Fórum Defesa Brasil

knigh7 escreveu: ↑Qua Mai 23, 2018 5:14 pm

Carlos Lima escreveu: ↑Qua Mai 23, 2018 3:12 pm Ha controversias.

[]s
CB

A integração ao sistema FITS ocorreu com os P-3 da Força Aérea espanhola.

Temos que pagar pela integracao com o Harpoon. Algo que nao ocorreu. $$$

[]s
CB

Carlos Lima escreveu: ↑Qua Mai 23, 2018 5:30 pm

knigh7 escreveu: ↑Qua Mai 23, 2018 5:14 pm A integração ao sistema FITS ocorreu com os P-3 da Força Aérea espanhola.

Temos que pagar pela integracao com o Harpoon. Algo que nao ocorreu. $$$

[]s
CB

Vamos disparar os nossos harpoons dos P-3 da espanha então?

abs

Os mísseis já foram adquiridos? Pagos? Entregues? Se não, qual o problema em cancelar tudo?

Abs

Os P-3M da Espanha nao podem disparar o Harpoon.

Os seus P-3 anteriores podiam, os P-3M (integrados com FITS) nao podem.

Tem que pagar $$$.

[]s
CB

FCarvalho escreveu: ↑Qua Mai 23, 2018 10:08 pm Os mísseis já foram adquiridos? Pagos? Entregues? Se não, qual o problema em cancelar tudo?

Abs

Os 20 mísseis foram adquiridos em 2014 e entregues em 2016:

http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/2 ... %20Janeiro

Em dezembro de 2016 a FAB encomendou mais 12:


"Boeing won a $207.5 million contract for 51 Lot 90 Harpoon anti-ship missile weapon systems for Egypt, South Korea and Brazil, according to a Wednesday contract announcement from the Pentagon.

In addition to the systems – 20 for Egypt, 19 for Korea and 12 Brazil – the contract pays for components and spares for the Japan, Australia, Thailand, India, United Arab Emirates, Oman, Kuwait, Taiwan and the U.S. Navy."

https://news.usni.org/2016/12/22/boeing ... n-contract


E acham que a FAB faria essas coisas sem integração ao P-3M...

É possível que nem todos os P-3M precisem trocar as asas ou não tenham condições de usar os mísseis.

Sim... a FAB ainda tem que fazer a integracao. Essa viria em seguida, mas... $$

[]s
CB

Toda essa panaceia por causa de míseras três dúzias de mísseis.... é brincadeira.
Quantos mísseis aqui nós poderíamos comprar se simplesmente a FAB adotasse o mesmo mansup ar-mar que será usado pela MB, com o mesmo dinheiro gasto em um troço que temos que telefonar para Washington toda vez que pensarmos em usar nem que seja só para bater umas fotos?
No mínimo é risível essa situação. Para não dizer grotesca e escandalosa.

abs.

FCarvalho escreveu: ↑Qui Mai 24, 2018 8:52 pm Toda essa panaceia por causa de míseras três dúzias de mísseis.... é brincadeira.
Quantos mísseis aqui nós poderíamos comprar se simplesmente a FAB adotasse o mesmo mansup ar-mar que será usado pela MB, com o mesmo dinheiro gasto em um troço que temos que telefonar para Washington toda vez que pensarmos em usar nem que seja só para bater umas fotos?
No mínimo é risível essa situação. Para não dizer grotesca e escandalosa.

abs.

Exato.

Assim como talvez modernizar menos aeronaves para em troca ter esse problema da asa consertado desde o 'inicio e nao ficar com aeronaves paradas precisando de $$$$ com equipamentos tomando um montao de poeira.



[]s
CB

FCarvalho escreveu: ↑Qui Mai 24, 2018 8:52 pm Toda essa panaceia por causa de míseras três dúzias de mísseis.... é brincadeira.

