Fórum Defesa Brasil

No mundo não se resume a dinheiro. Isso é coisa de colunista jornalista de folhetim como Veja e carta capital. A economia é uma consequência e não causa. A primeira guerra mundial não tinha sentido de ocorrer, as economias eram estreitamente interligadas, mas ocorreu. A segunda guerra não tinha sentido em um mundo da grande depressão e ocorreu. nem eleição é decidida na economia. Se não os democratas não tinham perdido para Bush e nem Reagan tinha sido reeleito nos anos 1980.

O norte da África, Oriente Médio e Europa Oriental estão sendo redesenhados pela UE. Os europeus estão em confronto direto com os russos na Síria e Ucrânia. O mundo estão borbulhando mais do que nos tempos da Guerra fria. Com o agravante de não se ter certeza que quem é quem, sem aliados fixos, e a possibilidade real de guerra em larga escala. Bem vindo ao mundo multipolar. Não tem nada a ver com amor pela batalha, mas sim interesses de longo prazo pesado para sobreviver no futuro e reduzir a ação dos possíveis inimigos.

A Ucrânia é extremamente importante no jogo geopolítico europeu. Agravada por ser dividida por grupos que não concordam um com o outro.

E percebam que existe uma retirada progressiva dos norte-americanos dos problemas nessas regiões. E deixando que os europeus e outros aliados se virem. É claro com apoio material velado. As vezes até com sem apoio político e fazendo trapalhadas homéricas como no caso da Síria e as armas químicas. Os interesses americanos estão na Ásia. Incrivelmente, ainda levam a fama pelas ações, resultado e algumas trapalhadas da UE. Não faz bem para o orgulho europeu.

Bonzinhos e malzinhos só nos fóruns da internet e torcedores. O mundo é feio e agressivo. Se acostumem.

A Ucrânia tem ogivas nucleares, ou estou enganado?

Ja teve mas deciciu entrega-las
http://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_we ... nd_Ukraine

ps:Criei um tópico sem querer peço desculpa

P44 escreveu:

EDSON escreveu:http://newsland.com/news/detail/id/1331398/
fragata da Marinha ucraniana vai para Sevastopol sob a bandeira de St. Andrew mídia Kiev informou que a fragata veio da subordinação da Marinha ucraniana. Ilegítima Primeiro Kiev Galicia Yatsenyuk dirigida ao primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, com a exigência de não perder uma fragata através do Estreito de Bósforo. Com base nas informações recebidas no governo ucraniano, o navio sob o comando do Capitão Tarasov recusou-se a obedecer as ordens de Kiev pela renúncia do Chefe do Estado Maior da Ucrânia Ilina, a bandeira de St. Andrew levantou e voltou para o Mar Negro, Ucraniano Pravda escreveu. Segundo MK citando defesa sede de Sevastopol, "Getman Sahaidachny" como ele foi sob o nativo amarelo-Blakytny bandeira e caminhadas. E os marinheiros russos do Mar Negro para além das suas peças somente quando necessário. E Yanukovych Belbek não pousou. E Almirante Yuri Ilyin - um ataque cardíaco. E não admira - depois de quase acusado de traição. senka ponta coelho coisas?

não se percebe um corno dessa noticia

Em resumo o navio mais poderoso da esquadra ucraniana está ignorando as ordens de Kiev e aparentemente está obedecendo Moscou.

P44 escreveu:Líder do Parlamento russo alerta Ucrânia a não usar força na Crimeia
sábado, 1 de março de 2014 16:03 BRT

Imprimir
[-] Texto [+]
KIEV, 1 Mar (Reuters) - Um líder parlamentar russo advertiu o presidente interino da Ucrânia neste sábado que Moscou irá responder militarmente se Kiev usar a força contra os cidadãos pacíficos no leste do país e na Crimeia, de acordo com o Parlamento ucraniano.

Em um comunicado em seu site, a assembleia disse que Oleksander Turchinov tinha conversado por telefone com Sergei Naryshkin, o presidente da Duma Estatal da Rússia, ou Câmara Baixa.

O documento diz que Naryshkin declarou a sua disposição para recorrer à "agressão militar... se a força for usada contra cidadãos pacíficos da Ucrânia no território da Crimeia e no leste".

