AVIBRAS
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Re: AVIBRAS
Foi difícil segurar isso, estava no RJ e tive contato com o pessoal da SIATT que fez parte do lançamento, inclusive um ex-Embraer que migrou pra SIATT. Uma pena que melaram o negócio da Avibrás com a Edge Group, pois se fosse a Avibrás no modelo que a SIATT é hoje...
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Re: AVIBRAS
gabriel219 escreveu: Qua Dez 18, 2024 9:32 pm Foi difícil segurar isso, estava no RJ e tive contato com o pessoal da SIATT que fez parte do lançamento, inclusive um ex-Embraer que migrou pra SIATT. Uma pena que melaram o negócio da Avibrás com a Edge Group, pois se fosse a Avibrás no modelo que a SIATT é hoje...
A MB dá uma festa de fim de ano no Rio reunindo o almirantado. Aproveita que vc está aí e pega um monte de camisa de força, amarra todos eles e dispacha pra um manicômio.
- gabriel219
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Re: AVIBRAS
Ainda há esperança na MB, pena que ainda vai demorar alguns anos para assumirem postos relevantes pra força como um todo. Não sei se liberaram todo o material, mas sugiro acompanhar o que houve no TECNAV. Muito Of moderno bom, pena que o Almirantado...knigh7 escreveu: Qua Dez 18, 2024 10:25 pm A MB dá uma festa de fim de ano no Rio reunindo o almirantado. Aproveita que vc está aí e pega um monte de camisa de força, amarra todos eles e dispacha pra um manicômio.
- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
A Avibras irá acabar nas mãos de alguém, seja lá quem for, dado que o governo não vai deixar passar isso em brancas nuvens. E nem pode. O sindicato estava fazendo a parte podre dele, subserviente que sempre foi ao partido do governo e seus asseclas e apoiadores.
Até mesmo para evitar uma possível estatização a troco de caixa que anda rolando no congresso, e que o Boulos colocou lá, e pode, sem maiores questionamentos acabar passando em uma dessas sessões da madruga em fim de ano que os nobres deputados e senadores costumam fazer quando não querem ninguém olhando o que estão fazendo.
Resta aguardar e ver quem enfim vai levar esse bolo e pagar a conta. O governo já disse que não quer. Interessados dizem que ainda existem. Se vão conseguir comprar a empresa e resolver todos os problemas ainda em tempo de salvar alguma coisa, veremos.
Até mesmo para evitar uma possível estatização a troco de caixa que anda rolando no congresso, e que o Boulos colocou lá, e pode, sem maiores questionamentos acabar passando em uma dessas sessões da madruga em fim de ano que os nobres deputados e senadores costumam fazer quando não querem ninguém olhando o que estão fazendo.
Resta aguardar e ver quem enfim vai levar esse bolo e pagar a conta. O governo já disse que não quer. Interessados dizem que ainda existem. Se vão conseguir comprar a empresa e resolver todos os problemas ainda em tempo de salvar alguma coisa, veremos.
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Re: AVIBRAS
A curiosidade que fica é: será que este programa da marinha será suficiente para fazer com que o exército volte a pensar, ao menos pensar, nos sistemas Astros que possui como vetor para uma nova artilharia de costa, reativando na prática esta área da arma de artilharia, extinta há tempos, e que parece não gozar de nenhuma intenção neste sentido do alto comando de ser redivivaP H escreveu: Qua Dez 18, 2024 7:22 pm No apagar das luzes da Avibras, disparo do ManSup pela plataforma Astros:
Novas OM de artilharia de costa para o EB?
Ou seguimos claudicantes e erráticos em querer usar os dois únicos e incompletos GMF que se possui como pau para toda obra, mesmo sendo insuficientes até para dar conta do pouco que lhes diz respeito os manuais do próprio exército?
A ver.
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Re: AVIBRAS
AVIBRAS – Sindicato se manifesta a favor de assembleia de credores
Vamos cobrar esclarecimentos e mais transparência da empresa
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região se manifestou, na Justiça, a favor da convocação de uma Assembleia Geral de Credores da AVIBRAS Indústria Aeroespacial. O protocolo foi feito na 2ª Vara Cível da Comarca de Jacareí, no dia 22.
Essa manifestação vem em resposta às petições protocoladas pela Brasil Crédito Fundo de Investimentos e pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ambos credores da AVIBRAS que solicitaram a realização da assembleia.
O Sindicato representa os trabalhadores (que também são credores) e se posiciona a favor da nova assembleia, desde que não seja votada nenhuma proposta. Os funcionários da AVIBRAS estão com 20 salários atrasados.
Com a assembleia, o Sindicato pretende cobrar esclarecimentos e mais transparência da AVIBRAS . Na manifestação, o Sindicato ressalta que tem realizado esforços junto aos órgãos governamentais, investidores e demais credores, buscando uma solução para a crise da empresa.
