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F-35 acidentalmente recebe banho de espuma em vez de saudação com canhão de água.

Um F-35A da Força Aérea Holandesa acidentalmente tomou banho de espuma. (Foto: Força Aérea Holandesa)
Em uma manobra embaraçosa das forças armadas holandesas, o primeiro F-35A Lightning II operacional da Força Aérea Real da Holanda (RNlAF) foi revestido com espuma de combate a incêndios em vez de água quando a aeronave chegou à Base Aérea de Leeuwarden na quinta-feira. Era para ser o grande momento da força aérea holandesa - uma saudação de canhão de água para anunciar a chegada do seu primeiro jato furtivo F-35A. Mas a cerimônia da força aérea se transformou em farsa aérea quando o avião foi acidentalmente coberto de espuma de combate a incêndios.

As imagens mostram o F-35 Lightning II chegando à Base Aérea de Leeuwarden ontem à tarde em meio a muita fanfarra.
Quando o avião aparece, dois caminhões de bombeiros na base da Força Aérea Real da Holanda começam a disparar um arco de 'água' em saudação.
Um relatório no Facebook disse que as equipes de bombeiros haviam esquecido de trocar seus tanques de "espuma" por "água" após sua resposta a uma emergência no início do dia, resultando em uma embaraçosa confusão.
A aeronave estava sendo pilotada por Ian Knight, comandante do Esquadrão de Avaliação e Avaliação 323, a unidade que realizou os testes do F-35A para os militares holandeses.
Este primeiro F-35A com sede na Holanda estava chegando em Leeuwarden depois de ser transportado das instalações da Cameri FACO (Montagem Final e Check-out) na Itália, onde foi construído sob licença da Lockheed Martin e realizou seus primeiros voos.
O vôo foi significativo, já que os outros oito F-35As holandeses estão realizando testes de voo da Edwards AFB nos EUA. O F-35A substituirá o MLU F-16 no serviço RNlAF.
A improvisada festa de espuma no estilo Ibiza não pareceu prejudicar os espíritos holandeses, e a cerimônia de chegada continuou como planejada, embora ninguém tenha dançado na espuma em comemoração.
Fonte: Fighter Jets World 1 nov 2019
Trad./adapt. jambockrs

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O F-35 até está mais barato para comprar (mas não para voar)

F-35ª

O preço do F-35 Joint Strike Fighter está caindo cerca de 13% nos próximos três anos, resultado de acordo com a Lockheed Martin, de “estratégias inteligentes de aquisição, forte parceria governo-indústria e foco incansável na qualidade e redução de custos”. Com os custos de compra em queda, o custo para realmente voar o jato permanece alto, com o dobro ou mais do custo dos caças de quarta geração.
Deve-se lembrar que em 2001, a Lockheed Martin afirmou que o modelo -A custaria US$ 50 milhões por unidade – ou US$ 71,77 milhões em dólares de 2019. O preço pode cair ainda mais assim que o F-35 concluir testes e avaliações operacionais obrigatórios, o que dará destaque à produção de cadência total e permitirá ao Pentágono e aliados comprar lotes maiores de aviões.
Embora o custo de compra tenha diminuído, o custo de voar permanece alto. O F-35 custa US$ 44.000 por hora para voar, ou US$ 44 milhões para voar por 1.000 horas, ou US$ 352 milhões ao longo da vida útil de 8.000 horas do jato. Isso é mais do que o dobro de outros jatos, como o F-15 Eagle, o F-16 Fighting Falcon e o F/A-18 Super Hornet. A Lockheed Martin quer diminuir o custo por hora para US$ 25.000 até 2025, mas o Pentágono acredita que esse número pode ser inatingível. A Força Aérea alertou no passado que, se o custo por hora de voo não diminuir, poderá acabar comprando menos F-35.
Outro custo que o programa F-35 terá que lidar em algum momento é o custo de trazer jatos mais antigos até o padrão mais recente.
Sob um conceito de manufatura conhecido como simultaneidade, a produção do F-35 começou antes da conclusão do hardware e software do jato. Isso foi feito para levar os jatos para o campo mais rapidamente, para que os pilotos pudessem treinar mais cedo.
O problema é que agora existem muitos, senão centenas de jatos em todo o mundo que precisam ser atualizados para o padrão final, um processo complicado e caro.
O programa F-35 continua avançando nos custos, mas o progresso é desigual e, em alguns casos, pode ser inatingível. A dificuldade de gerenciar um programa tão enorme, complicado e lento levou a Força Aérea dos EUA a buscar produzir seus futuros caças a cada cinco anos, a fim de desenvolver novas tecnologias mais rapidamente e criar mais opções de compra.
Fonte: Popular Mechanics via site Poder Aéreo 30 out 2019

