jacquessantiago escreveu:PRick escreveu:jacquessantiago escreveu:
Assistimos a entrada de cacas de 5a geracao que tem tornado as geracoes anteriores obsoletas, afetando diratamente os Eurocanards.
O dilema para os europeus parece que envolve 3 alternativas (nao excludentes):
1) priorizar UCAVs stealth
2) desenvolver um caca tripulado stealth europeu
3) adquirir um caca stealth estrangeiro
Os indicios apontam para as opcoes 1) e 3).
Só existe um caça sealth no mundo, é o F-22, que começou a ser desenvolvido em antes de 1990, o conceito sealth é de 1980 com os F-117, a verdade é que mesmo com os sealth, quem faz o serviço pesado, são os mísseis cruzeiro e os F-16. Além dos B-52 de 60 anos atrás. Existe muita fantasia a respeito da furtividade, ela tem seu uso, mas não é a panacéia que virou moda agora, por sinal, talvez se tivessem gastando a metade dos recursos para desenvolver estes caças em novas tecnologia de detecção de radar, a fortuna gasta no caças já teria sido jogada fora.
Daqui a 15-20 anos a frota da USAF e US Navy sera majoritariamente stealth. Talves um pouco mais tarde, o mesmo vai acontecer com a Russia.
O conceito por tras da tecnologia stealth eh o de "survivability" e inclui muitos outros elementos (diminuicao da assinatura de uma forma geral, treinamento, agilidade, etc).
Um bom panorama:
http://www.aoe.vt.edu/~mason/Mason_f/Survivability.pptAs armas não tripuladas serão o próximo passo, mas aqui a contradição aumenta, porque gastar uma fortuna para deixar algo sealth, se nem tripulado é, não seria mais interessante a disposição deste tipo de vetor em grandes quantidades para desgastar o máximo possível as defesas adversárias, algo furtivo tem sua utilidade, mas só em determinadas missões. O debate travado dentro dos EUA persiste, o desenvolvimento de determinadas armas interessa muito mais a industria bélica que ao seu uso efetivo, ou ao fato de ter custo benefício compátivel.
Todos embarcaram no desenvolvimento de UCAVs com baixa assinatura, incluindo os russos.
Essas aeronaves (UCAV) podem nao ser tripuladas, mas nao sao nada baratas e muito menos descartaveis. Por sinal, nisto estou de acordo com os Russos, a prioridade é no aparato de mísseis e suas ogivas nucleares, são eles é que fazem o serviço pesado, os caças podem ser SU-27 ou Mig-29 recauchutados mesmo, como os EUA demonstraram 02 vezes no Iraque, o resto foi uma boa propaganda de armas, nada mais. E como se vê a tecnologia não substituem a necessidade de grandes exércitos, aquela besteira que o Ramsfeild falava no ínicio da invasão do Iraque, agora, depois da maravilhosa vitória, vão sair com o rabo entre as pernas, deixando um país devastado e dividido, e devendo até a mãe por conta desta aventura.
Uma coisa eh destruir o inimigo militarmente (e economicamente), outra eh ocupar um pais.[ ]´s
Sem dúvida,
1- Por isto gosto mais da palavra furtivo ou discreto, porque não é ser invisível ao radar, mas dispor de uma plataforma que não é percebida no TO, e isto pode ser conseguido também por meios eletrônicos, assim, não só F-22 ou F-35 são caças furtivos, mas todos as plataforams atuais estão sofrendo modificações para se tornarem mais furtivas, este é o conceito das versões atuais de Rafale, Typhoon e SU-35MB. Menor RCS, menor IR, sensores passivos, etc..
Agora, o galho são os custos e o custo benefício, vale o que está se gastando na área?
2- Como disse antes nem todos UAV´s serão furtivos, porque eles tem usos distintos, e mesmo os UAV´s menores, são furtivos pelo tamanho e pelo fato de poderem usar materiais não metálicos, não sou contra a furtividade, mas só acho que é possível fazer algo muito bom, gastando muito menos do que estão fazendo.
3- Mas se for só para destruir, nem ocupar, então é só fazer uma chuva de mísseis cruise ou um boicote como fizeram com o Iraque em 1991, fica muito mais fácil. Caças são plataformas táticas, para serem usados dentro do contexto de guerra que não seja total, porque uma guerra total entre grandes potências será a última. A pergunta é para quê se fabricam F-22? Os usos e suas maiores capacidades justificam o tamanho do programa para uns 250 caças, o mesmo caso dos B-2, me parece um caso ainda mais absurdo, e usar ele contra o Iraque ou a Sérvia só serve para propaganda. O que se gasta e gastou com ele, daria para construir milhares de mísseis cruise por ano!
Estes argumentos foram amplamente usados contra os F-22, quase que o programa parou. Muitos diziam é possível fazer uma versão dos F-15 avançada e furtiva com custo muito inferiores, como os russos fizeram com os SU-35BM. E não vão usá-los porque SU-27 recauchutado já dá conta do recado.
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