Enviado: Qua Jun 07, 2006 5:47 am
PT:
Tem razão, PT.
Mas o que acontece é se se é verdade que que um F-16 MLU faz o que faziam a totalidade do A-7, a verdade é que os A-7 eram aviões ara teatros dos anos 70 e eventualmente 80.
Portanto não é comparável, se pensarmos que mesmo os F-16 dentro de poucos anos passarão a ser relativamente limitados, frente a outras plataformas que estão a surgir.
O que acontece em Portugal, diferentemente de outros países, é que por cá, ao se anunciar que não há ameaças, desinveste-se, reduz-se e Portugal perderá o já pouco peso específico que tem dentro do contexto da defesa do ocidente, se inserido em alianças militares
Nada a opor:
Simplesmente Espanha, França e outros têm o mesmo grau de ameaças que nós, e no entanto encaram a Defesa como uma área em que é necessário investir.
Porque em Portugal deveremos ser tão "específicos" e pensar que com 5 F-16 MLU ficaremos protegidos?
Como uma vez já escrevi, Portugal tem 2 caminhos possíveis:
Ou desiste de ter capacidade de Defesa e entrega a sua segurança a outro país (EUA, que como têm mais em que pensar, sub-delegam essa responsabilidade a Espanha), ou quer ter FA' operacionais.
Se as quer ter, tem que as pagar e dotá-las de meios humanos, materiais e financeiros.
As nossas FA's não podem ser no futuro apenas uma companhia circence itinerante que sirva apenas para missões no exterior, para onde sejam chamadas.
Têm que manter uma capacidade de dissuasão mínima para a defesa do nosso território.
E como Portugal não é só o "rectângulo", sem Marinha e sem FAP, perderá irremediavelente a sua vocação atlântica.
Um F-16MLU com um pod LITENING e misseis Maverick modernos, tem mais capacidade de ataque que todos os A-7P Corsair que tinhamos e que tinham como principal função matar os pilotos.
Tem razão, PT.
Mas o que acontece é se se é verdade que que um F-16 MLU faz o que faziam a totalidade do A-7, a verdade é que os A-7 eram aviões ara teatros dos anos 70 e eventualmente 80.
Portanto não é comparável, se pensarmos que mesmo os F-16 dentro de poucos anos passarão a ser relativamente limitados, frente a outras plataformas que estão a surgir.
O que acontece em Portugal, diferentemente de outros países, é que por cá, ao se anunciar que não há ameaças, desinveste-se, reduz-se e Portugal perderá o já pouco peso específico que tem dentro do contexto da defesa do ocidente, se inserido em alianças militares
Dois ou três F-16MLU devidamente equipados com misseis AIM-120 e Sidewinder, têm mais capacidade para defender o nosso espaço aéreo que todos os F-16 Block.15 actuais (para não falar dos A-7).
Nada a opor:
Simplesmente Espanha, França e outros têm o mesmo grau de ameaças que nós, e no entanto encaram a Defesa como uma área em que é necessário investir.
Porque em Portugal deveremos ser tão "específicos" e pensar que com 5 F-16 MLU ficaremos protegidos?
É melhor pensarmos nas questões essenciais e esquecer o acessório. Esses 12 F-16MLU que NUNCA FORAM MLU e para os quais nem há pilotos são um acessório que não precisamos porque não temos dinheiro para o sustentar.
Como uma vez já escrevi, Portugal tem 2 caminhos possíveis:
Ou desiste de ter capacidade de Defesa e entrega a sua segurança a outro país (EUA, que como têm mais em que pensar, sub-delegam essa responsabilidade a Espanha), ou quer ter FA' operacionais.
Se as quer ter, tem que as pagar e dotá-las de meios humanos, materiais e financeiros.
As nossas FA's não podem ser no futuro apenas uma companhia circence itinerante que sirva apenas para missões no exterior, para onde sejam chamadas.
Têm que manter uma capacidade de dissuasão mínima para a defesa do nosso território.
E como Portugal não é só o "rectângulo", sem Marinha e sem FAP, perderá irremediavelente a sua vocação atlântica.