(Reportagem de Pavel Polityuk)
http://br.reuters.com/article/worldNews ... 2020140301

Muy pacíficos


Ativistas pró-Rússia comemoram depois de atacarem um prédio do governo regional de Carcóvia, segunda maior cidade da Ucrânia (Sergey Bobok/AFP)

A situação continua uma trapalhada, como era de esperar.

O exército da UCrânia é essencialmente um exército de voluntários e por isso é constituido por grande numero de ucranianos do oeste (que detestam a Russia de Putin). A marinha é constituida por gente do tempo de União Soviética e essencialmente é favorável à Russia.
Não sei qual é a situação na Força Aérea.

Confirma-se a invasão por parte do líder da Máfia russa Vladimira Putina. Naturalmente que ele está a fazer o que pode, porque pode, utilizando a legitimidade da brutalidade que caracteriza todos os assassinos e criminosos.

Só há uma forma de parar Putin e isso é através de dinheiro. Se comprarem o Putin acaba-se o problema.
Porque acham que as tropas russas não ocuparam toda a Georgia, quando a Putina disse claramente que queria matar Sakhasvili ?

O fanatismo anti-americano e a distância (que não deveria existir por causa da Internet) acabam por produzir muitos disparates nos comentários.

Como já foi aqui adiantado, os americanos têm muito pouco a ver com esta situação e os países europeus têm muito menos a ver que o que se pensa.
Há um problema com as oposições ucranianas, que obviamente nada têm a ver com a Europa ou com os interesses europeus.
A Europa não tem como resolver o problema da obsolescência industrial da Ucrânia, como também não poderia resolver o problema da obsolescencia industrial da Russia.

Seria e será extremamente doloroso, converter uma economia comunista para uma economia típica de uma democracia. A Russia tem a mesma industria ineficiente, incapaz de competir e movida, pela energia de uma corrupção inimaginavel.

A diferença entre a Rússia moscovita e Russia kievana, é que a moscovita tem petróleo para conseguir manter o barco a flutuar. A kievana está falida e o barco está já a afundar.

As duas são russias (muitas vezes esquecemos isso). Hoje chamamos russia ao país que tem a sua origem no Grão-Ducado da Moscóvia. Esquecemos que antes houve outra Russia, que tinha a sua capital em Kiev.

Sem entender a História das russias, continuaremos a esgrimir argumentos de entusiasta absolutamente sem sentido neste contexto.

O problema da invasão da Ucrânia pela Russia é o que isso vai implicar para os países vizinhos.
Os países bálticos vão pedir mais apoio à NATO. A Georgia, deverá ser aceite na aliança, os apoios aos polacos e aos romenos vão ser mais claros.

E depois, claro, até o Putin morrerá. Até o mais mafioso dos mafiosos acabará por morrer.
Esta situação na europa oriental faz-me lembrar a questão de Timor entre Portugal e a Indonésia.

Durante anos, aos portugueses todos diziam: Vocês não têm capacidade militar para derrotar a indonésia, não podem enviar tropas, é melhor esquecer Timor, porque Timor será sempre da Indonésia e aquilo é o quintal do governo de Jakarta.

No entanto hoje ...
Mesmo no quintal de Jakarta, Timor é independente.

Morreu Suharto, morreu parte do regime ditatorial.
Putin, acabará por morrer.
E os problemas que ele levantou acabarão por voltar sempre para atormentar quem tome o lugar dele no Kremlin.

Até os russos vão mais tarde ou mais cedo querer uma democracia (e esse é o problema de Putin com o atual governo da Ucrania).
Bastava ver o que acontece quando começa a invadir mais um país.

A Putina, mandou prender um dos principais líderes da oposição, não fosse o homem dizer alguma verdade.

Quanto mais um regime ditatorial tenta mostrar força, mais razões há para achar que a força que aparenta ter não corresponde à realidade ...

Aguardemos...

A OTAN passou 50 anos latindo atrás do muro de Berlin mas nunca teve coragem de peitar a Rússia, e não vai ser agora.

Se tivesse um republicano no poder nos EUA a história poderia ta bem diferente

avc1 escreveu:A OTAN passou 50 anos latindo atrás do muro de Berlin mas nunca teve coragem de peitar a Rússia, e não vai ser agora.

Vai ficar choramingando como é de praxe, mas no campo internacional manda quem tem mais bala da agulha!

