GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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thelmo rodrigues
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Re: GEOPOLÍTICA

#3496 Mensagem por thelmo rodrigues » Seg Jan 24, 2011 6:33 pm

Uma opinião:

UMA HERANÇA MALÍGNA PARA DILMA
Sugestão: Paulo Ricardo da Rocha Paiva para o Plano Brasil


Coronel de Infantaria e Estado-Maior

Quando nossa diplomacia admitiu na ONU os dispositivos impróprios que geraram toda uma polêmica em torno da atual política indigenista, por certo, o honorável Barão do Rio Branco deve ter se revirado em sua tumba haja vista o mal feito sem volta causado à nação, cujos interesses maiores o nobre chanceler tão bem soubera defender nos fóruns internacionais.

Criado o draconiano contencioso indígena, com reflexo negativo em todas as etnias nacionais, o STF falha ao tentar neutralizar o “mau passo” dado na política externa, assim como também não demonstra habilidade plena para fazer reverter tantas demarcações absurdas concedidas durante os três últimos mandatos presidenciais. Quanto às “recomendações de voto” do saudoso Ministro Menezes Direito, apostas ao final de um parecer que pretendia regulamentar aquelas concessões, estas na realidade não são factíveis de efetivação nem a médio prazo, restando admitida a exposição de flanco por quem devia negá-la, a qual pode ser explorada imediatamente por oponentes que não hesitarão em fazê-lo no momento azado.

Atenção! Um grotesco leviatã vem ganhando contornos, sorrateira e subliminarmente, abrindo precedentes e criando vulnerabilidades sem retorno para o Brasil que, na esteira de desatinos irreversíveis, ajusta tratados que nos obrigam a combater ao invés de dissuadir, condenando a descendência a uma luta sangrenta, de longa duração, ancorada na “estratégia da resistência” para enfrentar as ameaças que nos rondam na região norte, porém, absolutamente desigual em meios aeronavais para esboçar a menor reação em disputa que fosse travada pela posse do nosso pré-sal.

Ao observador de percepção mediana, todavia, não escapa o motivo das pressões para se assinar acordos de limitação de armas, nos quais se incluem desde simples mísseis convencionais assim como sofisticados lança-rojões propelentes de granadas, estes utilizados pelas resistências iraquiana e afegã, destruidores de carros de combate e helicópteros. Estes artefatos têm sido os maiores causadores de baixas entre as tropas da “coalizão” que desmantelam seus países, havendo indícios de pressão internacional, até mesmo na OEA, para que sejam discutidos regulatórios inclusive dos limites na produção deste armamento. Qual a razão? Com que finalidade? Está claro: se o monitoramento do petróleo alheio já foi obtido, mesmo apesar destas armas, o que dizer da gerência das águas da Amazônia se não pudermos utilizá-las para manutenção da posse daquele imenso manancial hídrico?

A soberania limitada e a vulnerabilidade bélica, absorvidas de forma subserviente, estão na contramão da visão de estadista do barão, evidenciando um amadorismo absolutamente descompromissado com as responsabilidades que, queiramos ou não, vão acometer o País já alçado entre a 5ª e a 8ª economias no ranking mundial. Este desiderato não pode prosseguir. Está na hora de se fazer resgatar aquele tirocínio largo, pautado na idéia de nação forte e respeitada, de política externa pacífica, mas, sobretudo, de um pacifismo armado capaz de dissuadir ameaças .

O cenário no horizonte, não olvidemos, é espectral! População e território, a Pátria enfim está sob a mira das notórias projeções de poder. Deste porvir incerto, nem mesmo integrar o Conselho de Segurança da ONU nos livrará de surpresas. A propósito, que tipo de garantias poderíamos assegurar no contexto da comunidade global com forças armadas tão dilapidadas? Promover segurança a nível mundial subentende “poder de veto”. Hoje, com que cacife poderíamos vetar qualquer pretensão descabida de um ou mais membros permanentes naquele conselho viciado? Com a palavra a nação iraquiana, que continua sem dispor do armamento de que foi acusada.

Paulo Ricardo da Rocha Paiva

Coronel de Infantaria e Estado-Maior




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Re: GEOPOLÍTICA

#3497 Mensagem por DELTA22 » Ter Jan 25, 2011 11:29 pm

Que raios está acontecendo com o Chile e suas embaixadas?
========================================================
25/01/2011 - 20h56
Embaixada do Chile no México recebe pacote-bomba

DA ANSA, EM SANTIAGO

O ministro das Relações Exteriores do Chile, Alfredo Moreno, afirmou que a embaixada chilena no México recebeu nesta terça-feira duas cartas contendo explosivos.

