1-) Não se divulga que o sensor do Igla é aprova de flares, então como ele é atraído por um flare na cauda de um aeromodelo, não deveria. Ele somente deveria seguir uma turbina. Pois se o flare utilizado emite IR no comprimento de onda específico que o míssil segue, então ele é uma contramedida, um flare deste tipo rebocado pelo caça será um engodo eficiente.
Havia um alvo válido ( nos moldes que o Piffer disse) no momento do tiro?
Se não tem nada no céu, como discriminar um motor a jato de um flare?
Eu desconheço o algoritmo destas armas, mas o normal, havendo alvos contrastantes, é o míssil atacar o alvo com características de avião e desprezar o flare, que é o que estava sendo usado.
Ali eu acho que certa no que há para acertar, pois só há uma fonte de calor naquela direção apontada.
Outra coisa, o flare tinha velocidade de avião, temperatura, trajetória e etc de avião?
Ou realmente se parece mais com um flare?
2-) Os israelenses já abateram alvos, do tipo UAV com motor a pistão de baixa potência usando o Python e os alvos não tinham flares para atrair o míssil. Ou seja se o alvo for um Predador ou um Hermes então o Igla não serve.
Já abateram helicópteros com RPG, isso torna o RPG a melhor arma AAer?
Um míssil do tamanho do P-V pode levar muito mais sistemas eletrônicos e uma cabeça muito mais sensível, só isso já deve fazer alguma diferença.
3-) O problema é o alvo. Poder ser que o alvo, por razões de custo, tenha sido projetado no limite. Mas então porque os russos aprovaram o modelo brasileiro para o teste.
Acho que nisso sim, cabe muita dúvida.
4-) No lote de mísseis do EB tem mísseis bons e mísseis defeituosos. Não existe algum tipo de bancada ou equipamento de teste para determinar se todos os componentes estão bons, sem ter que disparar o míssil.
Olha, com uma taxa de acertos de 80%, a margem parece estar boa contra estes alvos.
Uma questão como era o alvo usado pelos suecos no RBS 70. alguém sabe.
O RBS-70 é guiado por laser, e estes drones lentos e de trajetória reta são alvos perfeitos prá ele.
Se fosse uma tábua pregada num poste, acertava também, afinal, é um míssil guiado por feixe laser, basta apontar e o alvo ser fácil de ser mantido na mira.
Agora, se fosse um caça inimigo se aproximando por trás do morro, a uns 900~1000Km/h, o operador do RBS-70 ia ter tempo de apontar, enquadrar, atirar e acompanhar toda a trajetória do alvo?
Uma arma com um índice de 80% de acertos, numa demonstração justamente contra seus concorrentes ter esse índice reduzido à zero, a mim soa estranho.
Como já disse, 50%, 70% 20%...Mas zero?