Já se estar a falar nos noticiários recentes que existem agora cerca de 15 mil russos na Criméia, segundo alegações do próprio governo de Kiev.

abs.

Tardia sua reação Pt, parece uma manifestação conformista, o outrora poderosos exercito ucraniano com 3 corpos já foi batido?

Putin venceu uma guerra sem disparar um único tiro, que estadista senhores!


A Otan vai reagir sim, enviará sacos plásticos para Kiev.....


Saudações

Comovente ....

hades767676 escreveu:Comovente ....

Se você fosse Ucraniano iria fazer o que?
Escrever um cartaz bem grande, "venha Rússia, eu aceito o que vocês desejam para meu país". "Eu abro mão da liberdade do meu processo político porque ele incomoda seus interesses". "Rússia é foda", “Vem me humilhar”.

Nego tem que parar de achar que a Rússia é o oposto dos EUA em tudo e que criticar um é defender o outro e vice-versa.Esses dois são mais parecidos entre eles do que todos imaginam. Nesse caso específico estão agindo da mesma forma, se fossem os Americanos, na mesma situação com a mesma atitude estariam recebendo uma chuva das já conhecidas críticas e do já conhecido apoio. Como é a Rússia, o apoio vem dos tradicionais detratores dos americanos e as críticas vem dos bajuladores desses. Nessa história toda, mudaram só a superfície geográfica e os atores, os atos são os mesmos. E tem gente que tem coragem de aplaudir um e beijar os pés do outro.

É como assistir duas adaptações de "Hamlet" uma para o teatro e outra para o cinema, e conseguir criticar o roteiro.
É pra rir?

A visão que nós, da América latina, temos dos EUA é a visão que a Ucrânia tem da Rússia, grande e perigoso "amigo" muito bem armado que não pensa duas vezes antes de me forçar a obedecer suas diretrizes porque eu faço parte de uma região que eles consideram deles.

Se você perguntar para um Ucraniano quem é Imperialista, a resposta geralmente não será a mesma que a de um Mexicano...

jumentodonordeste escreveu:

hades767676 escreveu:Comovente ....

Se você fosse Ucraniano iria fazer o que?
Escrever um cartaz bem grande, "venha Rússia, eu aceito o que vocês desejam para meu país". "Eu abro mão da liberdade do meu processo político porque ele incomoda seus interesses". "Rússia é foda", “Vem me humilhar”.

Nego tem que parar de achar que a Rússia é o oposto dos EUA em tudo e que criticar um é defender o outro e vice-versa.Esses dois são mais parecidos entre eles do que todos imaginam. Nesse caso específico estão agindo da mesma forma, se fossem os Americanos, na mesma situação com a mesma atitude estariam recebendo uma chuva das já conhecidas críticas e do já conhecido apoio. Como é a Rússia, o apoio vem dos tradicionais detratores dos americanos e as críticas vem dos bajuladores desses. Nessa história toda, mudaram só a superfície geográfica e os atores, os atos são os mesmos. E tem gente que tem coragem de aplaudir um e beijar os pés do outro.

É como assistir duas adaptações de "Hamlet" uma para o teatro e outra para o cinema, e conseguir criticar o roteiro.
É pra rir?

A visão que nós da América latina temos dos EUA é a visão que a Ucrânia tem da Rússia, grande e perigoso "amigo" muito bem armado que não pensa duas vezes antes de me forçar a obedecer suas diretrizes porque eu faço parte de uma região que eles consideram deles.

Se você perguntar para um Ucraniano quem é Imperialista, a resposta geralmente não será a mesma que a de um Mexicano...

Esse pessoal tomou o controle do país a força, sem unanimidade como ficou claro nos protestos, revogou leis apoiadas por pessoas pró-russas e acharam que ficaria por isso mesmo? Poderiam muito bem ter esperado um ano e derrotando (se é que isso ocorreria) o Yanukovich. E quem pediu intervenção russa foram os habitantes da Crimeia, Moscou não está indo lá de enxerido.

Obama liga para Putin e pede que Rússia recue tropas na Ucrânia
Presidentes conversaram sobre a intervenção militar na região da Crimeia.
Obama expressou preocupação com violação da soberania ucraniana.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, desescale as tensões na Ucrânia, recuando as forças militares russas para suas bases na Crimeia.

