Fórum Defesa Brasil

Battleaxe escreveu:Vejam que interessante:

Eu sempre soube por fontes minhas, que o Adelphi teria ido bem na Red Flag e que teria obtido um índice de acertos em seus exercícios acima de 67%, o que foi considerado bom pelos americanos. Ou seja, em nenhum momento me disseram que eles teriam ido mal.
Porém, também comecei a ler em fóruns, que eles foram um fiasco, eu confesso que fiquei confuso.

Hoje, lendo um blog, me deparo com uma mensagem que vou repassar abaixo. Espero que seja verídica mesmo e que quem "malhou" o Adelphi, passe a pensar diferente ou rever suas fontes.

Às 14 de Julho de 2008 16:18 , Elemento de linha de frente A-1 Adelfi disse...

Quando participei na 1ª Red Flag, pensava que nossos A-1 seriam varidos dos ceus pelas artilharia antiaérea ou pelos caças agressores.Engano, usando a guerra eletrônica ativa e passiva, a capacidade de manobras dos A-1 e a genialidade dos nossos pilotos, que tem no sangue o combate aéreo desde criança quando soltava pipas e faziam combate aéreo cortando as outras pipas, e tendo o pai da aviação nascido em nosso Brasil, fizemos bonito.
Bombardeamos os alvos sem ser abatidos e ainda fizemos escolta para garantir o retorno dos EC-130 que perderam a escolta abatidos pelos agressores.
Agora não será diferente pois, os nossos irmãos do Sul, são "ELEMENTO LINHA DE FRENTE" e contam com o apoio total do Brigadeiro Bermudes, o melhor relações pública da FAB.
Chaff e Flare neles.

Battleaxe escreveu:Vejam que interessante:

Eu sempre soube por fontes minhas, que o Adelphi teria ido bem na Red Flag e que teria obtido um índice de acertos em seus exercícios acima de 67%, o que foi considerado bom pelos americanos. Ou seja, em nenhum momento me disseram que eles teriam ido mal.
Porém, também comecei a ler em fóruns, que eles foram um fiasco, eu confesso que fiquei confuso.

Hoje, lendo um blog, me deparo com uma mensagem que vou repassar abaixo. Espero que seja verídica mesmo e que quem "malhou" o Adelphi, passe a pensar diferente ou rever suas fontes.

Às 14 de Julho de 2008 16:18 , Elemento de linha de frente A-1 Adelfi disse...

Quando participei na 1ª Red Flag, pensava que nossos A-1 seriam varidos dos ceus pelas artilharia antiaérea ou pelos caças agressores.Engano, usando a guerra eletrônica ativa e passiva, a capacidade de manobras dos A-1 e a genialidade dos nossos pilotos, que tem no sangue o combate aéreo desde criança quando soltava pipas e faziam combate aéreo cortando as outras pipas, e tendo o pai da aviação nascido em nosso Brasil, fizemos bonito.
Bombardeamos os alvos sem ser abatidos e ainda fizemos escolta para garantir o retorno dos EC-130 que perderam a escolta abatidos pelos agressores.
Agora não será diferente pois, os nossos irmãos do Sul, são "ELEMENTO LINHA DE FRENTE" e contam com o apoio total do Brigadeiro Bermudes, o melhor relações pública da FAB.
Chaff e Flare neles.

Thor escreveu:Chaff e Flare são considerados meios de GE, do tipo MAE (Medidas de Ataque Eletrônico). Qualquer hora explico porque MAE e não MPE...
Porém alguns A-1 têm também ECCM, com medidas ativas, tipo RGPO e outras. Não sei se foi o caso deles terem usado na época.
Abraços

Thor escreveu:Chaff e Flare são considerados meios de GE, do tipo MAE (Medidas de Ataque Eletrônico). Qualquer hora explico porque MAE e não MPE...
Porém alguns A-1 têm também ECCM, com medidas ativas, tipo RGPO e outras. Não sei se foi o caso deles terem usado na época.
Abraços

Túlio escreveu: E eles iam dar a barbada de arriscar que um Erieye grave o RCS de um F22..?

Cougar_PH escreveu:battleaxe

tem algo estranho, nesse relatos... pois os amx, só foram ter chaf/flare a partir de 2004...
e ECM ativo, eles nunca tiveram, acho q só o block 3, agora q tem o básico e
eles só tinham RWR... e com o banco de dados, antigo...

contudo o que acredito q possa ter ocorrido é que

os que foram, pelo menos 4 ou as 8 unidades foram modificadas, pra ter esses recursos...
assim como ativação do trilho das asas para o sensor de telemetria de armamento...

e como já disseram, é uma incognita...

Vinicius Pimenta escreveu:Thor, se me permite essa visão está equivocada quanto ao papel da imprensa. Hoje vivemos num Estado democrático e esse tipo de decisão poderia ser caracterizada como censura prévia. Só vai sair aquilo que a FAB quer que saia. É um direito dela? Pode ser, porém seria muito mais se o exercício fosse aqui no Brasil e totalmente fechado para a imprensa nacional e internacional. No entanto, o exercício será nos EUA, com ampla cobertura da imprensa internacional, mas fechado para a imprensa brasileira. Exatamente por isso nós não entendemos.

Vou dar um exemplo do DB. Assim como todos os outros meios, também não tivemos acesso à Red Flag via FAB. Porém nós teremos acesso via USAF, por isso que eu brincava dizendo que algum veículo nacional poderia ir mas não via FAB. No entanto, eu sinto receio de publicar qualquer coisa e ter nosso relacionamento com a FAB queimado por causa de algo ao meu ver sem necessidade. É muito provável que nós não publiquemos nada mesmo e fiquemos só com o conteúdo vindo do CECOMSAER.

Olha, não tenho dúvida da competência dos dois jornalistas deslocados. Se for o Ten que nos atende no CECOMSAER, tenho certeza da sua competência e do excelente material a ser produzido. O material será bom, mas impede os demais veículos de buscarem novidades, um diferencial, uma cobertura de acordo com seu perfil. Impede que busquem contato com as outras Forças participantes. Dependerá única e exclusivamente de duas pessoas fazerem a cobertura de todo o evento. E isso é ruim.

Você citou o caso de "Godoys". Mas, vem cá, a RFA é "Godoy"? E a T&D? E a S&D? Base Militar? Defesa Brasil? Não imagino quaisquer dessas publicações "queimando" a FAB por algum motivo. Não é de interesse de nenhuma delas. Quantas informações essas publicações seguram justamente para preservar a FAB? Muita coisa não sai, não vai sair e é assim mesmo, afinal lidamos com uma área muito sensível do Estado brasileiro. Temos responsabilidade.

Não vai adiantar nada essa decisão da FAB. Haverá imprensa internacional e as informações que por ventura a FAB não queira disponibilizar vão acabar chegando aqui de uma forma ou de outra. Ao meu ver a FAB perdeu uma grande oportunidade de estreitar ainda mais a sua relação com a imprensa, tanto a especializada quanto a não-especializada (podendo fazê-la sua aliada nas suas necessidades), num dos momentos mais importantes de sua história.

Respeito e sempre vou respeitar a decisão da FAB. Provavelmente há alguma explicação que ainda não conseguimos compreender, mas essa sem dúvida é de se lamentar.