Fórum Defesa Brasil

Eu não vejo com maus olhos o EB se preparar para cenários assimétricos, desde que não esqueça dos combates convencionais.

A maioria dos combates serão assim, contra guerrilhas ou facções. Temos até um certo respeito fora do país por isso.

Mais eficiente que invadir favela de dia e botar vagabundo pra correr, é fazer um trabalho de reconhecimento com vants e pessoal em terra, saber quem é quem e pegar uma madrugada, com as FE, se infiltrar e meter uma bala em cada têmpora, prende uns, faz delação pra pegar governantes que são coniventes e assim vai.

Mas ai já é papo pra outro tópico e desfoca um pouco a discussão.

Voltando a discussão, o Marrocos pagou pouco mais de USD 2 mi para modernizar M1A1 até isso:

https://www.militaryaerospace.com/artic ... onics.html

Com os USD 6 mi que eu havia dito, dá pra fazer até algo MUITO melhor, como colocar uma metralhadora (igual T-90 ou o Scorpion, também há uma da Rheinmetal pra o Leopard REVO), L/55A1, AMAP-ADS + MOSS e motor MTU 883 Ka-502. 160 desses para equipar nossos RCB's + 34 (?) para o CFN não seria nada mal.

Unindo com Leo REVO, Bradley BR e Marder CCV...


Êeeeee sonho...

US$6 milhões é mais ou menos o preço de um T-90 novo, se for pegar um projeto mais atual como o Leclerc ou Armata eles devem custar mais (talvez o dobro), mas teriam uma longevidade muito maior, quase sempre, quando pega um tanque velho com a ideia de moderniza, após uma análise profunda eles acabam custando mais e entregando menos do que tanques novos.

E olha que não estamos falando de coisas caras como fragatas, caças ou mesmo helicópteros de ataque, são blindados, até bem baratos em relação aos demais equipamentos, é até um contrassenso um país que pagou caro para construir 36 Gripens e paga caro para construir um submarino nuclear fique procurando por sucatas na hora de comprar algumas centenas de MBTs, alias, o que já gastaram com viagens para procurar essas sucatas já deve somar um valor maior do que o que pagaram por essas sucatas em si.

Pra deixar claro: USD 6 milhões é o meu chute no PIOR dos cenários. Aliás deixei em negrito isso, mas toda vez tenho que explicar.

Eu encaro algo como USD 4 milhões no máximo, isso considerando USD 1 mi na aquisição, revitalização e transporte das viaturas (Leo 2A4, Marder, Bradley e M1A1) e USD 3 mi para modernização (Leo 2A4 e M1A1), USD 1 para os VBCI (motor novo, blindagem e UT-30 + Spike LR2 para ambos).

Levando em conta USD 4 mi por cara VBC CC (426 EB + 34 CFN) e USD 2 mi por cada VBCI (459 viaturas), são USD 2.758 Bi.

Colocando mais USD 500 mi para treinamento (real e simuladores), munição, reforma em quartéis, atualização de M113 (Spike NLOS, Remax + Flutuadores e Mtr 120 mm SPEAR/COBRA), cobra de equipamentos individuais (IA2, FN Minimi, Panzerfaust, MICH 2000...) e aquisição de cavalos-mecânicos (Actros 2651, levando em conta que nosso M1A1 BR ficaria em torno das 65 toneladas e o Leo REVO possui 60 toneladas), iria pra USD 3,258 Bi.

Um programa de 10 anos (2018-2028) que sugeri, são USD 325,8 milhões por ano, recebendo viaturas em lote a partir de 2020.

Eu era contra o M1A1 principalmente por causa daquela turbina problemática e cara, mas dei uma olhada nos schematics do M1 e do K1 88, são idênticos, sem tirar nem por. Só mudaram um pouquinho a torre pra fingir não ser um M1A1 sob licença. Trocando o motor pelo MTU 883 Ka-502 (coloca-lo também nos 2A4 que chegaríam), o resto dá pra operar tranquilo.

Eu moveria uma Bda Cav Mec pro Nordeste, onde sua operação seria mais do que tranquila. Aqui é perfeito para testar doutrinas de emprego de carros de combate em larga escala, muito parecido com o Lavrado.

Fazendo dupla com Leo REVO, estaríamos muitíssimo bem servidos até a metade do século, se preocupando com apenas pequenas atualizações, no futuro.

Talvez alguns Bradley/Marder pro CFN seria interessante, para fazer uma boa dupla com os M1A1BR.

É isso aqui com AMAP ADS + MOSS, Periscópio com MG e MTU 883 Ka-502, isso podemos colocar aqui mesmo, no país (KMW importa AMAP, MOSS e a Torre/PERI, MTU produz aqui).

Talvez L/55A1, mas isso é facultativo, manda 219 desses (160 RCB + 34 CFN + 25 Escolas EB) pra fazer dupla com Leo REVO e ficaremos tranquilíssimos até 2040-2050.

Sinceramente não consigo enxergar o M1 no inventário de carros de combate do EB. Seria um ativo extraordinário, mas.

