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Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Mar 13, 2010 9:40 pm
por marcus vinicius
parece ser bomba de exercicio

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Mar 14, 2010 12:44 am
por PRick
marcus vinicius escreveu:parece ser bomba de exercicio
Parece ser mesmo, mas a cor delas também é azul, será que alguém pintou a distinta??

[]´s

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Mar 14, 2010 3:24 am
por Pablo Maica
A que esta do lado da granada de bocal é uma bomba de treinamento usada pela FAB (me esqueci o nome agora) pesa cerca de 30 Kg, e não tem carga explosiva, apenas uma carga fumigera que aciona no impacto para que se possa avaliar a precisão do lançamento.

Resumindo, só mata se cair na cabeça de alguem.


Um abraço e t+ :D

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Mar 14, 2010 6:57 am
por Booz
Apesar de ter sido apreendido em SP um fuzil com características daqueles de snippers "pesados", no calibre.50, (eu não o confirmei), NUNCA foi apreendida uma metralhadora neste calibre. Toda e qualquer informação é, graças a D'us, uma lenda urbana.
Aquele heli abatido no Rio (nas cercanias do Morro do Macacos), provavelmente foi derrubado por disparos de 7.62mm, face estar muito próximo do solo onde ocorria o confronto.
Há mais de duas décadas um helicóptero, que foi usado na tentativa de fuga do marginal, "Meio Quilo", foi abatido com disparos de vetustos Mausers (dos sentinelas da PM) e neste calibre.
O maior medo dos blindados que adentram às zonas de risco no Rio é que os traficantes consigam "importar" algo do tipo RPG. Coisa que, aliás, conseguiram, POR ENQUANTO, a munição.
O deuses estão protegendo a polícia carioca e algumas do interior do país, pois não sei como os "traficas", ainda, não conseguiram internar essas armas para o seu uso.

Na década de 90 tivemos um colega morto, quando fazia um levantamentonas ruas circunzinhas ao Morro do Andaraí/Divinéia. Ele foi rendido na rua, levado para o alto do morro e torturado por várias horas, sendo, posteriormente, assasinado com dezenas de tiros.
Fizemos um levantamento minucioso por três meses, alugamos um imóvel com boa visão das principais subidas, mapeamos a área, filmando e fotografando, com identificação dos vários componentes da quadrilha. No último mês começamos a prisão do baixo escalão, mas que nos forneciam importantes informações da disposição da quadrilha, suas rotas de fuga a segurança etc.
No dia "D", no início da madrugada, invadimos o morro.
Foi um cargueiro dos diabos.
O COT, na época bem menos glamouroso, ficou detido em uma das entradas e seus integrantes disseram que nuncam tinham "visto" tantos tiros.

Detalhe: foi a primeira vez que foi utilizado um blindado para invadir um morro carioca.
A idéia foi de um colega que visava enviar com segurança um grupo mais acima do morro ao mesmo tempo que efetivaria uma proteção aos grupos que fosse subindo naquela posição.
O blindado utilizado foi, nada mais nada menos, que um "carro-forte" de uma empresa de transporte de valores.
Detalhe 2: NENHUM carro-forte da época (e duvido muito que todos hoje o tenham), possuia proteção balística que os fizessem infensos a disparos de 7.62mm.
Por nossa sorte, a maioria das armas dos bandidos estavam eram 12 .38, 9mm e .45. (fuzis eram poucos).

Os colegas que estavam no carro disseram que o mesmo parecia uma panela fazendo pipocas (aqueles morros eram considerados os mais bem armados do Rio à época). Por mais sorte ainda, apenas UM disparo de fuzil (cal. 7.62mm) atingiu frontalmente o veículo (no parabrisa dianteiro) tansfixando-o e passando a poucos centímetros do motorista.
A operação foi um sucesso, sem nenhum colega ferido.
Porém, o alvo principal (um vagaba de apelido, "Gilson da 12"), só caiu um mês e meio depois junto com seu "segurança". Ele morreu de saturnismo agudo. Que Asmodeus o tenha nas capetianas brasas infernais.