Os dois conversaram sobre a crise durante um telefonema que durou 90 minutos nesta tarde, informou a Casa Branca.
Durante a ligação, Obama expressou preocupação e condenou a intervenção militar russa na região da Crimeia e em território ucraniano. Os EUA disseram considerar a entrada de mais de 15 mil soldados russos na Crimeia como uma "clara violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia", ferindo o direito internacional e as obrigações da Rússia com a ONU.
O presidente norte-americano advertiu ainda que, se insistir em uma ação militar, a Rússia pode enfrentar um isolamento político e econômico internacional.

Segundo a Casa Branca, Obama disse que, se a Rússia tem preocupações em relação à questão étnica russa na Ucrânia, deve atuar "pacificamente" na questão.
Em resposta, Putin falou que a Rússia se reserva o direito de proteger seus intereses e os de seus cidadãos em casos de violência na Ucrânia e na região da Crimeia, divulgou Moscou.

Após o telefonema, os EUA suspenderam temporariamente sua participação nas reuniões preparatórias para o encontro dos líderes do G-8, os 8 países mais poderosos do planeta, planejada para ocorrer em Sochi, na Rússia. A Casa Branca afirmou ainda que consultará aliados sobre a situação. No domingo (2), embaixadores da Otan se reunirão para avaliar a intervenção russa.
Contato com outros presidentes
Barack Obama manteve contatos separados neste sábado com seu homólogo francês, Francois Hollande, e com o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, expressando a todos eles sua "profunda preocupação" pela intervenção russa na Ucrânia, informou a Casa Branca.
Durante essas conversas, "os dirigentes entraram em acordo sobre o fato de que a soberania e a integridade territorial da Ucrânia devem ser respeitadas" e decidiram permanecer em estreito contato sobre este tema.


Comunicado
Veja a seguir a íntegra em inglês do comunicado divulgado pela Casa Branca:

"President Obama spoke for 90 minutes this afternoon with President Putin of Russia about the situation in Ukraine. President Obama expressed his deep concern over Russia’s clear violation of Ukrainian sovereignty and territorial integrity, which is a breach of international law, including Russia’s obligations under the UN Charter, and of its 1997 military basing agreement with Ukraine, and which is inconsistent with the 1994 Budapest Memorandum and the Helsinki Final Act. The United States condemns Russia’s military intervention into Ukrainian territory.
The United States calls on Russia to de-escalate tensions by withdrawing its forces back to bases in Crimea and to refrain from any interference elsewhere in Ukraine. We have consistently said that we recognize Russia’s deep historic and cultural ties to Ukraine and the need to protect the rights of ethnic Russian and minority populations within Ukraine. The Ukrainian government has made clear its commitment to protect the rights of all Ukrainians and to abide by Ukraine’s international commitments, and we will continue to urge them to do so.
President Obama told President Putin that, if Russia has concerns about the treatment of ethnic Russian and minority populations in Ukraine, the appropriate way to address them is peacefully through direct engagement with the government of Ukraine and through the dispatch of international observers under the auspices of the United Nations Security Council or the Organization for Security and Cooperation in Europe (OSCE). As a member of both organizations, Russia would be able to participate. President Obama urged an immediate effort to initiate a dialogue between Russia and the Ukrainian government, with international facilitation, as appropriate. The United States is prepared to participate.
President Obama made clear that Russia’s continued violation of Ukraine’s sovereignty and territorial integrity would negatively impact Russia’s standing in the international community. In the coming hours and days, the United States will urgently consult with allies and partners in the UN Security Council, the North Atlantic Council, the Organization for Security and Cooperation in Europe, and with the signatories of the Budapest Memorandum. The United States will suspend upcoming participation in preparatory meetings for the G-8. Going forward, Russia’s continued violation of international law will lead to greater political and economic isolation.
The people of Ukraine have the right to determine their own future. President Obama has directed his Administration to continue working urgently with international partners to provide support for the Ukrainian government, including urgent technical and financial assistance. Going forward, we will continue consulting closely with allies and partners, the Ukrainian government and the International Monetary Fund, to provide the new government with significant assistance to secure financial stability, to support needed reforms, to allow Ukraine to conduct successful elections, and to support Ukraine as it pursues a democratic future."


fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/ ... rania.html