Frederico Vitor escreveu: Qui Mai 31, 2018 10:17 am Sinceramente não consigo enxergar o M1 no inventário de carros de combate do EB. Seria um ativo extraordinário, mas.

Desde que tenha um motor convencional, é uma excelente opção, já que não há nada de muito complicado nele em relação ao 2A4.

Também é apenas uma opção caso não haja 2A4 o suficiente (hoje há 2A4 confirmados o suficiente para nossos RCC's, já que a Noruega estuda se desfazer de seus CC's, com a Polônia já de olho).

O M1A1 padrão pesa 57 toneladas vazio (63 tons carregado), creio que a atualização que proponho deve eleva-lo á 62 toneladas vazio (5 tons a mais, me baseando no que foi feito no Leopard Revolution). O Actros pode carrega-lo tranquilo.

Só fica a ressalva com a situação da pressão ao solo, é alta. Não tenho dúvidas que iria operar bem no Cerrado (Bda Cav Mec), Nordeste (Bda Cav Mec deslocada pra região) e Lavrado (RCB criado), mas nos Pampas... não tenho essa certeza.

Mas não deixa de ser uma opção para nossos RCB's, com os RCC's indo de Leo REVO.

Frederico Vitor escreveu: Qui Mai 31, 2018 10:17 am Sinceramente não consigo enxergar o M1 no inventário de carros de combate do EB. Seria um ativo extraordinário, mas.

Nem eu, equipamento americano vem com coleira.

Por isso que coloquei M1A1 em menor quantidade que o Leopard (216+25).

Mas, sinceramente, não vejo se quer problemas com isso. Qualquer MBT que escolhermos, mesmo que Russos (considero o T-90MS muito superior ao M1A1, mas é outra filosofia), estaremos na coleira.

País que não produz sua tecnologia e seus sobressalentes só pode escolher a cor da coleira e qual fica mais confortável.

Só repetindo, comprar usado para mexer tudo isso vai sair bem mais caro que comprar novo, e entregar menos...

Marechal-do-ar escreveu: Qui Mai 31, 2018 5:26 pm Só repetindo, comprar usado para mexer tudo isso vai sair bem mais caro que comprar novo, e entregar menos...

E o que de novo hoje é melhor que o Leopard REVO? Leclerc? T-90MS?

Fala sério, só o ADS do REVO coloca ele acima de qualquer um desses, sem falar no resto.

Eu propus gastar USD 4 mi em cada viatura, no máximo, que CC novo custa isso? Nem o T-90MS custa isso e ainda é inferior ao REVO.

Não sei se existe hoje qualquer MBT que possa ser comprado por preços acessíveis ao nosso orçamento.
Mesmo chineses ou russos. Do ocidente absolutamente nada está ao nosso alcance.
Então, estamos realmente entre o fogo e a cadeirinha.
Daqui a cinco ou vinte e cinco anos.

Abs

FCarvalho escreveu: Qui Mai 31, 2018 9:45 pm Não sei se existe hoje qualquer MBT que possa ser comprado por preços acessíveis ao nosso orçamento.
Mesmo chineses ou russos. Do ocidente absolutamente nada está ao nosso alcance.
Então, estamos realmente entre o fogo e a cadeirinha.
Daqui a cinco ou vinte e cinco anos.

Abs

Pois é, minha proposta foi elevar viaturas usadas ao melhor de suas capacidades e com AMAP-ADS, fazendo-as serem melhores do que as de seus países nativos, isso por USD 4 mi.

Queria entender qual MBT hoje que chegue perto custa isso.

Por USD 4 mi está bom demais, isso gastando NO MÁXIMO, levando em conta que o Marrocos pagou pouco mais de USD 2 mi pra modernizar os seus.

Qual MBT NOVO hoje tem um ADS que intercepta TODOS os tipos de munição, com uma taxa de 95% sucesso? Fora o resto que eu já havia citado. Isso tudo custando USD 4 mi?

No caso do M1A1, varia uma atualização e revitalização no EUA, colocação da blindagem passiva "NEA", talvez reativa na carroceria e mandariam para nós, aqui colocaríamos AMAP-ADS (já foi testado no M1A2 antes), MTU 883 Ka-502, EMES atualizado (para padronizar o controle de tiro) e Periscópio com RWS (.50, de preferência). Isso já deixa o M1A1 á um patamar melhor do que qualquer coisa nova na sua faixa de preço.

Marechal-do-ar escreveu: Qua Mai 30, 2018 2:31 pm

cabeça de martelo escreveu: Qua Mai 30, 2018 7:22 am Agora é só substituir os Panzerfaust 3T pelo Carl Gustav M4 e temos uma equipa vencedora.

Sendo que os alemães estão justamente substituindo o Carl Gustaf pelo Panzerfaust 3T.

Como assim? Há vinte anos atrás já eles usavam o Panzerfaust e se eles usaram no passado os CG, entretanto os mesmas evoluíram imenso. O Carl Gustav M4 pesa apenas 7 kg e tem tantas e tantas opções que torna-o num caso à parte.

Isso "era" um Bradley?