GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: GEOPOLÍTICA

#3586 Mensagem por jauro » Ter Mar 08, 2011 3:50 pm

Sobre o texto anterior
Agora é uma realidade, que só é veridicidade, por que há 60 anos atrás as decisões foram tomadas em cima dos fatores políticos, econômicos, sociais e militares daquela época.

"Muito fácil criticar quando algo tinha que ser feito e ninguém ainda sabia como fazer."




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: GEOPOLÍTICA

#3587 Mensagem por kurgan » Ter Mar 08, 2011 5:02 pm

08/03/2011 - 15h34
Diferença militar entre Leste e Oeste está caindo rapidamente

Por Peter Apps

LONDRES, 8 de março (Reuters) - Cortes de orçamento no Ocidente e um rápido aumento no gasto militar em economias emergentes estão redesenhando o mapa estratégico global, afirmou um grupo de pesquisa nesta terça-feira, sustentando que o risco de conflitos entre Estados também está crescendo.

Em seu relatório anual Global Military Balance, o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) afirma que a mudança no poder econômico já começou a ter impacto militar real e está eliminando qualquer diferença estratégica.

"Os orçamentos para defesa dos Estados ocidentais estão sob pressão e suas compras estão restringidas", disse o diretor geral do IISS, John Chipman. "Mas em outras regiões, notadamente na Ásia e Oriente Médio, o gasto com defesa e aquisição de armas estão crescendo. Há evidência suficiente para dizer que uma redistribuição global do poderio militar está a caminho."

Nações da região Ásia-Pacífico, particularmente a China, estão aumentando os investimentos em defesa a taxas de dois dígitos anualmente, afirmou ele. Enquanto isso, há evidências crescentes de que os Estados Ocidentais estão perdendo vantagem tecnológica em áreas como tecnologia de camuflagem e guerra cibernética.

A maior parte das estimativas sugere que Washington ainda é responsável por cerca de metade de todo o gasto militar global a cada ano, com grande parte sendo gasta em guerras no Iraque e Afeganistão. Estimativas sobre os gastos chineses variam muito, mas muitos analistas suspeitam que são dramaticamente subestimados.

"METADE DE UMA GERAÇÃO"

Segundo o relatório, os Estados Unidos investiram 693 bilhões de dólares na área militar em 2010, equivalente a 4,7 por cento do PIB. Enquanto isso, a China gastou 76 bilhões de dólares (1,3 por cento do PIB) e a Inglaterra 57 bilhões de dólares ou 2,5 por cento do PIB.

Falando à Reuters após a publicação do relatório, Chipman afirmou que se a atual tendência se mantiver, a China vai precisar de 15 a 20 anos para atingir a paridade militar com os EUA.

"Estamos falando de cerca de metade de uma geração", disse ele. "Os Estados Unidos sempre disseram que nunca deixariam outra potência conseguir a paridade, então, nos próximos anos, o país terá que tomar algumas decisões muito significativas."

No curto prazo, Chipman afirma que muito do equipamento que a China quer obter, como submarinos e mísseis, são parte de esforço para reduzir a dominância dos porta-aviões dos EUA em águas próximas a seu território, particularmente no estreito de Taiwan.

Enquanto isso, o próprio crescimento militar de Pequim está motivando outros países da Ásia a aumentar suas compras, disse Chipman, em meio a preocupações de que o Irã financiado por fortes receitas do petróleo está também guiando uma rápida expansão nos gastos na região do Golfo Pérsico.

Ainda é muito cedo para dizer se a série de revoltas populares disparadas no norte da África e no Oriente Médio farão com que regimes autoritários se dediquem mais em ameaças à segurança interna, afirma o analista.

As trocas de tiros nas fronteiras entre a Tailândia e o Cambodja, bem como entre as Coreias, mostraram que o risco de guerras locais entre Estados está de volta ao mapa após uma década de foco em ameaças como militância, disse ele.

"Tinha se tornado senso comum o clichê de que conflitos entre Estados eram coisa do passado, mas agora isso está sendo colocado em dúvida."