Esta minha laudatória digressão é só para que os colegas tenham uma idéia da evolução das armas em poder dos marginais, que tiveram seu poder de fogo exponencialmente aumentado com a fartura da oferta de fuzis baratos (e a facilidade do "importabando"). Além, é claro, da promíscua relação de quem tem o dever de coibir a circulação e apreensão de armas.
Fosse hoje, com absoluta certeza, usando os mesmos meios que tínhamos às mãos da época (proteção balística) teríamos virado peneiras.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Mar 14, 2010 12:51 pm
por prp
Pessoal, este é um texto de 2003, para quem não conhece é bem esclarecedor sobre os marruas, nota-se que o texto é anterior a agrale.


Jipe Marruá Militar 4x4
Texto de José Roitberg

Com nome de touro bravo, este jipe parece com um Engesa, mas não é. A semelhança se deve ao fato dos engenheiros terem trabalhado na falida Engesa. O novo jipe não tem previsões para o mercado civil se não houver contrato militar. A decisão do Exército Brasileiro, que está respeitando seus contratos de pequenas quantidades de unidades Land Rover, vai ser disputado por também pela Troller e Crosslander, e quem sabe pela Fabral. Com o governo atual é muito provável que o fato da empresa ser totalmente brasileira pese na decisão.



A escolha da plataforma "engesa" aposta numa decisão que o exército já havia tomado e que foi interrompida pela falência da empresa devido ao calote iraquiano. Sem dúvida alguma essa plataforma é a que possui a melhor área para os ocupantes entre qualquer jipe jamais construído no mundo e o maior curso de suspensão.



No Marruá criado em parceria pela Ceppe Equipamentos e Columubus Internacional, ambas de São Paulo, não há peças Engesa. O projeto é todo novo chegando-se ao requinte de construção própria dos eixos dianteiro e traseiro, por onde começam as grandes diferenças em relação ao antigo Engesa, que segundo o pessoal da Ceppe, teve apenas uma 3.500 unidades produzidas, das quais mais de 1.000 vendidas fora do Brasil.



Ambos os eixos usam "recheio" da Dana. O dianteiro é rígido, mas suas ponteiras usam homocinéticas - um grande avanço mecânico - e o traseiro, convencional recebeu um diferencial Dana com auto-blocante Trac-Loc de última geração.




O pessoal da engenharia também construiu a caixa de transferência part-time, sem reduzida, usando um câmbio Eaton nacional como o das picapes Matra, com primeira super reduzida. Ao contrário do antigo Engesa que usava primeira curta e mais 3 marchas, Marruá usa primeira muito curta e mais 4 marchas, sendo a quarta, 1:1. Nesse esquema, o Marruá pode andar devagar em terrenos acidentados e em declives acentuados com uma relação final em primeira marcha de 26:1 equivalente a segunda reduzida de um Land Rover moderno que é de 25:1, oferecendo uma velocidade mínimo de 4 km/h, podendo acompanhar tropas a pé em passo lento. Quem tem que decidir o que é fundamental para o emprego militar, se uma marcha reduzida ou cinco, são os engenheiros do exército.




Em termos off-road, todos conhecemos a plataforma “engesa”. Seus ângulos de ataque com 64 graus e de saída, com 52 graus são praticamente imbatíveis. Com o novo desenho dos eixos, a altura livre foi para 270 mm com pneus militares tipo “Candango” 7,50 x 16 pol. Com o uso do motor MWM Sprint turbo diesel na preparação de 135 cv, o Marruá pode atravessar 600 mm de água sem preparação.



Todos os veículos que estão disputando o contrato de jipes têm características completamente diferentes. Entre eles, o Marruá é o único que apresenta as características corretas sem recorrer a adaptações. Podemos destacar a colocação em paralelo das duas baterias para o sistema de 24 volts dentro do capô do motor, coisa que os outros não conseguiram. A Troller não encontrou espaço e removeu a assento do passageiro traseiro do lado direito para a caixa com a bateria e outros componentes de sistema de 24 volts. A Land Rover, teve que fazer a mesma coisa com o espaço entre os bancos dianteiros, inviabilizando o local para as pernas de um eventual passageiro central no banco traseiro das plataformas 110 e 130.