https://comptroller.defense.gov/Portals ... 20_b_c.pdf

Quem não adora um banho de espuma de grátis? F35 é bichim de Papai do Céu também.

Viktor Reznov escreveu: Dom Nov 03, 2019 1:58 am Quem não adora um banho de espuma de grátis? F35 é bichim de Papai do Céu também.

Prezado Viktor Reznov
Veja o resultado do banho de espuma neste F-35
Primeiro caça F-35A holandês recebe banho de espuma por engano e fica impedido de voar

Quando a Koninklijke Luchtmacht, a Força Aérea Holandesa, estava recebendo seu primeiro caça F-35A operacional na Base Aérea de Leeuwarden, em 31 de outubro, todo o país estava de olho na nova aeronave. No entanto, nem tudo correu como esperado.
A chegada do primeiro avião de caça F-35A operacional na Holanda foi descrita como “histórica” pelo Ministério da Defesa holandês em um comunicado. Mais de 2.000 pessoas foram convidadas para a cerimônia de boas-vindas. A aeronave decolou de Cameri, Itália, onde foi montada.
Antes do pouso, Ian Knight, comandante do Esquadrão de Teste e Avaliação 323, saudou a plateia em uma passagem acompanhado por três antecessores: um F-16, um Hawker Hunter e um Spitfire.
Mas quando o avião de caça F-35A pousou na pista de Leeuwarden, a cerimônia deu uma guinada inesperada. A aeronave foi recebida pela tradicional “saudação de água” de dois caminhões de bombeiros. No entanto, um deles não pulverizou água, mas encharcou a aeronave com espuma de combate a incêndios.
Esse erro deve fazer a aeronave ficar impedida de voar por duas semanas, pois agora será inspecionada quanto a danos. “A espuma extintora pode ter um efeito corrosivo, por isso estamos em consulta com o fabricante sobre o que devemos verificar, por exemplo, certas aberturas ou o motor”, disse um porta-voz do ministro da Defesa à mídia holandesa NOS. O revestimento especial do F-35A, que supostamente absorve as ondas de radar, pode ter sido danificado, além disso, os técnicos precisarão verificar se há espuma no motor.
Vários meios de comunicação holandeses relataram que um F-16 da Base Aérea de Volkel teve que pousar em Leeuwarden devido a fumaça no cockpit, pouco antes da chegada de seu sucessor. Os bombeiros da base podem ter simplesmente esquecido de voltar ao modo de água para a saudação, pois os dois interruptores estão próximos um do outro, de acordo com o porta-voz da Defesa.
Até o momento, oito caças Lockheed Martin F-35A foram entregues à Holanda, dos 46 que o país encomendou para substituir sua velha frota de F-16. Atualmente, eles permanecem nos Estados Unidos para fins de treinamento. Um segundo avião de caça deve chegar em três semanas.




Fonte: AeroTime Hub via site Poder Aéreo 6 nov 2019

Eita poha

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F-35: Pentágono corrige bug do capacete de US$ 400 mil

