Página 25 de 128

Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Sex Out 24, 2008 6:57 am
por P44
Rui Elias Maltez escreveu:Desconhecia isso, porque sempre li que se tratavam de Leopard 2-A6 :?

eu também não sabia, chamaram-me a atenção no FD para isso :wink:

Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Sex Out 24, 2008 9:00 am
por Rui Elias Maltez
Em qualquer caso é um salto qualitativo, e de pensar que pelo menos 40 ou 50 carros M-60 ficarão ainda de reserva para manobras... já não é mau.

Claro que não se trata de ter uma tropa territorial para nos defendermos dos invasores como até ao século XIX, mas podemos agora participar com melhor qualidade em missões de imposição/estabilização de paz, se juntramos os PandurII.

Fazia falta agora era que o exército se decidisse pela modernização dos M-113, e do carro de rodas com canhão de 105mm.

Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Sex Out 24, 2008 9:08 am
por cabeça de martelo
Acho que a modernização dos M-113 foi descartada.

Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Sex Out 24, 2008 9:23 am
por Rui Elias Maltez
Venham os IFV's!!!!!!!!!

Hajam €€€€ :oops:

Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Sáb Nov 01, 2008 8:39 am
por P44
Video do LEO2A6 em Faro


Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Qui Nov 06, 2008 4:24 pm
por cabeça de martelo

Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Qui Nov 06, 2008 4:25 pm
por cabeça de martelo
Modernização dos meios do Exército Português


Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Ter Nov 11, 2008 10:02 am
por Rui Elias Maltez
Ainda que seja uma questão a analisar
Reforço português no Afeganistão "não está sobre a mesa", diz ministro da Defesa

10.11.2008 - 16h40 Lusa / http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx

O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, afirmou hoje em Bruxelas que, para já, "não está sobre a mesa" um reforço da presença militar portuguesa no Afeganistão, mas admitiu que é uma questão a analisar.

O responsável, que participou hoje em Bruxelas numa reunião de ministros da Defesa da União Europeia, apontou todavia que "nada exclui" uma alteração da presença portuguesa, insistindo que essa é uma questão "a analisar", no quadro da NATO e também à luz da mudança da administração norte-americana, após a eleição de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos, na semana passada.

"Vamos analisar, vamos esperar o que a nova administração (norte-americana) dirá e vamos naturalmente acompanhando, no quadro da NATO, com os aliados, qual será a evolução da situação. Portugal mantém o seu empenhamento e a sua presença militar, e essa presença militar vai evoluindo de acordo com aquilo que for a análise da situação estratégica", disse.

Escusando-se a comentar a questão de um eventual reforço da presença portuguesa - "não está nem aberta nem fechada", disse - Severiano Teixeira admitiu que, "de acordo com a evolução da solidariedade da Aliança" Atlântica, Portugal possa vir a ajustar o seu contributo. "Nada exclui que Portugal nesta evolução possa vir a empenhar outro tipo de meios", concluiu, lembrando que tem havido uma "evolução da tipologia dos meios" empregues por Portugal no Afeganistão.

Em entrevista concedida no passado fim-de-semana ao “Diário de Notícias”, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, afirmou-se convicto de que com a nova administração norte-americana haverá "uma grande pressão" da parte de Washington "para reforçar a participação das forças ocidentais na missão no Afeganistão". "É natural que tenhamos de reavaliar ao longo do próximo ano a nossa participação nesse contexto", disse.

O contingente português no Afeganistão é composto actualmente por 50 militares e um avião de transporte Hércules C-130.

Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Dom Nov 16, 2008 5:33 pm
por Carioca
Rui Elias Maltez escreveu:
Ainda que seja uma questão a analisar
Reforço português no Afeganistão "não está sobre a mesa", diz ministro da Defesa

10.11.2008 - 16h40 Lusa / http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx

O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, afirmou hoje em Bruxelas que, para já, "não está sobre a mesa" um reforço da presença militar portuguesa no Afeganistão, mas admitiu que é uma questão a analisar.

O responsável, que participou hoje em Bruxelas numa reunião de ministros da Defesa da União Europeia, apontou todavia que "nada exclui" uma alteração da presença portuguesa, insistindo que essa é uma questão "a analisar", no quadro da NATO e também à luz da mudança da administração norte-americana, após a eleição de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos, na semana passada.

