Fórum Defesa Brasil

Boss escreveu:O lado costuma arrebentar desse lado por causa da nossa vida pacifista. Nós amantes do tema defesa nascemos no país errado para querer FA's poderosas, pelo menos até hoje.

Não sou de chegar ao cúmulo de querer uma guerra envolvendo o Brasil para ter o que me gabar em fórums, pois nada disso vale as vidas de nosso compatriotas que seriam perdidas assim...

Pena que é essa a única maneira de tanto políticos quanto o próprio "povão" verem a Defesa como algo realmente de primeira importância. Para a maioria, o que importa é ter o que gastar, saúde, educação e a segurança no quarteirão.

Ah claro, há quem torça para um golpe militar.

Russos possuem o que possuem por terem participado de duas Guerras Mundiais além da Guerra Fria. Índia possui o que possui por ter vários territórios contestados com seus vizinhos. China possui o que possui pelos mesmos motivos. Está em um caldeirão de gente raivosa. Coréia do Norte quer a Coréia do Sul. Esta, quer se defender da do Norte (e a quer também), mesmo que com os EUA por trás. Israel é o que é por ficar onde fica. Lugar mais instável que ali nem o CT do Flamengo é . EUA nem preciso mencionar o motivo de serem o que são. Os países da OTAN, idem. Possuem o que possuem pela própria organização que fazem parte e pelos motivos que a formaram.

Enquanto o Brasil tiver como maior ameaça, Argentinas, Paraguais, Bolívias e Venezuelas, a maioria já comendo na nossa mão em termos econômicos, a corda sempre arrebentará do lado da Defesa quando for a hora dos cortes.

É por isso que os nossos militares tem a díficil missão de se reinventar... senão... realmente a coisa se complica.

[]s
CB_Lima

Que belo navio!

ciclope escreveu:Que belo navio!

Por dentro é praticamente um cruzeiro! Show!

Jornal do Commercio-RJ

CONFIDENCIAL
Europa arma o Brasil
Aziz Ahmed

27/10/2010

Pelo andar da carruagem, na era Lula os americanos não serão contemplados com qualquer pacote na área militar brasileira. O espaço está para os europeus.Os franceses venderam cinco submarinos para o Brasil, incluindo a instalação de um estaleiro para produzi-los: quatro convencionais e o casco de uma unidade a propulsão nuclear, cujo motor será feito pela própria Marinha do Brasil. Trata-se de associação da francesa DCNS com a gigante brasileira Odebrecht.Quanto a aviões, a disputa entre franceses, americanos e suecos não decolou do hangar, e o presidente Lula está saindo do negócio à francesa.Os italianos também parecem animados, mas a novidade é a volta dos alemães. A Blohm & Voss Naval (BVN), construtora naval líder da Alemanha, e a Engevix, empresa brasileira de engenharia e infraestrutura, apresentaram há dias proposta abrangente de parceria de construção naval estratégica à Marinha do Brasil. A iniciativa tem como foco projetos avançados, inclusive de navios-patrulha oceânicos, fragatas e embarcações de apoio para força-tarefa. Conta a favor o fato de a Blohm & Voss ser do Thyssenkrupp, responsável por investimento de R$ 12 bilhões na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio.

Monitor Mercantil

PRIMEIRA LINHA
Pacotes militares atraem europeus
S. Barreto Motta

26/10/2010 – 19h10

Ao que tudo indica, na era Lula os norte-americanos não vão ser aquinhoados com qualquer pacote na área militar brasileira. Com isso, os europeus ficam freneticamente interessados no reaparelhamento - e nas verbas - do Brasil. Os franceses saíram na frente. Conseguiram vender cinco submarinos para o Brasil, o que inclui a instalação de um estaleiro para produzir essas unidades. São quatro convencionais e o casco de uma unidade a propulsão nuclear, cujo motor será feito pela própria Marinha do Brasil. Trata-se de associação da francesa DCNS que escolheu como parceira, sem concorrência, a brasileira Odebrecht. A decisão foi francesa, mas o pagamento sai do governo brasileiro. Quanto a aviões, há briga entre franceses, norte-americanos e suecos, mas, há um ano, Lula deixou escapar, em inflamado discurso, que a vitória seria dos franceses, o que não deve estar longe da verdade.

Os italianos, após um desentendimento inicial, também se sentem estimulados para vender itens bélicos para o Brasil, mas a novidade é a volta da Alemanha que, no caso dos submarinos, foi destronada pelos franceses. Os mais recentes submarinos brasileiros eram de procedência alemã e o acordo com a França desiludiu Berlim. Mas eles voltam à carga. A Blohm + Voss Naval (BVN), construtora naval líder da Alemanha, e a Engevix, empresa brasileira de engenharia e infra-estrutura, apresentaram há dias proposta abrangente de parceria de construção naval estratégica à Marinha do Brasil. A iniciativa tem como foco projetos avançados, inclusive de navios-patrulha oceânicos (NPOs), fragatas e embarcações de apoio para força-tarefa. Informa documento que "está contida na proposta da BVN/Engevix a transferência de tecnologias e habilidades avançadas, para prestar suporte aos programas locais de construção naval do Brasil". Conta a favor dos alemães o fato de que a Blom & Voss é do grupo Thyssenkrupp, responsável por investimento de R$ 12 bilhões na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio.