As forças armadas dos EUA podem finalmente ter encontrado uma maneira de corrigir uma falha no capacete de mais alta tecnologia do mundo usado pelos pilotos do caça mais caro da história.
Um bug na tela do capacete de US$ 400.000 usado pelos aviadores do F-35 causava um brilho verde ao voar em condições de pouca luz e agora é esperado que seja corrigido usando um tipo diferente de iluminação de semicondutor.
O brilho verde perturbador foi considerado tão crítico que foram impostas restrições a alguns pousos noturnos em porta-aviões, e a falha foi classificada como uma correção de “Prioridade 1” pelo escritório de testes do Pentágono. Linhas trêmulas também eram visíveis para alguns pilotos.
A gigante da defesa Lockheed Martin Corp. foi contratada pelo Escritório do Programa Conjunto F-35 para o redesenho, modificando peças de cabeça instalando novos diodos orgânicos de emissão de luz para substituir os monitores tradicionais de cristal líquido.
“Em parceria com o F-35 Joint Program Office e nosso cliente da Marinha dos EUA, trabalhamos para fazer a transição da tecnologia de capacete de um LCD tradicional para um sistema LED orgânico”, disse o gerente do programa Jim Gigliotti por email. A Lockheed Martin não forneceu um valor para o número de capacetes que exigem modificações ou o custo de atualização.
A tecnologia OLED pode fornecer vários benefícios de fabricação e de usuário sobre as alternativas mais antigas do LCD, incluindo o uso de telas flexíveis, melhor qualidade de imagem e tempos de resposta mais rápidos, e são usadas em TVs de tela plana, smartphones e relógios de pulso digitais. Os benefícios do OLED, no entanto, podem resultar menos tempo de vida útil da tela.
O anúncio do contrato para os novos displays de capacete acontece poucos dias antes de uma audiência conjunta dos painéis do Comitê de Serviços Armados da Câmara do problemático programa F-35 de US$ 406 bilhões, o projeto de armas mais caro da história.
O projeto foi atormentado por problemas durante sua fase de desenvolvimento de duas décadas. No ano passado, o Escritório de Prestação de Contas do Governo disse que o projeto apresentava 966 falhas pendentes, com mais de 150 que não se espera que sejam resolvidas antes da produção total.
E o jato furtivo ainda está a meses de testes rigorosos de combate contra os sistemas de defesa de possíveis adversários. No entanto, o Pentágono está confiante nas habilidades da aeronave. No mês passado, foi concedido um contrato de US$ 34 bilhões para mais 478 caças, levando a contagem de produção existente para 1.000 aviões – de um total planejado de pelo menos 3.100.
O F-35 está disponível em três variantes e é usado pela Força Aérea, Marinha e Corpo de Fuzileiros Navais. Mais de 10 países se comprometeram a comprar o avião, incluindo Japão, Coreia do Sul, Grã-Bretanha, Israel, Austrália e Holanda.
Os capacetes de ponta são fabricados como parte de uma joint venture entre a Rockwell Collins Inc. e a Elbit Systems of America. Eles combinam Kevlar e fibra de carbono e são feitos sob medida para se ajustarem perfeitamente aos contornos cranianos de cada piloto. Capacetes substitutos podem ser feitos usando um banco de dados de medições de cabeça mantidas para cada piloto.
Um recurso de alta tecnologia da tela do capacete é a capacidade de um piloto ver imagens de vídeo de onde pousará simplesmente olhando para baixo durante a descida vertical. O travamento de armas pode ser alcançado olhando para os alvos através do capacete.
“Estamos desenvolvendo, aprimorando e implementando o novo sistema e o feedback dos usuários foi extremamente positivo”, disse Gigliotti. Os pilotos estão “empolgados com esse novo equipamento”.


Fonte: Bloomberg via blog Poder Aéreo 10 nov 2019

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Força Aérea dos EUA compra jatos Lightning II da Força Aérea Turca após o Fiasco S-400

Um F-35A Lightning II taxia fora da linha de vôo, enquanto outro F-35 pousa em 6 de novembro de 2019, na Luke Air Force Base (foto da Força Aérea dos EUA por Airman 1st Class Brooke Moeder)
De acordo com o relatório da Scramble Magazine, fontes do Pentágono revelaram que os legisladores dos EUA concordaram com uma política de estabelecimento de leis para o Departamento de Defesa, pedindo sanções à Turquia sobre a compra dos sistemas S-400 de superfície para mísseis aéreos (SAM) em 9 dezembro de 2019.
A Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA) proíbe a transferência de F-35 para a Turquia. O Congresso emitiu o assim chamado Senso do Congresso no qual a aquisição dos S-400 da Rússia pela Turquia constitui uma transação significativa sob a lei de sanções dos EUA.
Dentro do projeto de lei, está escrito que a USAF receberá fundos adicionais para a compra de aeronaves Lightning II que foram inicialmente destinadas à Força Aérea da Turquia.

