Fórum Defesa Brasil

Desculpe, Saullo.

Entendi mal.
Abraço,

Justin

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
AEROESPACIAL
COMISSÃO COORDENADORA DO PROGRAMA
AERONAVE DE COMBATE
EXTRATO DE ACORDO No- 6/2013
Nº do Processo: 67701.024433/2012-76. Espécie: Termo de Acordo.
Contratante: A União, por intermédio do Ministério da Defesa, representado
pelo Comando da Aeronáutica - COMAER e pela Comissão
Coordenadora do Programa Aeronave de Combate - COPAC.
Contratada: ELBIT SYSTEM LTD. Nº do Acordo: 003/DCTA-COPAC/
2012. Origem: Contratos Nº 004/DCTA-COPAC/2010 e Nº
019/CELOG/2011-C. Objeto: Acordo de Compensação Comercial,
Industrial e Tecnológica ("Offset"). Amparo Legal: Lei 8.666, de 21
de junho de 1993, com suas alterações, Portaria Normativa Nº
764/MD, de 27 de dezembro de 2002 e demais normas que regulam
a matéria. Valor do Acordo: US$ 28.850.856,00 (vinte e oito milhões,
oitocentos e cinquenta mil, oitocentos e cinquenta e seis dólares
norte-americanos). Data da assinatura: 24 de maio de 2013. Vigência:
30 de junho de 2015.

F-5 Forever!!!

Tap ganha manutenção dos aviões F-5 da Força Aérea brasileira

No valor de 4,9 milhões, este é o contrato “mais significativo” conseguido pela TAP M&E Brasil.

Os hangares da TAP Manutenção & Engenharia Brasil vão passar a receber os caças F-5 da Força Aérea Brasileira (FAB). O contrato, com a duração de cinco anos, vale 14.585.500 reais (4,9 milhões de euros) e é o "mais significativo" assinado entre a empresa e a FAB.

A TAP M&E Brasil passará assim a ser responsável pelos "serviços de engenharia aeronáutica de inspecção periódica a nível base", conforme aviso de adjudicação publicado no Diário da União, de mais de meia centena de caças F-5 EM/FM pertencentes à FAB.

http://economico.sapo.pt/noticias/tap-g ... 72078.html

E ai, assim acaba o PAMA-SP?

Se bem que na FAB para comprar um parafuso, exige edital e licitação. Lá, os caras fazem a importação e cobram no geral de uma vez só

joao fernando escreveu:E ai, assim acaba o PAMA-SP?

Se bem que na FAB para comprar um parafuso, exige edital e licitação. Lá, os caras fazem a importação e cobram no geral de uma vez só

João Fernando, boa tarde.
A FAB tem (ou tinha) o conhecimento necessário para fazer, de forma efetiva e econômica, esse trabalho que agora está sendo terceirizado.
Eu acho que o único motivo que pode justificar essa terceirização é a incapacidade da FAB de reter nos seus quadros o conhecimento e o pessoal especializado nos trabalhos. Os salários pagos a nossos especialistas e engenheiros da Aeronáutica é ridículo, se comparado ao que é pago no mercado civil. E, certamente, muitos mais irão deixar a FAB para fazer, lá na TAP-ME, o que já faziam na FAB.
Espero que não seja um tiro no pé. Essa empresa não tem histórico de sucesso comercial recente e me pareceu ter estacionado na era Varig. Tenho medo que essa manutenção fique como a dos motores de F-5 e A-1, que troca de empresa a cada cinco anos, passando por empresas grandes, outras de fundo de quintal, algumas que foram criadas/capacitadas só para esses contratos, ou coisa pior.
Abraço,

Justin

Bem, não querem que a "era F-5" acabe? Então? Pra mim, esse é o princípio do fim para os nossos Tigers.

Agora, falando sério. Bem, parece que esse tipo de suporte funcionou muito bem com a FAB. Acho que ela já tem vários modelos operando com suporte logístico integrado. Provavelmente, só está inserindo mais uma aeronave nesse modelo de gestão.