Segundo o diplomata, a segurança no local já foi reforçada através de um plano de emergência.

Moreno também afirmou que diversos grupos reivindicaram o envio das correspondências, mas a polícia mexicana ainda desconhece quem é o responsável de fato.

De acordo com as autoridades locais, as cartas continham explosivos e ameaças contra o embaixador Germán Guerrero.

As embaixadas do Chile na Grécia e na Itália foram alvos de ataques à bomba recentemente, sendo que, em Roma, um funcionário ficou ferido.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3498 Mensagem por pafuncio » Qua Jan 26, 2011 12:24 am

DELTA22 escreveu:Que raios está acontecendo com o Chile e suas embaixadas?
========================================================
25/01/2011 - 20h56
Embaixada do Chile no México recebe pacote-bomba

DA ANSA, EM SANTIAGO

O ministro das Relações Exteriores do Chile, Alfredo Moreno, afirmou que a embaixada chilena no México recebeu nesta terça-feira duas cartas contendo explosivos.

Segundo o diplomata, a segurança no local já foi reforçada através de um plano de emergência.

Moreno também afirmou que diversos grupos reivindicaram o envio das correspondências, mas a polícia mexicana ainda desconhece quem é o responsável de fato.

De acordo com as autoridades locais, as cartas continham explosivos e ameaças contra o embaixador Germán Guerrero.

As embaixadas do Chile na Grécia e na Itália foram alvos de ataques à bomba recentemente, sendo que, em Roma, um funcionário ficou ferido.
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Re: GEOPOLÍTICA

#3499 Mensagem por marcelo l. » Qua Jan 26, 2011 12:36 pm

http://ricks.foreignpolicy.com/posts/20 ... ael_hayden

Por Amanda Pfabe
Best All-American Defense itinerante correspondente

Aposentado da Força Aérea o general Michael Hayden, ex-diretor da CIA, falou outro dia na Universidade Johns Hopkins Seminário Repensando cerca de seis questões de segurança que poderia mantê-lo acordado durante a noite ele ainda estava no governo. Todos os seis, segundo ele, têm um grau de proximidade a eles:

No. 1 : Proliferação (especificamente em relação ao Irã)
Hayden notou que responder perguntas relacionadas com a capacidade nuclear iraniana é mais fácil de fazer do que mostrar como o governo iraniano toma decisões. Ninguém parece saber quem ou o que influencia a política. As mensagens de confusão e mistos provenientes de Teerã em torno da detenção dos três alpinistas americanos, dos quais dois ainda estão detidos no Irã, em 2009, ressalta o fato de que o Irã é uma sociedade em pleno funcionamento com um governo totalmente disfuncional.

Sua linha de fundo assustador: é a busca do Irã de obter armas nucleares é um meio de dissuadir os Estados Unidos. As tentativas de afectar a sua capacidade nuclear, como Stuxnet, simplesmente torná-los mais comprometidos com essa busca.

No. 2 : China
Hayden foi rápido em explicar que a China não é necessariamente um inimigo, porque há "lógica de políticas não-heróico disponíveis para ambos os lados", que pode evitar conflitos. No entanto, o comportamento recente da China internacionais, tais como a colisão do barco de pesca chinês com navios de guarda costeira japonesa, pode ser descrito como triunfal e semelhante à de um adolescente cuja força superou seu julgamento, experiência e sabedoria. Vários problemas estruturais, incluindo a sua distribuição desigual da riqueza, o desequilíbrio entre os sexos, e os desastres ambientais, a promessa de causar dores de crescimento para a China, que continua a sua ascensão. Além disso, a legitimidade da governação do Partido Comunista é baseado em uma de dez por cento de crescimento insustentável do PIB por ano.

Sua linha de fundo interessante: China reconhece seus problemas estruturais, enquanto os Estados Unidos é rápido para ignorá-los e se concentrar em seus pontos fortes.

No. 3 : Cyber
Cyber junta terra, mar, ar e espaço como o mais novo domínio. Esse domínio pelo homem, porém, é baseada em princípios tecnológicos e empresariais que tornam inerentemente inseguro. Hayden comparou a geografia da Internet para que da planície do norte da Alemanha - inerentemente indefensável.

Sua linha de fundo preocupante: a vantagem vai para o atacante no espaço cibernético. reestruturação fundamental é necessária para corrigir vulnerabilidades do espaço cibernético.

