Matheus escreveu: Seg Ago 31, 2020 11:09 pm
Não precisa ter 40 mil...isso é pra marinha rica. A Itália tem o Garibaldi com 13 mil e o Convour com 30 mil.. agora veio aquele "misto", o Trieste.
Uma versão mais simples desse Trieste, com 12 F35, creio ser possível, financeiramente.
Quanto aos meios de superfície, não acredito que passaremos de umas 10 unidade...umas 7 Tamandaré e umas 3 AA de segunda mão, acho mais factível. Quem sabe uma 3 DZP holandesas com um refit de meia vida...
As características hoje praticamente são especulativas. E irão depender essencialmente antes de qualquer coisa de que tipo de caça iremos colocar nele. Em termos práticos, neste momento só existem 3 possibilidades: F-18E/F, Rafale M e F-35. Não vou considerar caças russos porque sabemos é perda de tempo.
O proposto Gripen M não passa de uma cartada de sorte da SAAB. E ainda precisa ser desenvolvido, mesmo derivado de um caça já existente.
O caça da Boeing não opera STOL, assim como o Rafale. Sobra o F-35B. A SAAB diz que o seu projeto é capaz de operar tanto Catobar quanto STOL, mas isso é na teoria, embora o caça já tenha demostrado na prática suas qualidades de operação STOL. Mas estrada é uma coisa, outra é o Catrapo,
Do meu ponto de vista, um Gripen M só se justifica se operássemos cerca de 4 Nae - que é a necessidade real no caso de uma segunda esquadra no norte - com um GAE de pelo menos 24 caças. Menos do que isso ele não tem viabilidade financeira e comercial. Além do mais, para quê iríamos operar um caça cujo único cliente seria a MB? Os custos seriam proibitivos para uma marinha com os onipresentes problemas de custeio que a MB tem.
Enfim, no caso da adoção de um Nae no futuro, eu apostaria na verdade em algo assim:


Não são Nae mas LHD com capacidade iguais aos do América, da US Navy. Poderiam fazer tanto o papel dos NDM como de Nae leves de acordo com as necessidades e a configuração.
Fica mais fácil construir 4 desses do que 2 Nae de origem.
Mas isso sou eu aqui pensando alto com os meus botões.
abs