dois impérios, no então chamado Terceiro Mundo.

"A multipolaridade em si já está ocorrendo, mas ela pode ter uma evolução que não é necessariamente benigna", disse o porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes, à Folha. "A ideia é evitar a inação, de um lado, e o conflito do outro."

Ele cita como exemplo a primeira resolução contra a Líbia no Conselho de Segurança, que foi aprovada por consenso e impôs sanções ao regime de Gaddafi.

Diz que a própria resolução 1973, na qual o Brasil se absteve, se enquadra na ideia brasileira, já que em outras ocasiões a Otan (aliança militar ocidental) lançou operações militares contra terceiros países sem autorização da ONU _caso do bombardeio da Sérvia, em 1999.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8927 ... igna.shtml




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 37907
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5722 vezes
Agradeceram: 3261 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3680 Mensagem por FCarvalho » Qua Mar 23, 2011 6:16 pm

J.Ricardo escreveu:O chanceler Antonio Patriota lançou uma nova expressão para definir o objetivo da política externa brasileira sob Dilma Rousseff _ "multipolaridade benigna", ou "multipolaridade da cooperação e inclusiva".
Olha, que se dependermos dos modismos silábicos do MRE e da patética inanição do planalto quanto as questões internacionais, qualquer dia desse vamos pentaer macaco com escovas de dente e fazer teste de paternidade emgirafa pra ver se o canguri é mesmo o pai... :shock:

Enquanto isso, ninguém ainda sabe o que a presidente do Brasil pensa sobre defesa...

Aliás isso constava no programa de governo PT nas últimas eleições, ou os caras já estavam tão convictos de terem finalmente enquadrado os milicos, que nem se quer deram-se o trabalho de maquear alguma coisa, e simplesmente omitiram essa parte?

abs




Carpe Diem
Avatar do usuário
suntsé
Sênior
Sênior
Mensagens: 3167
Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
Agradeceu: 232 vezes
Agradeceram: 154 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3681 Mensagem por suntsé » Qua Mar 23, 2011 6:31 pm

FCarvalho escreveu:
J.Ricardo escreveu:O chanceler Antonio Patriota lançou uma nova expressão para definir o objetivo da política externa brasileira sob Dilma Rousseff _ "multipolaridade benigna", ou "multipolaridade da cooperação e inclusiva".
Olha, que se dependermos dos modismos silábicos do MRE e da patética inanição do planalto quanto as questões internacionais, qualquer dia desse vamos pentaer macaco com escovas de dente e fazer teste de paternidade emgirafa pra ver se o canguri é mesmo o pai... :shock:

Enquanto isso, ninguém ainda sabe o que a presidente do Brasil pensa sobre defesa...

Aliás isso constava no programa de governo PT nas últimas eleições, ou os caras já estavam tão convictos de terem finalmente enquadrado os milicos, que nem se quer deram-se o trabalho de maquear alguma coisa, e simplesmente omitiram essa parte?

abs
Eu acho que o corte do ProSub, ja reflete o que essa duplinha pensa em termos de defesa.




Avatar do usuário
Boss
Sênior
Sênior
Mensagens: 4136
Registrado em: Ter Ago 10, 2010 11:26 pm
Agradeceu: 103 vezes
Agradeceram: 356 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3682 Mensagem por Boss » Qua Mar 23, 2011 11:14 pm

Bem, se a Dilma era a melhor opção (dizem), vamos imaginar como estaríamos com Serra ou Marina no cargo.




REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Avatar do usuário
DELTA22
Sênior
Sênior
Mensagens: 5726
Registrado em: Qui Jun 26, 2008 8:49 pm

Re: GEOPOLÍTICA

#3683 Mensagem por DELTA22 » Qua Mar 23, 2011 11:23 pm

Para quem está caindo no conto da imprensa que insiste em ver uma política externa diferente da do Governo anterior, dizer que não entende o que está acontecendo na política externa é mero efeito colateral.

[]'s a todos.




"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3684 Mensagem por Penguin » Qui Mar 24, 2011 8:42 am

24/03/2011, O Globo
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
Ideologias custam caro

O que é pior, não ter ideias ou ter as erradas? Difícil, mas é certo que alguns problemas graves
do Brasil se devem a equívocos ideológicos, ou seja, ideias erradas, atrasadas ou fora de lugar. Nem é
preciso procurar muito. Há dois exemplos gritantes no noticiário dos últimos dias: o Brasil perdeu vendas
para o rico mercado americano por causa de uma diplomacia baseada numa espécie de bronca com os
EUA; o Brasil não tem aeroportos adequados porque o governo Lula considerava um crime fazer
concessões à iniciativa privada.