"Vamos analisar, vamos esperar o que a nova administração (norte-americana) dirá e vamos naturalmente acompanhando, no quadro da NATO, com os aliados, qual será a evolução da situação. Portugal mantém o seu empenhamento e a sua presença militar, e essa presença militar vai evoluindo de acordo com aquilo que for a análise da situação estratégica", disse.

Escusando-se a comentar a questão de um eventual reforço da presença portuguesa - "não está nem aberta nem fechada", disse - Severiano Teixeira admitiu que, "de acordo com a evolução da solidariedade da Aliança" Atlântica, Portugal possa vir a ajustar o seu contributo. "Nada exclui que Portugal nesta evolução possa vir a empenhar outro tipo de meios", concluiu, lembrando que tem havido uma "evolução da tipologia dos meios" empregues por Portugal no Afeganistão.

Em entrevista concedida no passado fim-de-semana ao “Diário de Notícias”, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, afirmou-se convicto de que com a nova administração norte-americana haverá "uma grande pressão" da parte de Washington "para reforçar a participação das forças ocidentais na missão no Afeganistão". "É natural que tenhamos de reavaliar ao longo do próximo ano a nossa participação nesse contexto", disse.

O contingente português no Afeganistão é composto actualmente por 50 militares e um avião de transporte Hércules C-130.
Um contingente tão diminuto só faz aumentar exponencialmente o pesadelo logístico das forças aliadas no Afeganistão. Trata-se apenas de uma imposição política, todos sabemos, posto que há necessidade de transmitir ao público em todo o mundo que se trata de uma coalizão de forças internacional. Mas um contingente de 50 militares e um C-130 não agrega nada à coalizão e apenas põe em risco a integridade desses militares.

Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Seg Nov 17, 2008 10:21 am
por Rui Elias Maltez
Esta é uma decisão politica de manter Portugal empenhado na missão da NATO no Afeganistão, e não militar.

Seria muito mal visto no nosso país que Portugal se empenhasse muito mais qude com uma companhia de cada vez, e aliás o nosso Exército é curto e o próprio ministro da Defesa já afirmou em tempos que Portugal terá que futuramente ser mais selectivo nas missões que venham a aperecer

A mim, parece-me que politicamente a NATO e principalmente Portugal nada fazem por lá, aquilo é uma guerra política e está perdida para o nosso lado, militarmente falando.

Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Ter Nov 18, 2008 10:19 am
por cabeça de martelo
Carioca escreveu:
Rui Elias Maltez escreveu:
Um contingente tão diminuto só faz aumentar exponencialmente o pesadelo logístico das forças aliadas no Afeganistão. Trata-se apenas de uma imposição política, todos sabemos, posto que há necessidade de transmitir ao público em todo o mundo que se trata de uma coalizão de forças internacional. Mas um contingente de 50 militares e um C-130 não agrega nada à coalizão e apenas põe em risco a integridade desses militares.
O actual contigente é constituido por instrutores militares que auxiliaram o ANA na formação dos seus militares e o destacamento do C-130.

:arrow: http://fuzileiros.marinha.pt/CFuzileiro ... C3%83O.htm

:arrow: Unidade de Protecção da Força (UPF)
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem

Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Ter Nov 18, 2008 2:05 pm
por Rui Elias Maltez
Defesa
Anteprojecto de estatuto põe CEMGFA abaixo de procurador-geral da República

18.11.2008 - 10h51 Lusa / http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?

O chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) vai passar a ganhar por mês menos 1255 euros do que o procurador-geral da República, se for aprovado o anteprojecto do regime remuneratório dos militares, em discussão.

No anteprojecto de diploma, que foi enviado aos gabinetes dos quatro chefes militares – chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, chefes de Estado-Maior do Exército, da Força Aérea e da Armada – no passado dia 3 de Novembro, o Governo propõe que o CEMGFA fique, numa tabela com 115 níveis remuneratórios, no nível 87, ou seja, a ganhar 4735,68 euros, segundo dados da Associação Nacional de Sargentos (ANS).

Por seu lado, os chefes dos três ramos ficariam no nível 82 – a vencer 4651,44 euros, também de acordo com a ANS.

