Tudo bem Henrique, mas naquela havia uma promessa que o contrato seria do Tucano no caso do Brasil fechar o contrato do SIVAM com a Raytheon, logicamente que nesse caso o T-27 sofreria as modificações requisitadas pela USAF e provavelmente as aeronaves seriam produzidos localmente da mesma forma como foi feito com a RAF. Agora quanto a pretensa superioridade do super-tucano, lembre-se que isso é ocasional, ou por acaso você tem dúvida em relação a capacidade dos americanos produzirem algo igual ou superior aproveitando apenas os conceitos do Super-tucano, aliás já houve até uma venda de um exemplas do Super tucano para uma empresa norte-americana a pouco tempor atrás (o que será que eles estão fazendo com essa aeronave?!?)henriquejr escreveu:Naquela época o ST ainda não estava pronto e, pelo que sei, o EMB-312 Tucano é inferior ao T-6 da Rayteon. Por causa disso a Embraer passou a oferecer o EMB-312H, que posteriormente se transformou no ALX e depois Super Tucano. E também para a função de treinamento básico qualquer porcaria serveria, por isso a USAF cedeu a pressão da Rayteon.lobo_guara escreveu:Já vi esse filme! Na época do sivam também havia a promessa de comprar o Tucano para o treinamento da USAF como contrapartida as compras brasileiras mas no final das contas acabaram comprando o T6 que por acaso é produzido por uma empresa ligada a Rayteon, ou seja a mesma que havia ganho a licitação do SIVAM.
Hoje em dia a coisa é diferente, os americanos querem muito mais que um simples treinador e isso deixa o Super Tucano praticamente sem concorrentes direto (ao meu ver a única ameaça é o OV-10 Bronco).
Algumas das vantagens exclusivas do Super Tucano:
- Projetado desde o inicio para executar missões COIN;
- Único com opção monoplace (menor risco humano e maior autonomia devido o tanque extra na cabine traseira);
- Único com armamento orgânico interno (duas metralhadoras .50 da FN Herstal de última geração);
- Homologado para ser equipado com mísseis ar-ar;
- Já homologado para uso de armamentos inteligentes;
- Blindagem da cabine de pilotagem e de pontos sensíveis;
- Capacidade de usar torreta de FLIR;
- Provisão para receber Designador Laser;
- Capacidade para receber sistema de defesa (RWR e Chaff/Flare)
- Provisão para uso de Canhão 20mm no Center Line
- Sistema completo de NVG
- Maior capacidade de carga entre seus concorrentes (1.500kg).
Essas são só algumas das vantagens que tornam o Super Tucano como uma aeronave única em sua categoria!
Sinceramente penso que esta possibilidade aventada pelos gringos não passa de um pretexto para levar o contrato do FX-2 (já que não podem empenhar a palavra em relação a transferência tecnológica solicitada pelo MD brasileiro), pois com isso passariam a contar com a pressão do lobby da Embraer junto ao governo neutralizando as propospostas suecas de desenvolvimento conjunto e francesas de aquisição e cooperação no KC-390.Para mim isso não passa do tal canto da sereia!
Aliás os americanos são reincidentes nessas promessas vazias, pois acreditam que ainda estamos na época do escambo trocando pau-brasil por espelinhos, se desejassem de fato parcerias com o Brasil na área de defesa então por que cancelaram o programa ACS, será que alguém acredita que foi por falta de recursos ou pelo tamanho reduzido do EMB-145? Ou mais provável ainda por pressão da General Dinamics no sentido de favorecer o seu Gulfstrean V e ao mesmo tempo desmoralizar o avião brasileiro em função do seu espaço reduzido (não haviam requsitos estabelecidos previamente no processo de seleção?) numa tentativa de inviabilizar futuros negócios como aconteceu logo em seguida na Malásia?