Obama esteve aqui. Nas conversas, a presidente Dilma e outras autoridades "cobraram" o maior
equilíbrio nas relações comerciais, já que o Brasil tornou-se o único país importante (e exportador) a ter
déficit no comércio com os EUA. Nada menos que US$11,2 bilhões no ano passado, depois de uma
história de superávits ainda no início deste século.

No governo Lula, havia duas explicações para esse fato. Uma negativa: colocava-se a culpa no
protecionismo americano, que dificulta e/ou encarece a entrada de produtos brasileiros importantes,
como suco de laranja, etanol e carnes. A explicação positiva sustentava que o Brasil havia adotado a
política de diversificar exportações, de modo a não ficar dependente do mercado americano. O sucesso
dessa diplomacia comercial, dizia Lula, estava no aumento das vendas para outros países,
especialmente China, que se tornou nossa principal parceira.

Há aí alguns fatos, mas a combinação não faz sentido. Os EUA têm medidas protecionistas em
alguns itens que afetam o Brasil. Mas são também os maiores importadores do mundo - e que
continuaram comprando mesmo durante a crise, inclusive do Brasil.

Tomando o período 2003/10, as exportações brasileiras para lá aumentaram cerca de 35%. Mas,
para ficar aqui ao lado, as vendas do Chile subiram quase 90%, e as do Peru, 112%. Os dois países
firmaram acordos comerciais com os EUA, mesmo aceitando restrições americanas.

Dirão os ideólogos da diplomacia lulista chamada Sul-Sul: eles ficaram presos na órbita
americana, dependentes do império.

Falso
Exatamente como o Brasil, Chile e Peru aumentaram exponencialmente suas exportações para a
China, hoje a principal parceira dos chilenos e peruanos, neste último caso empatada com os EUA. Na
verdade, o que aconteceu no comércio externo de Chile e Peru foi, numa parte, o que se passou com o
Brasil. A China consolidou uma expansão fortíssima, tornou-se grande importadora mundial e foi buscar
produtos no mercado global.

Em resumo, a diversificação não se deu por causa da diplomacia dos países latino-americanos.
Foi a China que veio aqui comprar minério de ferro, soja e petróleo, assim como foi ao Chile importar
cobre e ao Peru em busca de cobre, zinco e petróleo. Reparem: todos os países emergentes, sem
exceção, aumentaram suas vendas para a China.

A diferença entre Brasil e os colegas latinos está no comércio com os EUA. Todos estes
aumentaram mais fortemente suas vendas para o mercado americano, ao mesmo tempo em que
diversificavam para a Ásia.

Mesmo com protecionismo, portanto, há meios de vender mais para os EUA. Afinal, todo o
mundo faz isso. Não é possível que o governo americano tenha uma bronca especial com o Brasil ou
que nós não tenhamos nada para vender lá, além de suco de laranja, etanol e carnes.
O fato é o contrário: a diplomacia lulista desprezou o mercado americano, por ideologia. O exchanceler, Celso Amorim, perguntado por que o Brasil não buscava acordo comercial com os EUA, como
faziam outros países, disse que a "gente não queria esses acordinhos".

Disso resultou a perda de bilhões de dólares de vendas nos EUA. Dizem que o governo Dilma
será mais pragmático.

Aeroportos
É o outro caso de ideias que matam. Há anos está claro que o governo não tem os recursos nem
a capacidade técnico-administrativa para reformar e construir aeroportos. No PAC, a Infraero tinha pouco
mais de R$5 bilhões para 16 aeroportos. Uma mixaria ?- e a estatal nem consegue gastar o dinheiro.

A presidente Dilma fez o óbvio. Tirou a aviação civil dos militares e anunciou que concederá
aeroportos à iniciativa privada, que tem o dinheiro e a capacidade. Em conversas reservadas, no governo
Lula, alguns ministros diziam isso: ou privatiza ou não teremos os aeroportos da Copa. Por que não
privatiza? Lula não quer nada de privatizações.