É possível que essas aeronaves encontrem o caminho para nações aliadas, mas, se o fizerem, serão transferidas pelo programa de vendas militares estrangeiras dos EUA, sob fundos da USAF. Os legisladores não permitirão a transferência dos F-35As, uma vez destinados à Turquia, a menos que o país se livre dos sistemas de mísseis terra-ar S-400 e equipamentos associados e prometa nunca comprar ou usar a arma fabricada na Rússia novamente, de acordo com para a conta. "A posse do sistema de defesa aérea e antimísseis S-400 pela Turquia afeta adversamente a segurança nacional da Turquia, dos Estados Unidos e de todos os membros da Aliança do Tratado do Atlântico Norte", disseram os legisladores. Em uma declaração conjunta fornecida com o projeto, o Congresso disse que "apoiaria" a compra dos EUA de todos os jatos originalmente destinados à Turquia. As aeronaves foram estacionadas na Base da Força Aérea de Luke, Arizona, onde é realizado treinamento internacional de pilotos.
"Os conferencistas também incentivam o Secretário de Defesa a maximizar a quantidade de compras de aeronaves turcas F-35A associadas aos lotes 12, 13 ou 14 durante o ano fiscal de 2020, usando os fundos adicionais autorizados na seção 4101 desta lei", de acordo com o comunicado .
Em julho, o Pentágono iniciou oficialmente a Turquia a participar do programa durante a compra do S-400 de fabricação russa e pediu aos estudantes - pilotos e mantenedores - que participassem do treinamento do F-35 nos EUA em Luke e na Base da Força Aérea de Eglin, na Flórida, deixar.
O Departamento de Defesa também começou a eliminar as peças de aeronaves fabricadas pela Turquia. As indústrias turcas produzem 937 peças para o F-35, incluindo itens para o trem de pouso e a fuselagem.
"Estamos no caminho de março de 2020 para fazer a transição de todas essas partes. (…) Os EUA absorveram cerca de US $ 600 milhões por isso ”, afirmou a subsecretária de Defesa para Aquisição e Manutenção, Ellen Lord, em outubro.
Fonte: Fighter Jets World 11 dez 2019
Trad./adapt. jambockrs

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Militares poloneses não aprovam compra de caças f-35 dos EUA, diz mídia
Após declarações de políticos poloneses sobre a intenção de o país adquirir caças norte-americanos, o Ministério da Defesa emitiu uma recomendação contra a compra das aeronaves.
Sputnik
De acordo com os militares, a proposta dos EUA não atende as necessidades polonesas, além de ter um custo muito elevado.

Além do fator econômico, foi considerado que a logística de operação das aeronaves não se adapta às necessidades do país, já que há a necessidade de um centro de informações que monitore todos os F-35 do mundo com o objetivo de determinar as peças de reposição necessárias, segundo o portal Defence24.

Depois disso, a cadeia logística é automaticamente estabelecida e as peças de reposição podem ser enviadas a partir de qualquer base militar dos países vizinhos, no entanto, isso implicaria também que a Polônia enviasse suas peças aos demais usuários das aeronaves norte-americanas, o que vai contra as leis polonesas.
Por isso, a questão logística se tornou mais um problema para o programa F-35, que já possui questões de segurança e de alto custo a serem resolvidas.
Outro obstáculo seria a oposição da população, principalmente daqueles que moram nas proximidades das bases aéreas, já que o F-35 emite um extremo nível de ruído. O mesmo problema ocorre na Dinamarca, onde 618 moradias foram afetadas pelo ruído do F-35.
Fonte: http://noticiasmilitares.blogspot.com/ 20 dez 2019

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Os EUA devem vender jatos F-35 Lightning II Stealth Fighters para os Emirados Árabes Unidos?

