Fórum Defesa Brasil

Então, tavam tão necessitados de economizar ao mesmo tempo que não queriam ficar "estagnados" que resolveram gastar de pouquinho em pouquinho, mas o pouquinho foi acumulando que após mais de 15 anos já saiu bem caro. "Nada" seria melhor que prejuízo. Ou então podiam criar um fundo (provavelmente alguma burocracia besta impede isso) para ir juntando o dinheiro enquanto abria uma concorrência.

Caros amigos, não sei como vai ser essa troca de fuzil, mas saliento que o calibre 5,56mm, não aprovou na guerra de selva, foi conciderado fraco, então acredito que tanto o EB, como os FN, deverão ter dois calibres de Fuzil um a nivel de pelotões e outro no padrão atual para os batalhões de selva.

Vitor escreveu:

ZeRo4 escreveu:Guerra, uma coisa que me deixa na dúvida é... se não havia dinheiro, porque teimar em reinventar a roda e projetar um fuzil do zero (ou seja, projeto + compra) a comprar um fuzil já pronto?

Porque acharam que iria sair barato. Quiseram ser mão de vaca, mas o barato saiu caro. Alguém sabe quanto se gastou até agora no MD97?

Não vou responder o Zero04, porque eu tb acho que foi esse o motivo.
A IMBEL é uma empresa que foi feita para baratear os custos. Em determinado momento, acho que por pressão por estava no vermelho, ela cismou que tinha que dar lucro.

Quanto ao custo do MD97. Sera que é um fuzil caro? Para o EB eu acho que não. Porque se a IMBEL é estatal para onde vai o lucro, ou pelo menos parte dele? Tb acho que a IMBEL exagerou no preço do MD 97. Com certeza a empresa se aproveitou da sua posição para ganhar dinheiro. Ou seja, a empresa se desvirtuou.
Eu acho que o que é preciso é colocar as coisas no eixo. E não é preciso muito esforço para isso. As empresas privadas vão dar um chega pra lá na IMBEL.

O que não pode é analisar o presente sem levar em conta o passado. Estamos (queira Deus) numa fase de transição.

Owww Guerra... responde ae q eu fiz outra pergunta!!!

Bem, quanto ao MD-97, aqui na Secretaria até que o pessoal não está falando tão mal não... obviamente preferem o COLT ou FAL!!! mas a situação aqui é um pouco diferente da do EB ou da Polícia, não sei como o Fuzil se comportaria em uso constante...

Forte Abraço!

Vou repetir, ele está há um tempão sendo reprojetado, vai que sai uma arma ao nível atual e sem dever royalties a ninguém, comprada com moeda Nacional...

Se está um tempão sendo reprojetada é porque não é bom.

ZeRo4 escreveu:Owww Guerra... responde ae q eu fiz outra pergunta!!!

Não entendi

Bolovo escreveu:Se está um tempão sendo reprojetada é porque não é bom.

Porque?

Pois é, o Gripen está há um tempão sendo reprojetado - sim, o NG é um REPROJETO - e aí o Bolovo acha tri...vai entender...

Porque reprojeto é remendo. Partindo-se das mesmas premissas erradas, não importa o quanto você refaça o projeto, ele vai continuar cheio de problemas. Do ponto de vista da engenharia, normalmente, é muito mais produtivo fazer novamente, do zero, com novas premissas e soluções ou escolhas que resolvam os problemas antes percebidos, doque tentar consertar um equipamento ou sistema que está todo cheio de problemas. Ou seja, você não joga fora a experiência adquirida, mas não fica tentando remendar algo. Parece radical? Minha experiência é que as coisas funcionam assim...

Allan

Túlio escreveu:Pois é, o Gripen está há um tempão sendo reprojetado - sim, o NG é um REPROJETO - e aí o Bolovo acha tri...vai entender...

Acho? Vá ler o tópico do FX2, vai.

O Super Hornet me parece a prova do que falaste, Ninjanki; será o Gripen a mesma kôza? Mas isso está muito FX, falemos então daquele fuzil da HK que muita gente aqui diz ser a oitava maravilha: não passa de um reprojeto do M-16...

ninjanki escreveu:Porque reprojeto é remendo. Partindo-se das mesmas premissas erradas, não importa o quanto você refaça o projeto, ele vai continuar cheio de problemas.

Não existe reprojeto. O que existe é projeto e desenvovimento ruim. Por isso tanto o MD2 e Md 97 foram rejeitados. porque eram projetos ruins com desenvolvimento porcaria.

Do ponto de vista da engenharia, normalmente, é muito mais produtivo fazer novamente, do zero, com novas premissas e soluções ou escolhas que resolvam os problemas antes percebidos, doque tentar consertar um equipamento ou sistema que está todo cheio de problemas. Ou seja, você não joga fora a experiência adquirida, mas não fica tentando remendar algo. Parece radical? Minha experiência é que as coisas funcionam assim...

Allan

Mas não é para isso que o CTEx esta na jogada?

O MD-97 até que não está tão fora do que se espera de um fuzil moderno, mudando as "perfumarias" (coronha, empunhadura, placas do guarda mão, miras, etc), e deixando a arma em sí confiável, ele vira um projeto aceitável, mesmo para o padrão 2010, afinal o 416, por exemplo, nada mais é que um "MD-97" com perfumarias e confiável... Claro, estou dando um exemplo chulo, mas é mais ou menos isso.