Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Dom Fev 28, 2010 6:17 pm
Xxxiiiiiiiiiiiiiii............
orestespf escreveu:QUAL O SIGNIFICADO DAS COMPRAS DOS CAÇAS PELO BRASIL?
Não é novidade alguma que o Brasil está comprando novos caças, não falo pelos fóruns e blogs da Internet populados por um sem número de entusiastas e até mesmo especialistas, mas falo sobre o interesse da imprensa e inclusive do público leigo. A frase anterior contém uma sutileza, que pode (ou não) explicar muito do que estamos vendo por aí, isto é, o que está sendo falado é que o Brasil, e não necessariamente a FAB, está comprando novos caças. Isto faz alguma diferença ou representa a mesma coisa? Faz diferença! Tanto que o(s) concorrente(s) faz(em) questão de frisar e apostar nestas diferenças, onde algum(ns) aposta(m) no nome da FAB e outro(s) em nome de uma política de Estado, que mal compreendida acaba restringida no nome do governo.
Existe preocupação externa com a compra de novos caças pela FAB? Claramente não, tanto que não há dúvidas que a mesma (FAB) carece de novos equipamentos, assim como praticamente todas as forças aéreas da AL. Mas que vê de fora não fala em aquisição de novos caças para a FAB, fala-se de novos caças para o Brasil armar sua Força Aérea e muito provavelmente a sua Marinha. Sutilezas que fazem muita diferença, principalmente por óticas frias oriundas além de nossas fronteiras. Perceber as sutilezas é ter a noção do que realmente pode está acontecendo...
As faces ruborizadas e as espumas nos cantos de bocas representam preocupações com pequenas forças armadas de um grande (fisicamente) país? Estou convencido que não... Esta pergunta poderia ser reformulada da seguinte forma: são as forças armadas brasileiras que se modernizam ou é o Estado brasileiro que parte para uma nova e grandiosa empreitada? Pois bem, é preciso compreender o xadrez para que as opiniões se formem a partir da compreensão do todo e não das partes; nem sempre o todo se forma a partir das partes unidas, só se houver fragmentação (daí o nome parte) inicialmente. Mas lamentavelmente, ou não, as políticas de Estado são feitas por quem ocupa cargos e/ou funções governamentais (o governo propriamente dito), então a olhos nus é razoável aceitar a má compreensão das evidências presentes, mas que, diga-se de passagem, serão as mesmas independentemente dos futuros governantes, caminhando-se assim para uma mudança global de posturas, apenas com nuances diferenciadas.
Esta nova empreitada brasileira se assemelha ao que o presidente venezuelano, Hugo Chavez, apresenta ao seu país e ao resto do mundo? Definitivamente não... Não houve ruptura alguma da Venezuela ao adotar equipamentos de origem oriental, não havia escolhas, ou se comprava dos russos (e/ou chineses, etc.) ou ficaria com suas forças armadas sucateada em definitivo; o resto é retórica populista de seu líder. Portanto não podemos ser comparado... O Brasil não faz uma corrida armamentista, não apenas moderniza seus meios e equipamentos bélicos, e acima de tudo não rompe ou se alia a ninguém. Pensar que o Brasil está rompendo com um aliado para se aliar a outro é ser muito precipitado ou querer fazer política de botequim. O Brasil não rompe com os EUA e nem se aproxima da França, o Brasil se revela como um país que quer ter sua própria identidade, identidade esta que não é diferente da adotada pelos EUA, França, Rússia, Inglaterra e muitos outros (grandes); então não somos tão diferentes assim de quem está no "topo" do mundo.
Durante anos o Brasil andou a reboque dos países maiores, seja no campo militar, seja no campo econômico, seja no campo social, seja em que campo for. Os motivos para isso são vários e não devem se restringir ao óbvio "sem personalidade", jamais, entre outros existe o problema relacionado a estrutura econômica, social, industrial, etc. que impediu governos e governantes de implementar uma política específica para o setor de defesa (veja, defesa e não de guerra).
Assim sendo, não se busca a ruptura com quem quer que seja, mas busca-se aproximação com aquele(s) que permita(m) ao Brasil ter sua autonomia sem ser questionado ao longo do tempo. Não há mais espaços para vender algo e não entregar, não há espaços para propor algo e não cumprir, não há espaço para vender gatos por lebre. Quem fizer isto estará sendo exposto formalmente no cenário internacional, de forma tal que os vários países que precisam igualmente se modernizar possam fazer escolhas outras, inclusive influindo na vida de várias empresas que existem mundo a fora. As consequências de nossas ações poderão ser catastróficas se não houver mudanças de posturas, a começar pela forma que se negocia (e não vende-se) armas e armamentos mundo a fora.