Aeronaves F-35 Lightning II na Base da Guarda Nacional Aérea de Vermont, South Burlington (foto da Guarda Nacional Aérea dos EUA por Miss Julie M. Shea)
Como relatamos anteriormente, os EUA rejeitaram o pedido dos Emirados Árabes Unidos para comprar caças F-35 Stealth Fighter?
O governo dos EUA e a Lockheed Martin estão tentando expandir o programa de caças furtivos F-35 e comercializar a aeronave além das nove nações parceiras originais. Os Emirados Árabes Unidos emergiram como um cliente líder em potencial para os jatos da próxima geração que poderiam se tornar um dos maiores operadores estrangeiros do caça. Os Emirados Árabes Unidos demonstraram um forte interesse em adquirir o F-35A desde muito antes da plataforma entrar em serviço na Força Aérea dos EUA, com o Estado do Golfo modelando de perto suas forças armadas ao longo das linhas ocidentais. O principal caça do país é atualmente o F-16E 'Desert Falcon', a variante mais avançada do F-16 Fighting Falcon já desenvolvida, e sua entrada em serviço no início dos anos 2000 tornou a Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos a segunda no mundo a implantar Falcões de combate F-16 'geração 4+' equipados com radares AESA depois do Japão.
O país já hospedou Raptors do F-22 da Força Aérea dos EUA na base aérea de Al Dhafra, perto de Abu Dhabi, de onde os jatos americanos realizaram missões sobre o Afeganistão e a Síria e mantiveram uma forte presença perto das fronteiras iranianas. Atualmente, a base aérea abriga uma frota considerável de aeronaves americanas avançadas, incluindo caças F-35A e F-15C. Embora os Emirados Árabes Unidos sejam o parceiro de defesa mais próximo do Bloco Ocidental entre os países árabes e compartilhem vários interesses comuns de defesa, incluindo o combate à Coalizão Ansurullah no Iêmen e a influência regional iraniana, os Estados Unidos se mostraram relutantes em fornecer a Abu Dhabi o F- 35) Houve uma série de argumentos fortes a favor e contra a venda, com argumentos contra, com base em que isso prejudicaria a política de longa data dos EUA de negar aos países árabes o acesso ao hardware, o que poderia comprometer a vantagem qualitativa de Israel no Oriente Médio. Essas vendas podem ter implicações graves para a segurança de Tel Aviv, caso algum desses países árabes "fuja" e se vire contra a ordem liderada pelo Ocidente na região. Embora essas preocupações tenham sido renunciadas no passado, principalmente com a venda de caças de superioridade aérea de caças F-15C para a Arábia Saudita na década de 1980, a natureza ofensiva do F-35 como plataforma de ataque que evita o radar, projetada para penetrar no espaço aéreo inimigo significa que poderia ser particularmente perigoso nas mãos do inimigo. Tais argumentos foram apresentados por vários especialistas dos EUA e de Israel como base para negar o acesso dos Emirados Árabes Unidos ao F-35.

Apoiar o argumento de uma venda do F-35 para os Emirados Árabes Unidos é a extrema dependência dos aviões de caça em uma rede americana, seus altos requisitos de manutenção e a necessidade de um fornecimento quase constante de peças de reposição - o que significa que os EUA teriam poucos problemas em aterrar a frota dos Emirados deve Abu Dhabi "desonestos". Sem o apoio dos EUA, a frota do F-35 seria efetivamente inútil. Para garantir ainda mais uma vantagem israelense, que Abu Dhabi parece disposta a aceitar, variantes do F-35 com software rebaixado semelhantes às previamente definidas para exportação para a Turquia poderiam ser vendidas para os Emirados Árabes Unidos. Essa vantagem israelense será ainda mais distinta à luz de vários fatores, incluindo o acesso a aeronaves AWACS avançadas, a implantação de caças F-15I complementares e os sistemas de guerra eletrônica indígena integrados ao design do F-35I Adir. Também podem ser tomadas medidas para garantir que Israel tenha acesso a mísseis ar-ar mais sofisticados, como o AIM-120D e o próximo AIM-260, enquanto aos Emirados Árabes Unidos poderão ser vendidos o AIM-120C, que possui um alcance 40% mais curto e menos sofisticado sistema eletrônico. contramedidas de guerra. Portanto, parece haver pouco perigo para os interesses de segurança dos EUA ou de Israel, que poderiam resultar de uma venda do F-35 para Abu Dhabi. Os benefícios de uma venda do F-35 para os Emirados Árabes Unidos são consideravelmente maiores quando se considera os custos potenciais de negar o acesso do país ao caça. Os Emirados Árabes Unidos estão atualmente desenvolvendo um caça de quinta geração com a Rússia sob um programa conjunto baseado no design de caça médio MiG-35. O país também demonstrou um forte interesse em adquirir caças Su-35 e espera-se que demonstre interesse em adquirir a próxima geração Su-57. Essas vendas seriam fortemente contrárias aos interesses dos EUA e de Israel por vários motivos. Os caças russos não dependem de uma rede centrada nos Estados Unidos ou de peças fornecidas pelos EUA como o F-35, o que significa que não haverá opções disponíveis para aterrar a frota dos Emirados Árabes Unidos, caso Abu Dhabi aja de maneira contrária aos interesses ocidentais.

