Fórum Defesa Brasil

Carlos Lima escreveu:O problema é que o Gripen depende 40% das bondades a autorizações americanas (caso o argumento seja 'coleira') e ainda estão para ser confirmados 22 da Suiça e a Suécia está fazendo 60 conversões do Gripen C.

Há uma chance real da hora de vôo dessa brincadeira sair bem cara, e em função das poucas aeronaves, ficar mais cara ainda.

Além é claro que a idéia de "produção" e independência estarem somente no papel, mas não é bem assim na prática e para que investor em 'montagem' de avião de 4 geração, que nem voou ainda com tantas opções no Mercado e com a possibilidade de nos associarmos a projetos de 5 geração?

Eu realmente não entendo isso.

Mais fácil comprar um desses já existentes de 4 geração, seja Rafale, Su-35 ou SHornet da vida que já tem o supra-sumo de equipamentos para essa geração de aeronaves e investir em aviões mais modernos caso tenhamos $$$ para tal.

[]s
CB_Lima

Os seguintes caças serão produzidos até quando?

Rafale:

Typhoon:

F-16:

F-18:

F-15:

Gripen:

Su-30/35:

Mig-29/35:

JF-17:

J-10:

Não sei.

Porém fora o Typhoon e Rafale que serão linha de frente por muito tempo. Os substitutos são só especulação. Os demais estão com a alma encomendada.

Se for comprador, o que mais importa é o interessa do país de origem continuar financiando o desenvolvimento e upgrades na aeronave para o futuro. Não até quando será produzido. Principalmente, considerando um país com uma força aérea pequena e que há muito tempo não sabe o que é um caça novo como a FAB. Assim, se for para escolher, norte-americano é F35, e russo Pak. A opção Rafale e Typhoon ainda são interessantes.

E os chineses JF17 e J10 é sacanagem por na lista. São carregadores de bombas e nem os chineses vão colocá-los na linha de frente.

Os Mirage 3 da FAB só tiveram uma arma ar-ar eficiênte a partir da integração do Python 3 ao seu arsenal.

Ao voltarmos um pouco mais no tempo, entramos e uma das áreas mais obscuras da história das pinturas dos Mirage IIIE na FAB. Trata-se do período em que os Jaguares levaram camuflagem em cinza escuro (rapidamente clareada, queimada e manchada pelo fortíssimo sol de Anápolis), mas com letras e números em branco.

Imediatamente antes da pintura anterior os Mirage IIIEBR levaram marcações em branco praticamente nas mesmas posições da pintura com algarismos em preto ilustrados acima. As palavras "Força Aérea Brasileira" eram aplicadas no meio da fuselagem, porém um pouco mais abaixo da posição encontrada no esquema mais recente, em preto. O período de utilização deste esquema também é incerto, mas acredito que seja entre 1994 e 1996. (ainda a ser confirmado)

A foto abaixo ilustra do FAB 4914 com este padrão de pintura, que, na minha opinião, é o mais bonito já utilizado pelos Jaguares em todos os tempos.

Mirage IIIEBR com mísseis AIM-9B Sidewinder

FAB 4914 com pintura cinza azulado FS 36118 nas superfícies superiores e cinza claro FS 36293. Notar o perfil do Jaguar no topo da deriva e as linhas em vermelho nas asas e nas bordas das entradas de ar. Fonte: Revista Veja.


Read more: http://perfisdeavioes.blogspot.com/2013 ... z2lez96OKM

Eu discordo da afirmação da o Rafale é um final digno para o FX-2. Eu não acho que tenha um final digno para o FX-2, independentemente da aeronave escolhida. Todo esse processo tem sido arrastado, desastroso e até vergonhoso. É mais uma questão de acabar logo com isso e ir adiante, não ficar preso nisso.

Bate o martelo para a melhor opção destas e que de início ao planejamento do que será feito daqui para frente.

Mas o Su-35 ainda será fabricado por muito tempo. Vejam o Su-27, ainda é fabricado e muitos países o compram.

Pelo que ele oferece, é um caça barato e muitas nações estão de olho nele.

lobo_guara escreveu:Pessoal,

Apesar das especulações, e do papelão que a FAB impôs ao governo em 2009 frente a França no episódio dos RAFALE, esta continua a ser a melhor opção e a única a ser considerada pelo governo Brasileiro neste momento (O F18 dependia de uma sinalização por parte dos EUA que não veio e no lugar houve a divulgação das ações da NSA - talvez uma forma de sair da saia justa). Espera-se melhores condições de ambos os lados do Atlântico a fim de fechar o negócio com amplas compensações tecnológicas, financeiras, comerciais e industriais. Daí a indicação pela Embraer de venda do KC390 para um cliente Europeu no 1º sem. 2014. Talvez dezembro nos traga uma surpresa de natal.

Discordo totalmente, o GF não quer nem mesmo ouvir falar em Rafale !