No. 4 : México
Mais de 28.000 pessoas foram mortas desde que o presidente Calderón iniciou sua guerra contra os cartéis. Atualmente, os Estados Unidos "assistência tem sido através das agências de aplicação da lei. Hayden argumentou que gangues criminosas do México devem ser tratados como insurgentes - mesmo que ele não é o seu objetivo de derrubar o governo - ea cartilha utilizado com êxito na Colômbia deve ser aplicado para o México, que é muito bonito o que Bob Killebrew e Jennifer Bernal recomendou em seu relatório recente CNAS . Além disso, a relação entre o México e os oficiais de inteligência dos EUA precisa ser recalibrado para aumentar a colaboração.

Sua linha de fundo intervencionista: cartéis de drogas mexicanos precisam ser tratados como insurgentes e os Estados Unidos precisam de enviar ajuda militar.

No. 5 : Terrorismo
Hayden notou a continuidade dos esforços de contraterrorismo entre Obama e Bush, mesmo em coisas tão básicas como defini-la como uma guerra global contra a Al Qaeda e seus afiliados. Ele argumentou que a escassez de líderes da Al Qaeda causados por ataques direcionados, no Paquistão deixa a organização de cometer ataques de sua assinatura, em que a operação é complexa, o alvo é um ícone ea escala de destruição é enorme, como os ataques de setembro 11, de 2001. Embora as chances de detectar as ameaças de alto nível são grandes, é difícil detectar as ameaças de nível inferior, como a tentativa de atentado de Times Square. Além disso, o país deve mudar seu foco de terroristas matando, a luta fechar, diminuindo a produção de terroristas, a batalha de profundidade. Hayden questionou a falta de programas em faculdades dedicadas ao tema em comparação com a pletora de programas dedicados ao estudo da União Soviética durante a Guerra Fria.

Sua tomada de linha de fundo nervoso: A mericans precisam se preparar para a possibilidade de que menos organizada e menos ataques letais será bem sucedido no futuro próximo. Ao não perceber que há um trade-off entre prevenção desses ataques de menor nível de protecção e defesa das liberdades civis dos EUA, uma tática pequena vitória para a Al Qaeda vai se transformar em uma grande derrota estratégica para os Estados Unidos quando um histérico resposta resulta na destruição de uma estrutura de segurança que tem sido relativamente bom.

N º 6 : Sul da Ásia (nomeadamente o Afeganistão eo Paquistão)
Hayden acredita que os Estados Unidos têm uma estratégia winnable no Afeganistão e deve permanecer no curso. Ele argumentou que as duas principais coisas que unificam o Paquistão são o islamismo eo fato de que não é a Índia. O princípio unificador do Islã se torna mais poderoso quando outros elementos de um estado parecem mais frágeis.

Sua linha de fundo AfPak: America's vontade de cometer a pelo menos 2014 no Afeganistão é positiva e política e estabilidade econômica são necessários no Paquistão.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3500 Mensagem por Booz » Qua Jan 26, 2011 10:51 pm

Prova que nem só de pão vive nossas (conturbadas) relações internacionais


\ Governo (Coluna "Radar" da revista "Veja).
Carne paquistanesa

A propósito, os exportadores brasileiros de carne já fizeram chegar ao governo Dilma suas preocupações com o novo tom dado às relações do Brasil com o Irã.

Segundo maior importador da carne bovina nacional, emissários de Mahmoud Ahmadinejad têm ameaçado aumentar as compras do Paquistão se o Brasil não ajudar a economia iraniana a superar os danos causados pelas sanções impostas pela ONU.
Por Lauro Jardim




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Re: GEOPOLÍTICA

#3501 Mensagem por Rodrigoiano » Qui Jan 27, 2011 12:04 am

The Taliban in Pakistan: We've got a bigger problem now

By Suroosh Alvi, VBS.TV founder and executive producer

Editor's Note: The staff at CNN.com has recently been intrigued by the journalism of Vice, an independent media company and Web site based in Brooklyn, New York. VBS.TV is Vice's broadband television network. The reports, which are produced solely by Vice, reflect a very transparent approach to journalism, where viewers are taken along on every step of the reporting process. We believe this unique reporting approach is worthy of sharing with our CNN.com readers.

Brooklyn, New York (VBS.TV) -- In a recent trip to Pakistan to report on the recent spike in the region's violence and bloodshed, I heard over and over the same sentiment from people on the ground; America's war on terror is falling flat on its face.

The military conflict in neighboring Afghanistan, repeatedly cited by locals, sends a constant flood of guns, refugees, militants and heroin into Pakistan.

Heroin is now actually cheaper than hashish in cities such as Lahore. The Kalashnikov culture, the foundation of which was laid 30 years ago when the CIA financed the mujahedeen, is all-consuming. According to the Pakistanis I spoke to, it's all taken a devastating toll on the country and created the next generation of militants at the same time.