Além disso, como as capacidades desses caças são menos conhecidas pelos EUA e seus aliados, combatê-los no campo de batalha pode ser consideravelmente mais difícil, com a Rússia provavelmente também fornecendo mísseis ar-ar consideravelmente mais avançados, como o R-37M hipersônico. para equipar tais caças. O equilíbrio de poder no caso de um confronto entre EAU e Israel também favoreceria muito mais o primeiro caso ele adquirisse o Su-35 ou o Su-57 em particular devido a seus chassis pesados de alto desempenho e muitas vantagens significativas em todo o mundo. o espectro sobre o F-35. Uma desvantagem adicional de recusar o F-35 a Abu Dhabi, talvez o mais significativo, é que uma grande compra nos Emirados Árabes Unidos de caças russos avançados forneceria subsídios importantes ao setor de defesa russo, que o Bloco Ocidental fez um grande esforço para estrangular, receitas de exportação. Esses fundos serão amplamente investidos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de próxima geração para competir com os próprios fabricantes de defesa do bloco Western. Maior produção para o Su-57, componentes MiG-35, mísseis R-37M e o que mais as compras de Abu Dhabi acontecerem enquanto isso reduzir os custos desses sistemas para a própria Rússia por meio de economias de escala. À luz desses fatores, e considerando os benefícios que as unidades F-35 aliadas poderiam trazer para a posição americana quando implantadas em grande número perto da fronteira com o Irã, seria fortemente do interesse dos EUA oferecer o F-35 a Abu Dhabi em o futuro muito próximo.
Fonte: Fighter Jets World 25 dez 2019
Trad./adapt. jambockrs

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Lockheed Martin entregou 131 caças F-35 Lightning II em 2019
De acordo com o relatório da Reuters, a Lockheed Martin Corp atingiu sua meta de 2019 para entregar 131 caças F-35 para os Estados Unidos e seus aliados, já que a empreiteira de defesa construiu 47% a mais de jatos este ano. O maior contratado de defesa do mundo entregou um total de 134 dos jatos furtivos este ano e pretende entregar 141 F-35s em 2020. A variação mais comum do jato, o F-35A, custa agora US$ 77,9 milhões, superando sua meta de baixar o preço para menos de US $ 80 milhões no ano anterior ao esperado.
O programa F-35, que representa cerca de 25% da receita anual da Lockheed, há muito tempo visa expandir a frota para mais de 3.000 jatos e trazer o preço unitário do F-35A para menos de US $ 80 milhões por meio da eficiência obtida em pedidos em massa. No início deste ano, o Pentágono anunciou detalhes de preços de seu acordo com a Lockheed, que reduz o custo dos jatos F-35 que planeja comprar até 2022 em 12,7%, o que pode incentivar outras nações a comprar o avião de guerra. Em 2019, as entregas internacionais aumentaram 43% para 30 jatos para países parceiros internacionais. Mais aliados dos EUA estão de olho na compra do jato furtivo, incluindo Finlândia, Suíça e Emirados Árabes Unidos. O F-35 vem em três configurações: o modelo A da Força Aérea dos EUA e aliados dos EUA, um modelo B do F-35 que pode lidar com decolagens curtas e pousos verticais e jatos F-35C, variante destinada para a Marinha dos EUA.
Fonte: Fighter Jets World 1 jan 2020
Trad./adapt. jambockrs