Olha o desespero.

gabriel219 escreveu:Mas o Su-35 ainda será fabricado por muito tempo. Vejam o Su-27, ainda é fabricado e muitos países o compram.

Pelo que ele oferece, é um caça barato e muitas nações estão de olho nele.

E pau bate em chico, bate francisco. Se vale para o F16, F15, F18, também vale para Su-27 (derivados) e MiG.

Como disse no post acima, o Su-35 e os demais caças da Guerra Fria estão com a alma encomendada. Não importa se continuarão sendo fabricados, os países de origem tem como prioridade os caças de quinta geração e vão trabalhar para desenvolver esses projetos. No momento, servem PAK russo, F-35 americano que terão uma longa trajetória pela frente com apoio grande dos países de origem.

Os demais são uma compra ruim para quem já não os opera e fatalmente terá poucas dezenas de unidades adquiridas ao longo do tempo. É mais o menos como estar nos anos 1970 e preferir o Phanton F4 em relação ao F16/Hornet. Aquele que ficou com F4 pegou um mico que os americanos abandonaram. Enquanto o F16 era caça de linha de frente até pouco tempo com upgrades e desenvolvimento de todo o tipo, como o Hornet ficou na US Navy até pouco tempo.

Por motivo semelhante a Coreia desistiu de adquirir mais unidades de F15 e quer outro caça. Inclusive observe que a venda de F16 e F15 são para forças áreas estrangeiras. Os americanos não compram mais.

kirk escreveu:

lobo_guara escreveu:Pessoal,

Apesar das especulações, e do papelão que a FAB impôs ao governo em 2009 frente a França no episódio dos RAFALE, esta continua a ser a melhor opção e a única a ser considerada pelo governo Brasileiro neste momento (O F18 dependia de uma sinalização por parte dos EUA que não veio e no lugar houve a divulgação das ações da NSA - talvez uma forma de sair da saia justa). Espera-se melhores condições de ambos os lados do Atlântico a fim de fechar o negócio com amplas compensações tecnológicas, financeiras, comerciais e industriais. Daí a indicação pela Embraer de venda do KC390 para um cliente Europeu no 1º sem. 2014. Talvez dezembro nos traga uma surpresa de natal.

Discordo totalmente, o GF não quer nem mesmo ouvir falar em Rafale !

Então fuuuu, o GF não quer ouvir falar em nenhum FX, ou melhor, não quer ouvir falar do FX

Bourne escreveu:

gabriel219 escreveu:Mas o Su-35 ainda será fabricado por muito tempo. Vejam o Su-27, ainda é fabricado e muitos países o compram.

Pelo que ele oferece, é um caça barato e muitas nações estão de olho nele.

E pau bate em chico, bate francisco. Se vale para o F16, F15, F18, também vale para Su-27 (derivados) e MiG.

Como disse no post acima, o Su-35 e os demais caças da Guerra Fria estão com a alma encomendada. Não importa se continuarão sendo fabricados, os países de origem tem como prioridade os caças de quinta geração e vão trabalhar para desenvolver esses projetos. No momento, servem PAK russo, F-35 americano que terão uma longa trajetória pela frente com apoio grande dos países de origem.

Os demais são uma compra ruim para quem já não os opera e fatalmente terá poucas dezenas de unidades adquiridas ao longo do tempo. É mais o menos como estar nos anos 1970 e preferir o Phanton F4 em relação ao F16/Hornet. Aquele que ficou com F4 pegou um mico que os americanos abandonaram. Enquanto o F16 era caça de linha de frente até pouco tempo com upgrades e desenvolvimento de todo o tipo, como o Hornet ficou na US Navy até pouco tempo.

Por motivo semelhante a Coreia desistiu de adquirir mais unidades de F15 e quer outro caça. Inclusive observe que a venda de F16 e F15 são para forças áreas estrangeiras. Os americanos não compram mais.

Vai ser ultra dificil vermos encomendas americanas para F-15/16/18. Agora os EUA ja estao olhando para os F-35 (mesmo com todos os seus problemas) e ja vislumbram o que vira em seguida.

Investir em aviao de combate de 4 geracao, so prateleira e olhe la. Qualquer coisa diferente disso 'e apostar em antiguidade.

A licao esta ai para quem quer aprender.

[]s
CB_Lima

Bourne escreveu:Não sei.

Porém fora o Typhoon e Rafale que serão linha de frente por muito tempo. Os substitutos são só especulação. Os demais estão com a alma encomendada.

Se for comprador, o que mais importa é o interessa do país de origem continuar financiando o desenvolvimento e upgrades na aeronave para o futuro. Não até quando será produzido. Principalmente, considerando um país com uma força aérea pequena e que há muito tempo não sabe o que é um caça novo como a FAB. Assim, se for para escolher, norte-americano é F35, e russo Pak. A opção Rafale e Typhoon ainda são interessantes.