Justin Case escreveu:

joao fernando escreveu:E ai, assim acaba o PAMA-SP?

Se bem que na FAB para comprar um parafuso, exige edital e licitação. Lá, os caras fazem a importação e cobram no geral de uma vez só

João Fernando, boa tarde.
A FAB tem (ou tinha) o conhecimento necessário para fazer, de forma efetiva e econômica, esse trabalho que agora está sendo terceirizado.
Eu acho que o único motivo que pode justificar essa terceirização é a incapacidade da FAB de reter nos seus quadros o conhecimento e o pessoal especializado nos trabalhos. Os salários pagos a nossos especialistas e engenheiros da Aeronáutica é ridículo, se comparado ao que é pago no mercado civil. E, certamente, muitos mais irão deixar a FAB para fazer, lá na TAP-ME, o que já faziam na FAB.
Espero que não seja um tiro no pé. Essa empresa não tem histórico de sucesso comercial recente e me pareceu ter estacionado na era Varig. Tenho medo que essa manutenção fique como a dos motores de F-5 e A-1, que troca de empresa a cada cinco anos, passando por empresas grandes, outras de fundo de quintal, algumas que foram criadas/capacitadas só para esses contratos, ou coisa pior.
Abraço,

Justin

Justin,

A manutenção dos motores GE J-85 dos F-5 E/F era feita na GE-Celma até 2002. Após foi transferida para a Focal (atual Avio do Brasil), onde se mantém até hoje, sem qualquer problema, fazendo em suas oficinas a reparação de todos os seus componentes.

A manutenção dos motores Spey 80 dos A-1 também era feita na Celma até 2002. Após foi transferida para a Rolls-Royce do Brasil. Em 2007 foi assumida pela empresa italiana Avio, onde se mantém até hoje, também sem qualquer problema.

Sabre escreveu:
Justin,

A manutenção dos motores GE J-85 dos F-5 E/F era feita na GE-Celma até 2002. Após foi transferida para a Focal (atual Avio do Brasil), onde se mantém até hoje, sem qualquer problema, fazendo em suas oficinas a reparação de todos os seus componentes.

A manutenção dos motores Spey 80 dos A-1 também era feita na Celma até 2002. Após foi transferida para a Rolls-Royce do Brasil. Em 2007 foi assumida pela empresa italiana Avio, onde se mantém até hoje, também sem qualquer problema.

Sabre, boa tarde.

Eu não me preocupei muito em precisar datas e locais. É provável que eu tenha errado na média que citei.
Mas certamente a manutenção dos J-85 não era feita na Celma antes da assunção da empresa pela GE.
Também há períodos em que a responsabilidade da manutenção de motores ficou a cargo do PAMA-SP.
Deve ser ressaltada a importância de ser planejado como será feita a manutenção, investir o que for necessário para a capacitação e cumprir o que foi programado.
Cada ruptura nesse fluxo causa queda na disponibilidade, aumento de risco e gasto de recursos.
O que se vê normalmente é uma atribuição de culpa ao processo de manutenção, quando, na realidade, era apenas o trabalho que não estava sendo cumprido conforme o previsto. Isso é muito comum na nossa cultura, infelizmente: atribuir as nossas falhas de desempenho ao processo, à "queda do sistema" e à falta de recursos.
Durante o desenvolvimento da aeronave, existe uma fase especial dedicada à logística. Se um avião realiza inspeções por cumprimento de cartões, como as aeronaves comerciais, haverá problemas se resolvermos juntar todas essas tarefas em uma inspeção única com imobilização da aeronave.
Do mesmo modo, se a aeronave têm planejados três níveis de manutenção, ao terceirizar mais um deles (para parte da célula), haverá uma ruptura no processo original. Isso envolve todo o trato da documentação, da inspetoria e controle de qualidade, dos tempos previstos para reparo, por exemplo.
Temos que também imaginar se e como essas empresas vão trabalhar em época de conflito, de greve, falência, uma vez que seus membros não são militares.
Abraço,

