Al Zarqawi escreveu:
E,aí Paisano.O que pode dar isto?De repente o Botafogo deixar de jogar no Engenhão seria um grande negócio.Que estádio mais azarado esse.Existem forças ocultas nele.
Esse é o futebol brasileiro: Fomos roubados de forma descarada e ainda corremos o risco de sermos punidos. Enquanto isso, não aconteceu absolutamente nada com o soprador de apito.
Quanto as tais "forças ocultas", as mesmas atendem pelo nome de "olho grande" dos mulambos e tricoletes
Concordo plenamente e como diz o poeta de boteco e passando a citar "a inveja é doce o olho grande é que é uma merda"e mais não digo.
Abs,
Re: Engenhão é do Fogão
Enviado: Sex Set 18, 2009 4:31 pm
por Alcantara
Túlio escreveu:O Jostafogo num ganha cammpeonato porque ainda não inventaram o Campeonato de Choro, aí sim, era eles e o Cocô-rorado na final SEMPRE!!!
(((O mais interessante é que o PERDEDOR é que seria campeão: claro, imaginem a choradeira...)))
KKKKKKKKKK
Re: Engenhão é do Fogão
Enviado: Sex Set 18, 2009 11:54 pm
por Guilhermerb
P44 escreveu:não fui eu....
U-27 escreveu:para o paisano
HAHAHAHA upando aos seus pedidos Rafael
Re: Engenhão é do Fogão
Enviado: Sex Set 25, 2009 8:35 pm
por Paisano
Re: Engenhão é do Fogão
Enviado: Dom Set 27, 2009 7:36 am
por P44
40 mil? Só?
Re: Engenhão é do Fogão
Enviado: Dom Set 27, 2009 5:06 pm
por Paisano
Atualmente, sim. Mas há espaço para expansão e a capacidade do estádio passará para 60 mil.
Re: Engenhão é do Fogão
Enviado: Dom Set 27, 2009 8:27 pm
por Al Zarqawi
Desculpa Paisano.Mas que time ridiculo esse o nosso.Está muito feia a coisa.Profundamente lamentável.O fantasma da segundona está rondando.
Esse estádio é tragico para o Botafogo,acho bom mudar de logo urgentemente.
Abs,
Re: Engenhão é do Fogão
Enviado: Dom Set 27, 2009 9:56 pm
por Paisano
Zocuni, o problema não é o estádio, mas a incompetência da atual diretora.
É como diz o ditado: "Não culpe o sofá pela traição."
Re: Engenhão é do Fogão
Enviado: Dom Set 27, 2009 10:53 pm
por Al Zarqawi
Paisano escreveu:Zocuni, o problema não é o estádio, mas a incompetência da atual diretora.
É como diz o ditado: "Não culpe o sofá pela traição."
Está certo,Paisano.
Abs,
Re: Engenhão é do Fogão
Enviado: Dom Set 27, 2009 11:05 pm
por Paisano
Agora é preparar o espírito para a segundona.
Você é sortudo, pois voltando a Portugal não mais irá sofrer com o Fogão.
Re: Engenhão é do Fogão
Enviado: Dom Set 27, 2009 11:14 pm
por Al Zarqawi
Paisano escreveu:Agora é preparar o espírito para a segundona.
Você é sortudo, pois voltando a Portugal não mais irá sofrer com o Fogão.
E,quem lhe disse isso.Quando cheguei aqui em 06/01/1990 já era botafoguense e embora só tivesse visto uma vez o Botafogo ao vivo em Portugal,no estádio das Antas contra o Porto num amistoso de inicio de época(meados dos anos 80),nessa jogo lembro-me que jogava no Botafogo o Alemão,Josimar e um ponta esquerda António Carlos.Esse jogo fez parte da transação da ida do Elói para o Porto.
Desde criança meu pai falava-me do Botafogo.
Não sei se já viveu fora do Brasil,mas fora vivemos estes assuntos e outros de uma maneira execerbada e até mesmo irracional (não tem explicação).É dificil de explicar,só vivendo.Por certo serei mais botafoguense lá que aqui,vá entender.
Mas não iremos cair.Tudo acabará bem.