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... mente.jhtm




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Re: GEOPOLÍTICA

#3588 Mensagem por DELTA22 » Qui Mar 10, 2011 6:16 pm

Por falta de um lugar melhor, e também por não deixar de ser interessante p/ esse tópico:
12/04/2010 às 07h49:
Brasil pode ter o maior aquífero do mundo
Pesquisadores da UFPA dizem que reserva já abastece Santarém e quase toda a cidade de Manaus
Imagem

Pesquisadores da UFPA (Universidade Federal do Pará) divulgarão oficialmente na semana que vem a descoberta do que afirmam ser o maior aquífero do mundo. A imensa reserva subterrânea sob os Estados do Pará, Amazonas e Amapá tem o nome provisório de Aquífero Alter do Chão - em referência à cidade de mesmo nome, centro turístico perto de Santarém.

Milton Matta, geólogo da UFPA, afirma:

- Temos estudos pontuais e vários dados coletados ao longo de mais de 30 anos que nos permitem dizer que se trata da maior reserva de água doce subterrânea do planeta. É maior em espessura que o Aquífero Guarani, considerado pela comunidade científica o maior do mundo.

A capacidade do aquífero não foi estabelecida. Os dados preliminares indicam que ele possui uma área de 437,5 mil quilômetros quadrados e espessura média de 545 metros. Sobre as medidas, Matta disse:

- É menor em extensão, mas maior em espessura do que o Guarani.

Matta cita a porosidade da rocha em que a água está depositada como um dos indícios do potencial do reservatório:

- A rocha é muito porosa, o que indica grande capacidade de reserva de água. Além do mais, a permeabilidade - a conexão entre os poros da rocha - também é grande.

Segundo o geólogo, apesar de as dimensões da reserva não terem sido mapeadas, sai do aquífero a água que abastece 100% de Santarém e quase toda Manaus:

- A vazão dos poços perfurados na região do aquífero é outro indício de que sua reserva é muito grande.

Para o geólogo Ricardo Hirata, do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, a comparação com o Guarani é interessante como referência, mas complicada. Hirata contesta as informações sobre a descoberta:

- O Guarani é um aquífero extremamente importante para o Brasil e para a América Latina, mas não é o maior do mundo. Há pelo menos um aquífero, na Austrália, que é maior que o Guarani.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3589 Mensagem por Crotalus » Sex Mar 11, 2011 11:17 am

Se é o maior do mundo ou não, é pouco significativo. O importante é que temos, inteiramente dentro de nosso território este imenso aquífero. Trata-se de uma riqueza totalmente nossa, não precisamos dividí-lo com outros países como o A.Guarani, envolvendo territórios do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguay. Precisa ser quantificado imediatamente e depois protegido por legislação específica, mais rigorosa do que as leis genéricas sobre os aquíferos nacionais.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3590 Mensagem por Rock n Roll » Sáb Mar 12, 2011 12:21 am

Crotalus escreveu:Se é o maior do mundo ou não, é pouco significativo. O importante é que temos, inteiramente dentro de nosso território este imenso aquífero. Trata-se de uma riqueza totalmente nossa, não precisamos dividí-lo com outros países como o A.Guarani, envolvendo territórios do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguay. Precisa ser quantificado imediatamente e depois protegido por legislação específica, mais rigorosa do que as leis genéricas sobre os aquíferos nacionais.

SALVE SEPÉ TIARAJÚ !!!




Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
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Re: GEOPOLÍTICA

#3591 Mensagem por marcelo l. » Seg Mar 14, 2011 4:01 pm

http://blog.foreignpolicy.com/posts/201 ... s_importer

The Swedish arms control watchdog SIPRI has rleased its latest report on trends in international arms transfers. The big news is India's arms-buying bonanza over the last five years:

India received 9 per cent of the volume of international arms transfers during 2006–10, with Russian deliveries accounting for 82 per cent of Indian arms imports.

'Indian imports of major conventional weapons are driven by a range of factors. The most often cited relate to rivalries with Pakistan and China as well as internal security challenges’,states Siemon Wezeman of the SIPRI Arms Transfers Programme. ‘As an importer, India is demanding offsets and transfers of technology to boost its own arms industry, and, in order to secure orders, major suppliers are agreeing to such demands’.

The next four countries on the list are, in order, China, South Korea, Pakistan, and Greece.