Plano de recuperação em risco
Em sua petição para requerer a assembleia, a Brasil Crédito conclui que “não é viável o Plano de Recuperação Judicial”, o que levaria a empresa à falência. Esse fundo de investimentos, que detém 25% dos créditos quirografários (não preferenciais) da AVIBRAS já manifestou interesse em comprar a fabricante de armamentos bélicos.
O BNDES também ressalta, em sua petição, que a AVIBRAS se tornou inadimplente ao não cumprir os pagamentos previstos para o dia 15 de dezembro no Plano de Recuperação Judicial.
Investidores
Desde o início da crise, a AVIBRAS vem realizando tratativas com investidores interessados na compra da fábrica.
A empresa Brasil Crédito chegou a propor, no Plano de Recuperação Judicial, a proposta de assumir o controle da fábrica e fazer o pagamento dos salários atrasados em 48 parcelas, a partir de 2028, sem as multas devidas aos trabalhadores.
Em 2024, a AVIBRAS divulgou que estava em tratativas avançadas com a australiana Defend Tex, mas o acordo não foi concluído, sem que nenhuma informação fosse divulgada.
Houve também negociação entre o Sindicato e um investidor nacional, que não teve sua identidade revelada. A transação comercial não foi concluída porque, segundo o representante do investidor, a AVIBRAS não cumpriu com o combinado, ou seja, mais um desastre em que novamente os principais prejudicados foram os trabalhadores.
“Este é mais um final de ano dramático para os trabalhadores, que estão sem salários, sem o convênio médico e sem a certeza de que terão seus empregos de volta. Vamos cobrar informações da Avibras e um posicionamento imediato do governo federal em relação ao futuro da fábrica e dos trabalhadores. Defendemos a estatização da AVIBRAS ou, ao menos, que o governo invista na empresa para que continue a operar e pague as dívidas trabalhistas”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.
Fonte: Portal Defesanet
https://www.defesanet.com.br/astros/avi ... -credores/
Vamos cobrar esclarecimentos e mais transparência da empresa
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região se manifestou, na Justiça, a favor da convocação de uma Assembleia Geral de Credores da AVIBRAS Indústria Aeroespacial. O protocolo foi feito na 2ª Vara Cível da Comarca de Jacareí, no dia 22.
Essa manifestação vem em resposta às petições protocoladas pela Brasil Crédito Fundo de Investimentos e pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ambos credores da AVIBRAS que solicitaram a realização da assembleia.
O Sindicato representa os trabalhadores (que também são credores) e se posiciona a favor da nova assembleia, desde que não seja votada nenhuma proposta. Os funcionários da AVIBRAS estão com 20 salários atrasados.
Com a assembleia, o Sindicato pretende cobrar esclarecimentos e mais transparência da AVIBRAS . Na manifestação, o Sindicato ressalta que tem realizado esforços junto aos órgãos governamentais, investidores e demais credores, buscando uma solução para a crise da empresa.
Plano de recuperação em risco
Em sua petição para requerer a assembleia, a Brasil Crédito conclui que “não é viável o Plano de Recuperação Judicial”, o que levaria a empresa à falência. Esse fundo de investimentos, que detém 25% dos créditos quirografários (não preferenciais) da AVIBRAS já manifestou interesse em comprar a fabricante de armamentos bélicos.
O BNDES também ressalta, em sua petição, que a AVIBRAS se tornou inadimplente ao não cumprir os pagamentos previstos para o dia 15 de dezembro no Plano de Recuperação Judicial.
Investidores
Desde o início da crise, a AVIBRAS vem realizando tratativas com investidores interessados na compra da fábrica.
A empresa Brasil Crédito chegou a propor, no Plano de Recuperação Judicial, a proposta de assumir o controle da fábrica e fazer o pagamento dos salários atrasados em 48 parcelas, a partir de 2028, sem as multas devidas aos trabalhadores.
Em 2024, a AVIBRAS divulgou que estava em tratativas avançadas com a australiana Defend Tex, mas o acordo não foi concluído, sem que nenhuma informação fosse divulgada.
Houve também negociação entre o Sindicato e um investidor nacional, que não teve sua identidade revelada. A transação comercial não foi concluída porque, segundo o representante do investidor, a AVIBRAS não cumpriu com o combinado, ou seja, mais um desastre em que novamente os principais prejudicados foram os trabalhadores.
“Este é mais um final de ano dramático para os trabalhadores, que estão sem salários, sem o convênio médico e sem a certeza de que terão seus empregos de volta. Vamos cobrar informações da Avibras e um posicionamento imediato do governo federal em relação ao futuro da fábrica e dos trabalhadores. Defendemos a estatização da AVIBRAS ou, ao menos, que o governo invista na empresa para que continue a operar e pague as dívidas trabalhistas”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.