No Marruá, sem haver perda de espaço para motorista e passageiro, a área central entre os bancos é realmente militar, podendo receber equipamento de rádio para viatura de comando e torre para sustentação de armas, como: metralhadoras .50 e 7,62 mm, canhão de 40 mm de tiro rápido, lança mísseis e até mesmo um canhão de 106 mm sem recuo, coisa que os outros concorrentes militarizados não conseguem oferecer. Em compensação, não tem fábrica montada.



Se não houver contrato militar, o projeto pode ir por água abaixo. Já estão na prancheta, modelos com chassi longo, que a Engesa nunca conseguiu desenvolver, nas configurações picape para carga e tropas, ambulância – os outros concorrentes não oferecem - e quem sabe, um quatro-portas com capota de lona. Com o pouco contato que tivemos com o Marruá fica a certeza de que há um item, que se modificado poderá melhorar muito o jipe: a adoção de um volante de menor diâmetro, em conjunto com a nova caixa de direção hidráulica já colocada. Volante pequeno foi uma das grandes armas para aumentar o espaço do motorista nos JPX, conceito que deveria ser seguido.




Marruá 4x4 - Ficha técnica preliminar
Motor MWM Sprint 2.5 litros turbo-diesel
Potência 135 cv @ 3600
Torque 35 kgfm @ 1800
Embreagem Luk, 300 mm auxílio hidráulico
Direção TRW TAS20 relação 24:1 4,5 voltas
Suspensão Barras oscilantes longitudinais e transversais, molas helicoidais, amortecedores de dupla ação, curso de 250 mm
Freios Disco/tambor
Câmbio Eaton de 5 marchas
Primeira 6,364:1
Segunda 3,322:1
Terceira 2,135:1
Quarta 1,407:1
Quinta 1:1
Ré 5,540:1
Diferenciais 4,10:1
Comprimento 3.800 mm
Largura 1.920 mm
Altura 1.950 mm
Altura 1.400 mm sem capota
Entre-eixos 2.300 mm (91 pol)
Peso 1.960 kg em ordem de marcha
Carga 500 kg
Reboque 500 kg sem freio
Velocidade 120 km/h máxima
Rampa máxima 27 graus (subestimada pelo fabricante)
Inclinação lateral 13,5 graus (subestimada pelo fabricante)
Tanque 100 litros de diesel
Autonomia 1.000 km em estrada

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Mar 14, 2010 3:40 pm
por WalterGaudério
prp escreveu:Pessoal, este é um texto de 2003, para quem não conhece é bem esclarecedor sobre os marruas, nota-se que o texto é anterior a agrale.


Jipe Marruá Militar 4x4
Texto de José Roitberg

Com nome de touro bravo, este jipe parece com um Engesa, mas não é. A semelhança se deve ao fato dos engenheiros terem trabalhado na falida Engesa. O novo jipe não tem previsões para o mercado civil se não houver contrato militar. A decisão do Exército Brasileiro, que está respeitando seus contratos de pequenas quantidades de unidades Land Rover, vai ser disputado por também pela Troller e Crosslander, e quem sabe pela Fabral. Com o governo atual é muito provável que o fato da empresa ser totalmente brasileira pese na decisão.



A escolha da plataforma "engesa" aposta numa decisão que o exército já havia tomado e que foi interrompida pela falência da empresa devido ao calote iraquiano. Sem dúvida alguma essa plataforma é a que possui a melhor área para os ocupantes entre qualquer jipe jamais construído no mundo e o maior curso de suspensão.



No Marruá criado em parceria pela Ceppe Equipamentos e Columubus Internacional, ambas de São Paulo, não há peças Engesa. O projeto é todo novo chegando-se ao requinte de construção própria dos eixos dianteiro e traseiro, por onde começam as grandes diferenças em relação ao antigo Engesa, que segundo o pessoal da Ceppe, teve apenas uma 3.500 unidades produzidas, das quais mais de 1.000 vendidas fora do Brasil.



Ambos os eixos usam "recheio" da Dana. O dianteiro é rígido, mas suas ponteiras usam homocinéticas - um grande avanço mecânico - e o traseiro, convencional recebeu um diferencial Dana com auto-blocante Trac-Loc de última geração.