Some countries that have recently made headlines for other reasons are also high on the list:

During 2006–10, arms imports were particularly high in the United Arab Emirates, Israel, Egypt and Algeria. Based on existing orders and known procurement plans, Saudi Arabian and Moroccan arms imports are expected to rise significantly in the coming years.

According to Pieter Wezeman of the SIPRI Arms Transfers Programme ‘Although Libya placed only limited orders for major conventional weapons following the lifting of the UN arms embargo in 2003, in recent years it has served as an excellent illustration of the competition between major suppliers France, Italy, Russia and the UK for orders’.

In the case of Egypt, 60 percent of those weapons came from the United States, including the M-1A1 tanks and M-113 armored vehicles seen on the streets of Cairo last month.

Fears of American decline notwithstanding, the USA is still an unchallenged No. 1 in arms exports with 30 percent of the market compared to No. 2 Russia's 23 percent. And while South Korea may make the components that keep America's iPhones running, Seoul is still America's best customer for guns, accounting for 14 percent of sales.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3592 Mensagem por marcelo l. » Ter Mar 15, 2011 10:50 pm

Imagem

http://rothkopf.foreignpolicy.com/posts ... pportunity

President Obama will head to Latin America next week. If the government doesn't shut down, that is. He's taking the wife and kids. He might as well. At least there will be someone he can talk to about the trip who -- barring some calamity -- will be more interested than the mainstream U.S. media that will almost certainly remain focused as it is on shop-lifters in Venice Beach and coke-fueled manic-depressives in Malibu.

That's not to say Latin America is not important. It's just that Americans are having a serious band-width problem at the moment and even the most vital hemispheric questions are having trouble gaining resonance. It's also not to say that the trip is unimportant. It'll certainly have symbolic value and be meaningful to neglected neighbors in terms of a wide variety of comparatively minor issues. (Of course, the United States regularly cycles from paying too much attention to paying too little attention to the region and back again with Latin Americans typically unhappy about either posture.)

As far as this trip goes however (and it will go pretty far -- from El Salvador to Brazil to the far end of the hemisphere in Chile), there is one potentially geopolitically significant question that has emerged: will the President support the candidacy of Brazil to be a permanent member of the U.N. Security Council?

Admittedly, this too is largely a symbolic issue. Even with the most vigorous U.S. support imaginable, efforts to gain Brazil the permanent seat on the Security Council it clearly deserves face a long, winding, obstacle-filled road before being realized. But Obama intentionally or otherwise raised expectations in Brazil when he made support for India's candidacy for a permanent seat a centerpiece of his mission there late last year. There are four countries that are regularly mentioned for such an upgrade in their status-referred to as the G-4, they are India, Brazil, Germany and Japan. The U.S. has long ago publicly supported Japan's candidacy. The India statement now has Brazilians thinking their time has come.

Indeed, more than one senior Brazilian has said to me that they feel that if the President does not explicitly express support for Brazil's candidacy for a permanent Security Council seat, the trip will be a failure. Some have gone further. During recent high-level Brazil-U.S. meetings, the message was delivered by the visiting Brazilians that should such support not be forthcoming, some in the Brazilian government might be inclined to re-examine how vigorously Brazil supports other U.S. objectives like strengthening the effectiveness of the NPT.

Strangely, this issue of the Security Council seat vs. gains on proliferation policy has become a trade-off in the minds of some. Obviously, if the U.S. can make gains on this front, it's all to the good. But, the reason Brazil belongs on the Security Council is because the organization's structure currently reflects the geopolitics of the world in 1945 and its effectiveness and legitimacy will be in doubt until new and deserving members like the G4 gain the status the original five permanent members have. Brazil should not have to jump through hoops on this. Given its economic size, its growth, its prospects, its resources, its physical size, the size of its population, its dominant status on the South American continent and its long-term leadership status among nations worldwide, it has already made an irrefutable case it belongs.

Further, of course, given that the Brazilians know as well as the U.S. does that the ultimate realization of any such move is unlikely to come until the Sasha Obama administration, it is little skin off the nose of the United States to make the statement of support now. Despite that, there are those in or near the U.S. government who are creating unnecessary obstacles to the President adding a simple statement of support, a la the India statement, to his remarks. Some are still smarting because of the Brazilian-Turkish ill-fated end-run on the Iran nuclear issue. Some are just old-fashioned Latinists trained to be distrustful of Brazil and inclined to promote some notion of "equity" among Latin countries that would be considered laughable in any other part of the world. (Can you imagine a furor over whether the Philippines would get its knickers in a twist if the U.S. treated China as though it had special status?)

