Fórum Defesa Brasil

Então temos dez anos para construir dez navios. Quando começa?

Pergunta: Seria possível colocar um lançador VLS no casco da Barroso?

Bolovo escreveu:Então temos dez anos para construir dez navios. Quando começa?

9 anos. Este já foi.

Construir dez navios em 10 anos no Brasil é no minimo... ou

As fremm, ou seja lá o que vier, só estarão por aqui, na ordem de batalha da MB por volta de 2015/16. Isto para a primeira unidade do 1o lote de 5 unidades.

No mais, vamos até lá que fazer um esforço muito grande para convencer o próximo presidente a seguir fiel ao PEAMB, e efetivar a compra de um 2o lote - e subsequentes - antes de 2015, para que os navios possam cameçar a chegar depois de 2020 e cobrir, aí sim a baixa das Niteroi/T-22 e Inhauma.

Até lá, nos viramos com o que temos.

abs

glauberprestes escreveu:Pergunta: Seria possível colocar um lançador VLS no casco da Barroso?

Não sou da área, mas me arrisco a dizer que não. A boca dela é muito estreita para tal coisa. E mesmo uma remodelagem do casco ainda assim não traria beneficios que pudessem compensar o investimento financeiro necessário.

abs

glauberprestes escreveu:Pergunta: Seria possível colocar um lançador VLS no casco da Barroso?

Eu acho que dá! Mas o problema maior acho que seria o sistema de tiro.

Bolovo escreveu:

glauberprestes escreveu:Pergunta: Seria possível colocar um lançador VLS no casco da Barroso?

Eu acho que dá! Mas o problema maior acho que seria o sistema de tiro.

Acho que o Barroso é um pouco pequeno...ele pode derreter...

Isto não é do Pré Sal deve ser do Pré Holocausto.Que monstro.

varj escreveu:Isto não é do Pré Sal deve ser do Pré Holocausto.Que monstro.

E uma estação de lançamento espacial de satélites privada que fica no Pacifico... mas sempre embaixo da linha do Equador.

VI um documentario sobre ela no Mega construções... os vetores são Ucranianos !!

Prezados(as) boa noite!

Se não fosse os altos investimentos a serem realizados para organizar a Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016), até dava um voto de credibilidade para a END, mais....

Todos sabemos que investir nas Forças Armadas não da voto (nem desvio de $$), o que dá voto é construir estádios, ver o povão contente na frente dos estádios (porque $$ pra assistir aos jogos ao vivo só se começar a juntar agora), e dizer que organizamos a melhor Copa do Mundo e Olimpíadas, enquanto o resto do país fica na miséria e as FA na amargura!

Hoje o GF/Ministério da Fazenda corta de tudo quanto é lado, pra adequar seu orçamento, imaginem em 2013/2014 (lembrando que 2014 também é ano de eleição), reta final para concluir os projetos (Copa do Mundo), vocês acham que o GF vai cortar onde, bolsa família? ajuste dos aposentados? salário mínimo? saúde???!!!! Claro que não, vai cortar onde afeta menos seus eleitores.

Defendo sim uma avaliação (ver o estado) e quem sabe uma aquisição das 4 Type 23 visando dar um gás as escoltas atuais até que este futuro incerto esteja mais definido.

Porque se utilizarmos o histórico que temos de construção naval (Barroso 14 anos), veremos que é meio utópico construir todos estes meios neste espaço temporal (10 anos)....

Um forte abraço cordial a todos
binfa

Lord Nauta escreveu:

Santiago escreveu: A primeira das 5 FREMM seriam entregues em 2015? E a última em 2020? Seria realista essa estimativa?

Em 2020 teria-se:

5 FREMM
6 Niteroi
3 T22

Em 2020 com que idade estariam as Niteroi (6) e as T22 (3)? 45 anos em média! Elas aguentariam quanto tempo mais?

Vejo um envelhecimento acelerado e em bloco da frota de combate.

[]s

Prezado Amigo

A previsão e que em 2020 tenhamos os seguintes navios de escolta:
10 fragatas de 6.000 ton


Sds

Lord Nauta

Caro Lord,

Creio que vc se equivocou nesse ponto: por aquele PDF da MB, classificado como "sigiloso", que agora está correndo por aí... , consta que até 2020 haverá 5 escoltas de 6.000 Ton...aliás, nesse PDF, lancado há mais de 1 ano, o que está contido nele, vem ocorrendo... é uma boa fonte de consulta e esclarecimento sobre o planejamento de reequipamento da MB.

Abracos

Bolovo escreveu:

glauberprestes escreveu:Pergunta: Seria possível colocar um lançador VLS no casco da Barroso?

Eu acho que dá! Mas o problema maior acho que seria o sistema de tiro.

Se desse mesmo, seria interessante ver uma Barroso otimizada para AAe, com um sistema VLS, um Oto Breda 76mm na proa, e mais dois trinitys por aí...

Francoorp escreveu:Pessoal, alguém sabe a que pé esta o desenvolvimento do míssil nacional anti-navio que o governo autorizou 4.333 milhões e já integrou(até Agosto2010) 1.132 milhões??? E que míssil é este??

É o MAN, que debatemos recorrentemente aqui no DB, e que a MB contratou com as empresas nacionais.
Não sei o andamento.

glauberprestes escreveu:

Bolovo escreveu: Eu acho que dá! Mas o problema maior acho que seria o sistema de tiro.

Se desse mesmo, seria interessante ver uma Barroso otimizada para AAe, com um sistema VLS, um Oto Breda 76mm na proa, e mais dois trinitys por aí...

Depende muito de qual sistema VLS se está falando. Se forem sistemas de maior porte como o Sylver e Mark 41, realmente não dá, provavelmente o casco sequer teria profundidade para sua instalação. Já se forem lançadores VLS de Sea Wolf, que são menores, talvez seja sim possível colocá-los na pôpa, atrás da pista de pouso do helicóptero. Mas com a pista extendida da Barroso acho que fica apertado demais, o ideal seria usar a pista mais curta das Inhaúma. Mas não sei onde se poderia colocar o radar de controle de tiro.

Uma solução seria eliminar o helicóptero, colocar o radar de controle de tiro na posição do hangar e os lançadores de Sea Wolf onde fica a pista de pouso. Mas sinceramente, tudo isso para instalar um sistema de defesa de ponto? Não sei se vale à pena. No caso de se desejar acrescentar mísseis AA nas Inhaúma/Barroso, a melhor solução provavelmente seria adotar sistemas conteiráveis mais compactos como RAM ou Crotale.

Barcos do tamanho da Barroso são pequenos demais para a função anti-aérea, que supõem a capacidade de defesa de área com mísseis bem maiores e radares de busca de longo alcance, que a Barroso também não pode utilizar de forma eficaz. Para imaginar navios pequenos como as Inhaúma e a Barroso operando na MB em cenários atuais é preciso considerar as missões específicas que eles deveriam cumprir, e acho que a escolta AA não seria uma delas. Mas isto não significa que estes barcos não possam ser úteis e até importantes, pois existem outras missões a cumprir como a patrulha de pontos-chave do nosso litoral contra ameaças submarinas e de superfície, o suporte aos SNB nas saídas do porto ou a caça à piratas em regiões distantes (neste caso baseados em algum porto próximo da área de atuação). Nestas missões a relação custo-benefício pode ser bem melhor que a de grandes barcos de 6000 Ton.


Leandro G. Card