NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

[Pasquale Catozzo]

(sei lá, Freud explica)

debatedordaoeste???É você?

[LeandroGCard]

Quanto ao reator permita-me discordar com a senhora, pois a MB aceitaria de bom grado se alguém transferisse tecnologia para conseguir desenvolver o reator para caber no submarino. O fato de utilizar tecnologia absorvida de fora, nada tem de demérito, e muito menos deixa de ser um projeto brasileiro . E isto ninguém quer passar para nós.

Um pequeno reparo técnico:

Quando se adota a transferência de tecnologia para qualquer item de engenharia o projeto deixa sim de ser brasileiro, e isto possui implicações muito mais amplas do que se imagina. Qualquer tecnologia desenvolvida em qualquer lugar do planeta parte de uma base técnica/industrial disponível naquele lugar específico, e sua transposição para outro local não exime da necessidade de utilizar esta mesma base. Isto significa que quaisquer normas, materiais, processos, especificações de qualidade, etc... utilizadas pelos franceses (para ficar neste caso) teriam necessariamente que ser empregadas em qualquer detalhe de engenharia transferido, exigindo ou que a MB adquirisse estes itens na França (como no caso do aço do casco dos Scorpène, que virá da França), ou que desenvolvesse fornecedores locais para eles (o que seria praticamente impossível devido à baixa demanda) .

A única forma de evitar este tipo de problema é através da contratação de uma CONSULTORIA, onde engenheiros franceses apoiariam o desenvolvimento de um projeto nacional de reator. Mas neste caso eles próprios teriam que aprender tudo sobre a nossa própria base tecnológica, e isto demandaria muitos anos de estudos e desenvolvimento, o que não seria muito diferente dos esforços que a própria MB já fez e ainda irá fazer na adaptação do reator ao sub. Aliás, também não é correto dizer que o reator terá que ser miniaturizado, ele já foi projetado desde o princípio para uso em submarinos e as adaptações que ainda faltam dizem respeito à instalação, controle de ruído, manutenebilidade, etc..., e não demandarão nenhum reprojeto do reator em si.


Leandro G. Card

[helio]

Quanto ao reator permita-me discordar com a senhora, pois a MB aceitaria de bom grado se alguém transferisse tecnologia para conseguir desenvolver o reator para caber no submarino. O fato de utilizar tecnologia absorvida de fora, nada tem de demérito, e muito menos deixa de ser um projeto brasileiro . E isto ninguém quer passar para nós.

Um pequeno reparo técnico:

Quando se adota a transferência de tecnologia para qualquer item de engenharia o projeto deixa sim de ser brasileiro, e isto possui implicações muito mais amplas do que se imagina. Qualquer tecnologia desenvolvida em qualquer lugar do planeta parte de uma base técnica/industrial disponível naquele lugar específico, e sua transposição para outro local não exime da necessidade de utilizar esta mesma base. Isto significa que quaisquer normas, materiais, processos, especificações de qualidade, etc... utilizadas pelos franceses (para ficar neste caso) teriam necessariamente que ser empregadas em qualquer detalhe de engenharia transferido, exigindo ou que a MB adquirisse estes itens na França (como no caso do aço do casco dos Scorpène, que virá da França), ou que desenvolvesse fornecedores locais para eles (o que seria praticamente impossível devido à baixa demanda) .

A única forma de evitar este tipo de problema é através da contratação de uma CONSULTORIA, onde engenheiros franceses apoiariam o desenvolvimento de um projeto nacional de reator. Mas neste caso eles próprios teriam que aprender tudo sobre a nossa própria base tecnológica, e isto demandaria muitos anos de estudos e desenvolvimento, o que não seria muito diferente dos esforços que a própria MB já fez e ainda irá fazer na adaptação do reator ao sub. Aliás, também não é correto dizer que o reator terá que ser miniaturizado, ele já foi projetado desde o princípio para uso em submarinos e as adaptações que ainda faltam dizem respeito à instalação, controle de ruído, manutenebilidade, etc..., e não demandarão nenhum reprojeto do reator em si.