A título de exemplo, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o procurador-geral da República ficam no nível 108, a ganhar 5990,24 euros, e um professor catedrático no topo da carreira (último escalão) no nível 94, com 5269,35 euros mensais.

“Articulação e harmonização” de regimes remuneratórios

Fonte do Ministério da Defesa disse à agência Lusa que o anteprojecto é um documento de trabalho que seguirá o processo normal de discussão. A intenção é de que entre em vigor em 1 de Janeiro de 2009, a par com o diploma da função pública.

Os militares ficam agora integrados numa “tabela remuneratória única que contém todos os níveis remuneratórios a ser utilizados para a fixação da remuneração base dos trabalhadores que exerçam funções ao abrigo de relações jurídicas de emprego público”, segundo o anteprojecto elaborado pelo ministério da Defesa Nacional.

“Com este novo regime dos militares procurou-se assegurar a indispensável articulação e harmonização com os regimes remuneratórios dos restantes trabalhadores que exercem funções públicas e, tomando em linha de conta as especificidades decorrentes da organização, competências e funcionamento das Forças Armadas, adoptar um modelo retributivo assente na possibilidade de os militares, no mesmo posto, progredirem em função da avaliação do mérito individual”, explica o Governo no anteprojecto.
__________________________________

Primeiro-ministro diz que está "atento aos anseios" dos militares
Forças Armadas: Sócrates diz que reformas não são impostas pelo Governo

17.11.2008 - 19h48 Lusa / http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia

O primeiro-ministro prometeu para breve a conclusão da reestruturação das Forças Armadas, um processo que garantiu não estar a ser imposto unilateralmente pelo Governo mas antes “partilhado” com os militares.

José Sócrates, que não se referiu especificamente às questões que têm motivado contestação entre os militares – caso das carreiras, remunerações e sistema de saúde –, falava na abertura solene do ano lectivo no Instituto de Estudos Superiores Militares, na presença dos generais Ramalho Eanes e Loureiro dos Santos, que recemente fez duras críticas ao executivo.

Na parte final da sua intervenção, José Sócrates referiu-se aos objectivos estratégicos da reforma e reestruturação das Forças Armadas, garantindo que “o Governo está como sempre atento aos anseios e expectativas legítimas” dos militares e “está consciente do muito que se lhes pede, tal como aos restantes portugueses”.

“Mas estou completamente confiante no cumprimento dessa missão, porque sei que ela se sustenta na vossa vontade, no espírito de servir, na consciência de que estamos irmanados nesse objectivo de interesse nacional, que é a implantação de um modelo actualizado e racional de Defesa Nacional e de organização das Forças Armadas”, disse, dirigindo-se directamente aos militares presentes na sessão.

Sócrates declarou depois que, ao longo dos últimos três anos e meio, contactou de perto com as Forças Armadas e que foi “tocado pelo seu sentido de dever e vontade de servir, pelo seu profissionalismo, prestígio e reconhecimento internacionais”.

“Por isso estou tão seguro que o programa de modernização não é expressão de algo unilateralmente pensado e muito menos imposto pelo Governo – quero deixar isso claro. Resulta antes de um projecto partilhado e integralmente assumido pelas Forças Armadas, da sua vontade de estar à altura dos novos tempos, da sua vontade de estar à altura das novas necessidades”, conclui.

Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Ter Nov 18, 2008 2:09 pm
por Rui Elias Maltez
Negócio depende da mudança dos serviços
Governo quer vender ou arrendar a sede do Ministério da Defesa

18.11.2008 - 13h09 Paulo Miguel Madeira / http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx

O Governo pretende rentabilizar a sede do Ministério da Defesa Nacional em Lisboa, no Restelo, junto ao Estádio do Belenenses, mudando para outro local os serviços que actualmente lá estão instalados. A opção pela “rentabilização” dos imóveis, como consta do texto legal, significa que tanto podem ser vendidos como arrendados, ou objecto de concessões ou permutas.

Esta informação consta do Decreto-Lei publicado na semana passada em “Diário da República” com a lista de quase duas centenas de imóveis do Ministério a alienar, onde se diz também que “foram ouvidos, a título facultativo, os órgãos próprios das Forças Armadas”.