O pessoal da engenharia também construiu a caixa de transferência part-time, sem reduzida, usando um câmbio Eaton nacional como o das picapes Matra, com primeira super reduzida. Ao contrário do antigo Engesa que usava primeira curta e mais 3 marchas, Marruá usa primeira muito curta e mais 4 marchas, sendo a quarta, 1:1. Nesse esquema, o Marruá pode andar devagar em terrenos acidentados e em declives acentuados com uma relação final em primeira marcha de 26:1 equivalente a segunda reduzida de um Land Rover moderno que é de 25:1, oferecendo uma velocidade mínimo de 4 km/h, podendo acompanhar tropas a pé em passo lento. Quem tem que decidir o que é fundamental para o emprego militar, se uma marcha reduzida ou cinco, são os engenheiros do exército.




Em termos off-road, todos conhecemos a plataforma “engesa”. Seus ângulos de ataque com 64 graus e de saída, com 52 graus são praticamente imbatíveis. Com o novo desenho dos eixos, a altura livre foi para 270 mm com pneus militares tipo “Candango” 7,50 x 16 pol. Com o uso do motor MWM Sprint turbo diesel na preparação de 135 cv, o Marruá pode atravessar 600 mm de água sem preparação.



Todos os veículos que estão disputando o contrato de jipes têm características completamente diferentes. Entre eles, o Marruá é o único que apresenta as características corretas sem recorrer a adaptações. Podemos destacar a colocação em paralelo das duas baterias para o sistema de 24 volts dentro do capô do motor, coisa que os outros não conseguiram. A Troller não encontrou espaço e removeu a assento do passageiro traseiro do lado direito para a caixa com a bateria e outros componentes de sistema de 24 volts. A Land Rover, teve que fazer a mesma coisa com o espaço entre os bancos dianteiros, inviabilizando o local para as pernas de um eventual passageiro central no banco traseiro das plataformas 110 e 130.



No Marruá, sem haver perda de espaço para motorista e passageiro, a área central entre os bancos é realmente militar, podendo receber equipamento de rádio para viatura de comando e torre para sustentação de armas, como: metralhadoras .50 e 7,62 mm, canhão de 40 mm de tiro rápido, lança mísseis e até mesmo um canhão de 106 mm sem recuo, coisa que os outros concorrentes militarizados não conseguem oferecer. Em compensação, não tem fábrica montada.



Se não houver contrato militar, o projeto pode ir por água abaixo. Já estão na prancheta, modelos com chassi longo, que a Engesa nunca conseguiu desenvolver, nas configurações picape para carga e tropas, ambulância – os outros concorrentes não oferecem - e quem sabe, um quatro-portas com capota de lona. Com o pouco contato que tivemos com o Marruá fica a certeza de que há um item, que se modificado poderá melhorar muito o jipe: a adoção de um volante de menor diâmetro, em conjunto com a nova caixa de direção hidráulica já colocada. Volante pequeno foi uma das grandes armas para aumentar o espaço do motorista nos JPX, conceito que deveria ser seguido.




Marruá 4x4 - Ficha técnica preliminar
Motor MWM Sprint 2.5 litros turbo-diesel
Potência 135 cv @ 3600
Torque 35 kgfm @ 1800
Embreagem Luk, 300 mm auxílio hidráulico
Direção TRW TAS20 relação 24:1 4,5 voltas
Suspensão Barras oscilantes longitudinais e transversais, molas helicoidais, amortecedores de dupla ação, curso de 250 mm
Freios Disco/tambor
Câmbio Eaton de 5 marchas
Primeira 6,364:1
Segunda 3,322:1
Terceira 2,135:1
Quarta 1,407:1
Quinta 1:1
Ré 5,540:1
Diferenciais 4,10:1
Comprimento 3.800 mm
Largura 1.920 mm
Altura 1.950 mm
Altura 1.400 mm sem capota
Entre-eixos 2.300 mm (91 pol)
Peso 1.960 kg em ordem de marcha
Carga 500 kg
Reboque 500 kg sem freio
Velocidade 120 km/h máxima
Rampa máxima 27 graus (subestimada pelo fabricante)
Inclinação lateral 13,5 graus (subestimada pelo fabricante)
Tanque 100 litros de diesel
Autonomia 1.000 km em estrada
Quero ver esse Marruá inundando as Forças Armadas. E as dos vizinhos amigos tb. Aliás fica a dica para o Nelson Jobim para fazer uma oferta aos indianos..., aqueles mahindra willis que eles ainda usam( e parece que produzem) são piada de mal-gosto que nem uma VW COMBI brasileira... :evil: :evil: :evil: :evil:

