Fórum Defesa Brasil

gusmano escreveu: ↑Qui Jul 12, 2018 6:55 pm

Tutankhamon escreveu: ↑Qui Jul 12, 2018 2:57 pm Ué,

Mas pelo que li, a coisa tá parada por falta ( ora vejam só, o inédito ) de Money.

Não creio que se abandonaria um projeto com esta tecnologia já bem desenvolvida.

Acho que o papo do Harpoon é porque o Míssil Ar-Superfície vai demorar pra caramba, seguindo padrão Brasil de desenvolvimento de projetos.

O negócio, infelizmente , é ir tocando com os 20% do que seria necessário pra Defesa.

É mais uma questão de conceito.

Gastar os tubos no harpoon que nem integrado esta, e ainda tem os outros pormenores OU gastar em algo próprio (ainda que não 100%) e que com evolução pode um dia quem sabe chegar aos pés do harpoon SEM os pormenores.

abs

Exato.

Com a compra do Harpoon o que fizemos foi garantir o emprego de Americanos, e seus cientistas e pesquisadores para desenvolverem a nova arma para os 'Indios comprarem la em 2040 e poucos.

'E assim que voce evolui.

O que eles querem 'e nos vender com todas as restricoes associadas s'o para n'os dizermos "eu tenho".

Enquanto isso o nosso potencial para P&D vai para o lixo e programas definitivamente mais importantes minguam.



[]s
CB

knigh7 escreveu: ↑Qui Jul 12, 2018 6:34 pm

Carlos Lima escreveu: ↑Qui Jul 12, 2018 12:44 pm Estava lendo hoje que pelo visto cancelamos o MAR-1.

Enquanto isso """"compramos"""" o Harpoon (com as devidas coleiras, Golden Sentry, asas rachadas e sem integracao com o FITS).

Espera uns 2 meses sobre assunto, Lima. Alguma revista nacional sobre defesa vai aproveitar a certificação do Harpoon no P-3M e vai fazer alguma matéria aprofundada sobre isso.
Como eu costumo comprar todas (às vezes até escapa alguma,mas eu tento), eu informo aqui sem problema.

Relaxa por enquanto.

(porque todos nós vamos ficar estressados com o orçamento curto para custeio e investimento para o ano que vem. Proposta de redução de 23% com relação a este ano)

Que nada, eu falo agora e daqui a 2 meses eu critico de novo.



Nao 'e nenhum comentario pessoal, s'o a constatacao da nossa triste falta de planejamento.

$$$$ jogado no lixo.

[]s
CB

Carlos Lima escreveu: ↑Qui Jul 12, 2018 8:55 pm

knigh7 escreveu: ↑Qui Jul 12, 2018 6:34 pm

Espera uns 2 meses sobre assunto, Lima. Alguma revista nacional sobre defesa vai aproveitar a certificação do Harpoon no P-3M e vai fazer alguma matéria aprofundada sobre isso.
Como eu costumo comprar todas (às vezes até escapa alguma,mas eu tento), eu informo aqui sem problema.

Relaxa por enquanto.

(porque todos nós vamos ficar estressados com o orçamento curto para custeio e investimento para o ano que vem. Proposta de redução de 23% com relação a este ano)

Que nada, eu falo agora e daqui a 2 meses eu critico de novo.



Nao 'e nenhum comentario pessoal, s'o a constatacao da nossa triste falta de planejamento.

$$$$ jogado no lixo.

[]s
CB

Eu só não entendo porque tantas críticas a decisão da FAB de comprar um míssel que não tem concorrente direto sendo desenvolvido no país, que dará a força uma capacidade de dissuasão que ela nunca teve, mas não vejo uma crítica sequer sobre a MB ter adquirido o AM-39 BII recentemente, um míssel que tem capacidades parecidas com o MANSUP, que vem sendo desenvolvido pela própria MB..... Vejo muita incoerência e parcialidade nisso!

henriquejr escreveu: ↑Qui Jul 12, 2018 10:45 pm

Carlos Lima escreveu: ↑Qui Jul 12, 2018 8:55 pm
Que nada, eu falo agora e daqui a 2 meses eu critico de novo.



Nao 'e nenhum comentario pessoal, s'o a constatacao da nossa triste falta de planejamento.

$$$$ jogado no lixo.

[]s
CB

Eu só não entendo porque tantas críticas a decisão da FAB de comprar um míssel que não tem concorrente direto sendo desenvolvido no país, que dará a força uma capacidade de dissuasão que ela nunca teve, mas não vejo uma crítica sequer sobre a MB ter adquirido o AM-39 BII recentemente, um míssel que tem capacidades parecidas com o MANSUP, que vem sendo desenvolvido pela própria MB..... Vejo muita incoerência e parcialidade nisso!