In Peshawar, I met with Rahimullah Yusufzai, the last person to interview Osama bin Laden and one of Pakistan's most respected journalists.

He emphasized that much of the resulting anti-Western sentiment in the country is because of anger directed at American foreign policy.

Pakistan 'ready to explode'

"People have suffered, and they are willing to take revenge," he said. "All villages have been attacked, women and children have been killed. So the Taliban can very easily motivate these families to supply suicide bombers."

Today's anti-West tide in Pakistan boils down to reactivity, retaliation and revenge.

"In Pashtun society, taking revenge is very important," Yusufzai said. "You know, there is a saying in Pashto: 'Even if you take revenge after 100 years, it's not too late.' And most of these I believe are retaliation attacks. Suicide bombings and the use of IEDs (improvised explosive devices) are the two most effective means of weaponry that the militants can use in this part of the world."

It's important to note that the more people I interviewed, the clearer it became that the Taliban and al Qaeda in Pakistan have abandoned the holier pursuit of imposing strict Islamic law on the region. For now, they are simply young, angry and vengeful beyond belief.

More precisely, I was told they are reacting to decades of interventionist and not-so-covert flip-flopping American policy dating back to the Jimmy Carter and Ronald Reagan administrations.

In Peshawar, I also tracked down Shabir Ahmed Khan, the provincial secretary of Jamaat-i-Islami, a multimillion-member Islamic movement widely considered in Pakistan to be al Qaeda friendly. As soon as we sat down, I could tell he was pissed.

"The problems surrounding us here are not caused by Taliban or al Qaeda," he said. "It's the Western policies. If Westerners are going to kill and murder us, then we will have to fight back."

He continued, uninterrupted: "There's a saying: 'The enemy of my enemy is my friend.' America is playing the role of an enemy, and al Qaeda is the reaction to it. People need to realize this. No one has the right to dictate over a free country. They force their political and social policies on us, which they have no right to."

Fonte: CNN

http://edition.cnn.com/2011/WORLD/asiap ... tml?hpt=C1




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Re: GEOPOLÍTICA

#3502 Mensagem por marcelo l. » Qui Jan 27, 2011 9:34 am

Noticia de 26.09.09. Mas, que ajuda a pensar na posição francesa sobre o Irã...


http://news.bbc.co.uk/2/hi/8067600.stm

O presidente francês, Nicolas Sarkozy abre base Emirados Árabes Unidos

As bandeiras da França e dos Emirados Árabes Unidos foram levantadas em uma cerimônia no chamado "Peace Camp" no emirado de Abu Dhabi.
A França é um fornecedor líder militar para o Estado do Golfo, e assinou um acordo de cooperação nuclear no ano passado.
Sua nova base vai receber até 500 soldados franceses e incluem uma base da marinha, base aérea, e campo de treinamento.
BBC Stephanie Hancock A em Abu Dhabi, diz o militar nova base, a primeira a França fora do seu território por muitos anos, vem na parte traseira de reforço militar e os laços diplomáticos entre a França e os Emirados Árabes Unidos.
Os 500 soldados vão estar lá em uma capacidade de suporte e treinamento, ao invés de tomar parte em operações militares reais.

Através desta base - o primeiro no Oriente Médio - A França está pronta a assumir as suas responsabilidades para assegurar a estabilidade nesta região estratégica
O presidente Nicolas Sarkozy
Mas, nosso correspondente diz que a base irá fornecer garantias de suma importância para os Emirados, que, juntamente com muitos dos seus vizinhos árabes, está preocupado com a ameaça nuclear representada pelo Irã.
"Tenha a certeza de que a França está do seu lado, no caso a sua segurança está em risco", disse Sarkozy em uma entrevista com a agência oficial de notícias dos EAU.
"Através desta base - o primeiro no Oriente Médio - A França está pronta a assumir as suas responsabilidades para assegurar a estabilidade nesta região estratégica."
Um assessor de Sarkozy, é citado pela agência de notícias AFP que liga a base para uma suposta ameaça iraniana ". Deliberadamente Estamos assumindo uma postura de dissuasão Se o Irã atacasse, seria na realidade ser atacado também."
Correspondentes dizem que a base tenha gerado algumas críticas em francês círculos políticos, por isso mesmo, com o centrista François Bayrou político alerta que a França corria o risco de ser arrastado para uma guerra regional.
parceria de negócios
Sarkozy viajou para Abu Dhabi na segunda-feira com quatro ministros e uma delegação de empresários seniores.