E assim acumulamos esses prejuízos todos por nada. A prova de que se tratava de um imenso
equívoco ideológico está aí: se a sucessora de Lula diz que não tem nada de mais em privatizar...




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Quiron
Sênior
Sênior
Mensagens: 1375
Registrado em: Sáb Abr 01, 2006 9:41 pm
Localização: Brasília-DF.
Agradeceu: 28 vezes
Agradeceram: 76 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3685 Mensagem por Quiron » Qui Mar 24, 2011 9:49 am

Majority of S. Koreans want atomic bomb: survey

by Staff Writers
Seoul (AFP) March 23, 2011

A majority of South Koreans support the idea of developing nuclear weapons or redeploying US atomic bombs to cope with the threat from North Korea, according to a survey published on Wednesday.
The survey, conducted by the private Asan Institute for Policy Studies, found that 68.6 percent said South Korea needs atomic bombs, while 28.9 percent replied negatively.

Some 67.3 percent supported the redeployment of US nuclear weapons in South Korea while 30.1 percent opposed it, the institute said in a telephone poll of 1,000 people.

South Korea has no nuclear weapons, but some conservative politicians have been calling for an independent nuclear programme or the return of US atomic weapons in the face of what they call the North's repeated provocations.

The United States withdrew its atomic weapons from the South in 1991, a year before the two Koreas signed a denuclearisation deal.

During his trip to Seoul on March 2, Robert Einhorn, the State Department's special adviser for nonproliferation and arms control, ruled out the possibility of US tactical nuclear weapons being redeployed in the South.

Pyongyang triggered security fears last November when it disclosed an apparently functional uranium enrichment plant to visiting US experts.

The North said it was a peaceful energy project, but experts said the facility could hand Pyongyang a second route to making atomic bombs in addition to its existing plutonium stockpile.

Six-party disarmament talks have been deadlocked since Pyongyang walked out in April 2009 in protest at UN condemnation of an apparent missile test. The hardline state staged its second nuclear test the following month.
http://www.spacedaily.com/reports/Major ... y_999.html




Avatar do usuário
Slotrop
Avançado
Avançado
Mensagens: 691
Registrado em: Sex Dez 12, 2008 9:23 pm

Re: GEOPOLÍTICA

#3686 Mensagem por Slotrop » Qui Mar 24, 2011 11:18 am

Bem que a Argentina poderia começar a desenvolver armas atomicas.




O Troll é sutil na busca por alimento.
Enlil
Sênior
Sênior
Mensagens: 8577
Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
Agradeceu: 7 vezes
Agradeceram: 28 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3687 Mensagem por Enlil » Qui Mar 24, 2011 11:21 am

J.Ricardo escreveu:Este gesto sim, é muito significante para a AL!!!

Em passagem por El Salvador, Obama visita túmulo de arcebispo assassinado

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Imagem
Kevin Lamarque /Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitou na noite de terça-feira o túmulo do arcebispo de San Salvador Oscar Arnulfo Romero, dois dias antes do 31º aniversário do assassinato do prelado, informou a Radio Nacional.

Obama teve a companhia do líder salvadorenho, Mauricio Funes, na visita à Catedral de San Salvador, em cujo porão se encontra uma cripta onde estão os restos mortais de Romero.

O arcebispo foi morto no entardecer de 24 de março de 1980 com um tiro no peito enquanto celebrava uma missa no hospital A Divina Providência, em San Salvador. O assassino de Romero recebeu US$ 400 para realizar o serviço.

Pouco antes de ser assassinado, Romero enviou em vão uma carta ao então presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, pedindo a ele que detivesse o banho de sangue em El Salvador.

Em 1993, uma "Comissão da Verdade" criada pela ONU responsabilizou como autor intelectual do assassinato o major do exército D'Aubuisson, fundador da Aliança Republicana Nacionalista (Arena, direita), que morreu de câncer em fevereiro de 1992.

A princípio, estava previsto que Obama visitaria o túmulo de Romero na quarta-feira, mas o líder americano decidiu antecipar esta atividade depois de decidir encurtar em algumas horas sua visita a El Salvador, a última etapa da viagem pela América Latina que já o levou a Brasil e Chile.

A Casa Branca informou que Obama partirá de El Salvador às 13h de quarta-feira (horário de Brasília), e não mais às 16h30, como estava previsto no programa original. A decisão foi tomada após uma conferência telefônica com sua equipe de Segurança Nacional para tratar sobre as operações militares na Líbia.