Informam os germânicos: "A longo prazo, o objetivo da parceria industrial estratégica proposta é a oferta de embarcações navais nos mercados internacionais de exportação. Ao lado de soluções superiores, como as fragatas e embarcações de apoio para força-tarefa, a BVN/TKMS está oferecendo ao Brasil seu projeto de navio-patrulha oceânico NPa 1800, um navio para mar aberto altamente versátil, com uma base de projeto comprovada, que foi adaptada e desenvolvida especialmente para atender às necessidades específicas da Marinha do Brasil. O NPa 1800 é baseado no projeto MEKO 100, construído para a Marinha da Malásia, que é o mais recente desenvolvimento comprovado de um projeto. Levando-se em conta o histórico de relacionamento longo e bastante produtivo com o Brasil, está incluída na atual oferta da BVN/TKMS de um pacote abrangente de construção naval e transferência tecnológica".

Perceberam que as duas matérias tem a mesma "origem"?

[]'s

O Sut sempre falou que o lobby dos alemães, quando perderam a concorrência para o Scorpéne, foi terrível.

Eles tentaram pressionar aqui, quando novamente o Scorpéne foi vencedor, adotando estratégia assemelhada à do Gripen (seria culpa de Odin???). Pelo que percebi, a Marinha conseguiu adotar contramedidas eficientes.

Mas prevejo novos stresses, com nossos amigos teutônicos. As notícias supra são um indicativo claro.

Salu2.

pafuncio escreveu:O Sut sempre falou que o lobby dos alemães, quando perderam a concorrência para o Scorpéne, foi terrível.

Eles tentaram pressionar aqui, quando novamente o Scorpéne foi vencedor, adotando estratégia assemelhada à do Gripen (seria culpa de Odin???). Pelo que percebi, a Marinha conseguiu adotar contramedidas eficientes.

Mas prevejo novos stresses, com nossos amigos teutônicos. As notícias supra são um indicativo claro.

Salu2.

Eles chegaram tarde..

gaitero escreveu:

pafuncio escreveu:O Sut sempre falou que o lobby dos alemães, quando perderam a concorrência para o Scorpéne, foi terrível.

Eles tentaram pressionar aqui, quando novamente o Scorpéne foi vencedor, adotando estratégia assemelhada à do Gripen (seria culpa de Odin???). Pelo que percebi, a Marinha conseguiu adotar contramedidas eficientes.

Mas prevejo novos stresses, com nossos amigos teutônicos. As notícias supra são um indicativo claro.

Salu2.

Eles chegaram tarde..

E nada de marinha pra eles, os olhos de Brasilia observam Roma e não Berlin... as FREMM e as Commandante estão disparadas na frente.

Boss escreveu:O lado costuma arrebentar desse lado por causa da nossa vida pacifista. Nós amantes do tema defesa nascemos no país errado para querer FA's poderosas, pelo menos até hoje.

Não sou de chegar ao cúmulo de querer uma guerra envolvendo o Brasil para ter o que me gabar em fórums, pois nada disso vale as vidas de nosso compatriotas que seriam perdidas assim...

Pena que é essa a única maneira de tanto políticos quanto o próprio "povão" verem a Defesa como algo realmente de primeira importância. Para a maioria, o que importa é ter o que gastar, saúde, educação e a segurança no quarteirão.

Ah claro, há quem torça para um golpe militar.

Russos possuem o que possuem por terem participado de duas Guerras Mundiais além da Guerra Fria. Índia possui o que possui por ter vários territórios contestados com seus vizinhos. China possui o que possui pelos mesmos motivos. Está em um caldeirão de gente raivosa. Coréia do Norte quer a Coréia do Sul. Esta, quer se defender da do Norte (e a quer também), mesmo que com os EUA por trás. Israel é o que é por ficar onde fica. Lugar mais instável que ali nem o CT do Flamengo é . EUA nem preciso mencionar o motivo de serem o que são. Os países da OTAN, idem. Possuem o que possuem pela própria organização que fazem parte e pelos motivos que a formaram.

Enquanto o Brasil tiver como maior ameaça, Argentinas, Paraguais, Bolívias e Venezuelas, a maioria já comendo na nossa mão em termos econômicos, a corda sempre arrebentará do lado da Defesa quando for a hora dos cortes.

Prezado Amigo,

Muito boa a sua analise. Infelizmente o pensamento vigente em nosso país em relação a Defesa e esse mesmo.

Sds

Lord Nauta

Pessoal,

Os primeiros 5 escoltas que virão substuirão (dentre outras unidades) as 3 fragatas Classe Greenhalgh?

Os quatro da classe Pará, e a quarta da classe Greenhalgh.

luis F. Silva escreveu:Os quatro da classe Pará, e a quarta da classe Greenhalgh.

Somente para lembrar os nomes os CT's (ex-USNavy, classe Garcia) Para (D27), Paraiba(D28), Parana (D29) e Pernambuco (D30) e a Dodsworth (F47).

Sds

Lord Nauta

luis F. Silva escreveu:Os quatro da classe Pará, e a quarta da classe Greenhalgh.

Por este raciocínio então elas serão simplesmente somadas aos navios existentes, pois a classe Pará não consta mais entre os meios ativos da esquadra e as Greenhalgh são apenas 3.

http://www.mar.mil.br/menu_h/navios/menu_navios_mb.htm


Leandro G. Card