A Força comprou em 2014, recebeu em 2016 e no fim daquele ano encomendou um novo lote. E vem adquirindo experiência com operadores, vide nota da Força em dezembro do ano passado:


"Durante os dez dias do exercício, foram realizadas ações Antissubmarino, Patrulha Marítima, Busca e Salvamento, além do treinamento de procedimentos e técnicas de operação do torpedo Mk46 e míssil AGM- 84 Harpoon."

http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/3 ... 20Portugal

Matéria sobre os P-3M, Revista Força Aérea num. 61 de jan 2010:



1 ano após, a Revista Força Aérea num. 72 volta a fazer matéria sobre os P-3M:

"Serao" "Irao" "Farao"

De 2010 até agora infelizmente muita coisa mudou. As asas estão capengas e o míssil nao foi integrado.

Abaixo um trecho da edição 80 da Revista Asas, de agosto/setembro de 2014

(4 anos depois das matérias acima)



Representante da Boeing no Brasil - Donna Hrinak:

"Estamos conversando com a Força Aérea Brasileira para a venda de um pacote de mísseis AGM-84 Harpoon Block II para os P-3 AM Orion. Neste caso seria necessária uma modernização nas aeronaves para receber esse míssil de nova geração."

Dura a realidade!

[]s
CB

Carlos Lima escreveu: ↑Qui Mai 24, 2018 5:58 pm Sim... a FAB ainda tem que fazer a integracao. Essa viria em seguida, mas... $$

[]s
CB

Resumindo, tem o missil mas não dispara. I rest my case.

Derrepente, pedimos algum P-3M da espanha para disparar se necessário.

abs

FCarvalho escreveu: ↑Qui Mai 24, 2018 8:52 pm Toda essa panaceia por causa de míseras três dúzias de mísseis.... é brincadeira.
Quantos mísseis aqui nós poderíamos comprar se simplesmente a FAB adotasse o mesmo mansup ar-mar que será usado pela MB, com o mesmo dinheiro gasto em um troço que temos que telefonar para Washington toda vez que pensarmos em usar nem que seja só para bater umas fotos?
No mínimo é risível essa situação. Para não dizer grotesca e escandalosa.

abs.

Cupincha véio, MANSup significa Míssil Anti Navio lançado da SUPerfície. Aviões e helicópteros voam, logo, ficam bem acima do nível do mar. Assim, QED, a assertiva é claramente incorreta, dependendo de futuros (e aí temos um vasto talvez) desenvolvimentos que disputarão minguadas verbas com Programas preexistentes.

Pois 'e,

Infelizmente quando a dificil verba vai para programas e misseis que nao nos trazem beneficios e que ainda precisam de mais $$$ para serem compatibilizados com a aeronave, sem d'uvida fica dificl de fazer o MAN Sup de lancamento aereo virar realidade.



Hoje se realmente temos o missil, ele esta estocado esperando o aviao ser compativel, mas para isso necessitamos de $$$$$, mas o aviao necessita de asas novas $$$.



[]s
CB

A Avibrás está trabalhando na remotorização dos AM-39 da MB. Ele pode ser lançado tanto de helos como de aviões. Na minha visão o Mansup versão aerolançada seria apenas questão de tempo, já que a empresa detém expertise mais que suficiente para fazer algo neste sentido, tendo em vista o trabalho já realizado no míssil mar-mar.

Presumo que com a chegada do UH-15A alguma coisa deva ser feita no sentido de angariar maior e melhor capacidades ao AM-39 disponíveis em estoque. Os que funcionam e ainda tem alguma vida útil, claro. De resto, nada impede que sejam produzidos versões BR deste míssil com melhorias.

Uma possível integração aos SH-16 seria mais que desejável, mas não creio que os primos ricos se deem o trabalho de autorizar tal coisa. O mesmo se daria com os P-3, que obviamente estão esperando dias mais desanuviados para se tentar apor os Harpoon neles.

De qualquer forma, direta e indiretamente essa gastança toda e a má gestão de verba pública se dá pela falta de critério e isolacionismo inter-forças, já conhecido de todos aqui.

E a continuar do jeito que vamos, o desperdício de dinheiro público ainda vai muito longe.

abs.