E os chineses JF17 e J10 é sacanagem por na lista. São carregadores de bombas e nem os chineses vão colocá-los na linha de frente.

O J10 é hoje e será por muito tempo, o caça mais numeroso da PLAAF. Inclusive eles estão finalizando o desenvolvimento de uma nova versão, a J-10B:



O resto ainda é experimental. Vai levar algum tempo. Nem turbina eles têm ainda pronta em um estágio competitivo.

A menos que os caças de 4G se mostrem obsoletos após a entrada em massa de F-35, T-50, J-20 etc, creio que os atuais de 4G, listados na página anterior, permanecerão em serviço por um bom tempo.

Depois da entrada dos F-35 e T-50 principalmente, a situação pode realmente mudar. Mas isso afetará todos os 4G indistintamente, incluindo Rafale e Typhoon (parte significativa de Rafale e Typhoon ainda será entregue. Fará sentido caso isso ocorra?).

Enquanto isso não ocorre, alguém realmente acha que as centenas de novos F-16C/I Block 50/52/60 irão sair de serviço antes de algum Eurocanard? A própria USAF irá fazer upgrade em mais de 300 de seus F-16.

Os novos F-15I, K, SG e SA não terão vida longa? Os F-15E da USAF só começarão dar baixa a partir de 2025, se houver um substituto.

A USN irá operar sua frota de +600 Super Hornet/Growler até a entrada de um substituto, o F-XX, esperado entre 2030 e 2040, se nada atrasar.

Os mais de 160 Gripen C em operação e o próximo Gripen E permanecerão em serviço por tempo equivalente aos demais Eurocanard.

E o Brasil?

[]s

E o Brasil... boa pergunta.

abs.

Penguin escreveu:A menos que os caças de 4G se mostrem obsoletos após a entrada em massa de F-35, T-50, J-20 etc, creio que os atuais de 4G, listados na página anterior, permanecerão em serviço por um bom tempo.

Depois da entrada dos F-35 e T-50 principalmente, a situação pode realmente mudar. Mas isso afetará todos os 4G indistintamente, incluindo Rafale e Typhoon (parte significativa de Rafale e Typhoon ainda será entregue. Fará sentido caso isso ocorra?).

Enquanto isso não ocorre, alguém realmente acha que as centenas de novos F-16C/I Block 50/52/60 irão sair de serviço antes de algum Eurocanard? A própria USAF irá fazer upgrade em mais de 300 de seus F-16.

Os novos F-15I, K, SG e SA não terão vida longa? Os F-15E da USAF só começarão dar baixa a partir de 2025, se houver um substituto.

A USN irá operar sua frota de +600 Super Hornet/Growler até a entrada de um substituto, o F-XX, esperado entre 2030 e 2040, se nada atrasar.

Os mais de 160 Gripen C em operação e o próximo Gripen E permanecerão em serviço por tempo equivalente aos demais Eurocanard.

E o Brasil?

[]s

Também não vejo uma obsolescência assim tão imediata para a quarta geração. Do jeito que a coisa vai, acho que os últimos F-16, F-15 e F-18, devidamente reformados e atualizados, só sairão de operação depois dos próprios F-22 já terem sido aposentados.

A coisa deve ser como da passagem da segunda para a terceira geração. Os F-4 por exemplo eram sem dúvida superiores aos Mig-17, mas o passeio que se imaginava que seriam os combates dos aviões mais modernos contra os mais antigos não aconteceu, para surpresa dos americanos e de todo o mundo. Com as dificuldades que se tem visto passar as aeronaves de quinta geração e o desenvolvimento de tecnologias que não parecem ter sido devidamente consideradas durante sua concepção (NCW, IRST, radares banda L e etc...) existe uma boa possibilidade do mesmo tipo de coisa se repetir agora.

Por isso acho um tanto precipitado afirmar que a aquisição de vetores de 4 geração pela FAB agora seria um erro, e que ela deveria esperar e partir logo para a geração seguinte.


Leandro G. Card

Levamos mais de 30 anos só para entrar na parte eletrônica de 3a geração, recauchutando caças de 2a G, que se poderia dizer então da passarmos direto para um caça de 5a G.

Eu particularmente acho nem temos industria capaz de suportar a logística de tal tipo de caça no Brasil, por agora, e nem provavelmente pelos próximos 10/15 anos. Falta-nos base humana e material para suprir as necessidades de apoio de uma avião com tecnologias que a maioria aqui só viu ou sabe de ouvir dizer.

E em sendo assim, a FAB faz muito bem em dar um passo de cada vez, e ir devagar, pois precisaremos de tempo para poder organizar e capacitar a industria de tal forma que possa absorver, e posteriormente, suprir as tecnologias de 5a geração que poderão vir com um PAK-FA da vida.

abs.