Com Efe e France Presse
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8926 ... nado.shtml
Romero não era ligado à Teologia da Libertação --foi nomeado arcebispo pelo papa conservador João Paulo 2ª. Mas seu discurso público se radicalizou diante da ação paramilitar e da ausência de reformas sociais.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8922 ... fria.shtml
Esse túmulo tá parecendo uma tumba egípcia...


Há um filme com o finado Raul Julia sobre a vida desse bispo. O filme chama-se Romero, é de 1989.




Bender

Re: GEOPOLÍTICA

#3688 Mensagem por Bender » Qui Mar 24, 2011 11:44 am

Dilma assina compromisso com militares e promete dar prosseguimento à Estratégia Nacional de Defesa

Promessa: Dar prosseguimento à Estratégia Nacional de Defesa

viaiG

A menos de uma semana das eleições, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, se convenceu de que deveria dedicar atenção aos militares e assinou carta-compromisso dirigida à categoria. Assim como seu rival José Serra (PSDB), a petista enfrenta grande resistência das Forças Armadas, principalmente pelo seu passado de guerrilheira.

A carta de Dilma é “praticamente cópia” do documento feito pelo tucano, há quase dois meses. Nela, Dilma se compromete a dar prosseguimento à Estratégia Nacional de Defesa e aos seus principais eixos: reorganização das Forças Armadas, reestruturação da indústria brasileira de material de defesa, manutenção do serviço militar obrigatório e garantia da atual política previdenciária diferenciada.

“Se eleita presidente, como comandante suprema das Forças Armadas de meu País, haverei de contar com o espírito de corpo que distingue homens e mulheres da caserna, sentinelas em alerta, importantes, mantenedores dos valores da nossa unidade nacional.”

MENSAGEM DA DILMA ROUSSEFF A TODOS MILITARES
--------------------------------------------------------------------------------

06 de Nov. de 2010 com 1997 Visualizações
Ministério da Defesa

Meus concidadãos, mulheres e homens das Forças Armadas, Vivi estes oito ativos anos de minha vida pública em um governo que colocou, de forma destacada e definitivamente, as questões de nossa defesa e da segurança interna na agenda nacional. Como Ministra Chefe da Casa Civil, ter acompanhado efetivamente o planejamento de longo prazo para a defesa do País é fato que enleva, ainda mais, a minha cidadania e nos mostra o verdadeiro sentido de brasilidade de nossos militares. Rompemos este milênio com a materialização de uma firme direção estratégica militar.



A Estratégia Nacional de Defesa, concebida e colocada em ação no governo do Presidente Lula, deu a devida importância à transformação das Forças Armadas do Brasil, conceito que deve ser compreendido como o seu redimensionamento de acordo com a missão e o seu reequipamento mais adequado às necessidades operacionais do seu emprego. O mundo é influenciado por novos arranjos da geopolítica e a Estratégia Nacional de Defesa reuniu aqueles preceitos que visaram envolver todo o País na sua própria defesa, com importante aceitação da população. Se tiver a honra de ser eleita Presidente da República, haverei de continuar o trabalho bem iniciado e que marchou em cadência uniforme nestes profícuos oito anos.



Aspectos desencadeados a partir de 2003 serão potencializados no próximo quadriênio, com a devida continuidade ao que está subordinado aos três eixos que suportam a Estratégia Nacional de Defesa:



• A Reorganização das Forças Armadas A perfeita coordenação, hoje vivenciada por nossas Forças Armadas, fará com que tenhamos importantes progressos em três segmentos imprescindíveis para a defesa do País: o setor cibernético, o espacial e o nuclear. • A Reestruturação da Indústria Brasileira de Material de Defesa O incentivo à fabricação de equipamentos militares nacionais é uma realidade definida e que continuará garantindo o desenvolvimento e a fabricação de equipamentos como: radares e veículos aéreos não-tripulados, aviões de caça e transporte, submarinos convencionais e de propulsão nuclear, helicópteros de transporte, reconhecimento e ataque, veículos blindados, munições e armas inteligentes, como mísseis, bombas e torpedos. Continuará como prioridade o desenvolvimento do Veículo Lançador e a fabricação de satélites.