É neste edifício, o número 1 da Avenida da Ilha da Madeira, que estão os gabinetes do ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, e do seu secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, João Mira Gomes. E é também aqui que está instalado o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) os principais serviços centrais do Ministério.

O edifício, em tons avermelhados, foi construído nos anos 60 e está um pouco degradado, localizando-se num dos locais privilegiados da capital em termos de envolvimento ambiental e de perspectivas paisagísticas, a poucas centenas de metros do Mosteiro dos Jerónimos e da zona de Belém, já na margem do rio Tejo.

O PÚBLICO contactou o Ministério da Defesa para tentar apurar quais as perspectivas para a relocalização dos serviços instalados actualmente no local, mas de momento não havia ninguém disponível para falar sobre o assunto. Segundo o diário “Correio da Manhã”, o ministro já deu ordens à Direcção-Geral de Infra-Estruturas para procurar um novo edifício para instalar o ministério.

“Rentabilização” de imóveis paga reequipamento

O edifício, descrito no Decreto-Lei como “Prédio na Avenida da Ilha da Madeira e edifício anexo”, é o único da lista de 192 imóveis a vender acompanhado pela referência à alínea b – “Dependente da relocalização dos serviços actualmente instalados”.

Outros edifícios que constam daquela lista são também referidos acompanhados de alíneas que colocam a concretização do negócio dependente de várias circunstâncias, como os processos de construção de novos quartéis, entre outros.

A lista de imóveis do Ministério da Defesa que o Governo põe à venda ou para arrendar foi publicada na quarta-feira da semana passada em “Diário da República”. Dela constam quartéis, conventos, fortes, carreiras de tiro, paióis e outros bens imóveis, com mais cerca de 60 imóveis do que os 130 a 140 previstos na Lei de Programação de Infra-Estruturas Militares publicada em Julho.

A imprensa falou então de uma previsão de receita do Governo de 834 milhões de euros com a rentabilização deste património.

O Governo considera que fica assim “assegurado que o investimento em infra-estruturas militares no âmbito da Lei de Programação das Infra-Estruturas Militares será financiado através da rentabilização do património actualmente afecto à Defesa Nacional”, e que fica garantida a capitalização do fundo de pensões dos militares das Forças Armadas.

Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Qua Nov 19, 2008 9:38 am
por cabeça de martelo
Mulheres no Dia da Defesa Nacional

Este é o último ano em que a presença das mulheres ainda não é obrigatória nos quarteis pelo menos um dia por ano.

video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 65&tema=27

Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Enviado: Sex Jan 09, 2009 9:04 am
por cabeça de martelo
MAIS MILITARES PORTUGUESES PARA O AFEGANISTÃO

Neste inicio de 2009 o contributo português para a missão da NATO no Afeganistão é de uma OMLT (Operational Mentoring and Liasion Team) de Guarnição e pessoal em funções de estado-maior, num total de pouco mais de 30 militares. Trata-se do número de efectivos portugueses em presença naquele país mais baixo desde 2004.

Em 11 de Dezembro de 2008 durante uma visita ao Afeganistão, João Mira Gomes, Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar (SEDNAM), anunciou, segundo a Agência LUSA que o acompanhou a Cabul, “Em 2009, vamos reforçar os efectivos em relação ao número que temos actualmente no Afeganistão, através de uma equipa de ligação e de elementos médicos… …em 2009, esse número subirá para cerca de 110 elementos, portanto vai haver um reforço efectivo da nossa presença”.

A informação que havia sobre a participação nacional neste teatro de operações provinha do comunicado do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) da semana anterior (4 de Dezembro), o qual informou que “…deu parecer favorável ao envio, no final do primeiro trimestre de 2009, de uma Equipa Médica do Serviço de Saúde Militar, com 15 militares, ficando a mesma instalada e a actuar em hospital no Aeroporto de Cabul.”

Ou seja, se tudo decorrer como anunciado em final de Março o número de portugueses em missão no Afeganistão passará para 45. Assim, para os 110 anunciados ainda faltam 65.