Fonte: Portal Defesanet
https://www.defesanet.com.br/astros/avi ... -credores/
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Re: AVIBRAS
Pois é. Estatização ou investimento estatal. Tudo que o governo não quer e já disse que não vai fazer.
Azar o deles.
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Re: AVIBRAS
Não seria fácil a instalação em navios?P H escreveu: Qua Dez 18, 2024 7:22 pm No apagar das luzes da Avibras, disparo do ManSup pela plataforma Astros:
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Re: AVIBRAS
Os navios de escolta já terão seus próprios Mansup. E os anfíbios não devem operar este sistema embarcado.
A ideia é levar para a praia e de lá apoiar o avanço da tropa, no caso de emprego como artilharia de campanha convencional, a fim de apoiar a formação de uma cabeça de praia.
Para defesa de costa, ele pode ser utilizado na defesa da própria cabeça de praia em si, ou de área do litoral a ser protegida\defendida de acordo com o interesse, com vista ao emprego das ações navais.
É melhor não se empolgar muito com este sistema. Ele não passará disso aí, caso o EB não veja nele algo viável a si, já que o CFN não tem lançadoras em quantidade que justifique a compra de mísseis para emprego a partir de terra.
Se o sistema se mostrar viável, dado que ainda falta muita coisa para ele ser operacional, isso aí foi só um lançamento de teste, podemos pensar em exportações, mas o mercado interno, esse é tão restrito e limitado que não vale nem a pena gastar dinheiro com ele.
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Re: AVIBRAS
Só para citar, o EB possui pouco mais de 40 AV-LMU, dividas entre os dois GMF em Goiás, enquanto o CFN possui apenas 6 unidades.
Se fosse para emplacar o Mansup como sistema de defesa de costa no exército, é de se supor que a demanda teórica seria para equipar ao menos 36 lançadoras, com 18 em cada grupo. Com 2 mísseis apenas por veículo, sem considerar recargas e reservas de regra, seriam 72 unidades a prover. A nível de Brasil, obviamente, isso muita coisa. Até demais, diriam alguns, com certeza.
Se seguir o manual do GMF, seriam 6 unidades por AV-LMU, a fim de prover carga e duas recargas imediatas, o que dá 216 mísseis apenas para equipar os estoques daqueles grupos, sem considerar reservas táticas\estratégicas, que nunca temos na verdade. As compras sempre são a conta gotas e limitadas ao máximo para efeitos de "manutenção de doutrina".
Enfim, difícil mesmo é o EB aceitar colocar os parcos recursos que tem no míssil da marinha, que ainda nem operacional está. Este sistema aí ASTROS + Mansup ainda demora a estar disponível, tendo em vista que os testes estão em sua fase inicial. E como já perguntei em dois tópicos diferentes, e ninguém respondeu, ainda falta dizer qual será o tipo de guiamento que ele terá a partir de terra, o que ainda não foi efetivamente mostrado até agora, e nem comentado, diga-se de passagem, por SIATT e EDGE. Lançamentos de testes podem ser feitos com um mínimo de estrutura, mas fazer isso com o sistema completo é bem outra coisa. E parece que ainda estamos distantes de chegar a este patamar.
A ver.
Se fosse para emplacar o Mansup como sistema de defesa de costa no exército, é de se supor que a demanda teórica seria para equipar ao menos 36 lançadoras, com 18 em cada grupo. Com 2 mísseis apenas por veículo, sem considerar recargas e reservas de regra, seriam 72 unidades a prover. A nível de Brasil, obviamente, isso muita coisa. Até demais, diriam alguns, com certeza.
Se seguir o manual do GMF, seriam 6 unidades por AV-LMU, a fim de prover carga e duas recargas imediatas, o que dá 216 mísseis apenas para equipar os estoques daqueles grupos, sem considerar reservas táticas\estratégicas, que nunca temos na verdade. As compras sempre são a conta gotas e limitadas ao máximo para efeitos de "manutenção de doutrina".
Enfim, difícil mesmo é o EB aceitar colocar os parcos recursos que tem no míssil da marinha, que ainda nem operacional está. Este sistema aí ASTROS + Mansup ainda demora a estar disponível, tendo em vista que os testes estão em sua fase inicial. E como já perguntei em dois tópicos diferentes, e ninguém respondeu, ainda falta dizer qual será o tipo de guiamento que ele terá a partir de terra, o que ainda não foi efetivamente mostrado até agora, e nem comentado, diga-se de passagem, por SIATT e EDGE. Lançamentos de testes podem ser feitos com um mínimo de estrutura, mas fazer isso com o sistema completo é bem outra coisa. E parece que ainda estamos distantes de chegar a este patamar.
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