Justin

PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO
DOS AFONSOS
EXTRATO DE CESSÃO DE USO
ESPÉCIE: Termo de cessão.
CEDENTE: União Federal, Ministério da Defesa, por meio do Comando
da Aeronáutica representada pelo Parque de Material Aeronáutico
dos Afonsos.
CESSIONÁRIA: União Federal, Ministério da Defesa, por meio do
Comando da força Aeronaval representada pela base aérea naval de S
ão Pedro da Aldeia.Nº DO TERMO DE CESSÃO:03/PAMA-AF/2012. PAG Nº
67111.000278/ 2012- 42.
OBJETO: Alienação, sob a forma de cessão , das aeronaves BELL
206B JET RANGER, H-4B de matriculas FAB 8590, 8591, e seu
suprimento , constante no PAG Nº67111.000379/2012-13, anexado ao
processo acima citado.
VALOR TOTAL:Para fins de contabilização a aeronave FAB 8590
avaliada por R$ 44.664,05(quarenta mil seiscentos e sessenta e quatro
reais e cinco centavos) , A FAB 8591 por R$ 240.342,69 (duzentos e
quarenta mil trezentos e quarenta e dois reais e secenta e nove
centavos ) e seu suprimento por R$ 691.512,19( seiscentos e noventa
e um mil quinhentos e doze reais e dezenove centavos).
DATA DE ASSINATURA: 29/04/13.

Justin Case escreveu:

Sabre escreveu:
Justin,

A manutenção dos motores GE J-85 dos F-5 E/F era feita na GE-Celma até 2002. Após foi transferida para a Focal (atual Avio do Brasil), onde se mantém até hoje, sem qualquer problema, fazendo em suas oficinas a reparação de todos os seus componentes.

A manutenção dos motores Spey 80 dos A-1 também era feita na Celma até 2002. Após foi transferida para a Rolls-Royce do Brasil. Em 2007 foi assumida pela empresa italiana Avio, onde se mantém até hoje, também sem qualquer problema.

Sabre, boa tarde.

Eu não me preocupei muito em precisar datas e locais. É provável que eu tenha errado na média que citei.
Mas certamente a manutenção dos J-85 não era feita na Celma antes da assunção da empresa pela GE.
Também há períodos em que a responsabilidade da manutenção de motores ficou a cargo do PAMA-SP.
Deve ser ressaltada a importância de ser planejado como será feita a manutenção, investir o que for necessário para a capacitação e cumprir o que foi programado.
Cada ruptura nesse fluxo causa queda na disponibilidade, aumento de risco e gasto de recursos.
O que se vê normalmente é uma atribuição de culpa ao processo de manutenção, quando, na realidade, era apenas o trabalho que não estava sendo cumprido conforme o previsto. Isso é muito comum na nossa cultura, infelizmente: atribuir as nossas falhas de desempenho ao processo, à "queda do sistema" e à falta de recursos.
Durante o desenvolvimento da aeronave, existe uma fase especial dedicada à logística. Se um avião realiza inspeções por cumprimento de cartões, como as aeronaves comerciais, haverá problemas se resolvermos juntar todas essas tarefas em uma inspeção única com imobilização da aeronave.
Do mesmo modo, se a aeronave têm planejados três níveis de manutenção, ao terceirizar mais um deles (para parte da célula), haverá uma ruptura no processo original. Isso envolve todo o trato da documentação, da inspetoria e controle de qualidade, dos tempos previstos para reparo, por exemplo.
Temos que também imaginar se e como essas empresas vão trabalhar em época de conflito, de greve, falência, uma vez que seus membros não são militares.
Abraço,

Justin

Justin,
Os motores J-85 dos F-5 da FAB fizeram suas revisões-gerais na Celma no período de 1973 a 2003. Após foram para a Focal, atual Avio do Brasil.
Nunca tiveram qualquer problema técnico nessas empresas.
Os Spey dos A-1 da FAB foram mantidos pela Celma até 2003, quando foram para a RR do Brasil. Em 2007 passaram para a Avio italiana.
Sabre