Quando lemos que os programas de misseis que temos (incluindo MAN, MAR e o proprio A-Darter) estao atrasados, afundando (ou foram afundados) por conta de 'falta de recursos' e que para que o P-3 realmente possa usar o Harpoon com toda a sua capacidade ainda faltam etapas. Integracao com o FITS, consertar as asas e longarinas podres, mudar toda a infra estrutura para o Rio de Janeiro e ainda ter que pedir benção ao Golden Sentry por cada uso da tal da 'capacidade de dissuação', está aí a explicação para as minhas críticas.

Se parar para pensar não é muito díficil perceber que nao existe nenhuma incoerencia.

Mas cada um com sua opiniao.

Ficamos com os espelhinhos (Harpoon), como bons Indiozinhos.

[]s
CB

Se o MANSUP fosse baseado no MTC-300 com aletas em X para aplicação naval, eu até entenderia.

Mas pagar num míssil que se quer tem versão naval e ainda é MUITO obsoleto não é a melhor desculpa pra ir contra o Harpoon.

Aliás o MANSUP nem chegará aos pés dele, só com um reprojeto do míssil ou colocar a cabeça-de-guerra dele no MTC-300.

Duas coisas muito erradas nesta questão: uma, o individualismo retumbante das ffaa's quanto a seus projetos, e a total inépcia do MD em gestar um assunto primário de sua alçada, e dois, não temos todas as tecnologias necessárias para desenvolver mísseis comparáveis aos de última geração existentes no mercado. Estamos atrasados pelo menos uns vinte anos nesse campo. Querer dar saltos quânticos nessa área sem a devida experiência pode render mais prejuízos do que bons produtos.
Um passo de cada vez para nós julgo ser a melhor solução.
A Avibras tem o seu míssil, que cedo ou tarde será a base para outras versões nas três ffaa's.
Mas isso, claro, depende da evolução da mentalidade dos militares e da gestão da defesa pelo MD.
Melhor esperar deitado na rede e embalando.

Abs

FCarvalho escreveu: ↑Sex Jul 13, 2018 10:31 am Duas coisas muito erradas nesta questão: uma, o individualismo retumbante das ffaa's quanto a seus projetos, e a total inépcia do MD em gestar um assunto primário de sua alçada, e dois, não temos todas as tecnologias necessárias para desenvolver mísseis comparáveis aos de última geração existentes no mercado. Estamos atrasados pelo menos uns vinte anos nesse campo. Querer dar saltos quânticos nessa área sem a devida experiência pode render mais prejuízos do que bons produtos.
Um passo de cada vez para nós julgo ser a melhor solução.
A Avibras tem o seu míssil, que cedo ou tarde será a base para outras versões nas três ffaa's.
Mas isso, claro, depende da evolução da mentalidade dos militares e da gestão da defesa pelo MD.
Melhor esperar deitado na rede e embalando.

Abs

Concordo. Mas tem que andar...e para andar precisa de cash.Cash esse que é escasso, e por ser escasso deveria ser bem empregado em algo que ao menos possa ser utilizado sem restrições e que de quebra alimente P&D no BRASIL...AINDA QUE não apresente a mesma perfomance.

Alegar "XX trouxe uma capacidade que nunca tivemos"..se nunca tivemos, deixa ai mais 5 anos sim e pôem a grana lá aonde falta. Mesmo pq, se algo acontecer em 5 anos, a depender do alvo não vamos poder usar mesmo.

abs

Faço minhas as suas palavras gusmano.
Só tem que convencer os militares disso.
Ou alguém dar uma simples ordem neste sentido, é acabou a história.
Mas quem?

Abs

Carlos Lima escreveu: ↑Sex Jul 13, 2018 12:26 am

henriquejr escreveu: ↑Qui Jul 12, 2018 10:45 pm

Eu só não entendo porque tantas críticas a decisão da FAB de comprar um míssel que não tem concorrente direto sendo desenvolvido no país, que dará a força uma capacidade de dissuasão que ela nunca teve, mas não vejo uma crítica sequer sobre a MB ter adquirido o AM-39 BII recentemente, um míssel que tem capacidades parecidas com o MANSUP, que vem sendo desenvolvido pela própria MB..... Vejo muita incoerência e parcialidade nisso!

Quando lemos que os programas de misseis que temos (incluindo MAN, MAR e o proprio A-Darter) estao atrasados, afundando (ou foram afundados) por conta de 'falta de recursos' e que para que o P-3 realmente possa usar o Harpoon com toda a sua capacidade ainda faltam etapas. Integracao com o FITS, consertar as asas e longarinas podres, mudar toda a infra estrutura para o Rio de Janeiro e ainda ter que pedir benção ao Golden Sentry por cada uso da tal da 'capacidade de dissuação', está aí a explicação para as minhas críticas.