Ele abriu a visita com um jantar com o príncipe Mohammed bin Sheikh Zayed Al-Nahyan.
Autoridades disseram que as negociações continuam sobre a possível venda de 60 jatos Rafale para os Emirados Árabes Unidos em um acordo avaliado em até oito bilhões de euros (US $ 11 bilhões).
A função multi-Rafale - que ainda tem de encontrar um comprador estrangeiro - poderia substituir a frota da Emirates de francês Mirage 2000 aviões de combate.
Além da inauguração do Campo da Paz, Nicolas Sarkozy, visitar o site do Museu do Louvre, um ramo que a França está se abrindo no Emirados Árabes Unidos.
Os EUA mantém a presença estrangeira predominante militares no Golfo, com bases aéreas chave e operações de logística, e sua Quinta Frota alojados no Bahrein.
No entanto, a Paz de Camp dá a França uma posição estratégica no corredor marítimo vital do Golfo, que transporta cerca de 40% dos suprimentos mundiais de petróleo.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3503 Mensagem por Franz Luiz » Qui Jan 27, 2011 2:28 pm

Do Eband, lá no site DEFESANET:

Patriota diz que política brasileira em relação ao Irã não será alterada

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que a política do Brasil em relação ao Irã não será alterada em relação à gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2010, o país mediou um acordo para a troca de urânio levemente enriquecido no Irã pelo produto enriquecido a 20% na Turquia. Apesar dessa proposta, a comunidade internacional acabou por aprovar sanções por desconfiar de produção secreta de armas na nação islâmica.

O ministro acredita em manter a linha da negociação e do acordo e disse que a recusa da comunidade internacional à proposta brasileira não deve ser interpretada de forma negativa.

“Como membro não permanente do Conselho de Segurança, nos pareceu que deveríamos tratar desse assunto no espírito de tentar promover uma alternativa diplomática”, acrescentou o chanceler.

Apesar disso, a política brasileira já foi condenada pela então presidente eleita Dilma Rousseff ao jornal americano Washington Post. Ela criticou a pena de morte dada à viúva Sakineh Mohammadie Ashtiani, de 43 anos e disse discordar da posição brasileira em se abster de apoiar a resolução que condenava Teerã por violações de direitos humanos.

Redator: Roberto Saraiva




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Re: GEOPOLÍTICA

#3504 Mensagem por DELTA22 » Qui Jan 27, 2011 2:32 pm

Franz Luiz escreveu:Do Eband, lá no site DEFESANET:

Patriota diz que política brasileira em relação ao Irã não será alterada

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que a política do Brasil em relação ao Irã não será alterada em relação à gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2010, o país mediou um acordo para a troca de urânio levemente enriquecido no Irã pelo produto enriquecido a 20% na Turquia. Apesar dessa proposta, a comunidade internacional acabou por aprovar sanções por desconfiar de produção secreta de armas na nação islâmica.

O ministro acredita em manter a linha da negociação e do acordo e disse que a recusa da comunidade internacional à proposta brasileira não deve ser interpretada de forma negativa.

“Como membro não permanente do Conselho de Segurança, nos pareceu que deveríamos tratar desse assunto no espírito de tentar promover uma alternativa diplomática”, acrescentou o chanceler.

Apesar disso, a política brasileira já foi condenada pela então presidente eleita Dilma Rousseff ao jornal americano Washington Post. Ela criticou a pena de morte dada à viúva Sakineh Mohammadie Ashtiani, de 43 anos e disse discordar da posição brasileira em se abster de apoiar a resolução que condenava Teerã por violações de direitos humanos.

Redator: Roberto Saraiva
O que dizer do parágrafo final? Que quem escreveu a matéria não é lá muito inteligente, já que não percebeu que uma coisa não tem nada a ver com a outra! :? :roll:

[]'s.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3505 Mensagem por Franz Luiz » Qui Jan 27, 2011 4:32 pm

É que a mídia nacional levou as discussões para o campo: ao apoiar o direito do Irã em
pesquisar Energia Nuclear o Brasil automaticamente estaria apoiando tudo que o Irã fizesse,
incluindo violações dos Direitos Humanos.
Pelo menos foi isso que vi nos artigos da época. Ou ignorância ou intencionalidade
dos meios de imprensa.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3506 Mensagem por DELTA22 » Qui Jan 27, 2011 4:36 pm

Perfeito! :wink:




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Re: GEOPOLÍTICA

#3507 Mensagem por DELTA22 » Qui Jan 27, 2011 10:14 pm

Visita de Obama é reconhecimento a 'status internacional' do Brasil, diz governo dos EUA

Alessandra Corrêa
Da BBC Brasil em Washington

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Mike Hammer, disse nesta quinta-feira que a visita que o presidente americano, Barack Obama, fará ao Brasil em março é um reconhecimento ao status internacional conquistado pelo país.