É assim provável que se esteja na iminência de novo anúncio do envio de mais militares portugueses para o Afeganistão. Eventualmente o retomar do já aflorado na reunião do CSDN de 6 de Junho de 2008 – e não concretizado – onde se havia levantado a hipótese de, ainda em 2008, reforçar as forças portuguesas ao serviço da NATO no Afeganistão: “…Consoante a evolução da situação e tendo em vista o apoio crescente que a NATO pretende dar à formação de Unidades do Exército afegão, o Conselho deliberou dar o seu acordo de princípio ao eventual envio, no último trimestre de 2008, de uma segunda Equipa de Monitorização e Ligação, orientada para o treino do Comando de uma Brigada daquele Exército.”

Também não é segredo militar que elementos da Brigada de Reacção Rápida do Exército estiveram de sobreaviso nos últimos meses, preparados para eventual empenho na constituição desta “OMLT de Brigada” que o CSDN referia em Junho.

7 Anos no Afeganistão

A participação nacional nas operações no Afeganistão iniciou-se em Fevereiro de 2002 com um Destacamento Sanitário composto por militares dos três ramos das Forças Armadas que permaneceu em Cabul por 3 meses integrado num Hospital de Campanha britânico da ISAF (International Security Assistance Force).

Seguiu-se um Destacamento Aéreo C-130 que actuou a partir de Carachi (Paquistão), entre Abril e Julho do mesmo ano.

Em 2003 a NATO assumiu a liderança da ISAF e em Maio de 2004 Portugal voltou a envolver-se nesta missão com novo Destacamento Aéreo C-130 e outro pessoal de apoio da Força Aérea, como meteorologistas, bombeiros, controladores, agora com base no aeroporto de Cabul.

Terminada esta missão de 1 ano, logo em Agosto de 2005, a Força Aérea assumiu o comando deste aeroporto internacional de Cabul e vários dos seus serviços (por um período de 3 meses), mas agora sem meios aéreos nacionais.

O Exército iniciou entre Junho e Agosto de 2005 a missão de Força de Reacção Rápida do Comando da ISAF com uma companhia de infantaria (alternaram 4 companhias de comandos e 2 de pára-quedistas), e um Destacamento de Controlo Aéreo Táctico da Força Aérea (TACP – Tactical Air Control Party).

Oficiais e sargentos dos três ramos têm prestado serviço no QG da ISAF e ainda em outras estruturas regionais, mais ou menos discretas.

Um brigadeiro-general português ocupou durante um ano o lugar de porta-voz do comandante da ISAF.

Entre finais de Julho de 2008 e meados de Dezembro um Destacamento Aéreo Táctico da Força Aérea Portuguesa, integrando um C-130 e pessoal de apoio em diversas especialidades da manutenção à protecção da força, num total de cerca de 40 militares, cumpriu nova missão a partir de Cabul.


Na ISAF as Forças Armadas Portuguesas, além de um ferido grave e vários ligeiros, sofreram dois mortos: o primeiro-sargento Comando João Paulo Roma Pereira em 18NOV05 e o soldado Pára-quedista Sérgio Miguel Vidal Oliveira Pedrosa em 24NOV07.

Para se ter uma ideia do nível da participação nacional em termos de efectivos, atente-se neste quadro disponibilizado pela NATO em Dezembro quando Portugal ainda ali mantinha 70 militares e o total das forças atingia os 51.350.


Estados Unidos da América – 19.950*
Hungria – 240

Reino Unido – 8.745
Lituânia – 200

Alemanha – 3.600
Eslováquia – 180

França – 2.785
Nova Zelândia – 150

Canadá – 2.750
Albânia – 140

Itália – 2.350
Macedónia – 135

Holanda – 1.770
Estónia – 130

Polónia – 1.130
Grécia – 130

Austrália – 1.090
Finlândia – 80

Turquia – 860
Portugal – 70

Espanha – 780
Eslovénia – 70

Roménia – 740
Letónia – 70

Dinamarca – 700
Azerbaijão – 45

Bulgária – 460
Ucrânia – 10

Noruega – 455
Luxemburgo – 9

República Checa – 415
Islândia – 8

Suécia – 400
Irlanda – 7

Bélgica – 400
Áustria – 1

Croácia – 300
Geórgia – 1



Fonte NATO em 01DEC2008

* Os EUA dispõem no Afeganistão, fora do comando ISAF/NATO, mais cerca de 20.000 militares
fonte: http://www.operacional.pt/mais-militare ... /#more-337