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Mar 15, 2010 10:22 am
por Skyway
Site Defesa Brasil - Notícias do dia 15/03/2010

:arrow: América do Sul dá salto em compra de armas - http://tinyurl.com/ycju73b

:arrow: Armas e munições do Brasil sumiram após terremoto no Haiti - http://tinyurl.com/ybfb4nz

:arrow: Venezuela recebe os primeiros K-8 - http://tinyurl.com/ybydjbr

Bom dia a todos!

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qua Mar 17, 2010 11:36 am
por Skyway
Site Defesa Brasil - Notícias do dia 17/03/2010

:arrow: Francês EADS aumenta presença no País - http://tinyurl.com/yeruxx3

:arrow: Itamaraty ignora críticas e prepara embaixada em Mianmar - http://tinyurl.com/y8s2cm2

:arrow: Comandante da Marinha abre I Jornada de Comunicação Social em Brasília - http://tinyurl.com/ycm5x9q

:arrow: Big Brother - http://tinyurl.com/yc9z78k

Bom dia a todos! E desculpem a demora hoje.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Mar 18, 2010 9:54 am
por Skyway
Site Defesa Brasil - Notícias do dia 18/03/2010

:arrow: Brasil já está a postos para resgate de colombianos - http://tinyurl.com/yjrc9w7

:arrow: Temporada de Caça - http://tinyurl.com/yfyan7z

:arrow: Aeronáutica diz que não lhe cabe decisão política sobre caças - http://tinyurl.com/yz8feul

:arrow: Embraer inicia entrega de jatos - http://tinyurl.com/ylbc7qt

:arrow: Lucro da Dassault caiu em 2009 - http://tinyurl.com/yk38etw

Bom dia a todos!

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Mar 18, 2010 10:51 am
por Marino
General reafirma construção de 6 pelotões
ANDREZZA TRAJANO
O general de Exército Luis Carlos Gomes de Mattos, titular do Comando Militar da Amazônia (CMA), está em Roraima para nova visita às unidades militares. Ele também anunciou investimentos e reafirmou a construção de novos Pelotões Especiais de Fronteiras (PEFs).
Até 2025, seis pelotões devem ser construídos. Serão três na terra indígena Raposa Serra do Sol, dois na reserva Yanomami e um fora das reservas. Ele não precisou quando os PEFs serão construídos no Estado, uma vez que o custo da obras é elevado. Sem contar com a construção de pistas e residências, um pelotão custa aproximadamente R$ 60 milhões.
Na Raposa Serra do Sol, os PEFs devem ser construídos no Contão, na Serra do Sol e outro em Jacamin. Na reserva Yanomami, um em Ericó e outro em Uaicás. E fora das terras indígenas, mas ainda dentro da faixa de fronteira, será construído um pelotão na região de Entre Rios.
Para este ano, o projeto Calha Norte destinou R$ 15 milhões para o Exército na Amazônia. Deste montante, R$ 2 milhões serão aplicados em Roraima. Ontem, Mattos visitou as instalações do PEF de Surucucu, a noroeste do Estado, que deve receber em breve um ponto de reabastecimento de aeronaves. Hoje ele visita o pelotão de Bonfim, o único do Estado que não conhece.
Sobre os últimos incidentes envolvendo a instituição, em que um militar morreu no pelotão de fronteira em Auaris e outro foi baleado enquanto trabalhava na guarda da casa do comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, o general informou que todos os incidentes militares são investigados profundamente e que os responsáveis são penalizados.
“É a investigação que diz se foi acidente ou crime”, frisou, sem entrar no mérito das ocorrências.
RECEPÇÃO - Esta é a segunda vez que o general Luis Carlos Gomes de Mattos vem ao Estado à frente do Exército Brasileiro na Amazônia. Hoje, antes de seguir para Bonfim, ele preside a formatura de Apronto Operacional, para verificar a organização da “Força-Tarefa Lobo D’Almada”.
A força-tarefa é constituída por integrantes das organizações militares sediadas em Boa Vista e conta com 2 mil homens.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Mar 18, 2010 3:00 pm
por P44
U.S. troops to march on Red Square