Voce tem razão Leonardo
Entretanto em havendo transferencia de tecnologia, os novos projetos desenvolvidos pelo Brasil a partir do ensinamento adquirido não necessáriamente precisariamos ter licença.
Na verdade estavamos discutindo sobre se seria desejável termos transferencia de tecnologia para reatores. Para mim sim,´pois além de ser muito complexo e oneroso, ainda estamos tentando dominar.
não há razão para fazer questão de ter um reator 100% nacional se abreviaremos o tempo e o custo.
Abraços
Hélio


Leandro G. Card

[pafuncio]

Pua, Hélio, primeiro usas o senhora, depois chama o Leandro de Leonardo.

[LeandroGCard]

Pua, Hélio, primeiro usas o senhora, depois chama o Leandro de Leonardo.

Leonardo é o nome do meu irmão, e eu já estou pra lá de acostumado com esta confusão de nomes, nem ligo mais .


Leandro G. Card

[Túlio]

Senhores, quero apenas lembrar que este tópico está sob observação. Já houve uma dupla punição ontem, outras podem vir. Assim, seria interessante irem com calma e usarem mais o cérebro e menos o fígado ao postar...

[pafuncio]

Senhores, quero apenas lembrar que este tópico está sob observação. Já houve uma dupla punição ontem, outras podem vir. Assim, seria interessante irem com calma e usarem mais o cérebro e menos o fígado ao postar...

E se eu te chamar de Tia Ursula?????

[Túlio]

Aí quem usa o fígado SOU EU!!!

[saullo]

Vamos lembrar que o forista Hélio agrega muita coisa de boa ao fórum, e só respondeu à altura depois da terceira vez, enquanto existem alguns que torram ideologicamente a paciência do mais paciente dos foristas...

Abraços

[GustavoB]

Acho que você ainda não entendeu: as pessoas não são proibidas de pensar ou ter posição política,
a navalha tá pegando na trollagem, em quem perde a linha e quando o regulamento é descumprido.

Portanto, essa sua balança "fulano agrega, é protegido", "beltrano torra o saco, merece ser punido", não cabe.

É uma navalha que corta a própria carne como um prejuízo menor. Pelo menos assim me parece.

[helio]

Pua, Hélio, primeiro usas o senhora, depois chama o Leandro de Leonardo.

Leonardo é o nome do meu irmão, e eu já estou pra lá de acostumado com esta confusão de nomes, nem ligo mais .


Leandro G. Card

desculpe Leandro, foi um lapso meu

Hélio

[helio]

Acho que você ainda não entendeu: as pessoas não são proibidas de pensar ou ter posição política,
a navalha tá pegando na trollagem, em quem perde a linha e quando o regulamento é descumprido.

Portanto, essa sua balança "fulano agrega, é protegido", "beltrano torra o saco, merece ser punido", não cabe.

É uma navalha que corta a própria carne como um prejuízo menor. Pelo menos assim me parece.

Exato Gustavo
É o que esperamos, postagem sem termos ofensivos chamando o outro de gostar de um bafo na nuca só por que prefere um caça de um país por exemplo, postada por diversas vezes e nunca repreendidos.

Abraços

Hélio

[jbatista]

Usiminas desenvolve aço especial para ser usado no pré-sal-Posted on 22/11/2010 by Rodrigo Cintra| -A siderúrgica Usiminas quer ser uma das principais parceiras da Petrobrás nos projetos de exploração da camada do pré-sal. A empresa anunciou ontem a instalação, na usina de Ipatinga (MG), da tecnologia de resfriamento acelerado de chapas grossas chamada CLC (Continuous On Line Control).O equipamento possibilitará à companhia fornecer uma nova linha de aços com alto valor agregado, batizada Sincron, que poderá atender demandas específicas por equipamentos do pré-sal nos mercados naval e de óleo e gás, como cascos de navios, oleodutos e plataformas. O investimento foi de R$ 539 milhões.Portal Maritmo-