"A viagem é parte de nosso engajamento com o nosso próprio hemisfério", disse Hammer, em uma coletiva de imprensa em Washington para abordar as prioridades de política internacional do governo americano.

"É também um reconhecimento do importante status e contribuição internacional do Brasil", afirmou.

A viagem é a primeira de Obama à América do Sul, e incluirá também visitas ao Chile e a El Salvador. Segundo Hammer, ainda não há data definida para a viagem, mas ela deverá ocorrer na segunda metade de março.

"Estamos trabalhando com os governos desses países para finalizar os detalhes", afirmou.

Áreas de interesse

Obama anunciou a viagem na terça-feira em seu discurso sobre o Estado da União, ao afirmar que servirá para "forjar novas alianças para o progresso das Américas".

No Brasil, o presidente americano deverá se reunir com a presidente Dilma Rousseff para tratar de áreas de interesse conjunto. Dilma tinha uma viagem planejada aos Estados Unidos em março, mas, diante da mudança de agenda, a visita acabou cancelada.

O porta-voz americano disse que Dilma já manifestou interesse em ampliar a parceria com os Estados Unidos e que o governo americano espera "embarcar no que, acreditamos, pode ser um esforço cooperativo muito frutífero para os dois países".

"Acreditamos que há muitos interesses comuns com o Brasil nos quais poderemos trabalhar juntos, e esse será o propósito desta viagem", disse. "A relação com o Brasil é uma relação importante que queremos desenvolver e ampliar."

Entre as áreas de interesse comum, Hammer cita energia limpa, crescimento global e os esforços de assistência ao Haiti.

Lula

Esperava-se uma visita de Obama ao Brasil desde o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a viagem acabou sendo adiada várias vezes, em meio a um certo esfriamento das relações bilaterais devido a divergências sobre vários temas nos últimos dois anos.

No ano passado, as divergências foram acentuadas pela aproximação de Lula com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. O Brasil não apoiou a aplicação de uma nova rodada de sanções da ONU contra o programa nuclear iraniano, aprovada pelo Conselho de Segurança em junho.

O Brasil tentou evitar as sanções e chegou a obter um acordo com o governo iraniano, ao lado da Turquia, para buscar uma solução por meio do diálogo. No entanto, os Estados Unidos rejeitaram o acordo, o que provocou irritação no governo brasileiro.

Hammer evitou, porém, falar sobre um suposto distanciamento entre os dois países durante o governo Lula.

"Não quero comparar o que poderia ter sido, ou deveria ter sido", disse. "Queremos aproveitar essa oportunidade para continuar uma parceria forte. Nós já tínhamos uma relação boa e sólida com o presidente Lula em seu governo."




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Re: GEOPOLÍTICA

#3508 Mensagem por Boss » Sex Jan 28, 2011 12:18 am

Ô, assim como é reconhecimento do "status internacional" de El Salvador e do Chile :lol:




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Re: GEOPOLÍTICA

#3509 Mensagem por marcelo l. » Sáb Jan 29, 2011 12:42 pm

http://www.haaretz.com/news/diplomacy-d ... t-1.339926

O poder de desvanecimento do governo do presidente egípcio Hosni Mubarak deixa Israel em um estado de angústia estratégico. Sem Mubarak, Israel fica com quase nenhum amigo no Oriente Médio, no ano passado, Israel viu sua aliança com o colapso da Turquia.

A partir de agora, será difícil para Israel para confiar em um governo egípcio dilacerado por conflitos internos. crescente isolamento de Israel na região, juntamente com o enfraquecimento dos Estados Unidos, vai obrigar o governo a nova corte potenciais aliados.

Política externa de Israel dependia de alianças regionais que têm proporcionado ao país com a profundidade estratégica desde 1950. primeiro parceiro do país foi a França, que na época governava o norte da África e deu a Israel com armamento avançado e capacidades nucleares.

Após a guerra de Israel contra o Egito em 1956, David Ben-Gurion tentou estabelecer alianças com países não-árabes da região, incluindo Irã, Turquia e Etiópia. O Xá do Irã se tornou um aliado importante de Israel, fornecendo o país com petróleo e dinheiro das compras de armas. As forças armadas dos países e agências de inteligência trabalhou em operações conjuntas contra o governo do presidente egípcio Gamal Abdel Nasser, que era visto como a principal ameaça contra Israel e pró-ocidentais governos árabes.