The Associated Press
Posted : Thursday Mar 18, 2010 8:36:11 EDT

MOSCOW — The British Embassy says British, French and U.S. troops will march with Russian soldiers on Red Square to mark the 65th anniversary of the defeat of Nazi Germany.
It said in a statement Thursday that the May 9 parade will include a Royal Air Force band and a detachment of Welsh Guards.
The statement said the parade may mark the first time British troops have marched in Red Square.
The U.S. Embassy confirmed that U.S. soldiers will take part in the parade.
Victory Day is Russia's most important secular holiday. The Kremlin plans a larger parade than usual this year.
http://www.armytimes.com/news/2010/03/a ... ch_031810/

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Mar 18, 2010 11:15 pm
por Skyway
Orçamento restrito e necessidades pulverizadas ofuscam o papel do Exército
Exército
Escrito por Defesa Brasil
Qui, 18 de Março de 2010 23:59


Série de reportagens avalia Defesa Nacional.


Danilo Almeida

(Yahoo) - Por si só, defender o território do quinto país mais extenso do mundo, vizinho de dez nações - algumas com sérias tensões nas fronteiras -, já seria um desafio tremendo para qualquer exército. Com as ações no exterior, como a de estabilização no Haiti, a responsabilidade aumenta: projetar o Brasil como potência militar internacional.

No entanto, com fuzis de 40 anos de uso nas mãos, tanques, radares e blindados longe do ideal em quantidade e tecnologia, o soldado brasileiro tem na própria estrutura disponível hoje um dos principais obstáculos a serem superados para o cumprimento de sua missão.

O efetivo é três vezes maior que o da Marinha e o da Aeronáutica. O orçamento também é maior, mas não segue a proporcionalidade. Agora, se o assunto for reaparelhamento, a comparação é até desleal: enquanto a Aeronáutica vê a frota de caças prestes a ser renovada e a Marinha dá os primeiros passos para ter um submarino nuclear, o Exército tem como objetivo principal para 2010 iniciar um projeto para substituir os blindados sobre rodas Cascavel e Urutu. Em cifras, são R$ 2,7 bilhões destinados ao reaparelhamento na Marinha neste ano; R$ 1,3 bilhão para a Aeronáutica; e ao Exército, R$ 361 milhões.

Imagem
Veículos do Exército 'apodrecem' em ferro-velho no município de Itaboraí, RJ

Segundo divulgou esta semana (15/03) o Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Estocolmo, o Brasil foi o terceiro maior comprador de armas nos últimos cinco anos.


"Braço Forte"

Ao Ministério da Defesa, o Exército chegou a apresentar seus planos de reestruturação, chamados de "Estratégia Braço Forte": R$ 7,5 bilhões necessários a cada ano até 2030. "[É a verba] para que se chegue a um Exército à altura das demandas de um país que se faz cada vez mais presente no cenário internacional", avalia Vinícius Pimenta, editor-chefe do site Defesa Brasil, referência no assunto.

"Não é preciso dizer que este valor [R$ 7,5 bilhões] é muito superior ao que o governo federal destina no papel anualmente à Força. No papel, porque na prática precisamos considerar os infelizmente já tradicionais contingenciamentos."

No ano passado, por exemplo, R$ 580 milhões foram congelados. Resultado: reduziu-se o expediente de trabalho e economizou-se até na alimentação da tropa, água, luz e telefone. Do sucateamento e de grandes cortes, diz Pimenta, salvaram-se os chamados "núcleos de modernidade", áreas de necessidade específica: por exemplo, unidades como a Brigada de Operações Especiais, a de Infantaria Paraquedista, a 12ª Brigada de Infantaria Leve e a Aviação do Exército.

"Não é que essas áreas não tenham sofrido com restrições. Sofreram. Mas, na medida do possível, o Exército tentou poupá-las pelo seu perfil estratégico."


Contingente

Além de se reaparelhar, o Exército também precisa aperfeiçoar os critérios de seleção e o plano de carreira para qualificar seus homens. Ainda hoje, a Força, em sua base, é vista como opção ao jovem sem perspectivas no mercado de trabalho.