GRUPAMENTO DE APOIO LOGÍSTICO

EXTRATO DE CONTRATO
Contrato nº 01/PAMB/2013;
Processo: 67116.011294/2012-11;
Contratante: União, por meio do Comando da Aeronáutica, representado
pelo Parque de Material Bélico da Aeronáutica do Rio de
Janeiro;
Contratada: AEROELETRÔNICA INTERNACIONAL LTDA;
Objeto: Fornecimento de 120 (cento e vinte) kits de Guiagem Lizard II;
Crédito: Gestão Tesoura Nacional;Programa de Trabalho: 05151205814TH
Natureza de Despesa: 339030;
Valor: US$ 8.068.000,00 (oito milhões e sessenta e oito mil dólares);Data da assinatura: 28 jun 13;
Vigência: 08 jul 2013 a 07 jan 16;


EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
Inexigibilidade 001/PAMB/2013;
Processo: 67116.011294/2012-11;
Objeto: Fornecimento de 120 (cento e vinte) kits de Guiagem Lizard II;
Contratada: AEROELETRÔNICA INTERNACIONAL LTDA;
Valor: US$ 8.068.000,00 (oito milhões e sessenta e oito mil dólares);
Fundamento Legal: Caput do Art. 25 da Lei 8.666/93;
Justificativa: A empresa AEROELETRÔNICA INTERNACIONAL
LTDA é fabricante dos kits de Guiagem de Bomba Lizard II BAFG
230 e 460, objeto singular e sua identidade específica é relevante para
Estratégia Nacional de Defesa, sendo impossível sua substituição por
objeto equivalente;Autoridade solicitante: MARCEL GOMES MOURE Cel Av (Ordenador
de Despesas);
Autoridade Ratificadora: Maj Brig Ar PAULO JOÃO CURY (Diretor
da DIRMAB).

Vão ser montados aqui?São para os AMX ou Supertucanos ou F-5E? Não seria mais vantajoso comprar da Britanite/Mectron não?

talharim escreveu:GRUPAMENTO DE APOIO LOGÍSTICO

EXTRATO DE CONTRATO
Contrato nº 01/PAMB/2013;
Processo: 67116.011294/2012-11;
Contratante: União, por meio do Comando da Aeronáutica, representado
pelo Parque de Material Bélico da Aeronáutica do Rio de
Janeiro;
Contratada: AEROELETRÔNICA INTERNACIONAL LTDA;
Objeto: Fornecimento de 120 (cento e vinte) kits de Guiagem Lizard II;
Crédito: Gestão Tesoura Nacional;Programa de Trabalho: 05151205814TH
Natureza de Despesa: 339030;
Valor: US$ 8.068.000,00 (oito milhões e sessenta e oito mil dólares);Data da assinatura: 28 jun 13;
Vigência: 08 jul 2013 a 07 jan 16;


EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
Inexigibilidade 001/PAMB/2013;
Processo: 67116.011294/2012-11;
Objeto: Fornecimento de 120 (cento e vinte) kits de Guiagem Lizard II;
Contratada: AEROELETRÔNICA INTERNACIONAL LTDA;
Valor: US$ 8.068.000,00 (oito milhões e sessenta e oito mil dólares);
Fundamento Legal: Caput do Art. 25 da Lei 8.666/93;
Justificativa: A empresa AEROELETRÔNICA INTERNACIONAL
LTDA é fabricante dos kits de Guiagem de Bomba Lizard II BAFG
230 e 460, objeto singular e sua identidade específica é relevante para
Estratégia Nacional de Defesa, sendo impossível sua substituição por
objeto equivalente;Autoridade solicitante: MARCEL GOMES MOURE Cel Av (Ordenador
de Despesas);
Autoridade Ratificadora: Maj Brig Ar PAULO JOÃO CURY (Diretor
da DIRMAB).

Boa noticia, agora só falta a decisão do fx-2.