Alianças próximo de Israel foram forjados com o Rei Hussein da Jordânia e Marrocos, o rei Hassan. Estes laços foram operados em segredo, assim como os laços com os líderes da comunidade cristã do Líbano. A década de 1970 assistiu à queda do Xá do Irã, com uma república islâmica anti-Israel, criado em seu lugar.

Ao mesmo tempo, o Egito e Israel quebrou o seu ciclo de conflitos mediante a assinatura de um acordo de paz. Egito se posicionou ao lado da Arábia Saudita, como chefe do campo pró-americano.

Mubarak herdou o acordo de paz após o assassinato do presidente Anwar Sadat. Mubarak foi fria em suas relações públicas com Israel, recusando-se a visitar o país, exceto para o funeral de Yitzhak Rabin, que desacelerou de normalização entre os países.

As relações entre as Forças de Defesa de Israel eo exército egípcio foi conduzido em um nível baixo, sem a realização de exercícios conjuntos. opinião pública egípcia era abertamente hostil a Israel e terminaology anti-semita era comum. As relações entre civis entre os países foram realizados por um punhado de funcionários públicos e empresários.

Apesar de tudo isto, a "paz fria" com o Egito foi a mais importante aliança estratégica Israel no Oriente Médio. A segurança proporcionada pela aliança deu a Israel a oportunidade de concentrar suas forças na região norte, e próximo dos assentamentos. A partir de 1985, a paz com o Egito permitiu a Israel para cortar seu orçamento de defesa, o que muito beneficiou a economia.

Mubarak se tornou presidente, enquanto Israel era governado por Menachim Begin, e já trabalhou com oito diferentes líderes israelenses desde então. Ele tinha relações estreitas com Yitzhak Rabin e Benjamin Netanyahu. Nos últimos dois anos, apesar da estagnação nas negociações de paz entre Israel e os palestinos e as relações entre Netanyahu e agravamento do mundo árabe, Mubarak recebeu o primeiro-ministro tanto no Cairo e em Sharm el-Sheikh.

A amizade entre Mubarak e Netanyahu é baseada em um medo mútuo sobre o fortalecimento do Irã eo crescente poder dos islâmicos, assim como ao enfraquecimento e de distanciamento do governo dos EUA com Barack Obama em sua cabeça.

Agora, com Mubarak lutando pela sobrevivência de seu governo, Israel é deixado com dois aliados estratégicos na região: a Jordânia ea Autoridade Palestina. Estes dois aliados prometem reforçar batalha oriental de Israel e também estão trabalhando para impedir ataques terroristas e desacelerar o Hamas.

Mas o relacionamento de Israel com esses dois aliados é complicado. exercícios de segurança comum são modestos e as relações entre os líderes é pobre. Rei Abdullah da Jordânia se recusa a atender Netanyahu, eo presidente palestino, Mahmoud Abbas, está travando uma luta diplomática contra o governo de direita de Israel. É difícil dizer como a Jordânia ea Autoridade Palestina poderia preencher o papel que o Egito tem jogado a favor de Israel.

Nesta situação, Israel será forçado a buscar novos aliados. Os candidatos naturais incluem a Síria, que está se esforçando para explorar a fragilidade do Egito para reclamar um lugar entre os países-chave na região.

As imagens do Cairo, Tunísia certamente enviar calafrios nas costas do presidente sírio Bashar Assad e seus companheiros, apesar da conquista alcançado com o novo governo do Líbano pelo Hezbollah. Enquanto o mundo árabe é inundado com ondas de protestos violentos contra o governo, Assad e Netanyahu serão deixados para salvaguardar a velha ordem do Oriente Médio.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Marino
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Re: GEOPOLÍTICA

#3510 Mensagem por Marino » Sáb Jan 29, 2011 7:55 pm

SECNAV Concludes 10-Day Trip to Colombia, Peru, Argentina, Brazil

MANAUS, Brazil (NNS) -- The secretary of the Navy (SECNAV) concluded a
10-day trip from Jan. 10-19 of engagement and partnership building in
South America, which included visits to Colombia, Peru, Argentina and
Brazil.

SECNAV Ray Mabus began his tour with a two-day stop in Bogota,
Colombia.

There he met with U.S. Ambassador to Colombia Michael McKinley and
discussed U.S.-Colombian relations, including military-to-military
relations and shared efforts to counter drug trafficking in the
region. Following his meeting with the embassy team, Mabus met with
the Marine Security Force Detachment and re-enlisted two Marines.