O papel do Brasil é relevante neste momento de definição de seu novo caça, vários países esperam ansiosamente esta definição, seja pelo ponto de vista do processo de compra (lisura, transparência, condução, etc.), seja pelo modelo/fabricante, seja pelo novo perfil que será configurado (inaugurado?) pelo País. Portanto não se trata de comprar um novo modelo de caça por mais um país, trata-se de uma série de significados que influirão no desenrolar de várias nações, através dos reflexos do que aqui ocorrer.
Assim sendo, qual o significado da compra dos caças pelo Brasil?
Um incrível reviravolta mundial que terá como pilar a simbologia adotada pelo Brasil, de forma tal que a amplitude dos resultados poderão (ou não) culminar em reflexos expressivos de uma nova geopolítica internacional, mas que serão sentidos apenas lá adiante e não agora.
A primeira leitura é que o Brasil não se alinha ao país que comprar seus equipamentos militares, será aliado de si mesmo. (Não é razoável que vários países busquem tal coisa?) Segundo que tal país, seja qual for, se interessa muito mais pelo processo brasileiro do que o contrário, pois se trata da própria sobrevivência de sua política de independência bélica/militar (se aplica a todos). Além do mais, não existe técnica mais simples e eficaz para se (re)conquistar o respeito do que aquela de aproximar da pessoa que lhe dê mais valor. Isto explica a inexistência de ruptura com algum(ns) país(es), apenas uma valorização do "seu eu".
Se o momento é propício para novas empreitadas (e não de rupturas), então que seja de forma simbólica, completa e inequívoca, paga-se pela ousadia sem temer derrotas e retaliações, afinal com isto já nos acostumamos ao longo de nossa história. Erros existirão, mas que se limitem apenas aos novos. Quando se troca uma irmã por outra é ruptura, ou é uma escolha acertada, ou ainda mudança de postura? Sair de uma cultura ocidental para outra ocidental é ruptura ou é menos agressivo do que partir para uma adoção de cultura ainda incompreendida? A compreensão disso explica muito do que não se convenceu até agora...
Definitivamente o Brasil não deseja mais definir seu campo de atuação/influência no cenário latino-americano, busca algo mais internacional, maior, se a sua altura/tamanho, só o tempo pra dizer. Isto é querer dar passos maiores que o tamanho das pernas ou é sair do já eterno berço esplêndido? Estas mudanças implicam em um Brasil imperialista? Não necessariamente, pois se investe em defesa e não pensando-se em guerra, diferença brutal que pode ser comprovada com os pensamentos, ações e atitudes de alguns países do oriente médio, por exemplo, que caminharam em direções opostas a que trilhamos atualmente.
Diante deste cenário abstrato, pergunto: qual a importância da Suécia diante dos interesses brasileiros? Qual a importância dos EUA? Qual a importância da França? Qual o significado em escolher um caça destas distintas origens? A importância reside no fato de fazer, simbolicamente ao menos, do Brasil um país muito diferente do que é no cenário geopolítico internacional. O Brasil busca sua independência nos equipamentos militares, sua autonomia para fazer o que bem entender, fortalecimento e independência de sua indústria bélica, autonomia tecnológica e um sinal claro que veio para ficar e delimitar seu território sem invadir o de terceiros. Qual dos três países (caças) melhor representa este momento?
A resposta franca para estas perguntas, e de fácil visualização e compreensão, demonstra a real capacidade de entendimento do processo global no qual o FX-2 está inserido e que não passa de uma singela peça (símbolo) deste xadrez internacional. Que cada um se convença sobre suas respostas (individuais), pois a resposta absoluta já foi colocada à mesa, restando apenas a consolidação do fato mais óbvio: o Brasil mudou, o mundo mudará e o símbolo desta mudança será a resposta concreta a todas as indagações, restando apenas a formalização.
Abraços cordiais.
PS: aos meus amigos verdadeiros deste e de outros micro-cosmos...