Se parar para pensar não é muito díficil perceber que nao existe nenhuma incoerencia.

Mas cada um com sua opiniao.

Ficamos com os espelhinhos (Harpoon), como bons Indiozinhos.

[]s
CB

Não é muito difícil entender a decisão da FAB em ter adquirido o Harpoon. Ache bom ou ruim, ela já investiu muiito na aquisição dos P-3AM que, na ocasião da escolha, acredito que era a melhor opção, e é um vetor que não deve ter uma vida útil muito grande na Força. Acredito que vão ser usados por uns 15 anos, e nesse tempo a FAB tinha duas opções: Adquirir o Harpoon e voltar a ter uma aviação de patrulha realmente dissuatoria, como nunca teve, diga-se de passagem, ou aguardar o desemvolvimento de uma versão aéreo transportada do MANSUP, que não sabe sair, na melhor das hipóteses (levando em consideração todos os desenvolvimentos nacionais) em menos de 10 anos, e até lá deixar os P-3AM subutilizados por quase toda a sua vida útil (isso sem considerar os riscos do projeto), e depois ter que gastar do mesmo jeito para integrar um míssil novo, sem ter todos os parâmetros avaliados numa aeronave, tornando a integração muito mais complexa e cara!
A FAB escolheu a primeira opção, e a MB, que é a maior interessada no MANSUP, também fez a mesma escolha quando comprou novos AM-39 BII para usar nos novos Caracal. Poderia ter usado o dinheiro no desenvolvimento do MANSUP e operar o Caracal por anos, sem sua principal capacidade!

Verdade... colocamos o $$ de potencial compras adicionais do MAN-1 e todos esses milhões podendo ir em P&D no Golden Sentry e nas autorizações de uso do Harpoon.

Ou seja, colocamos um pano de ilusão e chamamos isso 'capacidade dissuatória'.

Infelizmente as nossas lideranças pensaram com os egos ao invés da razão. E com isso dá-lhe atrasos no MAN-1 e o $$ para outros programas nem pensar.



Cruzes.

E é claro. Ainda temos que integrar o Harpoon ao FITS e resolver o problema das longarinas podres.

[]s
CB

Até onde eu sei, os atrasos que o MAN sofreu não foram relacionados à falta de investimentos mas sim por obstáculos técnos que tiveram que ser superados, como ocorrem em qualquer desenvolvimento.

Sobre o Golden Sentry, só estaremos livres disso quando chegarmos ao nível de independência tecnológica que cubra todos as etapas do desenvolvimento, inclusive com o desenvolvimento de microprocessadores, e outros itens passíveis de embargos ou downgraund, e nisso conta-se nos dedos de uma mão o número de países que estão neste nível.

Para chegar a independencia tecnologica, projetos como o MAN e o MAR deveriam receber mais investimentos e mais compras ao inves desse $$$$$$$$ ir para o Harpoon e o Golden Sentry.



[]s
CB

Carlos Lima escreveu: ↑Sáb Jul 14, 2018 3:49 pm Para chegar a independencia tecnologica, projetos como o MAN e o MAR deveriam receber mais investimentos e mais compras ao inves desse $$$$$$$$ ir para o Harpoon e o Golden Sentry.



[]s
CB

Tem mais, tipo Exocet AM-39, F-21 (e possivelmente SM-39), SUBTICS para os Riachuelo ao invés de SICONTA, e a lista de asneiras segue (e liderada pela MB, só para variar ) com Trader e Skyhawks, que ninguém sabe para que vão servir, etc.

O Trader e o Skyhawk sao sem duvidas gigantescos erros, que existem como consequencia daquela lei absurda que hoje poderia ter a MB voando aeronaves mais baratas tanto para treinamento de pilotos quanto para transporte ja que nao temos PAvioes.

Erros levam a outros... bola de neve!

Lamentavel.

[]s
CB

Túlio escreveu: ↑Sáb Jul 14, 2018 7:03 pm Tem mais, tipo Exocet AM-39, F-21 (e possivelmente SM-39)

Mas nesse caso Túlio, no ultimo contrato do AM-39 foram 3 mísseis AM39 Block 2 Mod 2 sem os motores além de modernização de 4 mísseis AM39 já existentes na MB também para o padrão Block 2 Mod 2. Os modernizados estão sendo utilizados para homologação do H225M. Os outros 3 serão motorizados com o motora Avibras para inicio das homologações necessárias para o MAN AER (e que é a fase mais perigosa, o acionamento de seus motores em uma aeronave em voo). SM-39 será um simples homologador também dos SBR (por se tratar de uma tecnologia já integrada) e preparar de terreno para o MAN SUB que deverá estar pronto na metade da próxima década. O F-21 integra o PROSUB que por sua vez provê a transferência de tecnologia para o Torpedo Pesado Nacional.

Saudações!