PERGUNTAS: Esse aço não poderia ser apropriado para o casco do nosso subnuclear, nem que tivesse de ser feito mais investimento e aperfeicoaçmentos? a turbina brasileira tambem não poderia atingir seu objetivo de termos um caça nacional até de 5a. geração? e o reator nuclear da marinha tambem não poderia ter mais recursos para sua conclusão, pois os E.U. já estaria estão construindo pequenos reatores nucleares(alem de armas laiser)!! O DIREITO NÃO ASSISTE A QUEM DORME- autor ign..

[WalterGaudério]

Quanto ao reator permita-me discordar com a senhora, pois a MB aceitaria de bom grado se alguém transferisse tecnologia para conseguir desenvolver o reator para caber no submarino. O fato de utilizar tecnologia absorvida de fora, nada tem de demérito, e muito menos deixa de ser um projeto brasileiro . E isto ninguém quer passar para nós.

O trecho acima foi tirado do post anterior do colega Hélio. Bem, sempre nos foi passada a idéia de a MB se viraria sozinha na parte nuclear do SNBR. Assim sendo, gostaria que os colegas "do mar" tecessem alguns comentários sobre isso, ratificando ou retificando o que o Hélio escreveu.

Grato.

O reator é brasileiro. Ponto. Terá, sim , que ser adaptado dimensionalmente para "caber" dentro do casco. Mas isso já hestava sendo projetado antes mesmo do acordo com a França. Só lembrando a todos que o reator do LABGEN será o RENAP-11 de 11MW, o reator a ser instalado à bordo do submarino nuclear será o RENAP-50 de 48MW. Este último sim, já será montado para ser instalado DENTRO da seção de casco "nuclear" do Sub.

[LeandroGCard]

Voce tem razão Leonardo
Entretanto em havendo transferencia de tecnologia, os novos projetos desenvolvidos pelo Brasil a partir do ensinamento adquirido não necessáriamente precisariamos ter licença.
Na verdade estavamos discutindo sobre se seria desejável termos transferencia de tecnologia para reatores. Para mim sim,´pois além de ser muito complexo e oneroso, ainda estamos tentando dominar.
não há razão para fazer questão de ter um reator 100% nacional se abreviaremos o tempo e o custo.
Abraços
Hélio


Leandro G. Card

Hélio,

Na verdade a tecnologia do reator PWR para o SNB já está dominada (pelo menos até que os engenheiros se aposentem, o que não deve estar distante), o que ainda precisa ser desenvolvido é sua instalação e operação dentro do casco do submarino, nas condições de mar. Para isto já está em construção um laboratório de testes e simulações que permitirá a execução desta fase, que fora algum evento excepcional estará concluída bem antes que o casco esteja disponível.

É verdade que os reatores atualmente sendo construídos em países mais avançados possuem tempos de vida do combustível bem maior, reduzindo (ou até eliminando) a necessidade de troca dos elementos combustíveis durante o tempo de serviço dos sub’s nucleares mais modernos. Mas isto não afeta a operação do sub, apenas a programação das paradas para reformas (que devem acontecer de qualquer jeito). Esta tecnologia mais avançada seria até desejável, mas não é imprescindível para nossos submarinos e não acho que devemos condicionar nenhuma negociação de item militar algum (escoltas, caças, etc...) à transferência de tecnologia neste setor, ainda que a França desse indicações de que aceitaria fazer qualquer transferência nesta área mesmo indo contra a pressão internacional. Também não acho que valeria à pena pagar nenhum valor muito relevante por ela, já que na verdade deveríamos desenvolvê-la aqui (pois isto teria implicações bem mais amplas, nem todas estritamente militares) para uso nos novos modelos de sub's nucleares que serão desenvolvidos após o/s primeiro/s SBN.


Um abraço,


Leandro G. Card