While in Bogota, Secretary Mabus met with senior Colombian naval and
government officials, to include Chief of Navy Adm. Alvaro Echandia
Duran; Minister of Defense Rodrigo Ribera Salazar; Chief of Defense
Edgar Augusto Cely Nunez; Minister of Foreign Affairs Maria Angela
Holguin Cuellar; and Colombian President Juan Manuel Santos.

During his meeting with Santos, Mabus discussed the importance of
strong U.S.-Colombian relations.

"We greatly appreciate the strong partnership that the U.S. and
Colombia share," Mabus said. "We appreciate the broad access and
operational cooperation Colombia provides the U.S. military, which
enhances security throughout the region."

Following his visit to Colombia, Mabus traveled to Lima, Peru, where
he met with U.S Ambassador to Peru Rose Likins and received briefings
from her staff. Additionally, Mabus met with the military personnel
attached to the embassy and thanked them for their service.

Mabus met with several Peruvian naval and government officials during
his visit, to include Chief of Navy, Adm. Jorge de la Puente Ribeyro;
Chief of Defense Gen. Luis Howell Ballena; Minister of Defense Jaime
Thorne Leon; and representatives from the Minister of Foreign Affairs.

Mabus expressed his appreciation for the Peruvian navy's contributions
to regional security during his office call with Ribeyro.

"Your Navy's participation and leadership in exercises such as UNITAS
and SIFOREX (Silent Force Exercise) are greatly appreciated," Mabus
said. "These exercises are crucial contributors to our navies'
readiness and strong ties."

Mabus also congratulated Peruvian officials on the 100-year
anniversary of their submarine force.

While in Lima, Mabus also officiated at a christening ceremony for the
Naval Medical Research Center Unit (NMRU) 6 building, where he made
brief remarks and unveiled a plaque commemorating the unit's
establishment. NMRU 6 partners with the Peruvian Army and Navy to
conduct research on a wide range of infectious diseases that threaten
the population in the region.

"The work you do here has great benefit to Peru, South America and all
of America," said Mabus, during the ceremony. "Your work has the
opportunity to change the world and effect they way we understand
diseases that have plagued mankind for centuries."

On his final day in Peru, Mabus traveled to Iquitos, Peru, in the
Amazon River basin. There he got underway with a Peruvian navy
riverine squadron, receiving a first-hand look at how it conducts
operations against drug trafficking along the Amazon River.

Following his productive visit to Peru, Mabus traveled to Buenos
Aires, Argentina, where he met with the U.S. Ambassador to Argentina
Vilma Martinez and members of the Marine Corps Security Force.

His visit also included engagements with Argentine Chief of Navy Adm.
Jorge Omar Godoy and Minister of Defense Arturo Puricelli. In meetings
with Argentine officials, Mabus expressed thanks for Argentina's
continued contributions in Haiti, and for hosting the multination
exercise UNITAS LANT in 2010 and discussed ways to increase mutually
beneficial training opportunities between the U.S. and Argentine
navies.

"We deeply value Argentina's leadership in region and appreciate our
strong military-to-military ties," said Mabus. "We look forward to
strengthening those ties based on shared values and common interests."

The last stop on Mabus' South American trip was a two-day visit to
Brasilia and Manaus, Brazil. While in Brasilia, he met with U.S.
Ambassador to Brazil Thomas Shannon and his embassy team to discuss
U.S.-Brazil relations. He also visited with Brazil's Chief of Defense
Gen. Jose Carlos de Nardi and Adm. Julio Soares de Moura Neto,
commander of the Brazilian navy.

Moura Neto presented Mabus with the prestigious Order of Naval Merit
Award at the close of their meeting. This award is granted to
individuals who have served Brazil in a significant way or have
distinguished themselves during the performance of their naval duties.

Following the award ceremony, Mabus expressed his gratitude for the
award and the strong relationship between the two nations.

"It is truly an honor to receive this award," Mabus said. "I accept
this on behalf of all our Sailors and Marines. The U.S. appreciates
our close relationship with Brazil; your leadership provides a
valuable contribution to regional stability, relations and economic
growth."

On his final day, Mabus traveled to Manaus to observe a riverine
battalion at Naval Station Rio Negro. During his visit he received
full military honors, took an aerial tour of the Amazon River Basin in
a Brazilian Eurocopter and landed aboard the Brazilian hospital ship
Oswald Cruz (U18) for a tour of the ship's facilities.

"This has been a great trip," said Mabus. "The relationships we have
with our partners in South America are so important to the security of
the United States. I was pleased to be able to go to express our
desire to strengthen and expand our common ties."




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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