Monumento de quatro metros de altura, localizado na ala Oeste do Engenhão, atrai torcedores, ex-jogadores e personalidades alvinegras
Uma festa cheia de emoção marcou a inauguração da estátua de Nilton Santos, neste domingo. A cerimônia para o monumento, localizado na ala Oeste do Engenhão, atraiu cerca de 200 torcedores do Botafogo, que cantaram e choraram. A escultura foi feita pelo artista plástico Edgar Duvivier, como resultado de uma ideia de um grupo de torcedores, que custeou o projeto e teve o apoio da diretoria do clube. Na festa, estiveram os ex-jogadores Jairzinho e Cacá, além de Maria Célia, mulher de Nilton Santos, do ator Thierry Figueira e do humorista Hélio de La Peña, que foi o mestre de cerimônias. Houve também a presença de representantes da família Viveiros de Castro, que fez parte do grupo que fundou o Alvinegro. O monumento tem cerca de quatro metros de altura, sendo que dois metros para o pedestal e outros dois para a reprodução da imagem do ídolo.
O Deus de Carlito Rocha… Chegou, enfim, o momento de fazer de Carlito Rocha o meu personagem da semana. Quer queiram, quer não, ele está atrelado ao fabuloso triunfo alvinegro sobre o Fluminense. E aqui pergunto: Qual teria sido a contribuição carlitiana para o título? E eu próprio respondo: Carlito ligou o jogo ao sobrenatural, pôs Deus ao lado do Botafogo e, mais do que isso, pôs Deus contra o Fluminense.
E, com efeito, três ou quatro dias antes do clássico, um jornalista foi provocar o velho Rocha. Ora, o Carlito nunca teve meias medidas, nunca! Bastaram duas ou três perguntas estimulantes para que dentro dele rugisse a imortal paixão botafoguense. Disse ele que Deus viera anunciar-lhe a vitória do Botafogo Um vaticínio divino é algo mais do que um palpite de esquina. No entanto, vejam vocês, nem o jornal que publicou a reportagem, nem o leitor, nem a torcida, ninguém acreditou nem em Carlito, nem na visão, nem mesmo em Deus. As declarações do velho Rocha, tão honestas e incisivas, pareceram a nós, impotentes da fé, uma simples e cruel piada de jornal. E um amigo, pó-de-arroz como eu, veio perguntar-me: ‘Viste o Deus de Carlito?’ Eu não tinha visto o jornal ainda, mas as palavras do meu amigo ficaram ressoantes em mim. ‘Deus de Carlito...’ E, subitamente, eu compreendi o seguinte: não há um Deus geral, não há um Deus de todos, não há um Deus para todos. O que existe, sim, é o Deus de cada um, um Deus para cada um. Por outras palavras, um Deus de Carlito, um Deus do leitor, um Deus meu e assim por diante. Graças ao Carlito criava-se uma relação entre o Botafogo e o sobrenatural e o clássico decisivo passava a adquirir um pouco de eternidade.
Veio o jogo. Com a nossa impetuosidade tínhamos da batalha uma visão crassamente realista: só cuidávamos dos aspectos técnicos, tácticos e físicos. Eu próprio vivia perguntando, a um e a outro, na minha aflição de pó-de-arroz: O Leo joga? O Leo não joga? Em suma, pensava em Leo, em Pinheiro, em Cacá ou Valdo. Mas não chamava o meu Deus. Ao passo que o velho Rocha sabe o quanto acrescenta a qualquer pelada do Botafogo a dimensão da sua fé. Eu não vi, nem ouvi, durante toda a semana do jogo, um tricolor falar em Deus. E porquê? Pelo seguinte: achamos que Deus não se interessa por futebol, portanto, nós o excluímos das atribuições da nossa torcida. Domingo nunca houve um clube tão sem Deus como o Fluminense. Ora, nenhum brasileiro consegue ser nada, no futebol ou fora dele, sem a sua medalhinha de pescoço, sem os seus santinhos, sem as suas promessas, e numa palavra, sem o seu Deus pessoal e intransferível. É esse místico arsenal que explica as vitórias esmagadoras. Portanto, os motivos, eu acredito piamente, na contribuição de Carlito para o perfeito, o irretocável triunfo alvinegro. E de resto, como não gostar do Deus do velho Rocha? Deus tão cordial, íntimo, terno, que se incorporou à torcida botafoguense e viveu com a torcida botafoguense aqueles eternos noventa minutos.
*Nelson Rodrigues
Publicada por Rui Moura - Sexta-feira, 2 de Outubro de 2009