The United States also should be cautious about trying to nuance the statement of support too carefully. Brazilians will lay the exact wording side-by-side with the India remarks to ensure they are equivalent-as they should be. This is no place to be cute and there is no percentage in it for the President. One of his enduring legacies can and should helping to make this the moment the international system is renovated to reflect current and future realities. With his support of the G20, his prioritization of U.S. relations with each of the BRICs, his support for restructuring within the international financial institutions and the thrust of Secretary Clinton's strong efforts in each of these areas, he can make this into a Present at the Creation 2.0 moment, the first major rethinking of our international institutional structure since it was established in the days after World War II. The Brazil visit can and should be an important building block in that process both in terms of progress on the U.N. Security Council issue and, more importantly still, in terms of strengthening his good relationship with Brazil's new President Dilma Rousseff to reflect a more balanced, trusting partnership between the hemisphere's two most important countries.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3593 Mensagem por marcelo l. » Ter Mar 15, 2011 10:51 pm

David Rothkopf é amigo do atual number 1 do Itamaraty...




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Re: GEOPOLÍTICA

#3594 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Mar 16, 2011 9:01 pm

Vamos ver, a bola tá com eles.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3595 Mensagem por DELTA22 » Qua Mar 16, 2011 9:10 pm

Ouvi por ai que tem chances de ele fazer discurso semelhante ao que fez na India.

Para lembrar, disse Obrahma na Índia: "Nos anos seguintes, eu espero ansiosamente por um Conselho de Segurança das Nações Unidas reformado que inclua a Índia como membro permanente".

Essa frase do Obama na Índia é assim: Olhando por um lado (otimista), o copo está meio cheio. Olhando por outro (pessimista), o copo está meio vazio.

[]'s a todos!!




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Re: GEOPOLÍTICA

#3596 Mensagem por kurgan » Qua Mar 16, 2011 9:16 pm

DELTA22 escreveu:Ouvi por ai que tem chances de ele fazer discurso semelhando ao que fez na India.

Para lembrar, disse Obrahma na Índia: "Nos anos seguintes, eu espero ansiosamente por um Conselho de Segurança das Nações Unidas reformado que inclua a Índia como membro permanente".

Essa frase do Obama na Índia é assim: Olhando por um lado (otimista), o copo está meio cheio. Olhando por outro (pessimista), o copo está meio vazio.

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Obrahma é um mala sem alça.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3597 Mensagem por Luiz Bastos » Qui Mar 17, 2011 1:31 am

Ele gosta muito de brincar com facas. Vamos ver o que vai rolar. Infelizmente brasileiro acredita em tudo mesmo, e como diz o ditado carioca "Enquanto houver otário malandro não morre de fome". Foram tantas facadas e bolas nas costas durante os dois ultimos seculos, mas a galera daqui gosta de se iludir. Falou ingles é genio. Pode ser o maior imbecil do planeta, taí a Globo News pra comprovar isto. Se Albert Einstain tivesse nascido no Brasil, provavelmente jamais teria divulgado seus trabalhos com Fisica. Fui :wink:




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Re: GEOPOLÍTICA

#3598 Mensagem por Rodrigoiano » Qui Mar 17, 2011 12:05 pm

17/03/2011 - 10h13
Governo brasileiro está pessimista com visita de Obama

NATUZA NERY
DE BRASÍLIA

O Palácio do Planalto começa a revelar pessimismo em relação à visita de Barack Obama, neste final de semana, e reclama da resistência dos EUA em discutir temas de interesse do Brasil, apesar do discurso corrente de implantar um novo capítulo nas relações entre os dois países.

Segundo a Folha apurou, a declaração de um funcionário da Casa Branca, publicada na edição de ontem do jornal, ajudou a "azedar" o clima pré-visita. Mike Froman, vice-conselheiro de segurança nacional de Obama, afirmou que a "viagem é fundamentalmente a respeito da recuperação econômica e exportações americanas".