• A Política de Composição dos Efetivos das Forças Armadas Definimos pela manutenção do Serviço Militar Obrigatório, que se espelha e reflete o cunho republicano do Brasil. As nossas Forças Armadas se posicionarão ainda mais próximas dos concidadãos brasileiros, universo que as elegem dentre as instituições com maior índice de confiança em nosso País. É evidente o fato de que o militar tem carreira diferenciada dos demais trabalhadores e, portanto, seu regime previdenciário deve ser distinto.



O respeito a este direito não deve ser e não será afrontado. Os índices de reajuste salarial conquistados nos dois últimos mandatos presidenciais são garantia de que continuaremos efetuando as merecidas reposições. Cumprindo os interesses do Estado Brasileiro e dos seus princípios constitucionais, as nossas Forças Armadas estão em perfeita consonância com a Nação. O respeitado profissionalismo militar é forte elemento estruturante e está enraizado em nosso consolidado regime democrático. Negar essa manifesta certeza seria negar a história militar contemporânea. Se eleita Presidente, como Comandante Suprema das Forças Armadas de meu País, haverei de contar com o espírito de corpo que distingue homens e mulheres da caserna, sentinelas em alerta, importantes mantenedores dos valores da nossa unidade nacional.



Dilma Rousseff

-----------------------------------#---------------------------------------------------


Existia um compromisso público da presidentA,que diante da situação atual do ajuste fiscal e cortes no orçamento,deveria ser esclarecido e reafirmado publicamente novamente e justificado já que não vai mais haver "quadriênio", :? neste primeiro ano o compromisso já foi rompido e rasgada a END, está restando somente quiça um triênio.

Já passou da hora uma satisfação a sociedade que se importa e a comunidade militar em geral,esclarecer e enfiar na guela só dos Cmtes a necessidade de cortes de verbas é pouco,é preciso dar a cara pra bater publicamente,nestas horas também é que se vê o quando o CN se importa com a questão da defesa,
Imagem

Para os que esperavam a imagem já tradicional dos macacos,peço perdão mas acho que no caso do CN a dos gatos é mais apropriada :twisted:

SDs.




Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12891
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 424 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3689 Mensagem por rodrigo » Qui Mar 24, 2011 12:08 pm

Brasil vota a favor do envio de relator especial da ONU ao Irã

GENEBRA - O Brasil muda sua posição em relação ao Irã e votou na manhã desta quinta-feira, 24, a favor de uma resolução no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, proposta pelos Estados Unidos para investigar as violações do governo de Mahmoud Ahmadinejad.

A proposta de enviar um relator especial ao país do Oriente Médio para investigar as denúncias de violações de direitos humanos foi proposta por Washington e foi votada e aprovada hoje.

Nos últimos 10 anos, o Brasil se absteve em votações que condenavam o Irã ou era contrário a resoluções, como no caso das últimas sanções aprovadas no Conselho de Segurança da ONU, em junho. Nas abstenções anteriores, na Assembleia-geral das Nações Unidas, a alegação brasileira era a de que esse não era o fórum adequado para a discussão. Em 2010, o Brasil aplicou as sanções aprovadas para tentar interromper o avanço do programa nuclear iraniano, mas foi contrário na votação com a justificativa de que as medidas "não eram um instrumento eficaz".

A criação de uma relatoria especial para investigar abusos de direitos humanos no Irã não é uma condenação em si, mas chega perto disso. Até hoje oito países passaram por isso, entre eles Sudão, Coreia do Norte e Camboja. No entanto, a avaliação brasileira é que o CDH é o local adequado para essa discussão e a criação de um relator especial, uma medida eficaz.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6590,0.htm




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7581
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2532 vezes
Agradeceram: 1019 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3690 Mensagem por J.Ricardo » Sex Mar 25, 2011 9:44 am

Veja o que dá essa política externa bunda-mole praticada pelo Brasil:
Tráfico e contrabando usam a Marinha paraguaia para combater a Polícia Federal na fronteira

Em e-mails aos quais o site de VEJA teve acesso, agentes da Delegacia Especial de Polícia Marítima de Guaíra denunciam ataques sofridos nos últimos meses
Bruno Abbud
Policiais brasileiros chegaram a disparar 60 tiros de fuzil HK G36, mas tiveram de recuar
Às 17h14 da sexta-feira, 18 de março, um agente da Polícia Federal que atua na cidade paranaense de Guaíra, fronteira com o Paraguai, enviou um e-mail pedindo socorro à Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) em Brasília. Ele informou que, em pelo menos três ocasiões recentes, oficiais da Marinha paraguaia trocaram tiros com policiais brasileiros – segundo ele, para acobertar traficantes e contrabandistas no Rio Paraná, que marca a divisa com a cidade paraguaia de Salto del Guaira.