Imagem
Soldados de despedem de familiares em Recife, antes de partir para o Haiti

"O desemprego e a falta de oportunidade, porém, são problemas a serem resolvidos por outras estruturas do Estado", alerta Hector Saint-Pierre, coordenador do grupo de estudo de defesa e segurança internacional da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Franca.

"A guerra que se aproxima não é uma de soldados voluntários, mas de pessoas com bom conhecimento tecnológico. Parte dessa formação precisa ser feita nas próprias universidades, por meio de estímulos à formação e à pesquisa na área militar. É preciso gente com capacidade de resolver situações prontamente."

O professor ressalta na estrutura do Exército, a manutenção da qualidade do Instituto Militar de Engenharia, referência acadêmica pelo mundo. Mas, apesar de uma participação recente mais ativa da Força em campanhas de vacinação em áreas de difícil acesso ou contra doenças como a dengue, Saint-Pierre percebe ainda como distante a relação com os civis: "As Forças Armadas não são preparadas para ter contato com o cidadão comum".


Prestígio

O cidadão comum, no entanto, confere invejável credibilidade aos militares. Nas pesquisas feitas entre a população, as Forças Armadas são frequentemente colocadas nos primeiros lugares entre as instituições de maior confiança. E é boa parte desta sociedade que vê na ação do Exército uma possível solução para a violência em áreas urbanas. Mas, de acordo com os especialistas, residem aí erros estratégicos.

O principal deles é a confusão de atribuições: Forças Armadas não desempenham papel de polícia, de agentes da segurança pública. Vinícius Pimenta atenta, por exemplo, que o armamento do Exército é pesado, "para destruir o inimigo se preciso for", e, "por razões óbvias", não dá pra subir um morro do Rio de Janeiro com mísseis, canhões e carros de combate. E fuzil a polícia fluminense já usa.

"A questão não passaria então pelo treinamento nem pelo equipamento, e sim pelo contingente. Se há - e é fato que há - um déficit de policiais no Rio de Janeiro, esse assunto precisa ser enfrentado pelo governo estadual, melhor ainda com auxílio federal. Mas não é a utilização das Forças Armadas como 'quebra-galho' que vai resolver o problema. A pior coisa que pode acontecer é fazerem uso político das Forças Armadas".

Quando isso ocorre, acabam sendo meras "ações pirotécnicas" para levar à classe média alguma sensação de segurança, avalia o professor Saint-Pierre. Resultado prático, mesmo, não trazem: "A ação num morro se faz por meio da infiltração policial, colocando agentes entre os criminosos. As Forças Armadas não têm essa inteligência. Contam, sim, com armamento para aniquilar o inimigo. Mas, por pior que seja o criminoso, o Estado não pode aniquilá-lo, e sim prendê-lo e julgá-lo. Deve-lhe até segurança".

De efetivo, o Exército está incumbido da assegurar tranquilidade em algumas obras de infraestrutura em comunidades carentes pelo país. Mas numa delas, no Morro da Providência, Rio de Janeiro, um exemplo de que a falta de tato em ambientes urbanos mais delicados pode causar acontecimentos trágicos: em 2008, dois militares confessaram ter entregue três jovens da comunidade a traficantes de uma facção rival - o trio acabou torturado e fuzilado.


Amazônia e fronteiras

A floresta amazônica sempre teve lugar cativo no imaginário dos militares, seja por receio de invasões e biopirataria, seja por prevenção ao desmatamento. Não à toa, o Exército brasileiro possui uma das melhores tropas de combate em ambiente de selva em todo o mundo.

Imagem
Atiradores do Exército ocupam favela do Complexo do Alemão, Rio, durante eleições de 2008

Na avaliação de Hector Saint-Pierre, porém, mesmo a proteção desse patrimônio é função de polícia. Por isso, entende, pode ser equivocada a montagem de grandes estruturas do Exército na região: "A Amazônia por si só já é cheia de armadilhas para um eventual invasor".

Vinícius Pimenta vai por linha semelhante quanto ao receio de que a sociedade veja as Forças Armadas como solução para problemas de ordem policial. Vigilância nas fronteiras do Norte e Centro-Oeste tudo bem, diz ele, "pela inviabilidade do Estado brasileiro de montar efetivo policial adequado nessas áreas". Mas nas outras, o trabalho é de polícia.