Nas palavras de um integrante da Presidência, trata-se de um visão utilitarista dos EUA sobre o Brasil, principalmente diante da preocupação da presidente Dilma Rousseff com o deficit comercial brasileiro em relação ao mercado americano -- US$ 7,731 bilhões em 2010, em dados do Ministério do Desenvolvimento.

O desânimo foi reforçado pela informação de que o mandatário não iria a um jantar que Dilma havia sugerido no Palácio da Alvorada.

A equipe que negocia os termos do encontro oficial comunicou que Obama gostaria de deixar Brasília rumo ao Rio de Janeiro no fim da tarde de sábado, não por volta das 20 horas, como inicialmente pensado. Até segunda ordem, o evento se transformou em um rápido encontro de despedida.

Representantes da diplomacia brasileira, porém, evocam outro tipo de visão. Consideram que a chegada do presidente da mais importante economia do planeta em menos de três meses de governo já é, por si só, um "êxito".

Apesar da contrariedade entre não diplomatas, o Itamaraty não faz reparos à lista de acordos e termos de cooperação que sairá da visita.

Dilma, embora reconheça o simbolismo da visita, tem dito a assessores que desejava ver do parceiro sinalizações mais concretas de aproximação. Na pauta de seus sonhos, o apoio à campanha brasileira por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

À medida que as negociações avançavam, multiplicavam-se as críticas no Planalto. Um interlocutor palaciano argumenta que os EUA tentam vender seus caças F18, mas dizem não aos aviões da Embraer.

Afirma que os americanos desejam entrar na indústria do pré-sal e cooperar na área energética, mas não discutem as tarifas à importação do etanol brasileiro.

Nas reuniões preparatórias, ministros relembram o financiamento de US$ 10 bilhões que a China concedeu à Petrobras no passado.

Um acordo para tratar de uma futura e gradativa eliminação da exigência de vistos a visitantes brasileiros nos EUA não deve sequer entrar nas conversas oficiais.

Fonte: Folha

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8899 ... bama.shtml




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Re: GEOPOLÍTICA

#3599 Mensagem por Rodrigoiano » Qui Mar 17, 2011 12:08 pm

17/03/2011 07:36h
Dilma se irrita e PT do Rio desautoriza protesto anti-Obama

Segundo informações da “Folha de S. Paulo”, a presidente Dilma Rousseff se irritou ao saber que integrantes do PT estão envolvidos na organização de um protesto contra Barack Obama, durante a visita do presidente norte-americano, neste fim de semana.

A anfitriã considerou inaceitável que seu convidado seja tachado como “persona non grata” em manifestação de seu partido. A reação foi tão severa que o diretório do PT do Rio publicou um texto em sua página na web, esclarecendo que “qualquer manifestação contra a vinda de Barack Obama ao Rio não está autorizada e, portanto, não reflete a posição do partido”.

Apesar da revolta de Dilma, o secretário de Movimentos Populares do PT-RJ, Indalécio Wanderley Silva, foi à reunião anti-Obama da noite desta quarta-feira, alegando que estava lá como membro da CUT, e não do PT.

Fonte: Pop

http://www.pop.com.br/popnews/noticias/ ... Obama.html




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Re: GEOPOLÍTICA

#3600 Mensagem por suntsé » Qui Mar 17, 2011 12:16 pm

Diplomatas Brasileiros escreveu:Representantes da diplomacia brasileira, porém, evocam outro tipo de visão. Consideram que a chegada do presidente da mais importante economia do planeta em menos de três meses de governo já é, por si só, um "êxito".
Até quando o Brasil irá continuar formando diplomatas com complexo de inferioridade?

Pessoalmente, acho ótimo este ceticismo, espero que continuem tão melindrados que comprem Rafale.

Agora, todo este desprezo que os EUA demonstram pelo Brasil se deve a fraca determinação dos nossos lideres, não possuem coragem de tomar decisões importantes no âmbito da defesa. Os EUA veem o Brasil como um país voluvel, pouco confiável e Fraco.

Se tivéssemos pessoas mais determinadas e dignas de respeito governando o país. Seriamos bem vistos inter-nacionalmente.




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