Nesta quarta-feira, o presidente da Fenapef, Marcos Wink, decidiu agir. “A Marinha do Paraguai está atirando contra agentes brasileiros e ninguém faz nada”, diz ele. Wink procurou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Relator da CPI que investigou, em 2006, o tráfico de armas no Brasil, Pimenta poderia servir de ponte até o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. “Queremos espalhar para o mundo a realidade na fronteira”, afirma Wink, indignado.

Em e-mails aos quais o site de VEJA teve acesso, agentes da Delegacia Especial de Polícia Marítima (DEPOM) de Guaíra informam que a Marinha paraguaia tem recebido propina de traficantes e contrabandistas para disparar armas de grosso calibre contra policiais brasileiros. O objetivo seria permitir – em troca de propina – que o tráfico de drogas continue a agir impunemente na região.

Violência em Guaíra: trecho do caderno que registra os plantões da Polícia Federal descreve o tiroteio no Rio Paraná

Um dos ataques registrados pela Fenapef aconteceu por volta das 12h do dia 17 de março, uma quinta-feira: dois agentes da PF em Guaíra embarcaram numa lancha para iniciar a patrulha rotineira no Rio Paraná quando avistaram um bote de alumínio, pintado de verde e equipado com um motor, deslizando rumo ao Paraguai. Imediatamente, exigiram ao piloto que parasse e, durante a revista, flagraram uma carga de pneus contrabandeados. Como de praxe, apreenderam o bote e seguiram para a delegacia em Guaira para registrar a ocorrência.

A 200 metros do atracadouro, em águas brasileiras, os agentes perceberam que uma lancha da Marinha do Paraguai, com cabine fechada, acelerava na direção do barco apreendido, que era escoltado pela PF. Quando os paraguaios chegaram a cem metros de distância, começaram a disparar com uma metralhadora calibre ponto 30, própria para derrubar helicópteros, instalada na proa e apontada na direção dos policiais brasileiros. Eles revidaram com 60 tiros de fuzil HK G36, arma muito menos potente, e acabaram rapidamente com a munição. Tiveram de recuar. A lancha da Marinha paraguaia se aproximou e levou de volta o bote criminoso.

Num e-mail enviado em 21 de março, um dos agentes que de Guaíra afirma que nos últimos dois anos houve no mínimo cinco confrontos entre a Marinha paraguaia e a PF, reclama das condições precárias das embarcações brasileiras e revela que integrantes da Polícia Federal recomendaram o abafamento da ocorrência do tiroteio no Rio Paraná. Também conta que uma licitação, aberta para a compra de uma lancha blindada para a PF de Guaíra, foi interrompida sem motivos aparentes.

Uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada em maio de 2010 confirma que não foi a primeira vez que forças brasileiras e paraguaias protagonizaram um tiroteio na região. Nela, um delegado da PF afirmou terem ocorrido, desde março daquele ano, mais de 20 confrontos entre a Marinha paraguaia e agentes federais brasileiros em Foz do Iguaçu. Em um só dia três tiroteios foram registrados.

Em 16 de agosto de 2010, num documento de circulação interna da Polícia Federal ao qual o site de VEJA teve acesso, um policial federal de Guaíra avisou ao chefe da delegacia da PF na cidade que a Marinha paraguaia havia ganhado dos traficantes um motor de popa de 300 hp com o objetivo de perseguir a lancha da polícia brasileira.

A Marinha paraguaia passou a vigiar a fronteira com o Brasil em março de 2005, depois que um advogado avisou o Ministério Público do Paraguai que a polícia facilitava o contrabando feito por embarcações na região. A Fenapef informou que os tiroteios estão cada vez mais frequentes porque os policiais brasileiros estão frustrando muitas travessias de barcos criminosos pelo Rio Paraná. De 2007 a 2011, 163 embarcações foram apreendidas pela Polícia Federal na fronteira paranaense. Falta agora descobrir a identidade dos bandidos escondidos dentro de fardas e camuflados em embarcações oficiais das Forças Armadas do Paraguai.
reportagem completa em: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil ... -fronteira




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Responder