Mesmo se a confusão sobre as funções do Exército fosse o grande problema a ser resolvido, ainda restaria um bom trabalho pela frente. Apesar dos avanços propostos pela Estratégia Nacional de Defesa, a distância para com o cidadão comum, a defasagem dos aparelhos e a necessidade de qualificação do efetivo mostram que ainda há muito ser feito para que o quinto território mais extenso do mundo esteja, de fato, protegido.

Fonte: Yahoo

Série Especial Defesa Nacional

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8-] 8-] 8-]

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Mar 18, 2010 11:44 pm
por Vinicius Pimenta
O Danilo Almeida tem escrito textos muito bons nessa série. Mesmo com um detalhe ou outro um pouco diferente pelo encaminhamento dele do texto, a parte das minhas "aspas" segue relativamente bem o que eu disse.

Ele merece os parabéns pela iniciativa.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Mar 19, 2010 8:02 am
por RobsonBCruz
Marino escreveu:General reafirma construção de 6 pelotões
ANDREZZA TRAJANO
O general de Exército Luis Carlos Gomes de Mattos, titular do Comando Militar da Amazônia (CMA), está em Roraima para nova visita às unidades militares. Ele também anunciou investimentos e reafirmou a construção de novos Pelotões Especiais de Fronteiras (PEFs).
Até 2025, seis pelotões devem ser construídos. Serão três na terra indígena Raposa Serra do Sol, dois na reserva Yanomami e um fora das reservas. Ele não precisou quando os PEFs serão construídos no Estado, uma vez que o custo da obras é elevado. Sem contar com a construção de pistas e residências, um pelotão custa aproximadamente R$ 60 milhões.
Na Raposa Serra do Sol, os PEFs devem ser construídos no Contão, na Serra do Sol e outro em Jacamin. Na reserva Yanomami, um em Ericó e outro em Uaicás. E fora das terras indígenas, mas ainda dentro da faixa de fronteira, será construído um pelotão na região de Entre Rios.
Para este ano, o projeto Calha Norte destinou R$ 15 milhões para o Exército na Amazônia. Deste montante, R$ 2 milhões serão aplicados em Roraima. Ontem, Mattos visitou as instalações do PEF de Surucucu, a noroeste do Estado, que deve receber em breve um ponto de reabastecimento de aeronaves. Hoje ele visita o pelotão de Bonfim, o único do Estado que não conhece.
Sobre os últimos incidentes envolvendo a instituição, em que um militar morreu no pelotão de fronteira em Auaris e outro foi baleado enquanto trabalhava na guarda da casa do comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, o general informou que todos os incidentes militares são investigados profundamente e que os responsáveis são penalizados.
“É a investigação que diz se foi acidente ou crime”, frisou, sem entrar no mérito das ocorrências.
RECEPÇÃO - Esta é a segunda vez que o general Luis Carlos Gomes de Mattos vem ao Estado à frente do Exército Brasileiro na Amazônia. Hoje, antes de seguir para Bonfim, ele preside a formatura de Apronto Operacional, para verificar a organização da “Força-Tarefa Lobo D’Almada”.
A força-tarefa é constituída por integrantes das organizações militares sediadas em Boa Vista e conta com 2 mil homens.
Esse valor não está exagerado?
Um PEF não corresponde a instalações para uns 40 soldados?

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Mar 19, 2010 9:09 am
por Skyway
Site Defesa Brasil - Notícias do dia 19/03/2010

:arrow: Orçamento restrito e necessidades pulverizadas ofuscam o papel do Exército - http://tinyurl.com/yh3v2ky (Matéria com colaboração do site DefesaBrasil.com)

:arrow: Militares começam a agir - http://tinyurl.com/yzc957n

:arrow: Lucro da Embraer dobra e chega a R$ 895 mi em 2009 - http://tinyurl.com/ykqknuj

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:arrow: Jordânia é vista como vitrine para grupos do país no Oriente Médio - http://tinyurl.com/yj8zmkj

:arrow: NDCC “Garcia D´Ávila” tem previsão de chegada ao Haiti no dia 22 de março - http://tinyurl.com/yjde5f8

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Bom dia a todos!