jambockrs escreveu: Dom Dez 22, 2019 7:51 pm Meus prezados
Militares poloneses não aprovam compra de caças f-35 dos EUA, diz mídia
Após declarações de políticos poloneses sobre a intenção de o país adquirir caças norte-americanos, o Ministério da Defesa emitiu uma recomendação contra a compra das aeronaves.
Sputnik
De acordo com os militares, a proposta dos EUA não atende as necessidades polonesas, além de ter um custo muito elevado.
Além do fator econômico, foi considerado que a logística de operação das aeronaves não se adapta às necessidades do país, já que há a necessidade de um centro de informações que monitore todos os F-35 do mundo com o objetivo de determinar as peças de reposição necessárias, segundo o portal Defence24.
Depois disso, a cadeia logística é automaticamente estabelecida e as peças de reposição podem ser enviadas a partir de qualquer base militar dos países vizinhos, no entanto, isso implicaria também que a Polônia enviasse suas peças aos demais usuários das aeronaves norte-americanas, o que vai contra as leis polonesas.
Por isso, a questão logística se tornou mais um problema para o programa F-35, que já possui questões de segurança e de alto custo a serem resolvidas.
Outro obstáculo seria a oposição da população, principalmente daqueles que moram nas proximidades das bases aéreas, já que o F-35 emite um extremo nível de ruído. O mesmo problema ocorre na Dinamarca, onde 618 moradias foram afetadas pelo ruído do F-35.
Fonte: http://noticiasmilitares.blogspot.com/ 20 dez 2019

Não sou vidente nem nada, mas se o governo aqui quiser arrumar mais um cliente para o Gripen E/F e o KC-390, fora outros vetores que a Embraer - EDS dispõe, além de produtos da BID que possam interessar aos poloneses, e que estes possam por sua vez nos oferecer parcerias em nossos projetos, como um novo Manpad que teria sido oferecido o desenvolvimento em conjunto, este país é uma das melhores chances que temos para estabelecer de vez uma cabeça de ponte comercial segura no leste europeu.

Vender o Gripen E/F na Polônia é meio caminho aberto para os países bálticos no futuro a longo prazo (C/D), e no curto e médio para Rep Checa, Hungria, Áustria, Croácia e Eslovênia, entre modelos E/F e C/D.

Todos estes últimos países são usuários de C-130 e que podem ser substituídos pelo KC-390.

É só saber fazer o dever de casa direitinho.

abs

Elephant Walk com 52 F-35 - USAF (Base Aérea de Hill)











https://www.thedrive.com/the-war-zone/3 ... h-52-f-35s

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‘Elephant walk’ com 52 caças F-35A da USAF


A base da Força Aérea dos EUA (USAF) em Utah organizou uma maciça “caminhada de elefantes” que contou com 52 dos jatos de combate F-35.
Os caças F-35A Lightning II faziam parte das alas de caça 388th da ativa e 419th da reserva na Base da Força Aérea de Hill, na parte norte do estado, de acordo com a Air Force Magazine. A base abriga 78 dos caças de quinta geração.
“O exercício de hoje marca a realização de mais de quatro anos de trabalho – há pouco mais de quatro anos, recebemos nosso primeiro F-35”, disse o coronel Michael Ebner, vice-comandante da 388th Wing. “Agora temos todo o nosso conjunto de aeronaves e localmente, transformamos isso em um objetivo de capacidade total de combate”.
Um “elephant walk” refere-se à formação de aeronaves militares no solo antes da decolagem.
A base disse que o exercício está planejado há meses, mas chega em um momento de extrema tensão entre o Irã e os EUA, conforme o presidente Trump ordenou na semana passada a morte de um alto general no Iraque.
A 388th é uma unidade operacional que já enviou um esquadrão de F-35A para o exterior em um desdobramento no Oriente Médio. Desde então, essa unidade retornou e um segundo esquadrão F-35A de Hill está agora desdobrado nessa região.


Fonte: blog Poder Aéreo 7 jan 2020