Acabei de ler essa nota no O Globo (jornal) e juro que ia postar.Santiago escreveu:Razões para o Rafale ficar em terceiro lugar, segundo Ilimar Franco
Um dos motivos que levaram a Aeronáutica a colocar em último lugar os Rafale, em relatório técnico sobre a compra de caças pelo governo, foram experiências anteriores com os franceses. As principais reclamações são: publicações técnicas ruins, dificuldades de negociação e de cumprimento de cláusulas contratuais, sobrepreço e elevado custo de manutenção de seus produtos. A FAB prefere o Gripen sueco.
FONTE: blog do Ilimar Franco
http://oglobo.globo.com/blogs/ilimar/
Olá pessoal,AlbertoRJ escreveu:Acabei de ler essa nota no O Globo (jornal) e juro que ia postar.Santiago escreveu:
Que absurdo. Se for verdade...
[]'s
Negócios+Prazer, champanhe, circuito gastronômico, cotê d´azur, etc.. , imaginem se fosse em outras paragens , visitas ao Mc Donnald´s e na Disney ou na peixaria de arenque e na tundra congelada.rcolistete escreveu:Olá pessoal,AlbertoRJ escreveu:
Acabei de ler essa nota no O Globo (jornal) e juro que ia postar.
Que absurdo. Se for verdade...
[]'s
Minha resposta é baseada em fatos ocorridos lá na França...
http://www.challenges.fr/actualites/ent ... tor=RSS-16
Basicamente fala que em 09/02/2010 uma delegação de oficiais da FAB começou uma visita a diferentes instalações da Dassault, notadamente ligadas ao programa Rafale : Biarritz, Mérignac e Saint-Cloud.
Pronto, agora vocês terão que aguentar o Prick...
Abraços,
Roberto
Eu piamente acredito que o Rafale perdeu no quesito custo inicial e de operaçao. mas dai a acreditar que ele perdeu em quesitos tecnicos de performance e de combate, fica bem complicado. E ainda penso que se nao tem dinheiro pra operar 36 rafalecos, fecha a casa e fabrica um tucano do tamanho de um c130. Vai se uma baita vetor. Vai se vetorado de qualquer radar la da China.PRick escreveu:Negócios+Prazer, champanhe, circuito gastronômico, cotê d´azur, etc.. , imaginem se fosse em outras paragens , visitas ao Mc Donnald´s e na Disney ou na peixaria de arenque e na tundra congelada.rcolistete escreveu: Olá pessoal,
Minha resposta é baseada em fatos ocorridos lá na França...
http://www.challenges.fr/actualites/ent ... tor=RSS-16
Basicamente fala que em 09/02/2010 uma delegação de oficiais da FAB começou uma visita a diferentes instalações da Dassault, notadamente ligadas ao programa Rafale : Biarritz, Mérignac e Saint-Cloud.
Pronto, agora vocês terão que aguentar o Prick...
Abraços,
Roberto
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Nenhum dos 3 e qualquer um dos três.Diante deste cenário abstrato, pergunto: qual a importância da Suécia diante dos interesses brasileiros? Qual a importância dos EUA? Qual a importância da França? Qual o significado em escolher um caça destas distintas origens? A importância reside no fato de fazer, simbolicamente ao menos, do Brasil um país muito diferente do que é no cenário geopolítico internacional. O Brasil busca sua independência nos equipamentos militares, sua autonomia para fazer o que bem entender, fortalecimento e independência de sua indústria bélica, autonomia tecnológica e um sinal claro que veio para ficar e delimitar seu território sem invadir o de terceiros. Qual dos três países (caças) melhor representa este momento?
Hahaha depois são os americanos que tentam nos oferecer espelhinhos....os franceses tentam fazer isso com garrafa de champagne, rsrs cada uma, agora até circuito gastronômico é discutido só pode ser piada....diz que é piadaPRick escreveu:Negócios+Prazer, champanhe, circuito gastronômico, cotê d´azur, etc.. , imaginem se fosse em outras paragens , visitas ao Mc Donnald´s e na Disney ou na peixaria de arenque e na tundra congelada.rcolistete escreveu: Olá pessoal,
Minha resposta é baseada em fatos ocorridos lá na França...
http://www.challenges.fr/actualites/ent ... tor=RSS-16
Basicamente fala que em 09/02/2010 uma delegação de oficiais da FAB começou uma visita a diferentes instalações da Dassault, notadamente ligadas ao programa Rafale : Biarritz, Mérignac e Saint-Cloud.
Pronto, agora vocês terão que aguentar o Prick...
Abraços,
Roberto
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